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A nova edição da EPE apresenta projeções otimistas para o mercado brasileiro de combustíveis, destacando aumento da demanda em diesel, etanol, GLP e querosene de aviação até 2026
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgou, em outubro de 2025, a mais recente edição das eldquo;Perspectivas para o mercado brasileiro de combustíveis no curto prazoerdquo;, segundo uma matéria publicada.

O relatório projeta um cenário de crescimento consistente no consumo de combustíveis líquidos, impulsionado por uma combinação de fatores econômicos e estruturais que fortalecem a demanda interna.

Segundo o documento, espera-se um aumento de 1,9%, equivalente a 3,0 bilhões de litros em 2025, e um crescimento de igual proporção para 2026, totalizando mais 3,0 bilhões de litros.

Esses números refletem o aquecimento da economia e o avanço do mercado de trabalho, apoiados por políticas de transferência de renda e investimentos do Novo PAC, que deverão sustentar o ritmo de expansão do setor energético.

Projeções de crescimento no consumo de diesel e impacto das políticas públicas
Entre os principais destaques da publicação da EPE está a elevação do consumo de diesel, combustível essencial para o transporte de cargas e para a cadeia produtiva agrícola.

A instituição estima que a demanda alcance cerca de 72 bilhões de litros em 2026.

Esse aumento está diretamente relacionado ao bom desempenho da safra de grãos, às melhorias logísticas e à expansão de programas governamentais voltados à infraestrutura e produção agroindustrial.

As políticas públicas de incentivo ao investimento e à renda das famílias fortalecem o consumo de produtos e serviços, o que também impacta o transporte e, consequentemente, o consumo energético nacional.

Dessa forma, o mercado brasileiro de combustíveis ganha fôlego adicional e mantém um papel estratégico no crescimento econômico do país.

Expansão do etanol de milho e fortalecimento dos biocombustíveis

As previsões da EPE indicam continuidade no avanço dos combustíveis do ciclo Otto, com destaque para o etanol, que segue beneficiado por uma conjuntura positiva no setor agrícola e industrial.

O relatório aponta boas expectativas para a safra de cana 2025/26 e reforça a importância do crescimento do etanol de milho, que vem se consolidando como uma alternativa eficiente e sustentável.

Desde 1º de agosto, o teor de anidro na gasolina C comum foi ajustado para 30%, medida que amplia o uso de biocombustíveis e reduz a dependência de derivados de petróleo.

Esse movimento confirma o alinhamento do país às metas de transição energética e sustentabilidade, reforçando o protagonismo do mercado brasileiro de combustíveis no cenário global de energia limpa.

Mercado brasileiro de combustíveis: avanços no consumo de GLP e eficiência no setor de aviação
O relatório também destaca o comportamento positivo do consumo de GLP, produto essencial na matriz energética doméstica brasileira.

As projeções sinalizam crescimento contínuo, impulsionado pelos programas sociais de transferência de renda e pelas oportunidades de expansão do mercado.

Já no setor aéreo, a EPE observa uma retomada gradual, com crescimento moderado do consumo de querosene de aviação (QAV) em 2026, impulsionado por ganhos de eficiência energética e operacional.

Essas tendências reforçam o compromisso das empresas e do governo em modernizar o setor energético, ampliando a competitividade e a segurança do abastecimento nacional.

Os dados apresentados na edição de outubro de 2025 evidenciam o papel estratégico da EPE na análise e no planejamento do setor.

Para conhecer o conteúdo completo da publicação, basta acessar a edição integral das eldquo;Perspectivas para o mercado brasileiro de combustíveis no curto prazoerdquo;, disponível no site oficial da instituição.

Fonte/Veículo: Click Petróleo e Gás

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