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Petróleo fecha em queda com incerteza comercial

Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta sexta-feira (25) revertendo os ganhos da madrugada e caminhando para encerrar a semana em baixa. O mercado ainda assimila as incertezas em torno de um possível acordo comercial entre EUA e UE, além do impacto da autorização para a Chevron retomar a extração de petróleo na Venezuela. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro recuou 1,32% (US$ 0,87), a US$ 65,16 o barril. Já o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve queda de 1,02% (US$ 0,70), a US$ 67,66 o barril. Na semana, o WTI caiu 1,35% e o Brent perdeu 2,34%. Após comentários do presidente Donald Trump sugerindo uma chance de avanço nas negociações com a UE, o ING destaca que "parece que as conversas com a UE estão se movendo na direção certa" e que eventuais acordos podem "reduzir incertezas e aliviar parte das preocupações com a demanda que pairam sobre o mercado". Ao mesmo tempo, a decisão do governo Trump de autorizar a Chevron a voltar a operar na Venezuela reaqueceu projeções de aumento de oferta de petróleo pesado no mercado americano. De acordo com o ING, a medida pode resultar em um incremento superior a 200 mil barris por dia nas exportações venezuelanas. Para Alex Hodes, da StoneX, a liberação "poderia trazer cerca de 250 mil barris por dia de petróleo pesado para os EUA, em vez de ir para compradores asiáticos", o que ajudaria a aliviar restrições na oferta de destilados. Ainda assim, analistas veem dificuldade para uma retomada mais firme nos preços. Segundo o Commerzbank, o petróleo tem oscilado em uma faixa estreita "desde o início de julho" e deve seguir pressionado nas próximas semanas com o enfraquecimento da demanda sazonal. "Os analistas continuam esperando um excesso significativo de oferta no outono", destaca a consultoria. Até o final do ano, o Commerzbank projeta o WTI a US$ 62 e o Brent a US$ 65 por barril. Na visão da instituição, porém, o preço do óleo deve voltar a subir no fim do primeiro trimestre do ano que vem, com o valor por barril do WTI e do Brent avançando a US$ 67 e a US$ 70, respectivamente, ao término de março de 2026. (Estadão Conteúdo)

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IPVA zero para carros a etanol, elétricos e híbridos fabricados em Minas a partir de setembro

A partir de 1º de setembro de 2025, carros novos fabricados em Minas e movidos exclusivamente a etanol terão isenção do IPVA. A regra vale também para veículos híbridos, elétricos e a gás natural, desde que o preço não ultrapasse 36 mil Ufemgs (R$ 199 mil). A medida faz parte da Lei 25.378, sancionada parcialmente e publicada no Diário Oficial. A proposta, que começou focada apenas em carros elétricos, foi ampliada durante a tramitação na ALMG. O governador Romeu Zema vetou o limite de isenção para apenas um veículo por contribuinte e a multa de 25% por atraso no parcelamento, mantendo o teto de 20% reconhecido pelo STF. Os vetos ainda serão apreciados pelos deputados. Alta nos combustíveis e energia elétrica faz prévia da inflação de julho na Grande BH ser a maior do país A gasolina puxou para cima a inflação na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que avançou 0,61% em julho e registrou o maior IPCA-15 do país, segundo o IBGE. O índice ficou bem acima da média nacional de 0,33% e teve como principais vilões o aumento de 4,49% nos combustíveis e de 3,89% na energia elétrica. A passagem aérea disparou 29,57% e foi o item com maior alta no mês. Cinco dos nove grupos pesquisados subiram, com destaque para Transportes e Habitação, enquanto Alimentação e Bebidas recuaram 0,35%, puxados pela queda no preço da batata, laranja e café. No acumulado de 12 meses, a inflação da RMBH já soma 5,86%, também liderando o ranking entre as regiões. Minas entra no top 7 da BYD e ganha mais seis concessionárias Minas Gerais se tornou o sétimo maior mercado da BYD no Brasil, com 2,5 mil carros elétricos emplacados no primeiro semestre de 2025 e mais de 8,4 mil desde 2022. A montadora chinesa vai abrir seis novas concessionárias no estado, que já conta com 17 unidades, e ampliar a instalação de carregadores ultrarrápidos em rotas estratégicas. O interesse crescente dos mineiros por veículos sustentáveis consolidou Minas como prioridade nos planos da marca. A empresa destaca a alta satisfação dos clientes e prepara ações para fortalecer parcerias locais e a eletrificação da frota. Nesta sexta (25) e sábado (26), a BYD promove o evento eldquo;48 Horas Eletrizanteserdquo; com descontos, condições especiais e meta de vender 100 mil veículos por ano.

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ANP vai rever atividade de formulação de gasolina e óleo diesel

A Diretoria da ANP decidiu, ontem (24/07), suspender, cautelarmente, os dispositivos da Resolução ANP nº 852/2021 relacionados à atividade de formulação de gasolina e óleo diesel. A formulação consiste na produção de gasolina e óleo diesel por meio de mistura mecânica de hidrocarbonetos líquidos. O tema será incluído na Agenda Regulatória da ANP 2025-2026 para realização de Análise de Resultado Regulatório (ARR) e avaliação da manutenção da atividade de formulação de gasolina e óleo diesel no Sistema Nacional de Abastecimento de Combustíveis, considerando os riscos associados e a necessidade de garantir a proteção dos consumidores quanto a preço, qualidade e oferta dos produtos. A Diretoria também determinou que os processos de autorização e de retomada da operação em andamento relativos à formulação de gasolina e óleo diesel sejam suspensos até que seja realizada e concluída a ação regulatória sobre a atividade.

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Como mudança no cálculo do IPI vai penalizar clientes de veículos a diesel

O programa IPI Verde, lançado pelo governo federal e que entra em vigor em novembro, promete tornar os carros eficientes e sustentáveis mais acessíveis. A iniciativa é somada ao programa Carro Sustentável, que desde o último dia 10 isentou até o fim de 2026 o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de alguns carros compactos menos poluentes, equipados com motor 1.0 aspirado e câmbio manual. Contudo, para compensar a renúncia fiscal, o bolso de quem optar por modelos mais potentes e movidos a diesel vai pesar. Dentre os veículos que serão mais impactados estão justamente os SUVs com esse tipo de motorização, que terão acréscimos no imposto. O IPI Verde reformula completamente a forma de tributação sobre veículos, substituindo a lógica anterior baseada apenas na cilindrada do motor. Agora, entram em cena critérios como tipo de combustível, potência, eficiência energética, facilidade de reciclagem e presença de tecnologias de segurança. Como funciona o novo cálculo A alíquota parte de uma base fixa: 6,3% para veículos de passeio e 3,9% para comerciais leves. A partir daí, são aplicados acréscimos (malus) ou descontos (bônus), de acordo com cinco critérios técnicos. Um automóvel a diesel, por exemplo, recebe de cara um acréscimo de 12 pontos percentuais se for veículo de passeio, ou de 2,5 pontos se for comercial leve, como picapes. A potência também entra na conta: um SUV com mais de 224 cv (165 kW) paga mais imposto do que um de 150 cv, por exemplo. Já itens como tecnologias assistivas à direção (como controle de estabilidade e frenagem autônoma) garantem até um ponto percentual de desconto. Quanto o preço de carros a diesel deve aumentar Com base nas novas regras, esta coluna fez a simulação dos novos preços de dois veículos muito populares em suas categorias: a picape Ford Ranger XLS e o SUV Toyota SW4 Dimond. Ambos são equipados com motor a diesel e tração 4x4, além de tecnologias de assistência à condução (ADAS), como exigido pelo decreto para redução da alíquota.

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EUA passam Rússia como maior fornecedor de diesel ao Brasil

Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) indicam que os Estados Unidos ultrapassaram a Rússia como maior fornecedor de óleo diesel para o Brasil em julho, revertendo liderança russa que já durava meses. A maior dependência do diesel americano ocorre em um momento de aumento da pressão internacional por sanções a países que compram petróleo e combustíveis da Rússia e pode dificultar eventuais retaliações brasileiras às tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Segundo a ANP, os Estados Unidos responderam por 45% do diesel importado pelo Brasil entre os dias 1° e 21 de julho. A Rússia foi responsável por 35%. Em 2024, segundo dados do setor e do governo, a Rússia garantia mais de 60% do diesel importado pelo Brasil. Leia a notícia completa aqui.

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Carregamento de carro elétrico gera disputa entre Estados e municípios

A oferta de pontos de carregamento de veículos elétricos gerou uma nova disputa entre Estados e municípios. Os governos de São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais entendem como válida a cobrança de ICMS sobre o serviço. A interpretação está em recentes soluções de consulta. O município de São Paulo, por sua vez, defende a incidência do ISS, conforme nota enviada ao Valor. Segundo tributaristas, não deve haver dupla tributação sobre a atividade. Na visão deles, o entendimento dos Estados nas soluções de consulta vai contra resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que classifica a recarga como prestação de serviço e não venda de mercadoria. Ou seja, deveria incidir apenas o ISS. Também contraria anexo da Lei Complementar (LC) nº 116/2003, que criou o tributo municipal. Leia a notícia completa aqui.

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