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A Petrobras prevê um possível impacto de 2% em sua produção devido à greve do Ibama, que tem afetado o licenciamento de poços de petróleo em ativos como o campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos, afirmou nesta terça-feira (14) o diretor executivo de Exploração e Produção da petroleira, Joelson Mendes.

Em seu plano estratégico atual, a Petrobras prevê produzir 2,8 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) de petróleo e gás natural em 2024, podendo variar 4% para cima ou para baixo. O centro da meta configuraria uma estabilidade ante o volume produzido em 2023, de 2,78 mi boed.

"Não estamos vendo nenhum grande impacto em nenhum grande projeto. Porém, a gente já teve e está tendo impactos em poços de forma isolada", disse Mendes em teleconferência com analistas.

"A gente quantificou aqui que é possível que tenhamos impactos da ordem de grandeza de 2% da produção anual, se a situação (no Ibama) se perdurar", acrescentou.

A greve no órgão ambiental federal por uma reestruturação de carreira, iniciada em janeiro, também poderá ter efeitos para a entrada de novos navios plataformas do tipo FPSO, flutuantes de produção armazenamento e transferência de petróleo. A Petrobras planeja cinco FPSOs nos próximos dois anos.

Para este ano, a Petrobras prevê o início da operação de apenas um FPSO, chamado Marechal Duque de Caxias, o terceiro que será instalado no campo de Mero. Os próximos quatro deverão entrar em operação no segundo semestre de 2025, segundo a empresa.

(Reuters)

Fonte/Veículo: Folha de São Paulo

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