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Diante do cenário externo, o Brasil pode e vai atrair capital e empresas que buscam eldquo;outras produçõeserdquo;, avalia o presidente da Cosan, Luis Henrique Guimarães.

Segundo ele, que participou de almoço promovido pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) na Rio Oil and Gas, os países vão olhar para onde vão fazer negócios, diante dos efeitos da guerra na economia mundial.

Guimarães destacou cinco qualidades competitivas do país: energias renováveis abundantes, produção competitiva de alimentos, indústria vasta de petróleo e gás, mineração de alta qualidade e potencial de comercialização de créditos de carbono.

Com essas características, avalia, o país tem condições de atrair empresas que buscam negócios alternativos a países que enfrentam altos custos.

eldquo;Segurança energética, hoje, é mais importante do que custo. E energia barata se exporta por meio de produtos (baratos)erdquo;, afirmou.

Mão de obra

Guimarães, disse que dois desafios para destravar investimentos no país são o custo de capital, elevado em relação a outros países, e o de eldquo;genteerdquo;, em referência à necessidade de mão de obra qualificada.

No caso do custo de capital, segundo ele, o Brasil tem taxas da ordem de 13%, ou mais, contra percentuais da ordem de 5% a 6% em outros países de porte semelhante.

Além disso, há dificuldade para a busca de profissionais qualificados para atuar em indústrias mais especializadas.

Guimarães salientou que os desafios se contrapõem às oportunidades que o país oferece para investimentos, como maior mercado de carbono do mundo, a partir da criação dos certificados de descarbonização (CBios).

eldquo;Existe mandato para distribuidoras, crédito para produtores, o mercado se ajusta para os preçoserdquo;, disse ele.

Fonte/Veículo: Valor Investe

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