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A Raízen, joint venture entre o Grupo Cosan e a Shell, está ampliando o escopo de ativos à venda e já tem interessados para sua operação na Argentina. O movimento responde a uma pressão em seu caixa, diante de um endividamento elevado da companhia, que hoje é um dos maiores problema do Grupo Cosan. De acordo com fontes, a previsão é que a empresa levará dois anos para colocar a casa em ordem. A Coluna apurou que a multinacional Trafigura e a anglo-suíça Glencore estão entre as que avaliam a refinaria argentina da Raízen. O BTG Pactual recebeu mandato para conduzir a venda, de acordo com fontes. Procurados, Raízen, Glencore, Trafigura e BTG não comentaram.

Usinas devem entrar no processo
A estratégia de desinvestimento já vinha sendo sinalizada pela companhia. Mas agora há uma indicação de que o processo envolverá a venda de um número maior de alguns ativos que estão no centro de seu negócio: usinas de açúcar e álcool. Este mês, por exemplo, a Raízen acertou a venda Usina de Leme (SP).

Empresa pode levantar até R$ 15 bilhões
A visão de analistas do mercado que acompanham a empresa, ouvidos pela Coluna, é de que o desinvestimento nestas usinas pode render à companhia até R$ 7 bilhões e, somadas as operações da Raízen na Argentina, chegar a R$ 15 bilhões, suficientes para equalizar a atual alavancagem da companhia.

Fonte/Veículo: O Estado de S.Paulo (Coluna do Broadcast)

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