Ano:
Mês:
article

Petrobras registra recorde de produção de diesel S10 na refinaria RPBC no 2º tri

A Petrobras (PETR4) bateu recorde de produção de diesel S10 na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão (SP), no segundo trimestre deste ano, com o volume de 990 mil metros cúbicos, como resultado de medidas operacionais, informou a companhia nesta segunda-feira. O volume de diesel S10 entre abril e junho superou o recorde anterior de 966 mil m³ registrado no terceiro trimestre de 2023. A marca ocorre em meio a esforços da Petrobras para aumentar a oferta interna do diesel, combustível mais comercializado pelo Brasil, por meio de investimentos em suas refinarias. Para alcançar o recorde na RPBC, a Petrobras afirmou que foram implantadas uma série de iniciativas de logística, em parceria com a subsidiária de transporte e logística Transpetro, que possibilitaram aperfeiçoar o escoamento do diesel S-10 pelo Terminal de Santos, em São Paulo. O resultado foi uma marca histórica de movimentação do produto desde 2018, alcançando 386,3 mil metros cúbicos no segundo trimestre. Entre as iniciativas, a Petrobras afirmou que ampliou o tamanho dos lotes para cargas de diesel S-10 em navios. eldquo;Ou seja, otimizando a tancagem do terminal e a infraestrutura existente, foi incrementada a eficiência das operações de escoamento, aperfeiçoando bombeios e minimizando perdas por interfaces de derivadoserdquo;, disse a companhia. (Reuters)

article

Fecombustíveis consegue prorrogação para instalação de sistemas de recuperação de vapores

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) obteve mais uma conquista para a revenda, com a nova prorrogação dos prazos para instalação dos sistemas de recuperação de vapores nas BOMBAS DE GASOLINA a partir de 2029. Com isso, outra questão do setor também foi solucionada com o alinhamento dos prazos, conforme o Regulamento Técnico Metrológico (RTM), do Inmetro, que determina a troca de equipamentos de combustíveis para o combate às fraudes volumétricas. O Ministério de Trabalho e Emprego (MTE) publicou a Portaria MTP 1.146 que altera os prazos para implementação dos sistemas de recuperação de vapores nas BOMBAS DE GASOLINA, em 12 de julho. O cronograma deveria iniciar em 31 de dezembro de 2024, no caso de bombas fabricadas anteriores a 2004, foi prorrogado para dezembro de 2029, alinhando o cronograma a Portaria Inmetro 227/2022. O alinhamento dos prazos de ambas as regulamentações foi um pleito solicitado pela Fecombustíveis, para possibilitar o planejamento econômico para os empresários do setor, que terão que arcar com altos custos para fazer a aquisição dos novos modelos de bombas. Confira abaixo o novo cronograma: Ano de Fabricação Prazo De 2019 a 2028 31 de dezembro de 2038 De 2016 a 2018 31 de dezembro de 2035 De 2012 a 2015 31 de dezembro de 2034 De 2008 a 2011 31 de dezembro de 2033 De 2005 a 2007 31 de dezembro de 2031 Até 2004 31 de dezembro de 2029

article

Relator quer reforçar punições a devedor contumaz

Relator de projeto de lei que cria uma lista de eldquo;nome sujoerdquo; para devedores contumazes, o deputado Danilo Forte (União-CE) quer reforçar no parecer a possibilidade de punição criminal das empresas que agem de máfé e que têm na inadimplência uma estratégia de negócio. eldquo;Se você sonega de forma contumaz, você está roubando a sociedade. Isso é crime, uma forma de corrupção e rouboerdquo;, afirmou o parlamentar, ao Estadão. Forte diz que o parecer será entregue na primeira semana de agosto, após o recesso parlamentar, e que conversará com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para que a proposta seja analisada nos nove dias de esforço concentrado que ocorrerão em agosto e setembro. eldquo;O relatório está praticamente pronto; falta apenas finalizar algumas questões do ponto de vista penal e fechar o texto com governo e frentes empresariaiserdquo;, afirma. O deputado avalia que há um ambiente político e econômico favorável à votação do tema. Ele cita a preocupação com a trajetória das contas públicas e o desejo do governo de elevar a arrecadação. Também diz que a reforma tributária deu visibilidade à elevada carga tributária existente no País, que fica maior devido à necessidade de se cobrir os eldquo;buracoserdquo; deixados pela sonegação; e o interesse de prefeitos e governadores, uma vez que parte dos tributos federais sonegados seria dividida com Estados e municípios. O texto enviado pelo governo já previa que, uma vez inseridos no Cadastro Federal do Devedor Contumaz (CFDC), os controladores das companhias, caso cometessem crimes tributários e fossem condenados, não teriam mais o direito de extinguir a punição ao realizar o pagamento do imposto devido endash; o que aumentaria Parecer Forte também prepara ajustes nos pré-requisitos para que empresa seja incluída em lista as chances de prisão. O objetivo agora, diz o relator, é deixar essa previsão mais clara. CRITÉRIOS. Forte também prepara ajustes nos pré-requisitos necessários para que a empresa seja incluída na lista de eldquo;nome sujoerdquo; endash; o objetivo é atender a pleitos do setor empresarial. Entre as mudanças em estudo, está a obrigação de se analisar o histórico tributário da companhia e dos seus controladores, para verificar se a falta de pagamento é recorrente ou pontual. Além disso, o valor da dívida para inclusão no cadastro (atualmente estabelecido em montante superior a R$ 15 milhões) deverá ser atualizado anualmente pela inflação. eldquo;O projeto tem o desafio de ser preciso na definição do devedor contumaz e, ao mesmo tempo, dar mecanismos ao Estado para ser mais incisivo contra essas empresaserdquo;, diz Pablo Cesário, presidente executivo da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca). eldquo;Não pode ser uma definição que seja restritiva demais, que não pegue quem precisa pegar, mas também não pode ser abragente demais a ponto de fazer com que empresas que não sejam devedoras contumazes sejam incluídas.erdquo; ebull;

article

Diesel sobe quase 4 vezes mais que a inflação nos postos do Brasil em 1 ano

Os preços do diesel S10, o combustível mais comercializado no Brasil, aumentaram quase quatro vezes mais que a inflação nos últimos 12 meses nos postos, segundo pesquisa realizada pela ValeCard, empresa de meios de pagamentos especializada em soluções de mobilidade. Em junho, o valor médio do combustível fóssil somou 6,158 reais o litro, alta de 15,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo o estudo, com base em transações feitas em mais de 25 mil postos de combustíveis credenciados em todo o país. Nesse período, a inflação medida pelo IPCA apontou um avanço de 4,23%, disse a ValeCard. Política de reoneração Para o professor do Instituto de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Uberlândia, o economista Benito Salomão, que participou da Pesquisa da ValeCard, os preços estão sendo impactados por uma política de reoneração. eldquo;Cabe salientar que, em 2021 e 2022, alguns impostos, inclusive os estaduais, foram zerados. Diversas unidades da federação, buscando equilibrar suas contas, retomaram a cobrança desses impostoserdquo;, disse Salomão, em nota. Em contrapartida, o valor médio do diesel S10 em junho ficou 0,37% abaixo do valor médio registrado em janeiro deste ano. No acumulado de janeiro a junho, o IPCA registrou alta de 2,49%. A leve variação do diesel neste ano ocorreu em um cenário em que a Petrobras, principal fornecedora do combustível fóssil do Brasil, manteve o valor médio do combustível vendido por suas refinarias a distribuidoras sem ajustes até agora, conforme ressaltou a ValeCard. Mas os preços nos postos sofrem outras influências além da estratégia comercial da Petrobras, uma vez que o Brasil é abastecido também por refinarias privadas e importações. Além disso, o valor dos combustíveis praticado nos postos é impactado por misturas de biocombustíveis, margens de distribuição e revenda e impostos. A gasolina registrou preço médio de 6,034 reais por litro em junho, alta de 4,10% na comparação com janeiro e avanço de 9,8% ante junho do ano passado, segundo a ValeCard. Já o etanol hidratado, seu concorrente direto nas bombas, somou preço médio de 3,969 reais o litro em junho, alta de 10,45% na comparação com janeiro e avanço de 4,03% ante junho de 2023, mostrou a pesquisa.

article

Cepea: etanol hidratado sobe 4,83% e anidro dispara 5,96% nesta semana nas usinas paulistas

O preço do etanol hidratado nas usinas paulistas subiu 4,83% nesta semana, de R$ 2,5337 o litro para 2,6562/litro, em média, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq). Já o valor do anidro avançou 5,96% no período, de R$ 2,9077 o litro para R$ 3,0809/litro, em média.

article

Produção de etanol e de biodiesel volta a crescer e bate recorde

A produção de biocombustíveis no Brasil bateu recorde em 2023. Tanto a fabricação de etanol como a de biodiesel foram as maiores da história, somando quase 43 bilhões de litros produzidos. O país aumentou em 15,5% a sua fabricação de etanol em 2023. Atingiu pela 1ª vez os 35,4 bilhões de litros, superando o recorde anterior, de 2019. Do total, 60% do etanol produzido foi hidratado, que é vendido separadamente nos postos. E 40% foi do tipo anidro, que é misturado à gasolina. Já no caso do biodiesel, biocombustível que é misturado ao óleo diesel, a produção registrou um aumento de 20%, alcançando 7,5 bilhões de litros. Também foi o maior volume da história. O recorde anterior era de 6,7 bilhões de litros em 2021. Os dados são do Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2024, da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Para ler esta notícia, clique aqui.

Como posso te ajudar?