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Os contratos do petróleo fecharam em queda no mercado futuro, pressionados pela força do dólar ante rivais. Os preços também foram limitados pela cautela generalizada antes da decisões monetárias de grandes bancos centrais, como o Federal Reserve (Fed) e Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), nesta semana.

O petróleo WTI para novembro caiu 1,66% (US$ 1,42), a US$ 83,94 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para o mesmo mês recuou 1,5% (US$ 1,38), a US$ 90,62 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Com a busca por segurança prevalecendo nos mercados, o dólar se fortaleceu em relação a divisas competitivas, o que torna as commodities mais caras para detentores de outras moedas. A cautela se dá à medida que investidores se posicionam para decisões do Fed, na quarta-feira, e do BoE, na quinta-feira, contra a inflação. Hoje, uma alta de juros de 100 pontos-base pelo Banco Central da Suécia surpreendeu os mercados.

Em relatório, o Commerzbank nota que os ganhos da semana passada já se dissiparam no mercado do petróleo. Além das preocupações com demanda, o fato de haver ampla oferta também está pesando sobre os preços, avalia o banco alemão. Ainda assim, ontem, reportagem da Bloomberg mostrou que os Emirados Árabes Unidos se preparam para acelerar planos de aumentar sua produção de petróleo.

Na Alemanha, em meio à crise de energia que vive o continente, o governo estuda um projeto de lei para impor uma taxa de gás aos consumidores a partir do mês que vem. O objetivo seria ajudar os importadores com custos adicionais para substituir o gás russo. Além disso, negocia a nacionalização da gigante do setor de energia Uniper.

Para além dos BCS, operadores devem voltar sua atenção para os dados de estoque de petróleo nos Estados Unidos, com publicação programada para amanhã. De acordo com analistas consultados pelo Wall Street Journal, a projeção é que os estoques subiram em 2,2 milhões de barris na semana passada.

Fonte/Veículo: O Estado de São Paulo

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