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A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou queda de 0,68% julho, a maior deflação registrada desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1980. Com esse resultado, o IPCA acumula alta de 4,77% no ano e 10,07% em 12 meses.

O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast, que previam um recuo entre 0,88% e 0,45%, com mediana negativa de 0,66%.

A deflação foi puxada pelas quedas nos preços dos combustíveis e da energia. O preço da gasolina caiu 15,48% e o do etanol, 11,38%. A gasolina, individualmente, contribuiu com o impacto negativo mais intenso entre os 377 subitens que compõem IPCA, com -1,04 ponto percentual (p.p.). Além disso, também foi registrada queda no preço do gás veicular, com -5,67%. O único combustível com alta em julho foi o óleo diesel (4,59%), cujo resultado ficou acima do mês anterior (3,82%).

O grupo de Transportes (que contém combustíveis, entre outros itens) teve queda de 4,51% na comparação com o mês anterior e teve impacto de -1 p.p. no IPCA de julho. O único outro grupo a ter deflação foi o de Habitação, que caiu 1,05% na comparação com junho e teve impacto de 0,16 ponto percentual.

Fonte/Veículo: O Estado de S.Paulo

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