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Petróleo fecha em alta com risco geopolítico sobrepondo temores de possível excesso de oferta

O petróleo fechou em alta nesta quarta-feira (8/10), enquanto o prêmio de risco geopolítico ainda equilibra as preocupações com um eventual excesso de oferta pela Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para dezembro avançou 1,22% (US$ 0,80), a US$ 66,25 o barril, enquanto o petróleo WTI para novembro, negociado na Nymex, fechou em alta de 1,33% (US$ 0,82), a US$ 62,55 o barril. Segundo a Capital Economics, o conflito entre Rússia e Ucrânia entrou em uma nova fase nos últimos meses, e Kiev tem realizado ofensivas que miram o setor petrolífero russo. eldquo;Os danos à capacidade de refino e exportação russa até o momento, e a perspectiva de interrupções mais significativas, sugerem que o risco de alta para os preços do petróleo aumentouerdquo;, explica. Ainda, de acordo com o Saxo Bank, o petróleo bruto é negociado em alta apoiado pela cobertura de posições vendidas após a liquidação da semana passada. No entanto, o banco avalia que os temores de um iminente excesso de oferta global mantêm o Brent em uma eldquo;faixa estreita de negociaçãoerdquo; nas últimas semanas. Durante a sessão, no entanto, o movimento de alta do petróleo foi atenuado pela leitura semanal bem acima do esperado dos estoques de petróleo nos Estados Unidos, que subiram 3,715 milhões de barris, a 420,261 milhões de barris na semana passada, segundo dados do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). Analistas esperavam avanço de 700 mil barris. Com informações da Dow Jones Newswires (Estadão Conteúdo)

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ANP conclui homologação dos 34 blocos do 5º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão (OPC5)

Foi concluída hoje (8/10/2025) a homologação dos 34 blocos arrematados no 5º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão (OPC5), cuja sessão pública foi realizada em 17/6/2025. Na OPC5 registrou-se um recorde em ofertas de bônus de assinatura, alcançando o montante de R$ 989.261.000,96, o maior já obtido em todos os ciclos anteriores da OPC. A homologação foi concluída com a publicação, no Diário Oficial da União, da homologação complementar relativa ao bloco terrestre PRC-T-121, na Bacia do Parecis. Os resultados dos outros 33 blocos já haviam sido homologados em 26/8. O bloco PRC-T-121 foi arrematado pela licitante Dillianz Petróleo e Gás Biocombustíveis S.A. e a sua homologação ocorreu após a conclusão da etapa de qualificação dessa empresa. Os próximos passos, agora, serão a apresentação, pelas nove licitantes vencedoras do 5º Ciclo, de garantias financeiras dos investimentos exploratórios mínimos, entrega de documentos obrigatórios e pagamento dos bônus de assinatura ofertados. Em seguida, será realizada a assinatura dos contratos de concessão, prevista para ocorrer até 28/11/2025.

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ANP realizará 2ª sessão de audiência pública sobre tarifas de transporte de gás em 15/10

A ANP publicou hoje (8/10), no Diário Oficial da União, aviso sobre a realização da 2ª Sessão da Audiência Pública nº 5/2025, em 15/10, das 9h às 12h. A 1ª Sessão será realizada hoje, das 14h às 18h. A audiência tem como objetivo receber contribuições da sociedade sobre a minuta de resolução relativa à regulamentação dos critérios para cálculo das tarifas de transporte de gás natural e do procedimento para aprovação de tarifas aplicáveis aos gasodutos de transporte. Devido ao grande número de inscritos para realizarem apresentações na audiência, a Agência decidiu por definir um segundo encontro, para garantir a participação de todos. Permanecerão válidas as inscrições realizadas para a 1ª Sessão da Audiência Pública e serão reabertas as inscrições, que podem ser feitas em 8 e 9 de outubro, no formulário eletrônico disponível na página Consulta e Audiência Públicas nº 5/2025.

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Diesel fica mais barato em setembro na comparação com agosto, segundo Edenred Ticket Log

De acordo com a mais nova análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa, o diesel ficou mais barato em setembro na comparação com agosto: enquanto o tipo comum do combustível diminuiu 0,32% no período, atingindo preço médio de R$ 6,17, o diesel S-10 teve média de R$ 6,21, um recuo de 0,16 % em relação a agosto. eldquo;A análise do IPTL mostra que a queda se refletiu nos dois tipos de diesel, com o comum registrando a maior redução no período. Esse movimento ajuda a equilibrar um pouco os gastos do setor de transporte, que sente de forma direta qualquer oscilação no preço do combustívelerdquo;, analisa Renato Mascarenhas, Diretor de Rede Abastecimento da Edenred Mobilidade. Na análise individual de cada região do País em setembro, o Nordeste se destacou como a única região a registrar aumento para o diesel comum, de 0,16% (R$ 6,17), A maior queda para o tipo comum do diesel foi registrada no Norte, de 0,74% (R$ 6,71). Para o tipo S-10, a maior queda foi identificada no Sul, de 0,33% (R$ 6,04). Já os menores preços do País entre as regiões foram registrados no Sul: R$ 5,99 para o tipo comum, após queda de 0,17%, e R$ 6,04 para o S-10 (-0,33%). Os preços de diesel comum e S-10 mais altos do País em setembro foram registrados no Norte, onde custaram, em média, R$ 6,71 (-0,74%), e R$ 6,59 (-0,15%), respectivamente. No levantamento por estados, o IPTL constatou que a maior média para o diesel comum em setembro foi registrada no Acre, de R$ 7,59 (estável). A Paraíba, o Paraná e o Rio Grande do Sul aparecem como os estados onde os motoristas encontraram o diesel comum mais em conta em setembro: a R$ 5,98, em média, nos três estados. A Bahia, por sua vez, apresentou a alta mais significativa do País para o diesel comum, de 1,96%, comercializando o combustível por R$ 6,25, em média. O combustível teve sua maior queda no mês registrada no Amazonas, de 2,54%, sendo comercializado, em média, por R$ 6,51. Em relação ao diesel S-10, o maior preço médio registrado em setembro também foi o do Acre: R$ 7,48, após uma queda de 0,93% ante agosto, o maior recuo entre estados no mês. Em Pernambuco, foi identificado o menor preço médio do mês: R$ 5,92, após recuo de 0,67% no valor do combustível no estado. Em Rondônia foi registrada a maior alta para o diesel S-10, de 0,46%. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, com uma robusta estrutura de data science que consolida o comportamento de preços das transações nos postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários. (Endered Log)

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Consumo de Diesel B deve seguir avançando em 2026, superando os 70 milhões de m³, aponta StoneX

A StoneX, empresa global de serviços financeiros, manteve a sua projeção de crescimento da demanda por diesel B - mistura do diesel A com o biodiesel endash; em 2,7% a.a., totalizando 69,1 milhões de metros cúbicos em 2025, um crescimento de 2,7% em relação ao ano anterior. O volume representa um novo recorde histórico de consumo no país, impulsionado pelo aumento do uso do combustível nos meses finais do ano, quando o plantio da safra de soja intensifica o transporte de insumos agrícolas aos campos. eldquo;O comportamento da demanda neste ano mostra como o diesel B segue diretamente ligado à dinâmica do campo. Mesmo com oscilações pontuais, o consumo deve encerrar 2025 com um novo recorde, sustentado por uma safra robusta e pelo leve crescimento da atividade industrialerdquo;, avalia o analista de Inteligência de Mercado da StoneX, Bruno Cordeiro. Para 2026, as expectativas em relação à economia brasileira seguem positivas nos principais setores determinantes para o consumo de diesel B, com foco na agropecuária e na indústria. No que tange as safras agrícolas, é esperado que o Brasil conte com novos recordes na safra de soja, assim como um avanço da produção de milho. No mesmo sentido, é esperado que as atividades industriais sigam avançando em algumas regiões do país. O aumento da produção agrícola e industrial deve se refletir, em última instância, em um avanço das vendas de produtos brasileiros ao exterior, ampliando os fluxos de veículos pesados pelas rodovias que transportam os bens produzidos aos terminais de exportação. Ao mesmo tempo, o Banco Central projeta um avanço anual menor da economia brasileira como um todo, ao redor de 1,5%, enquanto as estimativas para 2025 rodam entre 2,0% - 2,2%. Vale destacar, aqui, as incertezas sobre os impactos da política tarifária norte-americana à alguns setores da economia brasileira, além das expectativas de que a desaceleração das atividades econômicas globais possa gerar impactos à pauta exportadora do Brasil. Nesse sentido, a StoneX projeta mais um ano de crescimento das vendas de diesel B em 2026, mas a um ritmo menor no comparativo com 2025, marcando um avanço anual de 1,9% e posicionando-se ao redor dos 70,4 milhões de m³. Diesel A No que tange o diesel A endash; óleo diesel fóssil endash;, a evolução da demanda dependerá não só do volume de vendas de diesel B, como também a decisão sobre a mistura de biodiesel que será implementada para 2026. Conforme definido na aprovação da Lei do Combustível do Futuro, a mistura do biocombustível deve crescer 1% ao ano até 2030, atingindo 20% ao final do ciclo. No entanto, ao longo de 2025, foi observado um atraso na implementação do B15, motivado por discussões acerca da inflação do óleo de soja no mercado doméstico e os possíveis impactos do aumento da mistura sobre os preços do produto. eldquo;A StoneX projeta dois cenários: no primeiro, o B15 (15% de mistura de biodiesel) é mantido ao longo de todo ano, com consumo de 59,9 milhões de m³ de diesel A e crescimento de 1,2% sobre 2025. No segundo, o B16 (16% de mistura de biodiesel) entra em vigor em março, reduzindo a mistura do fóssil para 84%, com a demanda devendo atingir 59,3 milhões de m³, com alta de apenas 0,2%. Vale destacar, no entanto, que outros cenários sobre a entrada do B16 também são possíveis, a depender das decisões a serem tomadas pelo CNPE.erdquo;, destacou Cordeiro. (StoneX)

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Demanda por biodiesel deve aumentar 6,3% em 2026, considerando a vigência do B15

A demanda por biodiesel no Brasil continua em trajetória de crescimento. De acordo com levantamento da StoneX, empresa global de serviços financeiros, o consumo total da mistura deve atingir 9,8 milhões de metros cúbicos (m³) em 2025, alta de 8,8% em relação ao volume registrado em 2024. Para 2026, a consultoria projeta nova expansão, com a demanda podendo chegar a 10,5 milhões de m³, o que representaria um avanço adicional de 6,3%. Segundo o analista de Inteligência de Mercado da StoneX, Leonardo Rossetti, o crescimento é influenciado, principalmente, pela vigência integral da mistura B15 em 2026. eldquo;O ano de 2026 tende a apresentar um crescimento expressivo justamente por contar com o B15 vigente durante todo o período, enquanto em 2025 ele está restrito a cinco meses (agosto a dezembro). Isso por si só já cria uma base comparativa favorávelerdquo;, destaca. No acumulado de 2025, até o momento, já foram comercializados 6,4 milhões de m³ de biodiesel, crescimento de 6,4% frente ao mesmo período de 2024. Apenas no 4º bimestre, o volume somou 1,8 milhão de m³, alta de 6,6% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior emdash; o maior volume já registrado para o período. Avanço de 6,3% no consumo de óleo de soja O desempenho também se reflete no uso de óleo de soja, principal matéria-prima da indústria de biodiesel no país. A estimativa da StoneX para 2025 foi mantida em 7,9 milhões de toneladas, aumento de 10,1% frente a 2024. Para 2026, com a expectativa de estabilidade no B15, o consumo deve alcançar 8,4 milhões de toneladas, avanço de 6,3% sobre o ano anterior. Os dados de 2025 já indicam recordes mensais. Em um único mês, o consumo de óleo de soja para a produção de biodiesel alcançou 724,8 mil toneladas, o maior volume já registrado. No acumulado do ano, até o momento, o uso soma 5,1 milhões de toneladas, alta de 9,5% frente ao mesmo período de 2024 (4,7 milhões de toneladas). Apesar da perspectiva de aumento no uso de sebo bovino na reta final de 2025 emdash; impulsionada pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos, principal destino da matéria-prima emdash;, Rossetti ressalta que o cenário sazonalmente favorável para o óleo de soja, sobretudo nos meses de setembro e outubro, deve sustentar níveis elevados de consumo da oleaginosa até o fim do ano. Para 2026, o analista projeta ainda um leve aumento na participação do óleo de soja na matriz de matérias-primas. Paralelamente, o maior direcionamento do sebo bovino ao mercado interno tende a ganhar força. eldquo;As tarifas e mudanças nas bonificações dos programas de biocombustíveis nos EUA devem praticamente neutralizar a competitividade do sebo brasileiro no mercado norte-americano, incentivando sua destinação à produção doméstica de biodieselerdquo;, conclui Rossetti. Adicionalmente, apesar de o cenário base considerado pela StoneX ser o de B15 durante o ano todo, a consultoria também projetou um cenário alternativo, considerando um aumento para um B16 a partir de março. Nesse caso, o biodiesel marcaria uma alta anual de 12,3% para 11 milhões de m³ consumidos, enquanto o consumo do óleo de soja poderia crescer 1 milhão de toneladas frente a 2025, atingindo 9,0 milhões de toneladas. (StoneX)

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