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Estimativas de açúcar e etanol caem

A DATAGRO revisou suas estimativas para a safra 24/25 da região Centro-Sul do Brasil, refletindo o impacto de incêndios e seca prolongada nos canaviais. No final de agosto, o aumento dos incêndios, muitos deles criminosos, gerou preocupações adicionais sobre as condições das lavouras, afetadas também pela estiagem. Os incêndios danificaram áreas significativas, forçando as usinas a moer a cana queimada rapidamente para minimizar a perda de qualidade e lidar com áreas de cana ainda não no ponto ideal de corte. A revisão da DATAGRO revelou as seguintes atualizações: a estimativa para a moagem de cana foi reduzida de 602,0 para 593,0 milhões de toneladas, enquanto o rendimento industrial caiu de 140,60 para 140,20 kg de ATR por tonelada de cana. A produção de açúcar também foi ajustada para baixo, passando de 40,025 para 39,30 milhões de toneladas, e a produção total de etanol foi reduzida em 0,44 bilhões de litros, totalizando 32,52 bilhões de litros. No entanto, o mix de produção para açúcar foi mantido em 49,6%, ligeiramente superior ao de 48,9% na safra anterior. A preocupação principal gira em torno da capacidade das usinas em cristalizar açúcar, dada a necessidade de colher e processar rapidamente a cana queimada e as áreas impactadas pela seca. O ritmo acelerado de moagem pode limitar a flexibilidade das usinas e afetar a produção de açúcar. Em contrapartida, a produção de etanol de milho foi ajustada para 8,0 bilhões de litros, representando 24,6% da oferta total de etanol na região, um aumento significativo em relação aos 18,7% da safra 23/24. Esta mudança ajuda a compensar a queda na produção de etanol de cana. Os danos causados pelos incêndios também levantam preocupações sobre a próxima safra 25/26, com danos nas áreas de rebrota que podem levar os produtores a adiar o início da moagem na próxima temporada. A DATAGRO continuará monitorando a situação e pode ajustar suas estimativas conforme necessário.

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Shell espera sinal verde para crescer na Margem Equatorial

A Shell vai estudar a possibilidade de explorar áreas de petróleo na Margem Equatorial, especialmente na Bacia da Foz do Amazonas (AP), caso o governo decida eldquo;abrir e avançarerdquo; na exploração da extensa região petrolífera entre o Amapá e o Rio Grande do Norte. A empresa já possui ativos na Bacia Potiguar (RN), também na Margem Equatorial, em áreas próximas às exploradas pela Petrobras, mas aguarda o desfecho do pedido de licenciamento da estatal para perfurar um poço na Foz do Amazonas. Para o presidente da Shell no Brasil, Cristiano Pinto da Costa, a abertura da Margem Equatorial será uma das mais importantes decisões estratégicas da política energética do governo a serem tomadas nos próximos anos. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) negou a licença para que a Petrobras perfurasse um poço no bloco FZA-M-59, mas a estatal recorreu, enviou complementos aos estudos e tenta agora reverter a decisão do órgão ambiental. Dentro do governo, no entanto, não há consenso sobre o tema. Uma ala apoia o veto do Ibama, enquanto outra defende a exploração do potencial petrolífero da região. Para ler esta notícia, clique aqui.

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SIM Distribuidora expande operações com nova base em Minas Gerais

A SIM Distribuidora, parte do Grupo Argenta, deu mais um passo em sua estratégia de expansão ao iniciar operações em Betim, Minas Gerais. Essa nova instalação marca a entrada da empresa no estado, reforçando sua presença no mercado brasileiro e ampliando seu alcance em uma das regiões mais desenvolvidas do país, já a partir deste mês. Com o início das operações desta base em Betim, a SIM Distribuidora alcança 17 bases operacionais, com presença já estabelecida nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. A escolha de Betim como porta de entrada para Minas Gerais se deve à sua localização estratégica na região metropolitana de Belo Horizonte, uma área de grande relevância econômica e que possui o maior PIB do estado. "A base em Betim marca a nossa entrada no estado de Minas Gerais, uma das regiões mais dinâmicas do Brasil. Esta base é apenas o primeiro passo de um plano maior, que visa ampliar nossa atuação para outras regiões do estado. Iniciar pela região metropolitana é fundamental para nossa expansão futura, que inclui o interior de Minas Gerais," explica Felipe Portugal, diretor Executivo da SIM Distribuidora. Inicialmente, a nova base atenderá a revendas de postos, TRRs (Transportador Revendedor Retalhista) e consumidores finais, com todos os tipos de combustíveis disponíveis, incluindo diesel, gasolina e etanol. A expectativa é que as operações em Minas Gerais representem um crescimento de 5% a 10% no volume total da distribuidora até o final de 2025. A SIM Distribuidora, parte do Grupo Argenta, deu mais um passo em sua estratégia de expansão ao iniciar operações em Betim, Minas Gerais. Essa nova instalação marca a entrada da empresa no estado, reforçando sua presença no mercado brasileiro e ampliando seu alcance em uma das regiões mais desenvolvidas do país, já a partir deste mês. Com o início das operações desta base em Betim, a SIM Distribuidora alcança 17 bases operacionais, com presença já estabelecida nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. A escolha de Betim como porta de entrada para Minas Gerais se deve à sua localização estratégica na região metropolitana de Belo Horizonte, uma área de grande relevância econômica e que possui o maior PIB do estado. "A base em Betim marca a nossa entrada no estado de Minas Gerais, uma das regiões mais dinâmicas do Brasil. Esta base é apenas o primeiro passo de um plano maior, que visa ampliar nossa atuação para outras regiões do estado. Iniciar pela região metropolitana é fundamental para nossa expansão futura, que inclui o interior de Minas Gerais," explica Felipe Portugal, diretor Executivo da SIM Distribuidora. Inicialmente, a nova base atenderá a revendas de postos, TRRs (Transportador Revendedor Retalhista) e consumidores finais, com todos os tipos de combustíveis disponíveis, incluindo diesel, gasolina e etanol. A expectativa é que as operações em Minas Gerais representem um crescimento de 5% a 10% no volume total da distribuidora até o final de 2025.

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Conta de luz: Aneel aciona bandeira vermelha patamar 1 após correção de dados

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta quarta-feira, 4, que revisou a bandeira tarifária de setembro. O patamar passou de vermelho 2, que havia sido anunciado na noite de sexta-feira, 30, para vermelho 1, um movimento que já estava sendo previsto por fontes do setor, como mostrou mais cedo o Estadão/Broadcast. A nova classificação representa um adicional de R$ 4,46 a cada 100 quilowatt-hora (kWh). Se vigorasse a bandeira vermelha patamar 2, o gasto seria mais de R$ 3 superior a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos: R$ 7,877. A redução no nível da bandeira vermelha ocorreu após uma correção nos dados do Programa Mensal de Operação (PMO), de responsabilidade do Operador Nacional do Sistema (ONS). eldquo;Diante dessa alteração, a Aneel solicitou para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) avaliação das informações e recálculo dos dados, o que indicou o acionamento da bandeira vermelha patamar 1eamp;Prime;, disse o Órgão Regulador. A Aneel também informou que serão instaurados processos de fiscalização eldquo;para auditar os procedimentos dos agentes envolvidos na definição da PMO e cálculo das bandeiraserdquo;. Pela manhã, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, já havia apontado que a revisão da bandeira tarifária poderia ser feita. A CCEE identificou eldquo;inconsistênciaserdquo; nos dados de entrada do PMO, do ONS, em um cálculo relativo eldquo;ao despacho inflexível da UTE Santa Cruzerdquo;. O erro afetou o cálculo do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), um dos indicadores para a definição da bandeira tarifária mês a mês. elsquo;Desconfortoerdquo; eldquo;A alteração da bandeira gera desconforto em relação a outras definições relevantes no setor, feitas com base em fórmulas e dados que podem impactar a segurança jurídica e mesmo a operação do sistemaerdquo;, disse Alexei Vivan, diretor-presidente da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE), ao Estadão/Broadcast.

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Senado aprova R$ 18,3 bi para hidrogênio verde

O Senado aprovou ontem o projeto de lei que garante incentivos tributários que chegam a R$ 18,3 bilhões em cinco anos para investimentos em hidrogênio verde. O texto original endash; que havia sido vetado pelo governo por indefinição sobre medidas de compensação para a renúncia fiscal endash; foi modificado, em acordo entre Planalto e Congresso, o que facilitou a aprovação. A votação foi simbólica (sem registro nominal de votos). O texto segue para sanção presidencial. A proposta cria incentivos para descarbonizar a matriz energética brasileira, por meio do Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (Rehidro). Os créditos fiscais serão concedidos de 2028 a 2032. Hidrelétricas e produtores de biocombustíveis, como etanol, também poderão participar do Rehidro, que inclui ainda biomassa, biogás, biometano e energias eólica e solar. O projeto também define que a concessão do crédito fiscal será feita apenas após procedimento concorrencial. Os benefícios corresponderão a créditos da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

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Gasolina sobe 6,9% em 12 meses e compromete 6,3% da renda familiar, diz pesquisa

O aumento no preço da gasolina comum impactou significativamente o orçamento das famílias brasileiras, segundo levantamento do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, desenvolvido em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). De acordo com o Veloe, um hub de mobilidade e gestão de frota, nos últimos 12 meses a gasolina subiu 6,9% nos postos de abastecimento. eldquo;Para encher um tanque de 55 litros, 6,3% da renda mensal familiar ficou comprometida no segundo trimestre de 2024. Esse porcentual reflete uma piora no poder de compra em comparação ao trimestre anterior (5,9%) e ao mesmo período de 2023 (6,2%)erdquo;, informou o Veloe. Ainda de acordo com o levantamento, todos os seis combustíveis pesquisados apresentaram aumento nos últimos 12 meses. A gasolina aditivada subiu 7,3%; o etanol, de 12%; o diesel comum, de 7,9%; o diesel S-10, de 6,5%; e o Gás Natural Veicular (GNV), 2,4%. Agosto Em agosto, os preços médios nacionais por litro abastecidos mantiveram a tendência de alta. O GNV avançou 1,7%, com preço médio de R$ 4,798; o etanol teve alta de 0,9%, com preço médio de R$ 4,148; a gasolina aditivada subiu 0,9%, com preço médio de R$ 6,204; a gasolina comum registrou alta de 0,7%, com preço médio de R$ 6,335; o diesel S-10 subiu 0,3%, com preço médio de R$ 6,128; e o diesel comum teve expansão de 0,1%, com preço médio de R$ 6,064. Regionalmente, as maiores variações de preço foram observadas no Norte e Nordeste, onde os preços médios da gasolina e do etanol foram os mais elevados. Em contraste, Centro-Oeste e Sudeste apresentaram os menores preços. O diesel S-10, por sua vez, manteve-se praticamente estável, com uma ligeira queda de 0,1% em relação ao mês anterior.

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