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Petróleo fecha em leve queda, com dólar alto e preocupações com demanda chinesa

Os contratos futuros do petróleo fecharam em leve queda nesta segunda-feira, 15, pressionados pelo fortalecimento do dólar, após o atentado ao candidato à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, no sábado acelerar os ganhos da moeda americana. Além disso, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China no segundo trimestre ficou em 4,7% ao ano, abaixo da expectativa para o período, o que trouxe as preocupações sobre a demanda chinesa para o foco mais uma vez. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para agosto encerrou a sessão em baixa de 0,36% (ou US$ 0,30), a US$ 81,91 por barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para setembro caiu 0,21% (ou US$ 0,18), a US$ 84,85 por barril. Segundo o analista de Mercados da Oanda, Zain Vawda, a desaceleração do crescimento do PIB da China para abaixo da meta de eldquo;em torno de 5% ao anoerdquo; reacendeu preocupações sobre a demanda no país e trouxe o consumo chinês de volta para o foco dos mercados, que nas últimas semanas estavam voltados para a eldquo;driving seasonerdquo; nos Estados Unidos endash; temporada de demanda por petróleo acelerada devido às férias. Vawda chama atenção para alguns componentes do PIB da China, com o crescimento mais lento das vendas no varejo, a demanda doméstica e confiança do consumidor mais fracas pesando sobre o índice cheio. Em relatório divulgado hoje, o City Index pontua que o preço do petróleo agora enfrenta desafios maiores para continuar subindo, após a tendência recente de alta. A instituição analisa que expansões econômicas, níveis mais baixos de taxas de juros e um dólar mais fraco podem impulsionar a demanda e dar suporte a uma tendência positiva para o óleo no médio prazo. Porém, para o petróleo continuar a trajetória ascendente rumo às máximas de 2024, é preciso que o Brent volte a quebrar a zona de resistência atual, que fica entre US$ 84,30 e US$ 85,70. Na nota, o City Index diz que, no curto prazo, as taxas de juros mais altas podem conter os ganhos da commodity. (Estadão Conteúdo)

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Gasolina, diesel e etanol sobem nos postos na 1ª quinzena de julho, diz Ticket Log

Os preços da gasolina, diesel e do etanol registraram aumentos nos postos do Brasil na primeira metade de julho, apontou o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL) divulgado nesta segunda-feira (15). A gasolina teve acréscimo de 1,16% no período, com o litro alcançando uma média de R$ 6,09 nas bombas, enquanto o etanol chegou a R$ 4,08 por litro, incremento de 2,26%, conforme o levantamento feito com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil. O diesel comum, por sua vez, voltou a superar a média de R$ 6 o litro, com alta de 0,67% ante o fechamento de junho. Já o tipo S-10 teve aumento de 1,15% nas bombas, com uma média de R$ 6,15 reais. No caso da gasolina, a tendência de alta reflete o reajuste de 7% anunciado pela Petrobras nas refinarias no início deste mês, o primeiro em oito meses. eldquo;Novos reflexos no bolso dos consumidores após essa alta deve acontecer ao longo de todo o mês de julhoerdquo;, avaliou Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, em nota. O comportamento do diesel nas bombas pode ter sido influenciado pela oscilação do dólar e pelo encarecimento do biodiesel, apontou o especialista, lembrando que o combustível não tem seus preços reajustados pela Petrobras a distribuidoras desde agosto do ano passado. eldquo;Fato esse que quando observamos as suas médias ao longo de todo o ano, o diesel não teve um grande pico de variação, oscilou entre 5,90 e 6 reais o comum, e o tipo S-10 chegando ao maior valor médio agora, a 6,15 reais, ante o menor de 6,07 reais registrado em março e junhoerdquo;, disse Pina. Já em relação ao etanol, a análise aponta que o biocombustível se mostrou mais competitivo do que a gasolina em 15 Estados na primeira quinzena de julho, sendo mais econômico em todos os Estados das regiões Centro-Oeste e Sul. (Reuters)

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Petrobras registra recorde de produção de diesel S10 na refinaria RPBC no 2º tri

A Petrobras (PETR4) bateu recorde de produção de diesel S10 na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão (SP), no segundo trimestre deste ano, com o volume de 990 mil metros cúbicos, como resultado de medidas operacionais, informou a companhia nesta segunda-feira. O volume de diesel S10 entre abril e junho superou o recorde anterior de 966 mil m³ registrado no terceiro trimestre de 2023. A marca ocorre em meio a esforços da Petrobras para aumentar a oferta interna do diesel, combustível mais comercializado pelo Brasil, por meio de investimentos em suas refinarias. Para alcançar o recorde na RPBC, a Petrobras afirmou que foram implantadas uma série de iniciativas de logística, em parceria com a subsidiária de transporte e logística Transpetro, que possibilitaram aperfeiçoar o escoamento do diesel S-10 pelo Terminal de Santos, em São Paulo. O resultado foi uma marca histórica de movimentação do produto desde 2018, alcançando 386,3 mil metros cúbicos no segundo trimestre. Entre as iniciativas, a Petrobras afirmou que ampliou o tamanho dos lotes para cargas de diesel S-10 em navios. eldquo;Ou seja, otimizando a tancagem do terminal e a infraestrutura existente, foi incrementada a eficiência das operações de escoamento, aperfeiçoando bombeios e minimizando perdas por interfaces de derivadoserdquo;, disse a companhia. (Reuters)

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Fecombustíveis consegue prorrogação para instalação de sistemas de recuperação de vapores

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) obteve mais uma conquista para a revenda, com a nova prorrogação dos prazos para instalação dos sistemas de recuperação de vapores nas BOMBAS DE GASOLINA a partir de 2029. Com isso, outra questão do setor também foi solucionada com o alinhamento dos prazos, conforme o Regulamento Técnico Metrológico (RTM), do Inmetro, que determina a troca de equipamentos de combustíveis para o combate às fraudes volumétricas. O Ministério de Trabalho e Emprego (MTE) publicou a Portaria MTP 1.146 que altera os prazos para implementação dos sistemas de recuperação de vapores nas BOMBAS DE GASOLINA, em 12 de julho. O cronograma deveria iniciar em 31 de dezembro de 2024, no caso de bombas fabricadas anteriores a 2004, foi prorrogado para dezembro de 2029, alinhando o cronograma a Portaria Inmetro 227/2022. O alinhamento dos prazos de ambas as regulamentações foi um pleito solicitado pela Fecombustíveis, para possibilitar o planejamento econômico para os empresários do setor, que terão que arcar com altos custos para fazer a aquisição dos novos modelos de bombas. Confira abaixo o novo cronograma: Ano de Fabricação Prazo De 2019 a 2028 31 de dezembro de 2038 De 2016 a 2018 31 de dezembro de 2035 De 2012 a 2015 31 de dezembro de 2034 De 2008 a 2011 31 de dezembro de 2033 De 2005 a 2007 31 de dezembro de 2031 Até 2004 31 de dezembro de 2029

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Relator quer reforçar punições a devedor contumaz

Relator de projeto de lei que cria uma lista de eldquo;nome sujoerdquo; para devedores contumazes, o deputado Danilo Forte (União-CE) quer reforçar no parecer a possibilidade de punição criminal das empresas que agem de máfé e que têm na inadimplência uma estratégia de negócio. eldquo;Se você sonega de forma contumaz, você está roubando a sociedade. Isso é crime, uma forma de corrupção e rouboerdquo;, afirmou o parlamentar, ao Estadão. Forte diz que o parecer será entregue na primeira semana de agosto, após o recesso parlamentar, e que conversará com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para que a proposta seja analisada nos nove dias de esforço concentrado que ocorrerão em agosto e setembro. eldquo;O relatório está praticamente pronto; falta apenas finalizar algumas questões do ponto de vista penal e fechar o texto com governo e frentes empresariaiserdquo;, afirma. O deputado avalia que há um ambiente político e econômico favorável à votação do tema. Ele cita a preocupação com a trajetória das contas públicas e o desejo do governo de elevar a arrecadação. Também diz que a reforma tributária deu visibilidade à elevada carga tributária existente no País, que fica maior devido à necessidade de se cobrir os eldquo;buracoserdquo; deixados pela sonegação; e o interesse de prefeitos e governadores, uma vez que parte dos tributos federais sonegados seria dividida com Estados e municípios. O texto enviado pelo governo já previa que, uma vez inseridos no Cadastro Federal do Devedor Contumaz (CFDC), os controladores das companhias, caso cometessem crimes tributários e fossem condenados, não teriam mais o direito de extinguir a punição ao realizar o pagamento do imposto devido endash; o que aumentaria Parecer Forte também prepara ajustes nos pré-requisitos para que empresa seja incluída em lista as chances de prisão. O objetivo agora, diz o relator, é deixar essa previsão mais clara. CRITÉRIOS. Forte também prepara ajustes nos pré-requisitos necessários para que a empresa seja incluída na lista de eldquo;nome sujoerdquo; endash; o objetivo é atender a pleitos do setor empresarial. Entre as mudanças em estudo, está a obrigação de se analisar o histórico tributário da companhia e dos seus controladores, para verificar se a falta de pagamento é recorrente ou pontual. Além disso, o valor da dívida para inclusão no cadastro (atualmente estabelecido em montante superior a R$ 15 milhões) deverá ser atualizado anualmente pela inflação. eldquo;O projeto tem o desafio de ser preciso na definição do devedor contumaz e, ao mesmo tempo, dar mecanismos ao Estado para ser mais incisivo contra essas empresaserdquo;, diz Pablo Cesário, presidente executivo da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca). eldquo;Não pode ser uma definição que seja restritiva demais, que não pegue quem precisa pegar, mas também não pode ser abragente demais a ponto de fazer com que empresas que não sejam devedoras contumazes sejam incluídas.erdquo; ebull;

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Diesel sobe quase 4 vezes mais que a inflação nos postos do Brasil em 1 ano

Os preços do diesel S10, o combustível mais comercializado no Brasil, aumentaram quase quatro vezes mais que a inflação nos últimos 12 meses nos postos, segundo pesquisa realizada pela ValeCard, empresa de meios de pagamentos especializada em soluções de mobilidade. Em junho, o valor médio do combustível fóssil somou 6,158 reais o litro, alta de 15,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo o estudo, com base em transações feitas em mais de 25 mil postos de combustíveis credenciados em todo o país. Nesse período, a inflação medida pelo IPCA apontou um avanço de 4,23%, disse a ValeCard. Política de reoneração Para o professor do Instituto de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Uberlândia, o economista Benito Salomão, que participou da Pesquisa da ValeCard, os preços estão sendo impactados por uma política de reoneração. eldquo;Cabe salientar que, em 2021 e 2022, alguns impostos, inclusive os estaduais, foram zerados. Diversas unidades da federação, buscando equilibrar suas contas, retomaram a cobrança desses impostoserdquo;, disse Salomão, em nota. Em contrapartida, o valor médio do diesel S10 em junho ficou 0,37% abaixo do valor médio registrado em janeiro deste ano. No acumulado de janeiro a junho, o IPCA registrou alta de 2,49%. A leve variação do diesel neste ano ocorreu em um cenário em que a Petrobras, principal fornecedora do combustível fóssil do Brasil, manteve o valor médio do combustível vendido por suas refinarias a distribuidoras sem ajustes até agora, conforme ressaltou a ValeCard. Mas os preços nos postos sofrem outras influências além da estratégia comercial da Petrobras, uma vez que o Brasil é abastecido também por refinarias privadas e importações. Além disso, o valor dos combustíveis praticado nos postos é impactado por misturas de biocombustíveis, margens de distribuição e revenda e impostos. A gasolina registrou preço médio de 6,034 reais por litro em junho, alta de 4,10% na comparação com janeiro e avanço de 9,8% ante junho do ano passado, segundo a ValeCard. Já o etanol hidratado, seu concorrente direto nas bombas, somou preço médio de 3,969 reais o litro em junho, alta de 10,45% na comparação com janeiro e avanço de 4,03% ante junho de 2023, mostrou a pesquisa.

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