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A Polícia Civil do Piauí deflagrou, nesta quarta-feira (5), a operação Carbono Oculto 86, que investiga a infiltração do PCC (Primeiro Comando da Capital) no setor de combustíveis no estado do Piauí.

Segundo investigadores, a facção utilizava uma complexa estrutura de empresas de fachada, fundos de investimento e fintechs para lavar capitais ilícitos, fraudar o mercado de combustíveis e ocultar patrimônio.

Os agentes cumprem determinação judicial para a interdição de 49 postos de combustíveis nos municípios de: Teresina, Lagoa do Piauí, Demerval Lobão, Miguel Leão, Altos, Picos, Canto do Buriti, Dom Inocêncio, Uruçuí, Parnaíba e São João da Fronteira, no Piauí; Peritoró, Caxias, Alto Alegre e São Raimundo das Mangabeiras, no Maranhão; e São Miguel do Tocantins, no Tocantins.

Ao todo, são cumpridos 17 mandados de busca e apreensão contra investigados nesses três estados e também em São Paulo. Segundos investigadores, o foco principal é o grupo investigado na capital paulista.

De acordo com a investigação, as empresas investigadas realizaram movimentações atípicas na casa dos R$ 5 bilhões.

A polícia diz que a investigação revelou interconexão direta entre empresários locais e os mesmos fundos e operadores financeiros investigados pela Operação Carbono Oculto, que integrou Receita Federal, Ministério Público de São Paulo e PM paulista para desarticular um esquema nacional de lavagem de dinheiro de organizações criminosas.

Fonte/Veículo: CNN Brasil

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