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Carros brasileiros têm menor pegada de carbono, diz estudo

O Brasil pode prolongar o uso dos biocombustíveis para reduzir emissões de gases de efeito estufa dos veículos, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que preparou um estudo em parceria com o BCG (Boston Consulting Group). Segundo o trabalho, veículos produzidos no Brasil possuem a menor pegada de carbono do mundo durante todo o ciclo de vida. O trabalho comparou as emissões de veículos movidos a combustão interna, híbridos e elétricos segundo o conceito chamado eldquo;do berço ao túmuloerdquo;. Isso abrange o impacto ambiental em todo o ciclo de vida do veículo. Desde a extração e produção dos insumos, incluindo as baterias de motores elétricos, até o uso do veículo e, por fim, o descarte. Os carros 100% elétricos ou abastecidos apenas com etanol, emitem menos poluentes no Brasil do que os que usam qualquer tecnologia em outros países, segundo o estudo.eldquo;Isso acontece porque nossa matriz elétrica é composta por 90% de fontes renováveiserdquo;, afirma Igor Calvet, presidente da Anfavea. eldquo;Em ano de COP, o setor automotivo tem algo a mostrarerdquo;, completa. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Após licença do Ibama, Lula diz não ser possível abrir mão do combustível fóssil do dia para noite

Dias após o Ibama ter concedido licença à Petrobras para perfurar um poço na Bacia da Foz do Amazonas (AP), na Margem Equatorial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ser impossível "abrir mão" do combustível fóssil "do dia para noite" e defendeu um processo para acabar com a utilização dele. Lula apoiou a pesquisa na Margem Equatorial, mas ponderou que ela deve ser feita com "o cuidado" que o meio ambiente exige. "Tem uma celeuma no Brasil sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial. Eu tenho dito que não é possível ninguém abrir mão do combustível fóssil do dia para noite. É preciso construir o fim da utilização do combustível fóssil", afirmou Lula. "Para isso, a gente tem que pesquisar a Margem Equatorial com o cuidado que o meio ambiente exige, com a responsabilidade que o Brasil tem de mostrar que nós vamos ser o país mais perfeitos do ponto de vista da transição energética no mundo", completou. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Setembro tem criação de 213 mil empregos formais

O mercado de trabalho criou 213.002 empregos formais (com carteira assinada) em setembro, de acordo com dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Em agosto, o saldo havia sido positivo em 147.358 vagas, já incorporando os ajustes na série. O resultado ficou acima da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, que apontava um saldo positivo de 169 mil novas vagas. As expectativas para esta leitura variavam de 130 mil a 247.975 postos celetistas. O número final considerou 2.292.492 admissões e 2.079.490 demissões no período. Com isso, o saldo acumulado em 12 meses (de outubro de 2024 a setembro de 2025) ficou em 1.439.904 contratações líquidas, menor do que o saldo observado no período de outubro de 2023 a setembro de 2024 (1.851.901 vagas). Pelos dados do Caged, todos os cinco grandes agrupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos em setembro. O maior gerador de postos de trabalho foi o setor de serviços, com um saldo de 106.606 vagas. A indústria registrou o segundo maior saldo, com 43.095 postos. Já no comércio, foram abertos 36.280 novos postos, ante 23.885 na construção civil e 3.167 na agropecuária. RENDIMENTO. O salário médio real de admissão foi de R$ 2.286,34, queda de R$ 20,61 (-0,9%) em relação a agosto (R$ 2.306,94). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, houve alta de R$ 17,35 (+0,8%). Para o economista-chefe do BMG, Flávio Serrano, o saldo de dezembro contrariou a tendência de acomodação que vinha sendo observada no mercado de trabalho. eldquo;Mostra um resultado um pouco mais forte. Frustra um pouco o cenário de cortes de juros mais iminentes.erdquo; ebull;

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Em nova operação, PF busca hackers que invadiram Pix

A Polícia Federal cumpriu ontem novos mandados de prisão contra suspeitos de envolvimento no ataque hacker que desviou R$ 813 milhões por meio do sistema Pix no mês de julho. Ao todo, nesta segunda fase da Operação Magna Fraus a Justiça expediu 19 ordens de prisão preventiva e 7 de prisão temporária. Foram 19 presos, 12 no Brasil e sete no exterior. Como parte dos alvos da operação está no exterior, a Polícia Federal pediu ajuda de autoridades de Portugal, Espanha e Argentina para cumprir os mandados. A Interpol também apoia a operação. Além das prisões, os policiais federais fazem buscas em 42 endereços em Goiânia (GO), Brasília (DF), Itajaí (SC), Balneário Camboriú (SC), São Paulo (SP), Praia Grande (SP), Belo Horizonte (MG), Betim (MG), Uberlândia (MG), João Pessoa (PB) e Camaçari (BA). BLOQUEIO MILIONÁRIO. A Justiça determinou também o bloqueio de R$ 640 milhões dos investigados. Eles podem responder por crimes de organização criminosa, invasão de dispositivo informático, furto mediante fraude eletrônica e lavagem de dinheiro. Considerado o maior ataque cibernético ao sistema financeiro brasileiro, a invasão hacker aconteceu por meio da empresa de tecnologia Ceamp;M Software (CMSW), que atua interligando instituições financeiras aos sistemas do Banco Central. O ataque permitiu o acesso indevido a contas de reserva de pelo menos seis instituições financeiras que estavam conectadas à Ceamp;M. O dinheiro foi desviado por meio de transferências fraudulentas via Pix. A segunda fase da Operação Magna Fraus é um desdobramento da investigação aberta em julho. Na primeira etapa do inquérito, o funcionário terceirizado da Ceamp;M, que confessou ter facilitado o ataque, foi preso. ebull;

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Câmara aprova regime de urgência para projeto do devedor contumaz

A Câmara aprovou ontem a tramitação em regime de urgência do projeto de lei do devedor contumaz. O texto define punições para contribuintes que não pagam seus débitos de forma intencional e reiterada. De acordo com o relator do tema no Senado, Efraim Filho (União Brasil-PB), em caso de aprovação do texto, a expectativa é de recuperação de R$ 20 bilhões a R$ 30 bilhões a cada ano, à medida que os recursos dos devedores contumazes voltem a circular no mercado formal. O projeto foi aprovado no início de setembro no Senado, com a inclusão de novas regras para a atuação no setor de combustíveis. O objetivo principal é combater o crime organizado, e o texto ganhou novo impulso após a deflagração da Operação Carbono Oculto, a maior já feita para combater a infiltração do crime organizado na economia formal do País. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, fizeram discursos duros em defesa do projeto nas últimas semanas. Na semana passada, frentes parlamentares representativas do setor produtivo na Câmara divulgaram um manifesto para fazer pressão pelo avanço do projeto. O projeto caracteriza devedor contumaz como eldquo;o sujeito passivo, na condição de devedor principal ou de corresponsável, cujo comportamento fiscal se caracteriza pela inadimplência substancial, reiterada e injustificada de tributoserdquo;. O enquadramento nessa categoria deverá ser notificado com antecedência às empresas, que terão 30 dias para regularizar sua situação ou apresentar defesa. REFERÊNCIA. O patamar de referência é de R$ 15 milhões de débito em âmbito federal para eldquo;grande devedorerdquo; nacional. Já os valores estaduais e municipais serão definidos pelos entes. Devedores não serão caracterizados como contumazes em situações específicas, como a de calamidades públicas. Segundo o texto aprovado no Senado, empresas classificadas como devedoras contumazes terão o CNPJ baixado em determinadas hipóteses, como Recuperação De acordo com relator, expectativa com aprovação é de recuperação de R$ 20 bi a R$ 30 bi por ano quando a empresa tiver sido constituída para a prática de fraude, conluio ou sonegação fiscal; ou for fraudulentamente constituída, gerida, dirigida ou administrada por eldquo;interpostas pessoaserdquo; (eldquo;laranjaserdquo;). ebull;

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Operação mira grupo suspeito de fraude superior a R$ 800 milhões

A Receita Federal realizou ontem uma ação que visa desarticular um esquema de blindagem patrimonial de grandes devedores da Fazenda Nacional e do Estado de São Paulo. Trata-se da Operação Bóreas, deflagrada pelo Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos de São Paulo (CIRASP). O grupo empresarial endash; que não teve o nome divulgado endash; é suspeito de fraude superior a R$ 800 milhões. eldquo;O grupo empresarial investigado sonegava tributos e blindava os bens da família controladora para frustrar as cobranças. Ao mesmo tempo, como devedora contumaz, causava enorme prejuízo à livre concorrênciaerdquo;, disse a Receita Federal. Devedores contumazes adotam práticas como a inadimplência reiterada de tributos, mudanças constantes na estrutura societária, utilização de laranjas para ocultar a verdadeira propriedade e esconder patrimônio para evitar cobranças. Na mira da investigação estão a atual distribuidora do grupo investigado, com atuação em São Paulo e Minas Gerais, e empresas usadas para a blindagem do patrimônio fruto da sonegação. Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em alvos pessoas físicas e jurídicas. A operação conta com a colaboração de servidores da Receita Federal, Ministério Público de São Paulo (MPSP), Polícias Civil e Militar, Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo (Sefaz/SP), Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo (PGE/SP). Busca Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em alvos pessoas físicas e jurídicas eldquo;A PGFN e PGE/SP também já ingressaram com ações judiciais cíveis de bloqueio de mais de R$ 800 milhões em bens dos envolvidos, incluindo imóveis e veículos, para a garantia do crédito tributário de mais de R$ 268 milhões em tributos federais e de cerca de R$ 693 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)erdquo;, afirma a Receita. ENTENDA O ESQUEMA. Uma empresa, com grandes dívidas tributárias, foi incorporada irregularmente por outra companhia do mesmo grupo. Para evitar o repasse dos débitos tributários para a empresa sucessora, transferiram-se os ativos da devedora sem formalizar oficialmente a sucessão. Conforme a investigação, posteriormente, a empresa sucessora continuou sonegando, como devedora contumaz, acumulando novo passivo milionário. eldquo;A empresa sucedida foi colocada em nome de laranjas e transferida para Palmas, no Tocantins, onde não existe de fato. Um dos laranjas recebeu auxílio emergencial na pandemia, com endereço em quitinetes em Copacabana, no Rio de Janeiroerdquo;, informou a Receita. Os outros dois também não tinham capacidade financeira e possuíam endereços nos bairros da Taquara e Campo Grande, também na cidade do Rio de Janeiro, de acordo com a Receita. eldquo;Os recursos obtidos com a operação das empresas foram para a família controladora e para empresas usadas para blindagem patrimonial, com ajuda de contador cúmplice, que apresentou contabilidades fraudulentaserdquo;, concluiu a Receita. ebull;

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