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O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de prévia do PIB, ficou negativo em 0,53% em julho, na comparação com junho e na série com ajuste sazonal, informou ontem o BC. No mês anterior, o índice havia ficado negativo em 0,25% (índice revisado, de -0,06%).
O número, que indica desaceleração da economia, foi divulgado um dia antes da nova reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, que começa hoje e vai até amanhã, com a divulgação da taxa básica de juros (Selic). O mercado prevê que o atual patamar de 15% seja mantido, mas aguarda sinalização de alívio nos juros no ano que vem.
O resultado do IBC-Br em julho veio pior do que a mediana em pesquisa Projeções Broadcast, que apontava para uma queda de 0,3%. As estimativas do mercado iam de recuo de 0,8% a alta de 0,9%.
O indicador acumula alta de 3,54% nos 12 meses encerrados em julho, na série sem ajuste sazonal. É uma desaceleração frente ao mesmo período até junho, quando a alta era de 3,96% (revisado, de 3,94% apontado anteriormente).
O IBC-Br ex-agropecuária, que exclui os efeitos do setor agrícola da conta, caiu 0,43%, após uma baixa de 0,09% no mês anterior (revisado, de uma alta de 0,07%). O indicador da agropecuária recuou 0,81%, após uma baixa de 2,36% (revisado de -2,27%) em junho.
O índice de serviços cedeu 0,19%, depois de ter recuado 0,03% no mês anterior (revisado, de +0,10%); o da indústria recuou 1,07%, após baixa de 0,16% em junho (revisado, de -0,08%); e o de impostos endash; equivalente, em linhas gerais, à rubrica de impostos líquidos sobre produtos do Produto Interno Bruto (PIB) endash; caiu 0,69%, após uma baixa de 0,14% (revisado de +0,13%).
TRIMESTRE MAIS FRACO. Para Leonardo Costa, economista do ASA, o terceiro recuo consecutivo do IBC-Br em julho reforça o diagnóstico de que o PIB do terceiro trimestre será mais fraco do que as leituras anteriores. Além do recuo de julho e junho, o índice já havia caído 1,17% em maio.
eldquo;Esse conjunto de dados sugere que o PIB do terceiro trimestre deve ser mais fraco, com desaceleração nas principais aberturas: agropecuária devolvendo parte dos ganhos da supersafra; indústria, mostrando contrações recorrentes; e serviços, que vinham sustentando a atividade, perdendo tração na margemerdquo;, disse Costa, em nota.
Ele também observou que, mesmo no horizonte comparativo de 12 meses atrás, a atividade econômica do País também vem perdendo força. eldquo;Na comparação interanual, o índice ainda avança 1,15%, mas em clara trajetória de desaceleração endash; vinha de 3,6% em maio e 1,3% em junho.erdquo;
O Itaú Unibanco mantém seu cenário de que o Copom vai começar a reduzir a taxa Selic no primeiro trimestre de 2026. No entanto, em relatório pré-Copom divulgado ontem, a equipe econômica avaliou que um corte na taxa básica de juros este ano eldquo;pode ocorrer caso se verifique uma valorização ainda mais expressiva da taxa de câmbio ou uma desaceleração mais acentuada da atividadeerdquo;, aponta o Itaú. Desde a última reunião do Copom, em 30 de julho, a instituição nota uma queda significativa na taxa de câmbio, que à época era negociada na casa de R$ 5,57 (ontem fechou em R$ 5,32).
De acordo com avaliação da XP Investimentos, em relatório assinado pelo economistachefe, Caio Megale, e pelos economistas Rodolfo Margato e Alexandre Maluf, o comunicado do Copom deve enfatizar que o colegiado não considera nenhuma flexibilização no curso da política monetária no curto prazo, mantendo a Selic no atual patamar de 15%. ebull;
Fonte/Veículo: O Estado de S.Paulo
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