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Ativação de marcas, novos negócios e apresentação de produtos, serviços e sistemas de mais de 40 empresas. A Expopetro 2025, promovida no Centro de Eventos do BarraShoppingSul, em Porto Alegre, nos dias 25 e 26 de setembro, pelo Sulpetro, registrou cerca de 1,5 mil visitantes, empresários, agentes públicos e profissionais do segmento da revenda de combustíveis.

A abertura do evento contou com a participação de autoridades e personalidades do setor. O presidente, João Carlos Dalersquo;Aqua, falou sobre a revenda ser o elo final de uma enorme cadeia de fornecedores, agentes e órgãos. eldquo;E temos a missão de entregar esta conta, com saldo positivo, ao consumidor, que desconhece a complexidade de todo este processoerdquo;, afirmou.

O dirigente destacou fatos relevantes sobre fiscalização e regulação do mercado, transição energética e dificuldades de gestão, como a busca constante por mão-de-obra. eldquo;Desafios não nos faltam. Precisamos saber enfrentá-los com informações corretas e ações concretas. Reforçar a necessidade e importância de associativismo.erdquo;

As boas práticas de mercado foram reforçadas pelo presidente da Fecombustíveis, James Thorp Neto. Ele saudou a Operação Carbono Oculto, que investiga fraudes no ramo de combustíveis, em diversos estados brasileiros. eldquo;A gente como cidadão, como empresário e revendedor não pode desistir. Temos que continuar cobrando das autoridades para que isso não cesse, não pareerdquo;, alertou.

Segundo ele, a Operação eldquo;tem números estrondosos, assustadoreserdquo;. eldquo;Fala-se em mais de mil postos na mão do crime organizado, na mão de pessoas que falam errado. Mas não me canso e não vou deixar de falar: temos 44 mil postos no Brasil. E a sua grande maioria é de pessoas que estão aqui nesta sala, de pessoas honestas. São essas que nós representamoserdquo;, declarou.

Conhecimento e percepções

De forma paralela à feira, o 22º Congresso de Revendedores de Combustíveis da Região Sul expôs ideias e o repasse de conhecimento por meio de palestras e painéis. O piloto de testes da indústria automobilística César Urnhani abriu o ciclo com dados sobre transição energética, apontando que muitos pensam que seria muito simples a implementação, em pouco tempo. eldquo;Isso é impossível, pois existem barreiras intransponíveis com as tecnologias que temos hojeerdquo;, frisou.

eldquo;O carro elétrico acompanha a desenvolvimento automobilístico desde que carro existeerdquo;, comentou Urnhani, ao falar do longo processo de evolução. Ele também mostrou dados de emissões globais de gases de efeito estufa, apontando que os veículos não estão no topo da lista. eldquo;A energia elétrica emite 73% desses gases globalmenteerdquo;, disse, ao mostrar pontos sensíveis da eletrificação. O especialista também abordou os desafios com baterias, carregadores e outros pontos. eldquo;O mundo não será 100% elétrico. O motor elétrico é muito mais eficiente que o térmico, mas como fazer essa eletricidade chegar lá?erdquo;, questionou.

Na palestra magna do primeiro dia, o comentarista político Caio Coppolla fez um apanhado sobre o cenário político-econômico do país, apontando opiniões sobre o tema e partindo da afirmação de que o Brasil está condenado ao sucesso. eldquo;O que minimiza risco é conhecimentoerdquo;, alertou. Coppolla ressaltou as eldquo;externalidadeserdquo; nas quais o setor de combustíveis é exposto, exemplificando com alterações no dólar, preço do petróleo, política externa e até conflitos religiosos.

Um dos temas de debate foi eldquo;O futuro da mobilidade e dos combustíveis no Brasilerdquo;. O painel contou com a participação do presidente da Ipiranga, Leonardo Linden; da vice-presidente Executiva de Varejo e Marketing da Vibra, Vanessa Gordilho, do vice-presidente Comercial da Raízen VP Comercial, Marcelo Besteiro; e da diretora-executiva da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Fernanda Rezende.

O especialista em gestão Jonathan Rocha palestrou sobre eldquo;Alta performance na linha de frente: como o gerente transforma o postoerdquo;. Para ele, gestão é comunicação, feedback e liderança. eldquo;A venda deve ter propósito. A cultura do negócio não é o que você escreve, é o que você toleraerdquo;, resumiu. Rocha ainda esclareceu sobre os fundamentos de liderança, padrão, metas e acompanhando de vendas.

O ex-jogador de futebol Paulo César Tinga encerrou os encontros palestrando sobre eldquo;Gestão além da planilha: propósito, disciplina e pessoas no centro dos resultadoserdquo;. Com uma história de 20 anos como atleta em sete clubes, ele falou sobre a importância da tomada de decisão, coragem e confiança. eldquo;Antes de vestir as camisas do Grêmio e do Internacional, estava vestindo o meu sonhoerdquo;, disse, ao recomendar dedicação aos projetos

Fonte/Veículo: Assessoria de Comunicação do Sulpetro

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