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Etanol/Cepea: hidratado sobe 0,83% e anidro avança 0,39% nesta semana nas usinas paulistas

O preço do etanol hidratado nas usinas paulistas subiu 0,83% nesta semana, de R$ 2,8853 o litro para 2,9092, em média, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Já o valor do anidro avançou 0,39% no período, de R$ 3,3128 o litro para R$ 3,3256, em média. (Equipe AE) Fonte: Broadcast

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Safra 2026-2027 de cana-de-açúcar terá maior oferta de etanol

A próxima safra de cana-de-açúcar será robusta, com maior disponibilidade de matéria prima e menor direcionamento para a produção de açúcar, em função do atual cenário de preços do produto. A expectativa foi apresentada pelo CEO da SCA Brasil, Martinho Seiiti Ono, durante reunião do conselho do Sindicato das Indústrias de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás (Sifaeg) realizada na sexta-feira (12/12). Para Ono, há uma combinação de fatores que deve resultar em uma oferta mais elevada de etanol, tanto de cana quanto de milho, com projeções indicando mais de 11 bilhões de litros de etanol de milho produzidos na próxima safra. Além disso, os preços internacionais em baixa para o petróleo devem gerar uma oferta de gasolina também mais barata. Tudo isso, segundo o executivo da SCA Brasil, vai exigir mais competitividade do setor, particularmente a partir de abril, com o início da safra 2026-2027, quando volumes expressivos de etanol vão chegar ao mercado. Esse quadro vai demandar um esforço adicional das usinas para reconquistar clientes. eldquo;Esse cenário vai obrigar as unidades produtoras a buscar mais competitividade. Na próxima safra teremos bastante etanol e os preços serão menores devido à oferta abundanteerdquo;, afirmou. Na análise da safra atual, o executivo destacou que a colheita 2025-2026 de cana está praticamente encerrada, em Goiás e em toda a região Centro-Sul, com pouquíssimas usinas anda registrando alguma atividade. A reta final da safra foi impactada por chuvas, que dificultaram a colheita e contribuíram para um ambiente de preços firmes no mercado. O fim de safra, a paralisação gradual das usinas e as condições climáticas mantiveram a demanda aquecida nas últimas semanas do ano, com distribuidoras já bastante compradas, sustentando a competitividade do etanol. Ono também chamou atenção para o período de entressafra, quando os estoques tendem a ser menores, o que pode exigir paridades mais elevadas no primeiro trimestre. Além disso, apontou preocupações com tarifas de importação e com o abastecimento de etanol anidro, diante do aumento da demanda associado à mistura E30. No contexto mais amplo do mercado, foram discutidos ainda temas como o RenovaBio, o comportamento dos CBios, a arbitragem de importação e o cenário internacional do petróleo, fatores que seguem influenciando as decisões estratégicas do setor sucroenergético.

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Etanol fica quase 2% mais caro na primeira quinzena de dezembro, aponta IPTL

O preço médio do etanol nos postos brasileiros na primeira quinzena de dezembro foi de R$ 4,50, o que representa uma alta de 1,81%, ou R$ 0,08, na comparação com o mesmo período de novembro, de acordo com o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). A gasolina, por sua vez, inicia dezembro estável. No caso do etanol, a maioria das regiões apresentou alta, com destaque para o Sudeste, com aumento de 2,31% (média de R$ 4,42, menor média do país). Já o Nordeste apresentou a maior queda para o etanol do período, de 1,04% (R$ 4,75). O Norte seguiu com o etanol mais caro do Brasil, com média de R$ 5,20 (-0,19%). A alta reflete um movimento comum dessa época, quando o produto começa a ficar menos disponível e o valor acaba subindo, explica em relatório o diretor de Rede de Abastecimento da Edenred Mobilidade, Renato Mascarenhas. Considerando as médias por estados, a maior alta do país no período ocorreu em Minas Gerais, de 2,90%, alcançando o preço médio de R$ 4,61. Já a maior redução do biocombustível foi registrada no Rio Grande do Norte, de 5,56%, que fez com que o preço médio do biocombustível neste estado recuasse a R$ 4,59. O levantamento, com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados, aponta que o preço médio da gasolina na primeira quinzena de dezembro foi de R$ 6,33. Nas análises regionais do mesmo período, o IPTL registrou que, apesar da estabilidade nacional, a maioria das regiões apresentou queda no preço médio da gasolina, com destaque para o Norte, com queda de 0,44% (R$ 6,79, maior média do país entre as regiões). O Sudeste teve a gasolina mais competitiva, com média de R$ 6,22, apesar de ter registrado a maior alta do período, de 0,48%. Considerando as médias por estados, a maior alta para a gasolina foi verificada em Minas Gerais, onde o combustível chegou a R$ 6,26 após aumento de 0,64%. Já o estado com a maior redução no preço médio da gasolina foi o Rio Grande do Norte, onde o combustível foi comercializado em média por R$ 6,10, após queda de 3,02%. Na primeira quinzena de dezembro, o menor preço médio da gasolina foi registrado na Paraíba, a R$ 6,08 (estável). A gasolina com o maior preço médio do país foi registrada em Roraima: de R$ 7,41(estável). Já o etanol mais caro do país na primeira quinzena de dezembro foi o do Amazonas, com preço médio de R$ 5,45 (-0,37%). A Paraíba foi o estado com o etanol mais barato, com preço médio de R$ 4,29, um recuo de 2,28% em relação à primeira quinzena de novembro, de acordo com o IPTL. (Estadão Conteúdo)

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Petróleo fecha em queda com discussões de paz na Ucrânia e excesso de oferta

O petróleo encerrou a segunda-feira, 15, em queda, dando continuidade para as perdas da semana passada, com investidores de olho em avanços nas discussões sobre a guerra na Ucrânia e a perspectiva de excesso de oferta para 2026. O petróleo WTI para janeiro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou com queda de 1,08% (US$ 0,62), a US$ 56 82 o barril. Já o Brent para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), caiu 0,91% (US$ 0 56), a US$ 60,56 o barril. Sinais de avanço nas negociações do Leste Europeu pesaram sobre o petróleo nesta sessão. O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, manifestou no domingo sua disposição de abandonar a tentativa de seu país de aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em troca de garantias de segurança ocidentais, mas rejeitou a pressão dos EUA para ceder território à Rússia. Além dos esforços de paz entre Rússia e Ucrânia, preocupações com o excesso de oferta pressionam os preços da commodity, diz a Sparta Commodities. O preço oficial de venda da Arábia Saudita, no nível mais baixo em cinco anos, e a decisão da Opep+ de pausar os aumentos de produção no primeiro trimestre de 2026 eldquo;são indicadores bastante convincentes de que os principais players do cartel entendem o tamanho do potencial problema de equilíbrio que surgiu e deve continuar no próximo anoerdquo;, acrescenta. Segundo a chefe de Relações Exteriores e Segurança da União Europeia (UE), Kaja Kallas, esta semana será eldquo;diplomaticamente intensaerdquo; e o bloco decidirá ainda hoje sobre a frota clandestina da Rússia, possivelmente privando Moscou dos meios para financiar a guerra. Já nas tensões entre EUA e Venezuela, a estatal Petróleos de Venezuela S.A. afirmou hoje que foi alvo de um ciberataque para interromper suas operações. Ainda de acordo com o The New York Times, o petroleiro apreendido na costa da Venezuela semana passada fazia parte do esforço do governo de Nicolás Maduro para apoiar Cuba. (Estadão Conteúdo)

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Greve na Petrobras: estatal diz que paralisação de petroleiros não impacta produção

A Petrobras (PETR3; PETR4) informou em nota que foram registradas manifestações em unidades da companhia em virtude do movimento grevista dos petroleiros, iniciado nesta segunda-feira, mas acrescentou que não há impacto na produção de petróleo e derivados. Os papéis da companhia operavam mistas no começo desta tarde, com PETR4 avançando e PETR3 caindo. elsquo;A empresa adotou medidas de contingência para assegurar a continuidade das operações e reforça que o abastecimento ao mercado está garantidoersquo;, disse a Petrobras. A estatal destacou que está em processo de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho desde o final de agosto deste ano. Na última terça-feira, a companhia apresentou mais uma proposta, que segundo a empresa contempla elsquo;avanços aos principais pleitos sindicaisersquo;. elsquo;A Petrobras segue empenhada em concluir a negociação do acordo na mesa de negociações com as entidades sindicais.ersquo; (Reuters)

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Estudo aponta que demanda por biocombustíveis pode quadruplicar até 2050

A demanda global por biocombustíveis pode crescer entre 2,5 e 4 vezes até 2050, dependendo das políticas públicas adotadas pelos países. A projeção consta em estudo conjunto da Bain eamp; Company e Amcham Brasil divulgado em dezembro de 2025. Mesmo com o avanço da eletrificação, cerca de 44% das emissões do setor de transportes permanecem em segmentos onde soluções elétricas não são viáveis. O que abre espaço para combustíveis como biodiesel, diesel renovável, etanol, biometano e, principalmente, o combustível sustentável de aviação (SAF) O Brasil aparece em posição estratégica nesse cenário. O país tem potencial para ampliar a produção de biocombustíveis avançados e atender tanto ao mercado interno quanto à demanda internacional. Iniciativas como o RenovaBio, a Lei do Combustível do Futuro e o aumento das misturas obrigatórias de etanol e biodiesel reforçam esse movimento. Custos e barreiras O estudo alerta, no entanto, para desafios relevantes do lado da oferta. A partir de 2030, pode haver um déficit global de até 20% de matérias-primas. O que exigirá investimentos em novas culturas, aproveitamento de resíduos e rotas tecnológicas alternativas. Sem avanços nesse campo e sem maior previsibilidade regulatória, o custo dos biocombustíveis sustentáveis tende a permanecer acima dos combustíveis fósseis. O SAF, por exemplo, custa de 2 a 3 vezes mais que o querosene convencional, exigindo incentivos para viabilizar investimentos. A falta de padrões internacionais harmonizados para certificação e cálculo de pegada de carbono dificulta acesso ao mercado global. Segundo o estudo, políticas públicas consistentes, cooperação internacional e estabilidade regulatória serão determinantes para transformar o potencial dos biocombustíveis em escala real, consolidando o setor como pilar da segurança energética e da descarbonização global.

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