Ano:
Mês:
article

Vibra cria divisão de lubrificantes e nomeia Marcelo Bragança como CEO

A Vibra Energia anunciou uma importante reestruturação em sua diretoria executiva, com a criação de uma nova divisão voltada ao crescimento no segmento de lubrificantes. A informação foi divulgada pelo portal Brazil Stock Guide, que detalhou as mudanças anunciadas pela empresa em 3 de outubro. O atual vice-presidente de operações, Marcelo Fernandes Bragança, foi nomeado como o primeiro CEO da nova unidade de lubrificantes. Ele assume o cargo em 1º de novembro, com um mandato de dois anos. Para substituí-lo na vice-presidência de operações, a Vibra designou Daniel Drumond Campos e Silva, executivo com 16 anos de experiência na companhia e ampla atuação nas áreas de logística, gestão da cadeia de suprimentos e otimização de redes. A reestruturação também envolve Clarissa Della Nina Sadock Accorsi, que deixa o cargo de vice-presidente estatutária da Vibra, mas continuará atuando como CEO da Comerc Energia. Ela passa a ocupar uma função de vice-presidente não estatutária, mantendo a integração entre as duas empresas. Estratégia para o mercado de lubrificantes A criação da nova unidade reforça a importância dos lubrificantes dentro da estratégia de crescimento da Vibra, que vê o segmento como um dos seus cinco eixos de expansão. O mercado brasileiro de lubrificantes registrou crescimento de 6% nas vendas no segundo trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o que motivou a companhia a ampliar investimentos e fortalecer sua participação também na América Latina. O CEO da Vibra, Ernesto Pousada, destacou a relevância da medida para o futuro da companhia: eldquo;Com a nova unidade de lubrificantes, estamos dando um passo importante para acelerar o crescimento e expandir a criação de valor sustentável para clientes, parceiros e acionistaserdquo;, afirmou Pousada. Conexão com a transição energética A mudança na estrutura ocorre poucos dias após a Vibra reforçar seu papel nos esforços de descarbonização do Brasil. Em 25 de setembro, a Embraer S.A. (NYSE: ERJ, B3: EMBR3) anunciou que intensificará os testes para certificar suas aeronaves para voos movidos inteiramente por combustível sustentável de aviação (SAF), após adquirir o primeiro lote 100% SAF fornecido pela Vibra no país. O fornecimento permitirá à Embraer realizar ensaios em sua sede, em São José dos Campos (SP), um passo estratégico para alcançar a aprovação global para operações com 100% SAF até 2030. Na ocasião, Marcelo Bragança ressaltou a importância da parceria para a transição energética no setor aéreo: eldquo;Parcerias como a com a Embraer são vitais para acelerar a transição energética da aviação. Ao viabilizar o acesso ao SAF no Brasil, estamos ajudando a construir um mercado estratégico para a descarbonizaçãoerdquo;, afirmou o executivo. Expansão com foco em sustentabilidade Com a criação da nova divisão e o fortalecimento das parcerias estratégicas, a Vibra Energia reafirma seu compromisso com a inovação, sustentabilidade e diversificação de negócios. A empresa aposta em novos produtos e soluções energéticas para atender às demandas de um mercado cada vez mais voltado à redução das emissões de carbono e à eficiência operacional. A nova estrutura organizacional marca mais um passo da Vibra na consolidação de sua posição como líder em energia e combustíveis no Brasil e na América Latina, integrando crescimento econômico com responsabilidade ambiental e social.

article

Lewandowski cria comitê para metanol e não descarta problema nacional

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciou nesta terça-feira (7) a criação de um comitê de enfrentamento de crise do metanol. eldquo;Chegamos à conclusão que seria importante montar um comitê. Informal, onde possa haver troca de informações, de boas práticas e anúncios das providências para avançarmos mais rapidamente na solução do problemaerdquo;, disse Lewandowski em entrevista coletiva na sede do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em Brasília. O anúncio foi feito por Lewandowski após reunião com secretários da pasta, organizações da indústria de bebidas alcoólicas e associações de combate à falsificação. Segundo o ministro, foram ouvidas as eldquo;ponderaçõeserdquo; do setor privado e de diversas áreas do governo, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ministério da Indústria, Comércio e Serviços, Ministério da Agricultura e Pecuária, Ministério da Saúde e Receita Federal. Lewandowski classificou a conversa como uma eldquo;discussão bastante frutíferaerdquo;. Segundo o ministro, a Polícia Federal (PF) entrou nas investigações da intoxicação por metanol porque não se descarta a possibilidade de que seja um eldquo;problema nacionalerdquo;. Segundo Lewandowski, por haver a suspeita de envolvimento do crime organizado, é possível que não se trate das eldquo;conhecidas facçõeserdquo;, mas de uma organização criminosa que atue especificamente no ramo de adulteração de bebidas. Para ler esta notícia, clique aqui.

article

Justiça Federal deve decidir sobre Refit, afirma MP-RJ

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) foi contrário ao pedido da Refit para que a 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro decida sobre a suspensão das atividades da companhia e sobre as apreensões de cargas destinadas à refinaria. Para o MP-RJ, a Justiça estadual não tem competência para decidir questões ligadas às operações da Polícia Federal e da Receita Federal que retiveram as cargas e levaram à suspensão das atividades da empresa. A Refit recorreu semana passada na 5ª Vara Empresarial do Rio, onde corre a recuperação judicial da companhia, contra as apreensões e a suspensão - determinada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) - das atividades da refinaria. A informação foi antecipada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. O Valor teve acesso ao parecer do MP e ao processo de recuperação judicial da Refit. No parecer, a procuradora Ana Paula Amato Manhães Siqueira afirma que o juízo responsável pela recuperação judicial da Refit não possui competência para deliberar sobre as ações movidas pela empresa. Tais ações devem ser submetidas à Justiça Federal, afirmou. eldquo;(...) compete à Justiça Federal processar e julgar as causas em que a União, suas autarquias e entidades públicas federais sejam interessadas, o que inclui procedimentos de apreensão e perdimento de mercadorias conduzidos pela Receita Federalerdquo;, disse Siqueira. A procuradora também cita uma petição da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), segundo a qual o órgão diz que questões aduaneiras são de competência exclusiva da Justiça Federal. Ainda segundo o MP-RJ, a PGFN apontou eldquo;contradição da própria Refit, que no processo afirma ser dona das cargas, mas em comunicado ao mercado nega tal vínculo.erdquo; Para ler esta notícia, clique aqui.

article

PF apura se metanol abandonado para combustíveis é usado para adulterar bebidas

A Polícia Federal investiga se metanol abandonado por criminosos após operação policial contra infiltração do crime organizado no setor de combustíveis tem sido usado para adulterar bebidas alcoólicas, informou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, nesta terça-feira (7) em entrevista à imprensa. "Muitos caminhões e muitos tanques de metanol foram abandonados depois desta operação. E esta é uma hipótese que está sendo estudada, trilhada e acalentada pela Polícia Federal", afirmou o ministro. O ministro disse que a investigação passa em descobrir a origem do metanol - de combustível fóssil ou produtos agrícolas, por exemplo. "Se esta é origem do metanol que está adulterando as bebidas, a atuação repressiva será numa direção. Se esse metanol tiver origem a partir de produtos agrícolas, a repressão terá outros alvos", acrescentou. Lewandowski não descartou investigação sobre a hipótese de ligação do crime organizado com as falsificações de bebidas alcóolicas, que têm levado a casos de intoxicação por metanol em diversas partes do país. Na semana passada, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, negou que as contaminações por metanol em bebidas alcoólicas tenha relação com o crime organizado. O estado registra o maior número de casos e mortes. Produtos para falsificação O ministro disse ainda que o governo pretende aumentar o controle para sites que vendem rótulos, lacres, tampas e garrafas que servem para falsificação. Segundo ele, a ação deve ser feita pela Secretaria Nacional do Consumidor, Ministério da Agricultura e Receita Federal. Comitê de enfrentamento O ministro Ricardo Lewandowski anunciou hoje criação de comitê, em parceria com a sociedade civil, para enfrentar os problemas das bebidas contaminadas por metanol. A ideia é planejar tanto ações repressivas, contra aqueles que atuaram na adulteração das bebidas, quanto protetivas para o setor de bebidas. O anúncio ocorreu após reunião com representantes do setor de bebidas. De acordo com o ministro, o comitê será informal para troca de informações sobre boas práticas e anúncios das providências tomadas, tanto pelo setor público quanto pelo privado, visando a uma solução rápida para problema.

article

Receita Estadual de Minas encontra irregularidades em 89 postos

A Receita Estadual realizou uma fiscalização em 89 postos de combustíveis de Minas Gerais nesta terça-feira (7/10) e encontrou indícios de irregularidades em todos eles. A operação (PÓS)tumos verificou se os estabelecimentos utilizavam máquinas de cartão não vinculadas às empresas - ou seja, se recebiam pagamentos que depois não eram computados nos registros fiscais, sonegando impostos. O nome da operação faz referência às máquinas de cartão, chamadas de Points of Sales (POS), ou ponto de venda em tradução livre do inglês. Os 89 postos foram simultaneamente fiscalizados, a partir do efetivo de 14 delegacias fiscais: Divinópolis, Uberlândia, Belo Horizonte, Manhuaçu, Muriaé, Poços de Caldas, Passos, Varginha, Teófilo Otoni, Extrema, Juiz de Fora, Contagem, Uberaba e Patos de Minas. De acordo com a Receita Estadual, uma investigação indicou que, nesses estabelecimentos, notas fiscais eram emitidas entre abril e junho de 2025, mas não registraram movimentação de cartões no mesmo período. Nota Fiscal Mineira Além da fiscalização, a Secretaria de Estado de Fazenda recomenda aos consumidores que peçam notas fiscais ao abastecer. Esse documento contribui para a pontuação do contribuinte no aplicativo Nota Fiscal Mineira - Os bilhetes serão gerados em dobro para concorrer ao prêmio de R$ 50 mil, que será sorteado no dia 20/10. "Mais do que participar dos sorteios, cabe ao consumidor exigir a nota fiscal ao abastecer e, ao receber o comprovante do pagamento por cartão, verificar se o CNPJ impresso no comprovante é o mesmo do posto revendedor. Se houver discrepância ou indícios de fraude, deve denunciar à fiscalização", disse o secretário Luiz Claudio Gomes à imprensa.

article

Alcolumbre promete votar LDO e licenciamento ambiental até a próxima semana

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), afirmou até o próximo dia 16, no máximo, irá realizar uma sessão do Congresso Nacional para tratar dos vetos da Lei do Licenciamento Ambiental e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026, ano eleitoral. Após o anúncio, que aconteceu nesta terça-feira (7), o Líder do governo Lula (PT) no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), e a senadora Tereza Cristina (PP-MS), afirmaram que tentarão construir um acordo sobre a nova regra geral do licenciamento. Esta lei foi aprovada pelo Legislativo no final do primeiro semestre, e prevê a simplificação, unificação e flexibilização das normativas ambientais para empreendimentos em todo o Brasil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aplicou uma série de vetos ao texto e, além disso, apresentou um projeto de lei e uma medida provisória. Na combinação disso, propôs um novo arcabouço legal para o licenciamento. A bancada ruralista, principal força do Congresso, defende o texto original aprovado emdash;que, em linhas gerais, dá mais autonomia a estados e municípios e reduz restrições a realização de empreendimentos. Por outro lado, a ala ambiental, liderada pela ministra Marina Silva, a proposta elaborada pelo Executivo, que mantém o poder da União para ditar diretrizes nacionais nesta área. Com revelou a Folha, o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, é um dos maiores interessados na proposta e apadrinhou um dispositivo para acelerar empreendimentos como a exploração de petróleo na Foz do Amazonas, que fica no seu estado, independente do risco ambiental. Já a LDO deveria ter sido aprovada no primeiro semestre, o que não aconteceu, em razão de diversas divergências. O próprio nome para relatar a matéria demorou meses para ser escolhido, e o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) foi preterido frente a Gervásio Maia (PSB-PB). Também há divergências com relação a obrigatoriedade de pagamento de emendas parlamentares, o que tem especial importância pelo ano de 2026 ser um ano eleitoral, e além da previsão de dispositivos para contingenciamento e gastos mirando atingir a meta fiscal. (Brasília Hoje)

Como posso te ajudar?