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Lula é aconselhado a resolver impasse com Alcolumbre sobre agências reguladoras para destravar pauta

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi aconselhado por aliados próximos nos últimos dias a resolver o imbróglio com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), em torno da disputa por indicações em agências reguladoras, apurou o Estadão/Broadcast. O foco do problema está nas escolhas para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O presidente encaminhou, no fim do ano passado, um pacote de indicações a agências reguladoras, entre elas a ANP, Anvisa, ANS e ANTT. Todas seguem na gaveta da presidência do Senado, aguardando serem despachadas para as respectivas comissões para a realização de sabatinas e posterior votação dos indicados. A reportagem apurou que Alcolumbre tem segurado o andamento de todas essas indicações enquanto o impasse envolvendo as escolhas para a ANP e a Aneel não é resolvido. A pauta do Senado, nas últimas semanas, envolveu apenas temas consensuais. Cientes da morosidade com que o Senado tem se movimentado recentemente, aliados do presidente da República disseram a ele, nos últimos dias, que esse impasse com Alcolumbre precisaria ser resolvido para que o governo conseguisse emplacar sua agenda no Congresso. Ainda que as principais propostas tramitem primeiramente na Câmara dos Deputados, como a medida provisória do crédito consignado para trabalhadores do setor privado e o projeto de lei da isenção do Imposto de Renda, há alguns projetos de interesse do governo paralisados no Senado. Na lista entregue pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aos presidentes das duas Casas do Congresso no início do ano, por exemplo, constavam propostas de aprimoramento da Lei de Falências, de consolidação legal das infraestruturas do mercado financeiro e do devedor contumaz. Lula e Alcolumbre viajaram na noite de terça-feira, 6, à Rússia, onde participaram, nesta sexta-feira, 9, das comemorações dos 80 anos do eldquo;Dia da Vitóriaerdquo;, quando os russos celebram a vitória da União Soviética sobre a Alemanha nazista na segunda guerra mundial. É uma comitiva restrita do ponto de vista de convidados políticos. Ainda que tenham um propósito institucional, essas viagens costumam servir para o presidente estreitar laços com aliados e resolver, no tête-à-tête, impasses políticos. Como está disputa por agências reguladoras A ANP tem duas vagas abertas. Após negociação com o Congresso, o governo indicou Artur Watt Neto para a diretoria-geral da agência. O nome de Watt Neto é endossado pelo senador Otto Alencar (PSD-BA). Para a outra diretoria, foi indicado Pietro Mendes, atual secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Este conta com apoio do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. No caso da Aneel, há uma vaga aberta atualmente e outra que abrirá em 27 de maio, com o fim do mandato do diretor Ricardo Lavorato Tili. O governo ainda não formalizou as indicações, mas Gentil Nogueira, atual secretário Nacional de Energia Elétrica, é o nome escolhido pelo Ministério de Minas e Energia com o apoio de Silveira. O pano de fundo desse impasse é que Alcolumbre busca emplacar indicados seus e de seus aliados nos cargos, tirando Silveira do processo de decisão. No caso da ANP, a articulação do presidente do Senado e de Otto Alencar já foi capaz de tirar do escolhido de Silveira a indicação para a diretoria-geral da agência. Agora, de acordo com fontes ouvidas pela reportagem, os senadores querem que o governo retire a indicação de Pietro Mendes e aponte um aliado dos senadores. Como o atual secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis não foi indicado para chefiar a ANP, a nomeação para apenas uma das diretorias da Agência é vista como um rebaixamento, de acordo com interlocutores. Além do cargo no MME, Mendes é presidente do Conselho de Administração da Petrobras, posto sensível para o Planalto. O presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, Marcos Rogério (PL-RO), por exemplo, já reclamou publicamente sobre a dinâmica de indicação de diretores-substitutos para as agências, que não passam pelo crivo do Senado. Rogério é aliado próximo de Alcolumbre e a comissão que comanda é responsável por analisar a grande maioria das indicações para agências reguladoras. Em março, o senador afirmou que o governo eldquo;fica confortávelerdquo; com as indicações provisórias e, em função disso, acaba demorando para fazer as indicações oficiais, que, diferente das provisórias, precisam passar por sabatina e votação entre os senadores. A expectativa dentro do governo, agora, é que os indicados para as agências reguladoras devem ser avaliados em um único pacote, após a segunda leva de indicações que ainda será enviada. Já para a Aneel, as movimentações da cúpula do Congresso são para que sejam contempladas indicações de nomes apoiados, por exemplo, por Alcolumbre e pelo líder do MDB, Eduardo Braga (AM). Um dos nomes apoiados pelo Senado é o de Rômulo Gobbi do Amaral, advogado da Casa Alta do Congresso e assessor do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Outro nome é o de Willamy Frota, ex-presidente da Amazonas Energia e ex-diretor da Eletronorte, que conta com o apoio de Braga, de acordo com fontes ouvidas pela reportagem.

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Ipem-SP lança plataforma para ajudar consumidor a identificar bombas de combustíveis antifraudes

O Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP) lançou um sistema que permite o consumidor localizar bombas medidoras de combustíveis que passaram por um processo de fiscalização e certificação antifraude no Estado de São Paulo. O objetivo do Ipem-SP é facilitar uma escolha mais segura pelo consumidor, que poderá então optar por locais onde as bombas foram verificadas, o que permite garantir que receberá a quantidade de combustível pela qual pagou. A ferramenta, que pode ser acessada por meio deste site, permite que qualquer cidadão encontre postos de combustíveis que possuem pelo menos uma bomba com a chamada eldquo;tecnologia antifraudeerdquo;. O painel será atualizado constantemente pelo Ipem-SP. Até o momento, há 137 postos de combustíveis com bombas antifraude no Estado, e 341 bombas antifraude eletrônica. Nem todos os municípios possuem bombas com a tecnologia, e há também municípios que ainda não foram validados pelo Instituto. As bombas antifraude possuem dispositivos que impedem alterações indevidas na quantidade de combustível entregue ao consumidor, informa o Ipem-SP, seguindo o Regulamento Técnico Metrológico nº 227/2022 do Inmetro. eldquo;Essas bombas contam com tecnologia que inibe fraudes metrológicas, garantindo mais precisão no abastecimento e transparência para o consumidor. Além disso, seguem padrões rigorosos de qualidade, oferecendo mais segurança e confiançaerdquo;, afirma o Instituto.

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Petróleo fecha em alta com otimismo sobre negociações comerciais entre EUA e China

Os contratos futuros de petróleo fecharam a sexta-feira (9) em alta, acumulando ganhos de mais de 4% em uma semana que começou com preocupações sobre o aumento da produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) e termina com otimismo em torno das negociações comerciais entre Estados Unidos e China, os dois maiores consumidores da commodity no mundo. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para junho subiu 1,86% (US$ 1,11), fechando a US$ 61,02 o barril. O Brent para julho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 1,70% (US$ 1,07), para US$ 63,91 o barril. No acumulado da semana, o WTI e o Brent registraram ganhos de 4,6% e 4,1%, respectivamente. eldquo;Todos os olhos estarão nas negociações comerciais deste fim de semana dos EUA com a China, que devem dar mais direção ao comércio globalerdquo;, afirma em nota Dennis Kissler, do BOK Financial. As conversas entre Washington e Pequim estão marcadas para começar amanhã, na Suíça. Segundo Kissler, os planos da Indonésia de comprar mais produtos petrolíferos americanos para obter um acordo comercial e as novas sanções dos EUA contra compradores do petróleo do Irã são fatores de suporte para os preços da commodity. No entanto, a troca de fogo entre a Índia e o Paquistão merece atenção, acrescenta o analista do BOK. eldquo;Embora o conflito atualmente pareça contido, uma escalada poderia prejudicar temporariamente a demanda de petróleo da Índia.erdquo; Outro fator que contribuiu para a alta do petróleo durante a semana foi a notícia do acordo comercial entre EUA e Reino Unido, na quinta-feira. eldquo;O petróleo bruto e o mercado em geral obviamente estão vendo o primeiro acordo da administração como um potencial evento de crescimento da demandaerdquo;, diz Robert Yawger, da Mizuho. A força da gasolina, com margens de refino em alta, também dá suporte ao petróleo, afirma Yawger. eldquo;Gasolina mais forte do que o petróleo bruto é sempre um bom fundamento e sustenta a demanda das refinarias por petróleo usado como matéria-prima para a produção de derivados.erdquo; *Com informações da Dow Jones Newswires

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Petróleo fecha em forte alta após acordo comercial entre EUA e Reino Unido

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para junho subiu 3,17% (US$ 1,84), fechando a US$ 59,91 o barril. O Brent para julho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 2,81% (US$ 1,72), para US$ 62,84 o barril. Os preços voltaram a ficar acima dos níveis de fechamento da semana passada, antes de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) decidir adicionar mais 411 mil barris à produção diária em junho. Para Neil Crosby, da Sparta Commodities, o movimento eldquo;ainda é muito liderado por mancheteserdquo;. eldquo;Certamente há uma certa esperança no mercado de que as tensões tarifárias estejam diminuindoerdquo;, afirma. Enquanto isso, no setor de petróleo, ainda resta saber se o acordo da Opep+ resultará em mais 400 mil barris chegando ao mercado a partir de junho. Na contramão da valorização desta quinta-feira, a Capital Economics reduziu suas projeções para o preço do Brent ao fim deste e do próximo ano, para US$ 60 e US$ 50 por barril, respectivamente. Segundo os analistas da empresa de consultoria, a notícia de que a Opep+ acelerará o ritmo de aumento da produção pelo segundo mês consecutivo ajudou a levar os preços às mínimas de quatro anos. eldquo;Isso representa uma mudança marcante na política da Opep+, que resultará em um superávit no mercado de petróleo a partir do segundo semestre de 2025eamp;Prime;, afirmam. Pesquisa da Reuters divulgada hoje mostrou que a produção da Opep caiu 30 mil barris por dia (bpd) em abril, totalizando 26,60 milhões. O recuo foi motivado por forte queda na Venezuela endash; afetada por sanções dos EUA endash; e por reduções menores no Iraque e na Líbia, que compensaram o avanço da produção iraniana.

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Sinais de desaquecimento preocupam Anfavea

Apesar de os resultados finais do quadrimestre serem positivos, as vendas de veículos começam a dar sinais de desaquecimento. O primeiro a chamar a atenção é o segmento de caminhões, que registrou ligeira queda, de 0,4% no acumulado do ano. O dado não preocuparia não fossem as perspectivas pessimistas em relação ao que poderá acontecer a partir de nova alta da taxa básica de juros, fixada em 10,75% na quarta-feira (7). Ao considerar apenas o resultado de abril houve queda de vendas em segmentos de veículos - carros, comerciais leves, caminhões e ônibus. A retração chegou a 5,5% na comparação com o mesmo mês de 2024, num total de 208,7 mil unidades. Para a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a queda na demanda de caminhões durante o quadrimestre já reflete o alto custo do financiamento de veículos. A taxa média chegou a 29,5% ao ano nas primeiras semanas de 2025 e que agora está em 28,5%. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Avanço da produção deve garantir alta do lucro da Petrobras no 1º trimestre, dizem analistas

Os contratos futuros do petróleo fecharam com forte valorização nesta quinta-feira (8), revertendo as perdas da sessão anterior, em meio ao otimismo generalizado sobre o acordo comercial dos Estados Unidos com o Reino Unido, além do início das negociações dos americanos com a China, programado para esta semana. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para junho subiu 3,17% (US$ 1,84), fechando a US$ 59,91 o barril. O Brent para julho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 2,81% (US$ 1,72), para US$ 62,84 o barril. Os preços voltaram a ficar acima dos níveis de fechamento da semana passada, antes de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) decidir adicionar mais 411 mil barris à produção diária em junho. Para Neil Crosby, da Sparta Commodities, o movimento eldquo;ainda é muito liderado por mancheteserdquo;. eldquo;Certamente há uma certa esperança no mercado de que as tensões tarifárias estejam diminuindoerdquo;, afirma. Enquanto isso, no setor de petróleo, ainda resta saber se o acordo da Opep+ resultará em mais 400 mil barris chegando ao mercado a partir de junho. Na contramão da valorização desta quinta-feira, a Capital Economics reduziu suas projeções para o preço do Brent ao fim deste e do próximo ano, para US$ 60 e US$ 50 por barril, respectivamente. Segundo os analistas da empresa de consultoria, a notícia de que a Opep+ acelerará o ritmo de aumento da produção pelo segundo mês consecutivo ajudou a levar os preços às mínimas de quatro anos. eldquo;Isso representa uma mudança marcante na política da Opep+, que resultará em um superávit no mercado de petróleo a partir do segundo semestre de 2025eamp;Prime;, afirmam. Pesquisa da Reuters divulgada hoje mostrou que a produção da Opep caiu 30 mil barris por dia (bpd) em abril, totalizando 26,60 milhões. O recuo foi motivado por forte queda na Venezuela endash; afetada por sanções dos EUA endash; e por reduções menores no Iraque e na Líbia, que compensaram o avanço da produção iraniana.

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