Combustíveis mantêm preços estáveis apesar da queda do petróleo em agosto
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A BMW está apostando em carros elétricos controlados por software, alimentados por "supercérebros", em uma das tentativas mais ambiciosas de montadoras tradicionais para enfrentar rivais chineses e a Tesla.
Seu utilitário esportivo iX3, que será lançado nesta sexta-feira (5) antes do Salão de Munique, será o primeiro desenvolvido na tão aguardada plataforma Neue Klasse. Outros 40 novos modelos e atualizações serão lançados nos próximos dois anos, à medida que a BMW muda radicalmente a forma como projeta, fabrica e vende carros.
"Com a Neue Klasse, estamos dando grandes passos em todos os campos relevantes da tecnologia", disse o presidente-executivo Oliver Zipse a investidores em julho. "O novo BMW iX3 será a referência em nossa indústria."
O iX3 será um dos "veículos definidos por software" que estarão em exibição em Munique, à medida que um sistema computadorizado centralizado substitui o hardware como o recurso mais importante.
Tradicionais grupos europeus, americanos e japoneses ficaram muito atrás da Tesla, de Elon Musk, e de uma nova geração de fabricantes chineses como Xiaomi e Xpeng no desenvolvimento de software.
A BMW revelou o conceito para a plataforma Neue Klasse em 2021 e gastou mais de 10 bilhões de euros no desenvolvimento das tecnologias. O analista da Bernstein Stephen Reitman disse que a nova plataforma tem o potencial de ser um "salto massivo para a BMW".
"Pode-se dizer que a BMW está apostando todas as fichas no sucesso da Neue Klasse", disse Reitman após uma prévia recente das tecnologias. O lançamento bem-sucedido poderia "mudar muito sobre o futuro da indústria automobilística" e a percepção da capacidade das montadoras ocidentais em competir no campo do software, afirmou.
A BMW disse que a tecnologia proporcionará mais de 20 vezes o poder de computação dos veículos atuais e reduzirá drasticamente a complexidade da eletrônica do carro.
Além de uma autonomia elétrica mais longa, de até 800 km, e carregamento mais rápido emdash;com motoristas podendo adicionar mais de 350 km de alcance em apenas 10 minutosemdash;, a frota Neue Klasse será alimentada por quatro "supercérebros" que melhoram enormemente a comunicação dentro do veículo, os sistemas de entretenimento, a condução automatizada e outras funções.
A montadora alemã, que também é dona das marcas Rolls-Royce e Mini, há muito tempo adota uma postura cautelosa quanto ao ritmo da transição global para carros elétricos, seguindo uma abordagem de fontes energéticas varidas.
Mesmo assim, as vendas de carros elétricos emdash;que têm o mesmo design e aparência de seus equivalentes a gasolina e híbridosemdash; cresceram, representando cerca de 18% das entregas globais no primeiro semestre do ano. Isso se compara a 8% da Mercedes-Benz e 11% da Volkswagen.
Mesmo com os avanços da Neue Klasse, permanece incerto se a BMW conseguirá reduzir a distância em relação aos rivais chineses. Montadoras tradicionais também enfrentam desvantagem frente a empresas chinesas, que podem produzir carros elétricos a custos muito menores.
Ainda assim, executivos disseram que a nova plataforma permitirá à empresa continuar aprimorando não apenas suas capacidades de software, mas também sua tecnologia de baterias.
Diferente de rivais como a VW, a BMW não produz suas próprias células, mas realiza pesquisas próprias sobre células e química de baterias, enquanto faz parcerias com empresas como a chinesa CATL para desenvolver novos modelos.
Martin Schuster, vice-presidente de células de bateria e módulo de células da BMW, disse ao Financial Times que a empresa conseguiu economizar até 50% nos custos de fabricação de sua nova geração de baterias cilíndricas de íon-lítio.
Embora isso ainda possa não reduzir o custo de seus EVs a ponto de torná-los tão lucrativos quanto os veículos a gasolina, Schuster disse que seu mais recente sistema de baterias permitirá adotar formatos de célula diferentes caso se mostrem melhores que os atuais.
Fonte/Veículo: Folha de São Paulo (Financial Times)
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