Ano:
Mês:
article

Produção total de petróleo e gás da Petrobras fica estável no 1º tri

A produção total de petróleo e gás da Petrobras somou 2,77 milhões de barris de óleo equivalente ao dia (boed) no primeiro trimestre, praticamente estável em relação ao registrado no mesmo período do ano passado, apontou relatório da companhia nesta terça-feira (29). Em relação à média do quarto trimestre, a produção aumentou 5,4%, em função do menor volume de perdas por paradas para manutenções, da entrada em produção do FPSO Almirante Tamandaré, no campo de Búzios e do eldquo;ramp-uperdquo; do FPSO Marechal Duque de Caxias, no campo de Mero, além da melhor eficiência operacional na Bacia de Santos. eldquo;A entrada em operação do FPSO Almirante Tamandaré é estratégica para a Petrobras e representa ampliação de produção no campo de Búzios de forma sustentável e inovadoraerdquo;, disse a diretora de engenharia, tecnologia e inovação da companhia, Renata Baruzzi, em nota. A executiva lembrou que a plataforma pode produzir até 225 mil barris de óleo e processar 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia. No último trimestre, entraram em operação 11 novos poços produtores, sendo seis na Bacia de Campos e cinco na Bacia de Santos. A produção total foi limitada pelo declínio natural de produção em alguns campos. Já a produção exclusiva de petróleo da Petrobras no Brasil atingiu 2,2 milhões de barris por dia nos três primeiros meses do ano, queda de 1% na comparação anual, mas um aumento de 5,9% em relação ao trimestre anterior. A Petrobras relatou que a produção de óleo no pré-sal no primeiro trimestre foi de 1,85 milhão de barris ao dia, também praticamente estável ante o mesmo período do ano passado (-0,2%), mas com um crescimento trimestral de 5,3%, com a entrada do FPSO Almirante Tamandaré e o desenvolvimento das atividades do FPSO Marechal Duque de Caxias. A produção do pós-sal no trimestre atingiu 326 mil barris por dia, queda de 5% na comparação anual, mas avanço de 10,5% sobre o quarto trimestre. (Reuters)

article

Indicador do etanol hidratado fecha semana estável

Levantamentos do Cepea mostram que os preços do etanol hidratado encerraram a última semana praticamente estáveis. Entre 22 e 25 de abril, o Indicador CEPEA/ESALQ deste combustível fechou em R$ 2,7080/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), pequena queda de 0,22% em relação ao período anterior. Segundo o Centro de Pesquisas, a proximidade do feriado do Dia do Trabalho pouco aqueceu os negócios envolvendo etanol hidratado no estado de São Paulo na semana passada. Pesquisadores do Cepea explicam que a postura retraída de compradores está atrelada às possibilidades de intensificação da entrada de produto da safra 2025/26 no curto prazo e de reajuste negativo no preço da gasolina. Além disso, a mudança do valor do PIS/Cofins a partir do dia 1º de maio reforça a cautela de distribuidoras. Do lado da oferta, a quantidade disponibilizada no spot paulista pouco se alterou na última semana, mesmo diante do crescimento gradativo por conta do início da moagem de cana. As chuvas em importantes regiões produtoras também limitaram a colheita e, consequentemente, evitaram um aumento na oferta, ainda conforme o Centro de Pesquisas.

article

Dados preliminares da Raízen (RAIZ4) mostram ano difícil

A Raízen (RAIZ4) divulgou, na última quinta-feira (24), seus dados operacionais preliminares para o quarto trimestre de 2025. De acordo com um relatório do BTG Pactual da sexta-feira passada (25), os números refletem um ano difícil com volumes menores em todas as áreas. Os analistas afirmam que o quarto trimestre costuma apresentar volumes menores e a moagem de cana caiu 7%, totalizando cerca de 78,3 milhões de toneladas no ano. Entre os fatores que prejudicaram o desempenho estão o clima seco e incêndios que reduziram a produtividade. Após o anúncio, as ações da Raízen (RAIZ4) fecharam a semana com queda de 2,70% na sexta-feira. Por outro lado, os papéis da companhia registram avanço de 0,55% a R$ 1,81 nesta segunda-feira (28.) Setor de açúcar e etanol abaixo do esperado A comercialização de açúcar e etanol ficou abaixo das previsões, impactada por estoques mais altos do que o esperado. O mix anual de produção também sofreu alterações: 46% do ATR foi destinado ao açúcar, enquanto 54% ficou com o etanol. Outro destaque foi a produção de etanol de segunda geração (E2G), que atingiu 9,1 milhões de litros no trimestre, acumulando 58,8 milhões no ano, abaixo das projeções. Perspectivas para 2025 e avaliação do BTG Pactual De acordo com o BTG Pactual, mesmo com a retração dos resultados, a recomendação para a ação da Raízen permanece em compra. O preço-alvo da ação passou para R$ 7 em doze meses, com um expectativa de valorização de 243%. A expectativa é de que o EBITDA anual de 2025 alcance R$ 12,4 bilhões. Conforme informado pelos analistas, essa é eldquo;uma rara queda anual desde a criação da empresa há quinze anoserdquo;. eldquo;Melhores produtividades agrícolas, monetização do E2G e margens mais altas no downstream são essenciais para estabilizar a situação, mas uma redução mais rápida da dívida pode exigir medidas além da geração de caixa orgânicaerdquo;, completaram.

article

Vibra (VBBR3) conclui saída da ZEG Biogás após aprovação do CADE

A Vibra (VBBR3) comunicou ao mercado e a seus acionistas, nesta segunda-feira (28), a conclusão de sua saída definitiva da sociedade ZEG Biogás e Energia S.A.. A informação foi divulgada em continuidade ao Fato Relevante publicado em 10 de março de 2025. A operação contou com a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Como parte da transação, a Vibra realizou aportes e capitalizou créditos na ZEG no valor de R$ 40 milhões, além de efetuar o pagamento de R$ 20 milhões aos atuais acionistas da companhia. Em comunicado oficial, a Vibra Energia destacou que a conclusão da operação: A empresa reiterou seu compromisso de manter o mercado e os acionistas informados sobre eventuais desdobramentos relacionados ao tema.

article

Salário mínimo teve reajuste de 7,5% em 2025; confira valor atual

O salário mínimo tem o valor de R$ 1.518 em 2025. O montante representa um acréscimo de R$ 106 sobre os R$ 1.412 vigentes em 2024, totalizando um aumento de 7,5%. O reajuste de 7,5% é resultado da combinação da inflação acumulada até novembro de 2024 (4,84% pelo INPC) com o crescimento real de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB). A política que define essa forma de cálculo foi aprovada pelo Congresso Nacional em 2023 e está em vigor desde 2024. Um contingente de aproximadamente 59 milhões de brasileiros tem seus rendimentos diretamente ligados ao valor do salário mínimo. A categoria abrange desde empregados com carteira assinada e trabalhadores domésticos até empregadores, profissionais por conta própria e os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Impacto O valor do salário mínimo tem impacto direto em despesas do governo federal. Veja algumas abaixo: Pagamentos das pessoas aposentadas ou pensionistas, cerca de 19 milhões de pessoas; Aqueles com direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), mais de 4,7 milhões; Trabalhadores com carteira dispensados do serviço e que acionaram o seguro-desemprego; Trabalhadores que têm direito ao abono salarial (PIS/Pasep).

article

Diesel segue em queda nas bombas, mas repasse de corte da Petrobras é lento

O preço do diesel nos postos brasileiros caiu R$ 0,03 por litro nos postos brasileiros na semana, ainda com repasses dos cortes promovidos pela Petrobras em suas refinarias. Foi a quarta semana consecutiva de queda. Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o litro do diesel S-10 foi vendido na semana passada, em média, a R$ 6,26. Desde o primeiro corte na Petrobras, no início de abril, a queda acumulada é de R$ 0,16 por litro. O valor ainda é mais baixo do que os R$ 0,25 por litro projetados pela Petrobras ao anunciar os ajustes de preços nas refinarias. O segundo corte foi anunciado no último dia 17, ainda em resposta à queda das cotações internacionais provocada pelo tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Apesar das reduções, o preço médio do diesel vendido pela Petrobras ainda está acima das cotações internacionais. Na abertura do mercado desta segunda-feira (28), estava R$ 0,02 por litro acima da paridade de importação calculada pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis). Na gasolina, a diferença era de R$ 0,06 por litro. A estatal não mexe no preço desse combustível desde julho de 2024. Segundo a ANP, a gasolina nos postos custava, em média, R$ 6,31 por litro na semana passada, R$ 0,02 a menos do que na semana anterior. O produto tem o maior peso no IPCA, o indicador oficial de inflação do país e vem ajudando a segurar o índice nos últimos meses. Em abril, por exemplo, o grupo combustíveis teve queda de 0,38% no cálculo do IPCA-15, que serve como prévia do IPCA, que foi pressionado por altas de alimentos e remédios. Já o preço do etanol, diz a ANP, ficou estável em relação à semana anterior, em R$ 4,32 por litro.

Como posso te ajudar?