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Defasagem no preço da gasolina praticado pela Petrobras já chega a 19%

Com a forte valorização do dólar este ano endash; a moeda americana já subiu mais de 15% em 2024 endash; e a alta na cotação do petróleo, a gasolina vendida nas refinarias do Brasil já está em média 18% mais barata do que o preço praticado no exterior, segundo relatório diário da Abicom, a associação que reúne os importadores de combustíveis no Brasil. A defasagem só não é maior porque a Acelen, dona da refinaria de Mataripe, na Bahia, pratica preços um pouco mais próximos da média internacional. Nas refinarias da Petrobras, a defasagem em relação à cotação da gasolina no exterior chega a 21%. E, na média dos preços praticados pela Petrobras, o valor está 19% inferior ao do mercado internacional. No diesel, a defasagem média de preços no Brasil é de 16% e de 17% nos polos da Petrobras. Veja abaixo a defasagem no preço da gasolina do tipo A nos principais polos de refinarias do país pesquisados pela Abicom: Itaqui (Petrobras): 19% Suape (Petrobras): 19% Paulínia (Petrobras): 21% Auracária (Petrobras): 21% Itacoatiara (Petrobras): 17% Aratu (Acelen): 9% Média do país: 18%

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Margem equatorial não mancha imagem do Brasil como liderança ambiental, diz secretário do Itamaraty

O embaixador André Corrêa do Lago, secretário para o clima do Ministério das Relações Exteriores (MRE), não acredita que a defesa da exploração de petróleo na margem equatorial feita nos últimos dias pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) possa manchar a imagem que o Brasil quer assumir como uma liderança ambiental. Corrêa do Lago participou nesta terça-feira (2) de evento do T20, grupo de engajamento que reúne think tanks e institutos de pesquisas no âmbito do G20, na sede do BNDES, no Rio. A jornalistas, ele defendeu que o debate sobre a exploração na faixa que estende do Rio Grande do Norte ao Amapá deve ser estimulado no país. Clique aqui para ler esta notícia completa.

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Ministério Público apura se bancos estão restringindo compras em maquininhas e carteiras digitais

O Ministério Público Federal (MPF) informou que instaurou junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) procedimento administrativo para apurar supostas restrições a compras com cartões de crédito em eldquo;maquininhaserdquo; de cartão ou aplicativos de pagamento. O MPF apura se os bancos estão recusando eldquo;indevidamente e sem fundamentoerdquo; compras feitas no cartão de crédito via maquininhas ou plataformas das carteiras digitais, como Mercado Pago e PicPay. Em nota, o órgão diz que, se comprovada, a prática pode significar eldquo;conduta anticoncorrencial e prejudicial aos consumidores nos setores de sistemas de pagamento e de cartões de créditoerdquo;. eldquo;Também representaria um obstáculo às novas empresas, dificultando a fixação de novos concorrenteserdquo;, acrescenta. Clique aqui para ler a notícia completa.

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Produção nacional de petróleo e gás natural tem aumento em maio

A ANP divulgou hoje (2/7) o Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural de maio de 2024, que traz os dados consolidados da produção nacional. Nesse mês, houve aumento na produção de petróleo e na de gás natural, e também na produção do pré-sal. A produção total (petróleo + gás natural) foi de 4,234 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). Com relação ao petróleo, foram extraídos 3,318 milhões de barris por dia (bbl/d), um crescimento de 3,9% na comparação com o mês anterior e de 3,6% em relação ao mesmo mês de 2023. A produção de gás natural em maio foi de 145,63 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d). Houve aumento de 6,6% frente a abril de 2024 e de 0,8% na comparação com maio de 2023. Pré-sal A produção total (petróleo + gás natural) no pré-sal, em maio, foi de 3,314 milhões de boe/d e correspondeu a 78,3% da produção brasileira. Esse número representa um aumento de 5% em relação ao mês anterior e de 3,7% na comparação com o mesmo mês de 2023. Foram produzidos 2,599 milhões de bbl/d de petróleo e 113,73 milhões de m³/d de gás natural por meio de 145 poços. Aproveitamento do gás natural Em maio, o aproveitamento de gás natural foi de 97,6%. Foram disponibilizados ao mercado 46,75 milhões de m³/d e a queima foi de 3,55 milhões de m³/d. Houve queda de 9,5% na queima, em relação ao mês anterior, e de 14,2% na comparação com maio de 2023. Origem da produção No mês, os campos marítimos produziram 97,5% do petróleo e 86,2% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, foram responsáveis por 88,88% do total produzido. A produção teve origem em 6.549 poços, sendo 504 marítimos e 6.045 terrestres. Campos e instalações No mês de maio, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás, registrando 755,46 mil bbl/d de petróleo e 37,01 milhões de m³/d de gás natural. A instalação com maior produção de petróleo e gás natural foi a FPSO Guanabara, na jazida compartilhada de Mero, com 179.546 bbl/d de petróleo e 11,68 milhões de m³/d de gás. Sobre o Boletim da Produção de Petróleo e Gás Além da publicação tradicional em .pdf, é possível consultar os dados do boletim de forma interativa utilizando a tecnologia de Business Intelligence (BI). A ferramenta permite que o usuário altere o mês de referência para o qual deseja a informação, além de diferentes seleções de períodos para consulta e filtros específicos para campos, estados e bacias. A partir da divulgação do mês de janeiro de 2024, foram incluídas consultas por regime contratual, indicativo de campos marginais e campos maduros e o filtro de operador da época do período escolhido na consulta. Variações na produção são esperadas e podem ocorrer devido a fatores como paradas programadas de unidades de produção em função de manutenção, entrada em operação de poços, parada de poços para manutenção ou limpeza, início de comissionamento de novas unidades de produção, dentre outros. Tais ações são típicas da produção de petróleo e gás natural e buscam a operação estável e contínua, bem como o aumento da produção ao longo do tempo.

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Petróleo fecha em alta, apoiado por sinal da indústria da China e quadro geopolítico

Os contratos futuros de petróleo registraram ganhos nesta segunda-feira, 1. A commodity foi apoiada por uma leitura mais forte que o esperado do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria da China, na medição da Seamp;P Global, embora o dado oficial não tenha mostrado o mesmo fôlego. Além disso, riscos geopolíticos colaboravam para sustentar os preços. O WTI para agosto fechou em alta de 2,26% (US$ 1,84), em US$ 83,38 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para setembro avançou 1,88% (US$ 1,60), a US$ 86,60 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). O PMI da indústria chinesa subiu de 51,7 em maio a 51,8 em junho, segundo a Seamp;P Global e a Caixin, com isso seguiu acima da marca de 50, que separa expansão da contração nessa pesquisa. Já o PMI oficial da indústria da China se manteve em 49,5, quando analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam 49,7, ficando assim abaixo da marca de 50 neste caso. A fraqueza do dólar no início do dia colaborou para apoiar o petróleo, mas a moeda americana ganhou mais fôlego adiante, próxima da estabilidade. Na geopolítica, os temores de um eventual conflito no sul do Líbano colaboravam para apoiar o petróleo, ao lado da possibilidade de o Irã entrar em um conflito direto e também diante das tensões com a Rússia, em guerra com a Ucrânia, segundo o analista de mercado Samar Hasn, da corretora XS.com. Ainda no noticiário, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA informou hoje que elevou sua reserva estratégica em 2,4 milhões de barris em junho, a 372,6 milhões de barris. O governo Joe Biden tem elevado as reservas do óleo no primeiro semestre do ano, embora o total de junho tenha sido o menor acréscimo mensal deste ano. As reservas estratégicas estão ainda 42% abaixo de onde estavam quando o governo tomou posse, em janeiro de 2021. Com informações da Dow Jones Newswires

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O elusivo "pico do petróleo"

Adriano Pires - Em junho, a IEA (Agência Internacional de Energia) publicou o seu relatório anual sobre o mercado de petróleo, o Oil 2024. O estudo traz as previsões de médio prazo da instituição, utilizadas como referências pelos agentes do setor. A última edição trouxe entre as previsões a expectativa de decréscimo do consumo em países desenvolvidos e seu avanço em países em desenvolvimento. Assim, voltaram a emergir debates sobre o iminente eldquo;pico do petróleoerdquo; e o valor estratégico de novos empreendimentos em Exploração e Produção (Eeamp;P) de Óleo e Gás (Oeamp;G). A ideia de que o suprimento de petróleo atingiria um pico, que ficou popularmente conhecido como eldquo;pico do petróleoerdquo;, começou a circular por volta da década de 1880, com previsões de esgotamento iminente nos Estados Unidos por causa do declínio dos campos de petróleo da Pensilvânia. No entanto, tanto a produção de petróleo nos EUA quanto a global continuaram a crescer por anos. Em 1956, a teoria ganhou força na academia com o geólogo Marion King Hubbert (1903-1989). Ele previu um pico global na produção de petróleo bruto por volta do ano 2000, com um nível de cerca de 34 milhões de barris por dia (mb/d). Esse nível foi alcançado em 1967, só 11 anos após a previsão, ultrapassando os 65 mb/d no final do século, mais do que o dobro do eldquo;picoerdquo; de Hubbert. Nos anos 1990 e 2000, o debate sobre o pico do petróleo ressurgiu. O geólogo Colin Campbell afirmou que a produção global atingiria seu pico de 2004 a 2005, e que depois disso o mundo dependeria de um petróleo cada vez mais escasso e caro, com enormes consequências para a economia global. No entanto, as previsões de pico da oferta de petróleo mostraram-se equivocadas consecutivamente, influenciadas por suposições errôneas sobre a base de recursos recuperáveis, avanços tecnológicos e engenhosidade da indústria. Para ler esta notícia, clique aqui.

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