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Produção em campos terrestres de petróleo e gás deve crescer até 29% nos próximos cinco anos

Nos próximos cinco anos (entre 2025 e 2029), a produção nos campos terrestres (onshore) no país deverá continuar com a curva de crescimento que já vinha sendo observada em 2024. A projeção consta dos Programas Anuais de Produção (PAPs) de 2025, enviados à ANP pelas empresas operadoras de campos produtores. Esses documentos contêm as previsões de produção e movimentação de petróleo, gás natural e outros fluidos nesses campos para o período de um quinquênio. As atuais projeções indicam que, até 2028, será possível retornar aos patamares de produção que estavam sendo realizados em 2016 (298.935 boe/dia ), evidenciando, assim, o impacto positivo das medidas regulatórias que vêm sendo implementadas pela ANP. Em 2024, a produção terrestre foi de 232.328 barris de óleo equivalente por dia e, nos próximos anos, estão previstas as seguintes produções: - 2025: 242.276 boe/dia - 2026: 262.255 boe/dia - 2027: 292.643 boe/dia - 2028: 300.271 boe/dia - 2029: 295.285 boe/dia Nos últimos anos, a produção de petróleo e de gás natural no onshore brasileiro enfrentou alguns desafios. Em 2004, iniciou-se um declínio da produção, agravado em 2016 e culminando, em 2022, nas menores vazões já registradas (com produção de 206.792 barris de óleo equivalente por dia). Esse cenário demandou esforços coordenados, entre ANP e outros órgãos, para reverter a tendência e garantir a sustentabilidade das operações no ambiente terrestre. Entre as medidas estratégicas implementadas, destaca-se a concessão do benefício da redução da alíquota de royalties sobre a produção incremental (acima da curva de produção projetada), pela Resolução ANP nº 749, de 2018, que buscou, ao oferecer condições mais competitivas, estimular investimentos nos campos enquadrados como maduros. Outro marco importante foi a definição de regras claras para a prorrogação da fase de produção dos contratos de concessão, formalizadas pela Resolução nº 6/2020 do Conselho Nacional de Polícia Energética (CNPE). Essa medida trouxe estabilidade às empresas, garantindo a continuidade das atividades e atraindo novos investimentos como contrapartida para a aprovação dos pleitos dessa natureza. Em 2021, a ANP implementou, através da Resolução ANP n° 853/2021, o benefício da redução da alíquota de royalties para empresas de pequeno e médio portes, reconhecendo, assim, o seu papel essencial na revitalização da produção terrestre. Em 2022, a Agência publicou a Instrução Normativa nº 11, que estabeleceu diretrizes para a avaliação de novos planos de desenvolvimento (PDs) que visam a prorrogação de contratos. Desde então, a ANP já analisou e aprovou a prorrogação de 112 contratos somente no ambiente terrestre. Além das medidas da ANP e do CNPE, foi relevante o projeto de desinvestimento da Petrobras, iniciado em 2019, que resultou no ingresso de novos operadores no onshore, diversificando o segmento e atraindo investimentos. Como resultado, existem, hoje, mais de 50 empresas independentes operando em terra.

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Bolívia se consolida como fonte de gás firme para comercializadores no Brasil

Enquanto a importação de gás natural argentino ainda dá seus primeiros passos, no Brasil, a Bolívia vem se consolidando como uma fonte contínua para os comercializadores no mercado brasileiro em 2025. Ao menos cinco companhias (além da Petrobras) têm reservado capacidade continuamente no Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), na fronteira, ao longo deste ano, mostra levantamento da agência eixos com base em dados preliminares da oferta de capacidade da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG). Cinco delas fecharam, no fim de março, contrato anual para reserva de 2 milhões de m3/dia em Corumbá (MS), a porta de entrada do gás importado: MGás (1,4 milhão de m3/dia) Edge (499 mil m3/dia) YPFB (70 mil m3/dia) Galp (40 mil m3/dia, além de manter com a TBG um contrato trimestral de 220 mil m3/dia e outro mensal de 250 mil m3/dia) e Shell (8 mil m3/dia, além de manter com a TBG um contrato trimestral de 22 mil m3/dia) Além delas, a MTX Comercializadora de Gás Natural, da Matrix Energy, tem realizado importações com frequência da Bolívia, mas por meio de contratos diários com a TBG. Os dados sugerem uma mudança no perfil de contratação dos agentes no país vizinho. As comercializadoras privadas vêm ampliando gradualmente a importação da Bolívia desde o ano passado, mas até então a maioria delas recorria a contratos de curto prazo. Apenas a MGás fechou, na ocasião, contrato anual com a TBG. A Integração Regional será um dos temas na pauta do encontro presencial da gas week, evento da agência eixos que será realizado em 8 de abril, em Brasília. Veja a programação Petrobras mantém domínio A Petrobras segue como principal importadora do país vizinho, ainda que tenha perdido espaço para as comercializadoras privadas. Em março, a estatal vinha importando cerca de 11 milhões de m3/dia da Bolívia. Impor limitações à concentração de mercado da estatal, inclusive na importação de gás boliviano, é justamente uma das propostas do senador Laércio Oliveira (PP/SE), na formatação do novo projeto para criação de um programa de desconcentração do mercado de gás (gas release). Em entrevista à agência eixos, Laércio Oliveira disse que a discussão sobre a nova proposta está bem amadurecida. A petroleira alega também que já assumiu compromissos de desconcentração do mercado em 2019, quando assinou o termo de cessação de conduta (TCC) com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) emdash; o acordo foi posteriormente flexibilizado. O aumento da participação das importações privadas, aliás, tem sido citado pela Petrobras, ao alegar que o mercado brasileiro já passou por uma desconcentração nos últimos anos. Segundo a petroleira, a participação de mercado de terceiros, hoje, já é superior a 30%. A ideia é que o novo projeto, fruto de negociações com a Petrobras, garanta à estatal a liberdade para comercializar o gás que produz e também de operar seus terminais de gás natural liquefeito (GNL), sem restrições. Impõe, por outro lado, limitações ao agente dominante, impedindo-o de adquirir gás de terceiros para revenda emdash; incluindo, aí, volumes importados. Ou seja, a estatal poderia manter as importações da Bolívia, desde que limitado aos volumes que ela mesma produz no país vizinho. Mesmo com as flexibilizações previstas na proposta de gas release, a Petrobras tem mantido posição contrária à ideia de simplesmente eldquo;mudar o gás de mãoerdquo;. A presidente da companhia, Magda Chambriard, afirmou recentemente que tal mudança não reduzirá os preços. Bolívia discute reforma O governo Arce tem acenado para uma agenda de reformas emdash; a nova Lei de Hidrocarbonetos é a promessa para atrair investimentos estrangeiros, no contexto da eleição presidencial de 2025, marcada para agosto. Na semana passada, a Comissão de Hidrocarbonetos e Energia da Câmara dos Deputados da Bolívia aprovou o Projeto de Lei de Emenda à Lei 767, que busca simplificar procedimentos burocráticos e acelerar os prazos de execução de projetos no setor emdash; em especial na exploração de gás. É apenas uma primeira etapa da tramitação do projeto na Câmara. A matéria também precisa passar, posteriormente, pelo Senado. Este ano, a importação de gás boliviano tem girado em torno de 13 milhões de m3/dia emdash; menos da metade da capacidade do Gasbol. É um reflexo, em parte, da dificuldade do país vizinho de renovar suas reservas. A YPFB anunciou este ano, pela primeira vez em seis anos, o seu certificado de reservas provadas e confirmou, oficialmente, o declínio de seus volumes nos últimos anos. Existe uma expectativa interna da companhia de que o aumento das reservas se torne uma tendência à medida que a petroleira avança com seu plano de investimentos em exploração. Em 2024, a companhia anunciou a descoberta de uma nova fronteira de gás no país, a partir da perfuração do poço Mayaya, na Bacia Subandina Norte, no Departamento de La Paz.

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Abertura do RenovaBio entra na mira dos EUA

A política brasileira de incentivo à produção de biocombustíveis por meio da remuneração de atributos de eficiência energética e ambiental entrou na mira da gestão de Donald Trump e suas investidas contra o que considera eldquo;barreiras comerciaiserdquo;. Relatório anual do governo dos Estados Unidos sobre o tema incluiu uma série de políticas do Brasil na lista de medidas protecionistas que prejudicariam exportadores norte-americanos, para justificar o tarifaço que vem sendo aplicado ao redor do mundo. Além da crítica à tarifa de 18% sobre o etanol dos EUA, o Renovabio é tratado como política não-tarifária. eldquo;Os produtores não brasileiros de biocombustíveis não são elegíveis para participar e se qualificar para créditos de carbono no âmbito do programaerdquo;, diz o relatório. eldquo;Os Estados Unidos continuam a se envolver com o Brasil, inclusive por meio de comentários formais sobre as recentes revisões preliminares do RenovaBio, para instar o Brasil a revisar suas regulamentações e permitir que os produtores americanos sejam tratados igualmente no programaerdquo;, completa. Trump está anunciando, no momento do fechamento desta edição, os países e produtos que serão tarifados e em que intensidade (Reuters). A data de hoje foi apelidada pelo presidente dos EUA como eldquo;dia da libertaçãoerdquo; e tem gerado apreensão nos mercados globais e entre líderes mundiais. O tarifaço foi anunciado em janeiro, sob a alegação, por parte do republicano de que os EUA saem perdendo nas relações comerciais, sobretudo em situações em que não há reciprocidade, ou seja, produtos norte-americanos são taxados para entrar em determinados países, enquanto itens dessas nacionalidades entram nos EUA com taxas reduzidas. O caso do RenovaBio é diferente. A política permite a emissão de CBIOs por importadores de biocombustíveis (.pdf), mas produtores norte-americanos têm expressado dificuldades em entender a certificação para participar do programa. Segundo a própria ANP, há apenas um processo de certificação em análise. É o pedido da Plymouth Energy LLC, produtora de etanol de milho sediada em Iowa, no centro-oeste dos EUA. O biocombustível será importado pela Copersucar. A consulta pública da certificação foi encerrada e em 31 de março a firma inspetora encaminhou para a ANP relatório final para análise e aprovação, informou a agência ao eixos pro, serviço exclusivo para empresas. E rebate as críticas: eldquo;apesar das diversas tratativas da ANP com representantes de importadores e produtores de etanol americano, esse foi o primeiro processo protocolado na agênciaerdquo;, diz a agência reguladora. Norte-americanos no RenovaBio Uma consulta pública da ANP em 2023 suscitou a discussão sobre a entrada de agentes estrangeiros no RenovaBio, com a revisão da Resolução 758/2018, sobre credenciamento de firmas inspetoras. Na contribuição dos Estados Unidos (.pdf), o país elogia a inclusão do artigo 29 para permitir que usineiros estrangeiros solicitem a certificação. No entanto, observam que faltam informações sobre como o produtor deve comprovar sua conformidade. Em resumo, eles buscam enquadramento semelhante ao dado ao etanol de cana e biocombustível de palma, que por terem acesso a dados mais detalhados da produção de biomassa, conseguem uma nota melhor. Pelas regras atuais, produtores brasileiros de etanol de milho e biodiesel de soja acabam enquadrados no critério de elegibilidade padrão, pela dificuldade de rastreamento da matéria-prima. eldquo;Os Estados Unidos solicitam que a ANP esclareça como irá avaliar a conformidade do país estrangeiro de acordo com os critérios listados no Artigo 26.e#8239; Os Estados Unidos observam que o uso da eldquo;conformidade agregadaerdquo; sob o Padrão de Combustível Renovável dos Estados Unidos (U.S. Renewable Fuel Standard, em inglês) parece cumprir os objetivos dos critérios de elegibilidade da biomassa para os produtores brasileiros, como descrito nos artigos 27 e 28erdquo;, diz o documento. A indústria brasileira, no entanto, é enfática ao dizer que a pegada de carbono do biocombustível produzido aqui é significativamente inferior à do norte-americano. Minuta até o final do semestre O resultado da consulta ainda não foi publicado e os norte-americanos estão ansiosos. Um ofício de 18 de março de 2025 enviado à Superintendência de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos da ANP por produtores de etanol dos EUA (US Grains Council, Growth Energy e Renewable Fuels Association) cobra um posicionamento da agência para que possam participar do programa. eldquo;Sem uma resolução, os produtores de etanol dos EUA não podem participar do RenovaBio e gerar créditos de redução de carbono, ou CBIOserdquo;, criticam as associações. Em nota, a ANP afirma que a revisão da minuta está na fase final do rito regulatório, com previsão de publicação ainda no primeiro semestre de 2025. eldquo;A revisão proposta traz possibilidade de habilitação do produtor estrangeiro, que contrataria diretamente a firma inspetora credenciada pela ANP, no âmbito do RenovaBio, para auditar seus dados sem a necessidade de o importador de biocombustível ser responsável por garantir todas as informações agrícolas e industriais referentes a produção de etanol nos EUAerdquo;, explica a agência.

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MME e representantes do setor de combustíveis reforçam ações para combater fraudes do biodiesel

Os ministérios de Minas e Energia (MME), da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e da Justiça e Segurança Pública se reuniram nesta terça-feira (1º/04) com representantes do setor de combustíveis para debater medidas contra fraudes no mercado de biodiesel. O secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Pietro Mendes, destacou que a fiscalização e o aprimoramento regulatório são fundamentais para garantir a competitividade e a sustentabilidade do mercado. eldquo;O combate às fraudes é uma prioridade do Governo Federal. Estamos atuando de forma integrada para coibir práticas ilegais que prejudicam a arrecadação, comprometem a qualidade dos combustíveis e afetam a concorrência lealerdquo;, afirmou. Durante a reunião, instituições como o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), a Federação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Gás Natural e Biocombustíveis (Brasilcom), o Instituto Combustível Legal (ICL) e o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), entre outros, manifestaram interesse em doar para a Agência Nacional do Petróleo (ANP) equipamentos que aprimoram a fiscalização, permitindo a aferição da mistura do biodiesel ao diesel in loco, agilizando punições e garantindo o cumprimento do mandato. O MME coordenará reunião com o MGI, ANP e representantes do setor privado para viabilizar as doações. O superintendente da ANP, Julio Nishida, detalhou as ações que estão sendo tomadas para combater as fraudes. Segundo ele, o número de fiscalizações dobrou nos dois primeiros meses de 2025, em comparação ao ano passado. Além disso, foram interditadas cautelarmente cinco distribuidoras que apresentaram divergências entre a movimentação verificada e os estoques declarados de combustíveis. A Agência defendeu ainda a importância do acesso aos dados fiscais dos agentes regulados, permitindo maior celeridade e assertividade na fiscalização.

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Projeto reajusta multa por adulteração de combustíveis e reforça fiscalização

O Projeto de Lei 399/25 altera a legislação sobre qualidade de combustíveis no país para reforçar os mecanismos de penalização das infrações e fiscalização do setor. Entre outros pontos, o texto reajusta a multa por adulteração de combustíveis, que sobe para R$ 90 mil a R$ 20 milhões (hoje é de R$ 20 mil a R$ 5 milhões), um aumento de cerca de 300%. A proposta também cria uma multa específica para o descumprimento das metas ambientais estabelecidas pela Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), que será de R$ 100 mil a R$ 500 milhões. O programa possui metas compulsórias de descarbonização para os distribuidores. O projeto estabelece outras medidas, como a possibilidade de a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) adotar, como medida cautelar, a suspenção da autorização de funcionamento em diversas situações. Entre elas, adulterar ou comercializar combustíveis em quantidade ou especificação diversa da autorizada. A proposta é do deputado Flávio Nogueira (PT-PI). Ele afirma que o intuito é garantir a qualidade dos produtos comercializados e o cumprimento das metas ambientais estabelecidas pelo RenovaBio. eldquo;As alterações propostas reforçam a segurança jurídica e a previsibilidade das penalidades aplicáveis, fortalecendo a atuação da ANP na fiscalização do setorerdquo;, disse. Próximos passos O projeto será analisado em caráter conclusivo nas comissões de Minas e Energia, e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

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Petrobras discute construção de plataforma no Rio para prolongar nível de produção do pré-sal

A diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, vai levar nesta quarta-feira, 2, à reunião da diretoria da estatal a proposta de construção de uma plataforma do tipo FPSO (flutuante, de produção, armazenagem e transferência) com capacidade para produzir 180 mil barris de petróleo por dia e também exportar gás natural, via Rota 3, para o Complexo de Energias Boaventura, no Rio de Janeiro. O objetivo é instalar a unidade no campo Búzios 12, uma nova aposta da estatal para garantir o nível da produção na região do pré-sal nos próximos anos. Com a entrada de Búzios 12, o pico da produção do pré-sal será estendido pelo menos em mais um ano, eldquo;provavelmente para 2032eamp;Prime;, disse a executiva. eldquo;O que aconteceu é que, em Búzios (campo no pré-sal da bacia de Santos), nós achamos 54 metros de óleo abaixo da profundidade, que normalmente é água. Então, Búzios 12 ainda vai ter mais 47 metros de óleo. É um espetáculoerdquo;, informou Sylvia. Segundo ela, a decisão sobre a construção da plataforma será tomada ainda em abril, e que espera acelerar o processo para que a licitação seja realizada ainda no primeiro semestre do ano. eldquo;Estou correndoerdquo;, afirmou. eldquo;Búzios 12 foi um trabalho espetacular. A gente fez o que era esperado em 14 meses em 6/7 meseserdquo;, explicou. Mais uma vez, o sistema de contratação será via BOT (construção, operação e transferência, na sigla em inglês). eldquo;Porque BOT é a melhor coisa agora, não é? Porque o financiamento fora é difícil e a gente faz essa parteerdquo;, avaliou. eldquo;Não podemos ter um campo e não tirar o melhor dele. Então, fazer Búzios 12 é garantir, tratar aquele supergigante maravilhoso como ele deve ser tratado. Tirando o óleo que pode ser tirado da melhor forma possível, mais economicamente possível. Vamos ter uma exportação de gás, que vai ser legalerdquo;, concluiu a geóloga.

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