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Governo brasileiro suspende emissão de vistos a trabalhadores da BYD

O governo brasileiro suspendeu a concessão de novos vistos temporários para trabalhadores chineses que atuam na construção da fábrica da BYD em Camaçari, na Bahia. A informação é do Ministério de Relações Exteriores. No último dia 23, uma força-tarefa de órgãos federais interditou a obra após identificar 163 operários chineses em condições análogas à escravidão. Eles trabalhavam para a Jinjiang Group, uma das empreiteiras contratadas pela BYD para realizar a obra. Na ocasião, a BYD afirmou não tolerar eldquo;desrespeito à lei brasileira e à dignidade humanaerdquo; e que decidiu eldquo;encerrar imediatamenteerdquo; o contrato com a empreiteira responsável por parte da obra na fábrica de Camaçari, além de estudar eldquo;outras medidas cabíveiserdquo;. A BYD também afirmou ter transferido os trabalhadores resgatados para hotéis da região. O visto de trabalho concedido aos trabalhadores chineses que vieram ao País para a obra é do tipo Vitem V, concedido a estrangeiros com qualificações e/ou experiência compatíveis com as atividades a serem realizadas no Brasil. A suspensão de novos vistos foi objeto de instrução do Itamaraty enviada aos postos brasileiros na China no dia 20, até que a apuração sobre a denúncia de trabalho escravo seja concluída. eldquo;Caso a apuração comprove o desrespeito à legislação migratória, inclusive no que concerne ao tipo de vínculo trabalhista entre a empresa e os empregados migrantes, as autorizações de residência concedidas serão canceladas, conforme prevê a legislação brasileiraerdquo;, informou o Ministério da Justiça. eldquo;Por enquanto, as emissões de autorização de residência seguem em análise, mas o ministério tem acompanhado com cautela o desenrolar do caso.erdquo; Em nota, a pasta informou que tem acompanhado as fiscalizações do Ministério Público do Trabalho e do Ministério do Trabalho.

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Renault lança caminhão elétrico com autonomia de modelo a diesel

O Renault E-Tech T, caminhão elétrico da marca francesa, poderá ser encomendado a partir do segundo semestre de 2025. Segundo a empresa, o modelo faz parte da sua nova geração de caminhões elétricos para operações de longas distâncias. Portanto, um dos destaques será a autonomia entre as recargas. De acordo com a Renault, o rodoviárias. Conforme a marca, o modelo Renault E-Tech T pode rodar 600 km antes de ter de parar para repor a energia das baterias. Assim, a companhia informa que o caminhão elétrico oferece o mesmo nível de autonomia de modelos equivalentes com motores a diesel. De acordo com a Renault, o novo modelo visa ampliar a oferta de caminhões focados na redução das emissões de poluentes. Dessa forma, poderá atender operações de clientes que precisam investir em operações de transporte mais sustentáveis. Mais autonomia no Renault E-Tech T Segundo a Renault, a grande autonomia do caminhão E-Tech T está ligada, entre outras soluções, ao eixo elétrico. Dessa forma, o novo componente permite que os motores elétricos e transmissão sejam instalados na parte traseira do caminhão. Assim, isso abre espaço entre as longarinas para a instalação de mais pacotes de baterias. Dessa forma, com mais espaço é possível acomodar baterias maiores e de maior capacidade. O que resulta na autonomia de 600 km. Para comparação, na Europa um caminhão diesel chega a rodar em média 630 km por dia. Vale lembrar que esse número considera motoristas que dirigem, em média, nove horas diárias. Porém, o tempo ao volante depende das leis de cada país. Seja como for, a produção do novo caminhão vai ser na fábrica de Bourg-en-Bresse, na França. Desde o fim de 2023, essa planta vem sendo preparada pela Renault para receber as linhas de montagem de veículos elétricos. Segundo dados da própria Renault Trucks, graças aos seus caminhões elétricos as empresas de transporte deixaram de emitir 29 mil toneladas de COe#8322; na atmosfera. Conforme a fabricante, esse número considera os mais de 30 milhões de km percorridos pelos modelos adquiridos por seus clientes.

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Vendas totais de etanol caíram 4% na primeira quinzena de dezembro

As vendas de etanol (anidro e hidratado) realizadas pelas usinas do Centro-Sul recuaram 4,15% na primeira quinzena de dezembro, para 1,38 bilhão de litros, segundo dados da União das Indústrias de Cana-de-Açúcar e bioenergia (Unica). A queda foi puxada pela diminuição do consumo de etanol hidratado no país, fruto de um início de migração dos motoristas de carro flex para a gasolina. Como a regulamentação da reforma tributária deu vantagem ao etanol hidratado As vendas do biocombustível no mercado interno cederam 8%, para 854,4 milhões de litros. Já as vendas do etanol anidro, aditivo do combustível fóssil, no mercado doméstico subiram 4,9%, para 498,2 milhões de litros. Segundo Luciano Rodrigues, diretor de inteligência setorial da Unica, o ritmo de consumo indica que haverá folga no abastecimento para a entressafra de cana. eldquo;A quantidade de etanol em estoque e a produção que ainda será realizada até março de 2025 oferecem segurança para o abastecimento do mercado interno, mesmo considerando a competitividade atual do hidratado e o consequente crescimento nas vendas do produtoerdquo;, afirmou ele, em nota. No acumulado da safra, as vendas de etanol hidratado subiram 21,8%, para 16,3 bilhões de litros, enquanto as de anidro recuaram 2,3%, para 8,9 bilhões de litros. CBios com folga O diretor da Unica também descartou possibilidade de aperto na oferta de Créditos de Descarbonização (CBios) emdash; cuja oferta cresce conforme aumenta a de etanol. Desde o início do ano até 23 de dezembro, os produtores de biocombustíveis emitiram 41,55 milhões de CBios. Deste total, ainda havia 16,93 milhões de CBios disponíveis para negociação. eldquo;Os dados públicos apurados pela B3 e pela ANP evidenciam que a quantidade de CBios disponível para comercialização e os créditos já aposentados superam em mais de 5 milhões de títulos a meta prevista pelo programa para 31 de dezembro deste ano. Não existe, portanto, qualquer restrição de oferta de créditos de descarbonização no mercado nacionalerdquo;, explicou Rodrigues. Moagem de cana A moagem de cana-de-açúcar na primeira quinzena de dezembro caiu 54,3% em relação ao mesmo período da safra passada no Centro-Sul e ficou em 8,8 milhões de toneladas. Com isso, o volume processado desde o início da temporada 2024/25 está em 611,8 milhões de toneladas, 4,29% a menos do que um ano antes. Essa redução está relacionada ao encerramento das atividades mais cedo do que na safra 2023/24. Até o fim da primeira metade de dezembro, 129 usinas (incluindo as que processam milho) operaram no Centro-Sul, abaixo das 185 em atividade na mesma época do ano passado. Produção A produção de açúcar da primeira quinzena foi 63,1% menor na comparação anual e alcançou 348 mil toneladas. No caso do etanol, a produção do anidro recuou 24,3%, para 266 milhões de litros, enquanto a de hidratado cedeu 28,2%, para 499 milhões de litros.

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Petróleo sobe mais de 1% com grande queda de estoques nos EUA

Os preços do petróleo subiram mais de 1% nesta sexta-feira e registraram um ganho semanal, em meio a um baixo volume de negociações antes do final do ano, impulsionados por uma redução maior do que a esperada nos estoques de petróleo dos Estados Unidos na semana passada. Os contratos futuros do petróleo Brent subiram 0,91 dólar, ou 1,2%, a 74,17 dólares por barril. Os contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate dos EUA (WTI) subiram 0,98 dólar, ou 1,4%, a 70,60 por dólares por barril. Em uma base semanal, tanto o petróleo Brent quanto o WTI ganharam cerca de 1,4%. Os estoques de petróleo dos EUA caíram em 4,2 milhões de barris na semana encerrada em 20 de dezembro, com as refinarias aumentando a atividade e a temporada de férias impulsionando a demanda de combustível, mostraram dados da Administração de Informações sobre Energia dos EUA nesta sexta-feira. [EIA/S] Os analistas consultados pela Reuters esperavam uma redução de 1,9 milhão de barris, enquanto os números do Instituto Americano do Petróleo divulgados no início da semana estimavam uma redução de 3,2 milhões de barris, de acordo com fontes do mercado. [API/S] O otimismo em relação ao crescimento econômico chinês também gerou esperanças de maior demanda no próximo ano por parte da principal nação importadora de petróleo. Na quinta-feira, o Banco Mundial elevou sua previsão para o crescimento econômico chinês em 2024 e 2025. Enquanto isso, as autoridades chinesas concordaram em emitir títulos especiais do Treasury no valor de 3 trilhões de iuanes (411 bilhões de dólares) no próximo ano, disseram fontes à Reuters nesta semana, já que Pequim está agindo para reanimar a economia lenta. (Reuters)

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Peru declara emergência após vazamento de petróleo no mar

O governo do Peru declarou na quarta-feira situação de "emergência ambiental" em uma província turística da costa norte do país, afetada por um vazamento de petróleo da empresa estatal Petroperú, desde o fim de semana. A medida permanecerá em vigor por 90 dias, período em que as autoridades "deverão realizar os trabalhos de recuperação e remediação" da área contaminada na província de Talara, segundo uma resolução do ministério do Meio Ambiente. Segundo a Petroperú, os trabalhos de limpeza em algumas praias afetadas do distrito de Lobitos "praticamente já foram concluídos" e restam apenas os trabalhos de remediação para mitigar o impacto nas aves, fauna e comércio da região, cuja população vive da pesca e do turismo. O vazamento foi detectado na sexta-feira, na praia de Las Capullanas, quando o petróleo seria carregado no navio Polyaigos, informou a empresa no sábado em um comunicado. O documento não explica a causa do acidente. A praia fica a dez quilômetros da refinaria Talara, operada pela Petroperú. O Oefa (Organismo de Avaliação e Fiscalização) informou na segunda-feira que o vazamento afetou uma área de 47 a 229 hectares, da refinaria de Talara até a praia de Cabo Blanco.

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Petróleo fecha em baixa, em sessão volátil com agenda esvaziada e China no radar

O petróleo WTI para fevereiro fechou em queda de 0,68%, a US$ 69,62 o barril, enquanto o Brent para o mesmo mês recuou 0,43%, para US$ 73,26 o barril No começo da sessão, a commodity chegou a avançar, especialmente com a possibilidade de estímulos chineses à economia impulsionarem a demanda ao longo do próximo ano. Por sua vez, o movimento conta com ceticismo, já que uma série de indícios mostram a China perdendo a capacidade de liderar o avanço nas compras de petróleo, com a Índia assumindo um protagonismo cada vez maior. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para fevereiro fechou em queda de 0,68% (US$ 0,48), a US$ 69,62 o barril, enquanto o Brent para o mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 0,43% (US$ 0,32), a US$ 73,26 o barril. eldquo;As notícias da noite para o dia centraram-se nos novos estímulos chineseserdquo;, afirma Scott Shelton, da TP ICAP, em uma nota. Segundo a Reuters, autoridades chinesas concordaram emitir três trilhões de yuans, ou US$ 411 bilhões, de títulos de dívida (bonds) especiais do Tesouro no próximo ano, disseram duas fontes. Se o valor for confirmado, será recorde. A pesquisa oficial do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) sobre estoques de petróleo americano, inicialmente prevista para hoje, foi adiada para amanhã, quando a Baker Hughes também atualizará número de poços e plataformas em operação nos EUA. O relatório do DoE de um declínio de 3,2 milhões de barris nos estoques de petróleo bruto dos EUA na semana passada reflete as tendências de fim de ano de extração de petróleo, acrescenta Shelton. eldquo;Espero um aumento nos estoques de petróleo bruto no primeiro trimestreerdquo;, projeta. Já o Banco Mundial elevou suas projeções de crescimento econômico da China para 2024 e 2025, com o argumento de que ações de estímulos e o forte desempenho das exportações compensaram parte dos efeitos adversos da crise no setor imobiliário. A instituição agora prevê alta de 4,9% do Produto Interno Bruto (PIB) chinês em 2024, ligeiramente maior do que o avanço de 4,8% esperado em junho. Para 2025, a expectativa de crescimento da segunda maior economia do mundo foi revisada para cima em 0,4 ponto porcentual, de 4,1% para 4,5%. As mudanças foram atribuídas à força das exportações chinesas e a recentes mudanças de relaxamento monetário e fiscal, incluindo medidas de apoio para o setor imobiliário.(Com informações Dow Jones Newswires)

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