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Na posse da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu a exploração de petróleo na Margem Equatorial e atacou o comando da Petrobras durante o governo Jair Bolsonaro.

Como antecipou o Painel S.A., em seu discurso, eminentemente político, Silveira disse que a Petrobras precisa ser respeitada, algo que não ocorreu na gestão passada.

"O governo anterior não sentia orgulho da Petrobras. Eles queriam sucatear a companhia para vender a empresa que tanto nos orgulha a um preço ridículo, igual ao que fizeram com a Eletrobras", disse na cerimônia, que ocorre na sede da estatal, nesta terça (19) às 15h30.

Pela primeira vez em 12 anos, o presidente da República participou da posse de um presidente da estatal.

Com sua fala, Silveira vai ainda reforçou sua insatisfação com Jean Paul Prates, destituído do cargo porque, na avaliação do ministro, atendeu mais aos interesses do mercado do que o plano definido pelo governo de baixar o preço dos combustíveis, o que Prates sempre negou.

O chefe da pasta, a quem a Petrobras está vinculada, afirmou ainda ainda que a companhia tem "compromisso social", algo imposto pela Constituição.

"Tem que promover a transição energética, justa e inclusiva", diz o texto. "Com a reposição das nossas reservas de petróleo e gás."

Silveira defendeu a pesquisa das potencialidades da Margem Equatorial.

"É uma questão de soberania nacional e de responsabilidade", disse.

O ministro terminou concluindo que, junto com Ibama, a Petrobras emdash;e o governoemdash; encontrarão um caminho "ambientalmente seguro" para a atividade exploratória na região. Sem autorização do Ibama não há como a petroleira iniciar os estudos que, segundo parecer do AGU, não deveria ter óbice imposto pelo órgão.

A questão terá de ser definida pelo presidente Lula.

Fonte/Veículo: Folha de São Paulo

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