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Entre os desafios da presidente da Petrobras está a... defasagem do preço da gasolina

Um dos desafios de Magda Chambriard, nova presidente da Petrobras, é a defasagem do preço da gasolina por aqui em relação ao cobrado lá fora. Hoje, o custo do produto é 19,5% maior no mercado internacional, segundo o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). No caso do diesel, o preço lá fora está praticamente igual ao praticado no Brasil.

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Etanol é mais vantajoso que gasolina em 15 dos 26 estados; veja o ranking

Levantamento da empresa de logística e gestão de frotas Ticket Log, fornecido com exclusividade ao UOL Carros, informa que em 15 estados brasileiros e no Distrito Federal o etanol é o combustível economicamente mais vantajoso, contra 11 estados nos quais vale mais a pena colocar gasolina no tanque de carros flex. "O preço médio do litro da gasolina é encontrado a R$ 6,02, e p etanol a R$ 4. Em maio, ambos combustíveis apresentaram valor estável na comparação com a primeira quinzena do mês. Já em relação a abril, identificamos que a gasolina ficou 1% mais cara e o etanol aumentou 2%", analisa Douglas Pina, diretor-geral de mobilidade da Edenred Brasil - proprietária da Ticket Log. Os motoristas da cidade de Ocauçu, em São Paulo, encontram o litro da gasolina pelo preço médio mais baixo do país, a R$ 5,09, valor 15% abaixo da média nacional. Já o município de Araçoiaba da Serra, também localizado em São Paulo, tem o menor preço médio do etanol a R$ 3,17 - valor 21% mais barato do que a média verificada no território brasileiro. As médias mais altas para os dois combustíveis estão no Norte e no Nordeste. O etanol mais caro é comercializado em Itororó, na Bahia, a R$ 5,29; a gasolina mais cara é encontrada em Tarauacá, no Acre, a R$ 7,14. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Como o PCC sinaliza seus postos de gasolina espalhados Brasil afora

Sabe como o PCC sinaliza que um posto de gasolina é deles (e são mais de 1,5 mil postos Brasil afora nas mãos da facção, segundo estimativas das autoridades)? Colocam balões coloridos (aqueles usados em festas infantis) pendurados na fachada do estabelecimento. Assim, inibem roubos e fiscalizações.

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Vibra pede mudanças no Renovabio e quer transferir as metas aos produtores e importadores

A Vibra está pedindo ao governo federal uma série de mudanças no programa Renovabio, que na visão da empresa precisa de melhorias para ter maior efetividade. Entre as medidas, a maior distribuidora de combustíveis do país quer igualar responsabilidades entre distribuidoras, produtores e importadores. O pedido faz parte da contribuição enviada pela Vibra para a consulta pública aberta pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para discutir Transição Energética Justa, Inclusiva e Equilibrada, caminhos para o setor de Oeamp;G viabilizar a nova economia verde. A empresa também pretende transferir as metas de CBIO aos produtores e importadore A empresa defende: Que sejam adotadas formas de promover o equilíbrio entre oferta e demanda de CBIO, com o estabelecimento de prazo para os emissores ofertarem o título para venda. Incentivar a certificação e emissão de CBIO pelas novas rotas de combustíveis sustentáveis para aumentar a oferta do título. Buscar a integração do RenovaBio com o Mercado de Carbono permitindo o cumprimento de meta com Créditos de Carbono para gerar maior concorrência no mercado de CBIO. Igualar as obrigações de distribuidoras, produtores e importadores de fósseis nas vendas diretas para o consumidor final para eliminar as assimetrias concorrenciais. Buscar formas mais efetivas para garantir o cumprimento das metas pelos agentes inadimplentes para eliminar as assimetrias concorrenciais. Avaliar formas de transferir as metas de CBIO aos produtores e importadores de combustíveis fósseis para tornar o programa mais sustentável e aplicar o princípio do poluidor pagador. Contexto Desde que passou a valer no Brasil, em 2020, a obrigação para que as empresas compensem as emissões dos combustíveis fósseis que distribuem, o cenário macroeconômico atravessou diversas turbulências, com efeitos também sobre o funcionamento da nova política. Em novembro do ano passado, um grupo formado pelas maiores distribuidoras do país retomou oficialmente a agenda de mudanças do programa de descarbonização do setor de combustíveis, alegando que o RenovaBio falhou em elevar a oferta de biocombustíveis e representa um peso nos consumidores de gasolina e diesel. A frente batizada de Movimento + Bio é formada por Vibra, Ipiranga, e Brasilcom, federação que representa mais de 40 empresas com atuação regional. E pretende transferir a obrigação de compra de créditos de descarbonização (CBIOs) para as refinarias, além de transformar o RenovaBio em um mercado regulado de carbono compatível com outros setores. As propostas foram entregues a Uallace Moreira Lima, secretário de Desenvolvimento Industrial, Comércio, Serviços e Inovação. E os produtores? Os produtores de biocombustíveis defendem o RenovaBio. Na visão de Unica, Bioenergia Brasil e Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso (Bioind MT), as propostas de reforma no RenovaBio descaracterizam a política de descarbonização a favor de interesses eldquo;meramente comerciaiserdquo; e ignoram fatores externos que impactaram o mercado nacional de combustíveis. Os produtores listam pandemia de Covid-19, quebra de safra de cana-de-açúcar por questões climáticas e intervenções federais no RenovaBio para rebater as críticas das distribuidoras. E dizem que a política cumpre seus objetivos, apesar das adversidades políticas e econômicas. Defesa do coprocessado A Vibra também defende que a política para combustíveis sustentáveis deve buscar estabelecer um ambiente de competição isonômica entre as diversas rotas de produção, como HVO, Biodiesel base éster, Coprocessado e SAF. eldquo;Evitando a criação de reserva de mercado ou subsídio para rotas específicas, o que dificulta o desenvolvimento e o aperfeiçoamento da indústria e dos produtoserdquo;, diz a empresa. É o mesmo pleito que vem sendo feito pela Petrobras, que defende o diesel coprocessado entre as alternativas para descarbonizar veículos pesados para fins de atendimento a metas ou mandatos dentro das políticas estabelecidas pelo Combustível do Futuro, em discussão no Senado.

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Shell defende mercado de capacidade rateado por todos os consumidores do país

A Shell está defendendo o uso prioritário do gás natural como combustível de transição, ao funcionar como propulsor da expansão das energias renováveis no Brasil. A empresa entende que existe necessidade de configuração de um mercado de capacidade no país, com custo rateado por todos os consumidores. E que a flexibilidade é um atributo cada vez mais valorizado no setor elétrico. eldquo;A Shell apoia e defende a realização de leilões de capacidade para atendimento de potência baseados no conceito de neutralidade tecnológica, com diversas fontes de suprimento competindo entre si. Esse mix de portfólio, com a contratação de termelétricas e renováveis + baterias, o que impulsionará a segurança energética nacional, defende a empresa. A defesa faz parte da contribuição enviada pela Shell para a consulta pública aberta pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para discutir eldquo;Transição Energética Justa, Inclusiva e Equilibradaerdquo;, caminhos para o setor de Oeamp;G viabilizar a nova economia verde. CCUS e mercado de carbono A Shell defende ainda um marco legal e regulatório para promover segurança jurídica a projetos de CCS. Entende que existem sinergias com o setor petróleo e gás que podem ajudar no desenvolvimento de projetos, com prazos concretos. A empresa é favorável ao marco legal do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), prevendo a interação entre o mercado regulado e o mercado voluntário, com uso de créditos voluntários para compensações no regulado. eldquo;O reconhecimento do valor dos créditos de carbono de alta qualidade e integridade como uma ferramenta de descarbonização imediata que impulsiona o financiamento tão necessário para projetos, ecossistemas em risco e comunidadeserdquo;, diz a empresa na contribuição enviada ao MME.

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Efeitos da tragédia no Sul devem elevar pressão sobre preços

Os efeitos da tragédia climática no Rio Grande do Sul sobre os preços de alimentos ameaçam colocar mais pressão sobre as estimativas de inflação para este ano e 2025 endash; que já vinham em alta nas últimas semanas endash; e virar novo motivo de preocupação para o Banco Central. Até aqui, os indicadores oficiais se mostram sob controle. Em 12 meses até maio, o IPCA15 (uma prévia da inflação) acumula alta de 3,7%, ante 3,8% até abril. Nas últimas semanas, porém, houve uma deterioração das estimativas do mercado por causa de vários fatores combinados. Entre eles, a incerteza do cumprimento da meta fiscal do País, os preços dos serviços já pressionados pelo aquecimento do mercado de trabalho e a manutenção de juros elevados nos Estados Unidos por mais tempo. Mas o que desandou esse cenário mais recentemente foi a tragédia no Sul, concordam os economistas ouvidos pelo Estadão. Dados do boletim Focus (uma compilação feita pelo BC) mostram que, entre os dias 3 e 24 de maio, as projeções para a inflação neste ano passaram de 3,72% para 3,86%. No caso de 2025, foram de 3,64% para 3,75%. Nesse mesmo intervalo, as estimativas para a variação dos chamados preços livres endash; grupo no qual estão inseridos os alimentos endash; subiram de 3,62% para 3,81% (neste ano) e de 3,54% para 3,7% (em 2025). eldquo;Praticamente, a revisão para cima das expectativas de inflação ao longo de maio, especialmente para a projeção de 2024, foi por conta dos preços livres, e isso é um indício de que a mudança ocorreu por causa dos alimentos e da tragédia no Sulerdquo;, afirma o economista Fabio Romão, da LCA Consultores. A consultoria aumentou em 0,5 ponto porcentual sua projeção de alta de preços para o grupo Alimentação e Bebidas no IPCA deste ano endash; de 4,3% para 4,8% endash; depois das enchentes do Sul. A mudança já leva em conta movimento de preços registrado no atacado. O preço do arroz em casca, por exemplo, subiu 2,74% pelo IGP-M de maio, depois de ter caído 2,71% em abril. O Rio Grande do Sul responde por 70% da produção nacional do grão. A alta foi o argumento usado pelo governo para montar uma operação inédita pela qual a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai atuar da ponta da importação até a distribuição do produto diretamente nos pontos de venda. Com a reação dos produtores, que viram no movimento uma intervenção no setor, o governo passou a dizer que ainda trabalha no leilão de importação do arroz e que só posteriormente vai definir a modalidade de venda ao comércio. O produto será vendido com o aviso eldquo;Arroz importado pelo governo federalerdquo; e preço tabelado de R$ 4 o quilo. ebull;

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