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Mobilização de servidores da ANP afeta operação de FPSO e distribuição de royalties

Os servidores da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) intensificaram a pressão sobre o governo, cumprindo os prazos processuais no limite. As análises incluem projetos com impacto econômico e sobre a produção de óleo e gás, afetados desde a entrada em operação padrão, em março. Dentre as ações implementadas mais recentes estão a emissão de parecer sobre análise de condicionantes para primeiro óleo de algumas FPSOs na data limite, assim como a análise de desinterdição de unidades de produção no fim do prazo. A Superintendência de Segurança Operacional (SSO), área responsável por esses projetos, é uma das áreas com a maior adesão à paralisação dentro da ANP. A redução do ritmo das atividades da agência também prolongou a divulgação dos preços de referência de petróleo para pagamento de royalties e a distribuição para estados e municípios. A entidade que representa a categoria da ANP tem orientado que os agentes regulados que solicitarem reuniões formalizem o eldquo;esclarecimento de dúvidaserdquo;. Os prazos também tem se estendido para o atendimento de pedidos formais de informação e solicitações à Procuradoria Geral da ANP. Mobilização nesta quinta Servidores das 11 agências federais farão uma paralisação de 24 horas nesta quinta (4/7), com atos marcados em Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza e Salvador. As categorias aguardam uma nova mesa de negociação com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), marcada para a próxima quinta (11/7). Apoio das diretorias colegiadas O diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, suspendeu a reunião de diretoria do dia 13 de junho em apoio aos pleitos apresentados pelos servidores ao MGI. Saboia repetiu ato simbólico das diretorias da Aneel e da ANS que, em apoio aos reajustes para as carreiras de regulação, retiraram todos os processos da pauta durante reuniões realizadas nesta semana. eldquo;Dentre as atividades potencialmente impactadas pelas mobilizações dos servidores, estão as de distribuição de participações governamentais, que somam cerca de 8 bilhões de reais repassados por mês à União, estados e municípioserdquo;, enfatizou Saboia durante a reunião. Cortes no orçamento Pelos cálculos do diretor-geral, a ANP conta com um orçamento, para 2024, que representa apenas um terço do valor nominal referente a 2013, ou 18% do valor real corrigido pela inflação. Por falta de orçamento, a ANP reduziu a abrangência da pesquisa de preços. Atualmente, o Levantamento de Preços de Combustíveis (LPC) coleta preços em 10.920 postos revendedores de combustíveis automotivos ou de GLP, distribuídos por 459 cidades. A partir de julho de 2024, as coletas semanais serão reduzidas para 6.255 (-43%), e a abrangência geográfica será de 358 cidades para combustíveis automotivos, das quais 92 também terão pesquisa para o GLP.

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Etanol, gasolina e GNV sobem e só diesel fecha 1º semestre com queda de preços, aponta Veloe

O etanol liderou a alta de preços nos postos de abastecimento no primeiro semestre do ano, revela levantamento feito pelo hub de mobilidade e gestão de frota Veloe. O preço do biocombustível subiu 8,7% no período, seguido da gasolina aditivada, com alta de 4%, e comum, de 3,8%. Já o Gás Natural Veicular (GNV) subiu 1,9% de janeiro a junho. O diesel, ao contrário, teve queda de preço nos postos, sendo de 1,5% para o tipo menos poluente, S10, e de 1,1% para o comum. A chegada do diesel russo mais barato ao mercado brasileiro contribuiu para a queda, avaliam analistas, o que deve ser interrompido no segundo semestre com a elevação do preço do produto da Rússia. Em junho, o levantamento mostra que os preços médios dos seis combustíveis analisados pelo Veloe não apresentaram variações significativas na comparação com maio. O preço médio do etanol em junho foi de R$ 3,89 o litro nos postos, queda de 0,05% contra maio; a gasolina comum subiu 0,1%, para R$ 5,94, e a aditivada caiu 0,04%, para R$ 6,07 o litro; o GNV subiu 0,1%, para R$ 4,75, enquanto o diesel comum e S10 caíram o,1%, para R$ 5,96 e R$ 6,01, respectivamente. Usando como referência a janela dos últimos 12 meses, porém, todos os seis combustíveis apresentaram aumento de preços médios nos postos. O diesel comum se destacou com um alta de 17,3% no preço médio frente a junho de 2023, seguido pelo diesel S-10, com valorização de 16,5%. As opções de gasolina comum e aditivada também ficaram mais caras para os brasileiros, em geral, contando com aumentos de 8,7% e 8,5%, respectivamente, na comparação anual. No caso do GNV, houve um acréscimo de 3,5%, enquanto o etanol hidratado apresentou um valor 2,1% maior na mesma comparação. O etanol liderou a alta de preços nos postos de abastecimento no primeiro semestre do ano, revela levantamento feito pelo hub de mobilidade e gestão de frota Veloe. O preço do biocombustível subiu 8,7% no período, seguido da gasolina aditivada, com alta de 4%, e comum, de 3,8%. Já o Gás Natural Veicular (GNV) subiu 1,9% de janeiro a junho. O diesel, ao contrário, teve queda de preço nos postos, sendo de 1,5% para o tipo menos poluente, S10, e de 1,1% para o comum. A chegada do diesel russo mais barato ao mercado brasileiro contribuiu para a queda, avaliam analistas, o que deve ser interrompido no segundo semestre com a elevação do preço do produto da Rússia. (Estadão Conteúdo)

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Petróleo sobe mais de 12% em um mês e tem maior valor desde maio

O preço do barril de petróleo atingiu o maior valor nos últimos dois meses e subiu mais de 12% desde junho. Nesta quarta-feira (3), o petróleo Brent, referência no mercado, chegou a ser comercializado a US$ 86,83 (R$ 488,95), com os investidores preocupados com o aumento de tensão no Oriente Médio. Desde o início de junho, o preço do barril subiu mais de US$ 10. O petróleo West Texas Intermediate também chegou a superar a casa dos US$ 83, antes de cair. Analistas da Energy Aspects dizem esperar que as refinarias retirem mais de 2 milhões de barris por dia dos estoques no terceiro trimestre para aumentar a produção. Isso reverteria totalmente a acumulação de estoques no primeiro semestre do ano. Nesta quarta-feira, a Administração de Informação de Energia dos EUA deve divulgar um novo relatório sobre os estoques. A demanda de gasolina nos EUA deve aumentar fortemente durante o verão local (inverno no Brasil), com a Associação Automotiva dos EUA prevendo um aumento de viagens de 5,2% no período de férias na comparação com o mesmo período do ano passado, sendo que os deslocamentos de carro devem crescer 4,8%. Além disso, os suprimentos de petróleo também se tornaram mais escassos. "Já em junho, as exportações da Opep+ estão significativamente mais baixas, lideradas pelos países do Golfo e pelo Iraque, em parte devido à queima de petróleo bruto durante a onda de calor em curso no Oriente Médio", disse a Energy Aspects, referindo-se à maior demanda por energia devido ao aumento do uso de ar condicionado. O preço do petróleo caiu acentuadamente no início de junho depois que os membros da Opep+ disseram que tentariam gradualmente reintroduzir 2,2 milhões de barris de produção cortada de volta ao mercado, a partir de setembro. Após vendas pesadas, o cartel do petróleo divulgou um vídeo em 5 de junho de um briefing com analistas no qual o príncipe Abdulaziz bin Salman, ministro do petróleo da Arábia Saudita, deu garantias de que os membros aumentariam a produção apenas sujeito às condições do mercado. Desde então, o preço do petróleo tem subido constantemente, com o petróleo Brent saindo do patamar de US$ 76,76 por barril em 4 de junho para os US$ 86 atuais.

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Petróleo fecha em alta, impulsionado por dado de estoques dos EUA

Os contratos futuros de petróleo fecharam com sinal positivo, nesta quarta-feira (3), com ganho de fôlego após o dado de estoques na semana do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. Além disso, o recuo do dólar ajudou a apoiar a commodity, que teve também um impulso extra mais para o fim da sessão. O WTI para agosto fechou em alta de 1,29% (US$ 1,07), em US$ 83,88 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para setembro avançou 1,28% (US$ 1,10), a US$ 87,34 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Os contratos já mostravam alta mais cedo, mas em boa parte do dia o fôlego esteve contido. Houve uma ampliação modesta no movimento após o relatório do DoE, o qual mostrou queda de 12,157 milhões de barris nos estoques dos EUA, na semana encerrada no dia 28 de junho, quando analistas previam baixa menor, de 1,1 milhão de barris. Na avaliação da Ritterbusch, a reação contida ao grande recuo semanal ocorreu pois boa parte dele estaria relacionado a estoques feitos por distribuidores antes do feriado desta semana nos EUA, o que deve eldquo;quase certamente ser revertido na próxima semanaerdquo;. Os ganhos dos contratos ainda melhoraram mais para o fim do dia, em jornada atípica com mercados de bolsas e Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) fechando mais cedo nos EUA, por causa de feriado na quinta-feira. Houve, na agenda, a divulgação da mais recente ata do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) nesta tarde. Os dirigentes continuavam a dizer que é necessário haver maior confiança antes de cortar os juros, mas também destacaram avanços recentes na luta contra a inflação acima da meta de 2%, bem como para vários deles uma desaceleração gradual na economia do país, o que poderia reforçar a perspectiva de cortes de juros mais adiante. Com informações da Dow Jones Newswires

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Sob Magda Chambriard, indicações políticas ganham força na Petrobras

Magda Chambriard, presidente da Petrobras (PETR4), realizou uma troca massiva de executivos em cargos-chave da companhia nos últimos dias, diz a colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo. Segundo a publicação, indicações políticas foram feitas para as vagas dos desligados. De acordo com a jornalista, as demissões geraram apreensão entre os funcionários e até entre os integrantes da cúpula da Petrobras. No lugar dos desligados, Magda Chambriard teria ampliado as indicações políticas com quadros próximos à Federação Única dos Petroleiros (FUP) e ao Partido dos Trabalhadores (PT). As trocas realizadas nos últimos dias, diz a publicação, se deram sobretudo entre gerentes-executivos e se concentram na área de exploração e produção, que administra campos e petróleo, e na de engenharia, responsável por contratar equipamentos e serviços. A equipe da jornalista mapeou 12 trocas na alta gestão da companhia entre os cargos-chave, somadas às trocas informadas na semana passada. Dos oito gerentes de exploração e produção, cinco teriam sido demitidos de seus cargos e um, remanejado. Além disso, diz a publicação, três das gerências que terão novos titulares têm assunto no comitê de decisões de investimento junto com os diretores da Petrobras. Wagner Victer, ex-secretário de energia do Rio de Janeiro, deve assumir o cargo de gerente-executivo do campo de Búzios. Ele já trabalhou na Petobras, mas passou pelo menos 24 anos em cargos fora da empresa, incluindo o posto de diretor-geral da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro entre 2019 e 2023, na gestão do petista André Ceciliano. Eduardo Costa Pinto, vinculado à Federação Única dos Petroleiros e professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), chegou à Petrobras no ano passado para ser assessor especial de Jean Paul Prates. Sem experiência executiva na área de petróleo, deve assumir a gerência executiva de gestão de parcerias e processos de exploração e produção da Petrobras. Tanto Victer quando Costa Pinto, informa a jornalista Malu Gaspar, vão ocupar cargos que eram de funcionários de carreira da Petrobras.

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Gasolina vai subir? Petrobras deve continuar segurando volatilidade

A Petrobras (PETR4) deve continuar postergando a elevação dos preços da gasolina e do diesel mesmo após aumentar o preço médio do querosene de aviação para as distribuidoras em 3,2%, ou R$ 0,12 por litro, na segunda-feira (01). A elevação no preço do querosene de aviação segue as oscilações do mercado internacional, enquanto a gasolina e o diesel seguem sem mudanças e com ampliação da defasagem dos preços, impactados pela escalada do petróleo e desvalorização do real. Um e-mail pode mudar sua vida financeira: todas as manhãs, mais de 850 mil brasileiros recebem a newsletter mais lida do mercado financeiro para poder investir melhor. Você pode ser um deles. Basta clicar aqui para receber de forma 100% gratuita. Com o dólar nas alturas emdash; chegando a R$ 5,70 emdash; e alta no petróleo, a gasolina vendida nas refinarias do Brasil já está, em média, 19% mais barata em comparação com os preços praticados no exterior, mostra relatório diário da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Vale lembrar que a Petrobras não mexe nos preços da gasolina e do diesel desde o ano passado, e mudanças na política de preços parecem não estar no radar, segundo analistas que participaram de uma reunião realizada pela CEO Magda Chambriard, na terça-feira (02). Preço da gasolina vai subir? Segundo nota da XP Investimentos, presente no encontro, Chambriard enfatizou uma mensagem de continuidade, destacando que a Petrobras continuará executando o atual plano de negócios. eldquo;Achamos que a Petrobras vai continuar a segurar a volatilidade e atrasar para repassar aumentos de preços para gasolina e dieselerdquo;, comentam. Em linha, o BTG Pactual aponta que mudanças na política de preços de combustíveis não devem ocorrer, tendo em vista que Chambriard vê a análise combinada do custo marginal de produção da empresa e da melhor alternativa dos clientes, sendo eficaz em permitir que os preços sigam as tendências internacionais e mantenham margens saudáveis, evitando repassar a volatilidade aos consumidores. eldquo;Atualmente, estimamos os preços do diesel e da gasolina com desconto de 13% e 25% em relação ao PPI, respectivamente, e com base nas recentes tendências dos preços do petróleo e das taxas de câmbio, acreditamos que a política será novamente testada em breveerdquo;, avaliam Pedro Soares e equipe.

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