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Feira recebe Encontro de Revendedores com debates sobre o futuro do setor de combustíveis

O Sindicombustíveis Bahia realiza, hoje (30), um dos principais eventos do setor de combustíveis do Estado, o eldquo;Encontro de Revendedores em Feira de Santanaerdquo;, que integra o eldquo;Ciclo de Encontros Regionais de Revendedores de Combustíveis da Bahiaerdquo;. O evento acontece no Centro de Convenções e Teatro da cidade, no bairro São João, e vai reunir empresários, autoridades e representantes de órgãos públicospara debater temas estratégicos e apresentar soluções inovadoras para o segmento. eldquo;Retornamos à Feira de Santana, onde sempre temos casa cheia e debates excelentes, em mais uma oportunidade para aprofundar discussões sobre os principais desafios e perspectivas do nosso setor e para promover o diálogo com todos os agentes do mercadoerdquo;, avalia o presidente do Sindicombustíveis Bahia, Walter Tannus Freitas. Para o presidente, o momento é de transformações significativas no segmento de combustíveis, o que torna ainda mais importante o compartilhamentode conhecimento e a busca por caminhos para um mercado competitivo, sustentável e ético. eldquo;Nosso encontro tem justamente o propósito de compreender o mercado, avaliar o cenário político e econômico, fortalecer a representatividadee se preparar para os próximos anoserdquo;, defende. A programação inclui palestras, painéis e uma feira de negócios, com a presença de importantes nomes do cenário nacional. Entre os destaques, estão o economista e apresentador Pablo Spyer, que comanda palestra master de encerramento da plenária, e o jornalista Rodolfo Schneider,que aborda o tema eldquo;Cenários político e econômico: perspectivas para o setor de combustíveis em 2026erdquo;. A grade também conta com nomes como Josué Bohn, diretor comercial da Acelen, que faz a palestra eldquo;Perspectivas do mercado de combustíveis no Brasil em 2026erdquo;; e o especialista em postos de combustíveis, Guilherme Cristofore, que trata do tema eldquo;O segredo das boas práticas que dão resultadoerdquo;. O evento também conta com o Painel eldquo;Descaminhos do mercado de combustíveiserdquo;, que reunirá representantes da ANP, Polícia Federal, Receita Federal, PRF, Ministério Público, Sefaz-BA, Inmetro, Ibametro, entre outros órgãos. Além dos debates, os participantes poderão visitar a Feira de Negócios, espaço voltado à exposição de produtos, serviços e tecnologias do setor. O encontro será encerrado com um coquetel e música ao vivo.

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Representante da CNC reforça compromisso com legalidade e qualidade no comércio de combustíveis

Na audiência pública extraordinária realizada pela Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, em 28 de outubro de 2025, o presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) e coordenador da Câmara Brasileira do Comércio de Combustíveis (CBCC) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), James Thorp Neto, destacou o posicionamento do Sistema Comércio em relação ao Projeto de Lei (PL) nº 1.923/2024. O projeto propõe a criação de um Sistema Eletrônico de Informações do Setor de Combustíveis com o objetivo de ampliar a transparência e o controle sobre a comercialização de combustíveis, desde a refinaria até os postos de abastecimento. A iniciativa visa combater fraudes, garantir a qualidade dos produtos e proteger o consumidor e o erário público. Durante sua fala, James Thorp Neto classificou o momento como um eldquo;divisor de águaserdquo; para o setor, especialmente no que diz respeito às ações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP). Ele ressaltou a importância de intensificar os esforços de fiscalização e combate às irregularidades, alertando para a crescente atuação do crime organizado na adulteração de combustíveis. eldquo;É fundamental que esse ímpeto seja mantido e intensificado. O setor clama por ações como as que estão sendo tomadas, e é evidente que estamos vivenciando um momento diferenciadoerdquo;, afirmou Thorp. James Thorp também reforçou a necessidade urgente de fortalecimento da ANP, com alocação de mais recursos e ampliação da capacidade de fiscalização, especialmente por meio de programas como o de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC). E alertou que a escassez de recursos enfrentada pela agência em anos anteriores contribuiu para o aumento das não conformidades no setor. A Fecombustíveis, segundo Thorp, apoia o PL nº 1.923/2024, desde que sejam garantidos os meios necessários para sua efetiva implementação. A entidade defende a regularidade, a equidade e a competitividade leal no setor e se compromete a colaborar com todas as iniciativas que promovam maior controle e legalidade. eldquo;Reitero, em nome da Fecombustíveis, o nosso compromisso de valorizar e fortalecer a ANP. Somos favoráveis a projetos que visem maior controle e legalidade do setorerdquo;, concluiu. A audiência enfatizou a importância da união entre entidades públicas e privadas para enfrentar os desafios do setor de combustíveis, promovendo um ambiente mais seguro, transparente e justo para todos os envolvidos.

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Petrobras é empresa que mais investe em transição energética, diz executiva da petroleira

Nesta semana, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse que a companhia vai liderar a transição energética no Brasil. Para Ana Claudia Esteves, gerente de publicidade e mídia da petroleira, isso já está acontecendo. A executiva disse ao Painel S.A. que a empresa é a que mais investe nessa área. "A Petrobras hoje é a empresa que mais investe em pesquisa em transição energética no país. Então, não é só um posicionamento. Não é só marketing. É um plano de negócio, um plano estratégico", disse Esteves. "A transição energética já está no presente." A fala aconteceu após a executiva ser questionada sobre qual seria a estratégia de comunicação da empresa para acomodar, no discurso da transição energética, a exploração de petróleo na margem equatorial emdash;cuja autorização do Ibama saiu na semana passada. Organizações ambientais e cientistas criticaram a liberação, dizendo que faltam estudos técnicos suficientes para assegurar a proteção do ecossistema na bacia da Foz do Amazonas. Sem responder à pergunta, Esteves afirmou que, o mais importante ao se falar no assunto, é lembrar que o processo precisa ocorrer de forma justa. "Falamos em transição energética justa porque não queremos deixar ninguém para trás, não queremos provocar uma desigualdade de energia no país. Ela só é justa porque é para todos. A questão social e a ambiental vêm juntas nesse processo", disse durante a 35ª edição do prêmio Folha Top of Mind. A petroleira foi eleita neste ano, pela sétima vez, como a Top Marca que Representa o Brasil. A companhia foi citada por 8% dos entrevistados na pesquisa do Datafolha. Com o slogan "Justa para todos. Justa para você", a mais recente campanha publicitária da Petrobras conta com a participação da atriz Camila Pitanga e do cantor Diogo Nogueira. O objetivo da peça é aproximar o tema da transição energética na empresa da população. Para além da campanha publicitária, porém, Ana Claudia Esteves acredita que a vitória da petroleira na categoria em mais uma edição mostra que o brasileiro se enxerga na companhia. "Nossa estratégia [de marketing] é justamente trazer essa emoção, mostrar que a Petrobras tem uma conexão com o Brasil e é responsável pelo desenvolvimento do país."

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Governo cria grupo para avaliar misturas de altos teores de biocombustíveis

O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou, nesta quarta-feira (29/10), a criação do Subcomitê de Avaliação da Viabilidade Técnica de Misturas de Altos Teores de Biocombustíveis em Combustíveis Fósseis. O grupo vai coordenar estudos e propor medidas para a regulamentação e implementação da Lei do Combustível do Futuro, sancionada no ano passado. A lei condiciona avanços dos percentuais de etanol na gasolina e biodiesel ao diesel à realização de testes que validam a viabilidade técnica. O objetivo do subcomitê é justamente trazer essas respostas. Os trabalhos terão um eixo principal dedicado ao biodiesel, para avaliar misturas entre 15% (B15) e 25% (B25) do biocombustível no diesel; e outro eixo principal para o etanol anidro, com análises de misturas na gasolina acima de 30% (E30) e até 35% (E35). O grupo começará pelas atividades de biodiesel em novembro deste ano. O subcomitê terá a participação de representantes de órgãos do governo, instituições de pesquisa, laboratórios, produtores, distribuidores, integrantes do setor automotivo e usuários de combustíveis. Em agosto deste ano, começou a valer as misturas obrigatórias mínimas de B15 e E30, atendendo a pedidos do agronegócio. Anteriormente, o percentual de etanol na gasolina era de 27%, enquanto a parcela de biodiesel no diesel era de 14%. As duas políticas chegaram a ser adiadas no início de 2025, diante da pressão inflacionária sobre os combustíveis e alimentos. Contou para o adiamento do B15 a pressão do mercado de distribuição em meio a uma escalada nas fraudes do setor. Algumas companhias já estão testando concentrações de biocombustível acima da média. É o caso da Mercedes-Benz, que usa, em caráter experimental, diesel com adição de 30% de biodiesel (B30) em três veículos na unidade da empresa em Iracemápolis (SP). A Vale também está testando misturas de B30 a B50 em veículos que operam nas minas de Mariana (MG). A mineradora pode usar até 240 mil litros por mês e tem autorização válida até fevereiro de 2027.

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STJ atende União e anula liberação das atividades da Refit

O ministro Herman Benjamin, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e anulou a liberação das atividades empresariais da Refit, que havia sido determinada na segunda-feira (27/10) pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). Com isso, as operações seguem interditadas. A decisão foi proferida nesta quarta-feira (29/10). A refinaria foi interditada pela Receita Federal e pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em 19 de setembro por suspeita de irregularidades apuradas na Operação Cadeia de Carbono. No recurso ao STJ, protocolado na terça-feira (28/10), a União alegou risco de grave lesão à economia e à ordem pública com a decisão do TJRJ. Para a PGFN, a autorização para o término do processo de transbordo das mercadorias apreendidas eldquo;esvaziaerdquo; a autoridade do Executivo. A Refit é alvo das autoridades desde que a Polícia Federal deflagrou a operação Carbono Oculto, em 28 de agosto. A PF investiga se o combustível da Refit abastece redes de postos de gasolina controlados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo a apuração, a organização criminosa usa sua estrutura no mercado de combustíveis para lavar dinheiro do crime e ocultar os verdadeiros donos com a ajuda de bancos e fintechs instaladas na Faria Lima. A decisão do TJRJ que liberou as atividades partiu do desembargador Guaraci de Campos Vianna, da 6ª Câmara de Direito Privado, na última segunda-feira (27/10). Na liminar, o magistrado afirmou que a liberação resguarda a atividade econômica, preserva empregos e atende aos interesses dos credores. No último sábado, a ANP já havia desinterditado parcialmente as instalações da Refit após a empresa comprovar que atendeu a 10 dos 11 condicionantes apontados na fiscalização realizada pela agência em 25 e 26 de setembro.

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Planalto prepara operação Carbono Oculto 'turbinada' contra CV e Refit, diz líder do PT

O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), afirmou que o governo federal prepara uma versão operação Carbono Oculto eldquo;turbinadaerdquo; contra o CV (Comando Vermelho). eldquo;Essa vai ser a linha do governoerdquo;, disse. A fala do petista indica que o governo pretende articular uma operação diluída para estrangular a rota do dinheiro do CV. Deve envolver Polícia Federal, Ministério Público Federal e órgãos de inteligência para investigar as ligações da facção com o setor financeiro. eldquo;Vai aparecer político. É por isso que essa turma não quer a PEC da Segurançaerdquo;, disse. O líder petista ressaltou que um dos focos será a Refit, do empresário Ricardo Magro, cuja suspensão das operações da refinaria mobilizou o governador Cláudio Castro (PL) pela desinterdição. eldquo;Ele [Magro] é o maior sonegador de imposto do paíserdquo;, criticou. A Procuradoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro, saiu em defesa da desinterdição da refinaria no processo de recuperação judicial da Refit, onde a empresa também recorreu para manter a competência do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) na trincheira judicial aberta após a operação Cadeia de Carbono. Na segunda-feira (27/10), o desembargador Guaraci de Campos Viana, do TJ-RJ decidiu pela desinterdição total do parque industrial e a transferência das cargas retidas pela Receita Federal, dos navios para a refinaria. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que nesta quarta-feira (129/10) anulou a liberação das atividades da Refit. Governadores apoiam Castro Já governadores de Brasília, Goiás e Paraná definem uma estratégia para unificar a direita em torno da segurança pública. Eles ofereceram suporte operacional a Cláudio Castro, que determinou uma operação contra o núcleo duro do Comando Vermelho nos complexos do Alemão e Penha nesta terça-feira (28/10). A ofensiva sem a participação de forças federais resultou em mais de 130 mortos e sem a prisão chefe da facção, conhecido como Doca. A oferta de policiais militares para reforçar a segurança do Rio de Janeiro tem como estratégia unificar a narrativa de que o governo do presidente Lula se recusa auxiliar a segurança no estado. Com isso, os governadores reforçam a argumento contra a PEC da Segurança Pública enviada em abril pelo Palácio do Planalto ao Congresso. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) foi além da oferta de PMs. Ele decidiu enviar a vice-governadora Celina Leão (PP) para negociar com Castro. O pano de fundo é a sinalização de que Lula não irá aceitar a implementação de uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem) para envolver as Forças Armadas no conflito urbano entre policias do Rio e facções criminosas. Haddad critica Cláudio Castro As declarações de Lindbergh Farias (PT/RJ) vieram após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, subir o tom contra as ações do governador Cláudio Castro no enfrentamento ao crime organizado no setor de combustíveis. eldquo;O governo do Estado do Rio tem feito praticamente nada em relação ao contrabando de combustível, que é como se irriga o crime organizado. Então, para você pegar o andar de cima do crime organizado, que é quem efetivamente tem o dinheiro na mão e municia as milícias, você tem que combater de onde está vindo o dinheiroerdquo;, afirmou o ministro.

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