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Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira, 24, em meio a preocupações com a oferta após a refinaria de Ryazan, na Rússia, suspender suas operações devido a um ataque de drones ucranianos. Investidores também se mantêm atentos à Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+), e se o cartel seguirá em frente com os planos de começar a devolver barris retidos ao mercado em abril.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para abril fechou em alta de 0,42% (US$ 0,30), a US$ 70,70 o barril, enquanto o Brent para maio, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 0,35% (US$ 0,26), a US$ 74,31 o barril.

As incertezas em relação às tarifas de Donald Trump, as negociações de paz que visam acabar com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia e o posicionamento da Opep+ são os principais temas para a direção da commodity nesta segunda-feira, avaliam analistas. A barreira dos US$ 70 para o WTI eldquo;está desafiando a tendência de baixa do petróleo brutoerdquo;, diz Razan Hilal, analista do Forex.com.

Nesta segunda, Trump recebeu o presidente da França, Emmanuel Macron, na Casa Branca, e disse que o país está eldquo;muito pertoerdquo; de alcançar um acordo de paz para a guerra entre Ucrânia e Rússia. Na ocasião, o republicano afirmou que países europeus estarão envolvidos nas negociações para o conflito.

Ainda sim, as tensões continuam, com a unidade principal de destilação de petróleo bruto da refinaria de Ryazan pegando fogo após o ataque ucraniano. O processamento de óleo foi completamente suspenso e a refinaria pode retomar parcialmente as operações dentro de alguns dias.

No radar, espera-se que a Opep+ adote uma abordagem cautelosa em relação à política de produção de petróleo devido ao aumento dos riscos políticos sob o comando de Trump, diz a diretora de Energia do Oriente Médio da Kpler, Amena Bakr.

O grupo está buscando manter a estabilidade dos preços, mas também exige que eles caiam dentro de uma faixa específica para equilibrar seus orçamentos e alcançar o equilíbrio fiscal, explica Bakr.

(Estadão Conteúdo)

Fonte/Veículo: InfoMoney

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