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Os contratos futuros do petróleo fecharam a sessão desta sexta-feira (29) em alta, impulsionados por uma combinação de uma nova desvalorização do dólar com a divulgação de balanços relativamente positivos do setor petrolífero, que sugerem que a demanda pela commodity não deve cair tanto quanto se temia. Com os ganhos de hoje, ambas as referências do petróleo fecharam a melhor semana desde maio.
O contrato do petróleo Brent, a referência global da commodity, para outubro fechou a sessão em alta de 2,10%, a US$ 103,97 por barril, enquanto o do WTI americano para setembro subiu 2,28%, a US$ 98,62 por barril. Na semana, o Brent acumulou ganhos de 5,68%, enquanto o WTI subiu 4,13%.
O índice dólar DXY, que normalmente tem correlação negativa com os preços da commodity, operava em queda de 0,32% por volta do fechamento do petróleo, a 106,014 pontos. Na semana, o DXY acumula perdas de cerca de 0,5%.
Além do impulso dado pela desvalorização do dólar, as gigantes de petróleo Exxon, Chevron e Shell reportaram lucros recordes no segundo trimestre, com os comentários dos executivos das três companhias emdash; as três maiores do setor, no Ocidente emdash; reforçando a confiança dos investidores de que a oferta da commodity permanecerá apertada.Juntas, as empresas acumularam lucros recordes de US$ 46 bilhões no timestre.
A redução nos estoques americanos de petróleo na semana também ajudou a dar suporte aos preços nesta semana. Os estoques de petróleo bruto caíram 4,52 milhões de barris na semana encerrada no dia 22 de julho, para 422,08 milhões de unidades, superando com folga a expectativa dos analistas consultados pelo "Wall Street Journal", de queda de 700 mil barris no período. Os estoques de gasolina, por sua vez, recuaram 3,30 milhões de barris, com a queda também superando com folga a expectativa, que era de recuo de 100 mil unidades.
Antes disso, na segunda-feira (25), a empresa estatal de gás russa Gazprom afirmou que as exportações de gás natural através do gasoduto Nord Stream para a Alemanha seriam reduzidas para cerca de um quinto da capacidade da infraestrutura, atribuindo o corte a problemas com uma turbina e levantando novas dúvidas sobre a capacidade da Europa armazenar gás suficiente para o inverno.Para ler esta notícia, clique aqui.

Fonte/Veículo: Valor Econômico

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