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Petrobras prevê evento com Lula para lançar nova licitação de navios

A Transpetro, subsidiária da Petrobras para a área de transporte, prevê lançar ainda este mês a segunda licitação para encomenda de navios em estaleiros nacionais. O evento, previsto para o próximo dia 17, deve contar com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A retomada de encomendas na indústria naval brasileira é promessa de campanha de Lula, que em seus primeiros mandatos fomentou o último ciclo de incentivos ao setor, que foi encerrado após a descoberta do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato. Neste terceiro mandato de Lula, a Transpetro já lançou uma licitação para a contratação de quatro navios para o transporte de combustíveis, vencida por consórcio formado pelo Estaleiro Rio Grande e pelo estaleiro McLaren. Esses contratos serão assinados em Rio Grande (RS), base da indústria naval gaúcha, no evento de lançamento da próxima licitação. Com problemas de popularidade, o presidente da República vem cobrando da estatal eventos para apresentar avanços de seu governo. O tema foi discutido em reunião na última semana, quando a Petrobras apresentou a Lula seu plano de investimentos e um cronograma de possíveis inaugurações ou eventos. Na segunda licitação, a Transpetro deve contratar oito navios para o transporte de gás de cozinha, chamados de navios gaseiros. Outra licitação, com quatro navios de médio porte, está prevista para junho, segundo comunicou a estatal no fim de 20204. Ao todo, o plano de encomendas de novos navios da Transpetro prevê até 25 embarcações, o que elevaria em 25% a capacidade própria de transporte de petróleo e combustíveis do sistema Petrobras. Deste total, 16 embarcações já foram aprovados pelo plano estratégico da companhia. Além da compra de navios pela Transpetro, a Petrobras vem investindo diretamente em encomendas de barcos de apoio à produção de petróleo em alto mar, também com incentivos à construção no Brasil. Em dezembro, assinou contratos de R$ 16,5 bilhões para a construção de 12 embarcações em Santa Catarina. O setor chegou a ter 80 mil trabalhadores em 2014, mas entrou em crise com a suspensão de contratos após o início da Operação Lava Jato. Em 2022, o número de trabalhadores havia caído a pouco mais de 23 mil.

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Petrobras planeja primeiro grande oleoduto no país desde os anos 1990

A Petrobras planeja a construção de um oleoduto de cerca de 2.000 quilômetros para melhorar a logística de combustíveis para o agronegócio. Se aprovado, será o primeiro grande oleoduto construído no país desde os anos 1990. O projeto está em avaliação, mas segundo a direção da empresa, tem grandes chances de sair do papel. O traçado, ainda não detalhado, prevê ligar Brasília ao epicentro do agro, na região central de Mato Grosso. Os estudos indicam a construção de cinco terminais de abastecimento no trajeto. O diretor de Comercialização e Logística da Petrobras, Claudio Schlosser, disse nesta terça-feira (4) que a ideia é entregar combustíveis mais baratos àquela região, hoje abastecida por caminhões a partir da capital federal. "É um investimento extremamente relevante que há muito tempo o país não via", afirmou o executivo, em evento para apresentação a fornecedores de projetos de investimento da Petrobras para os próximos anos. Ele destacou que o consumo de combustíveis na região vem crescendo acima da média nacional. De fato, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), as vendas de diesel no Centro-Oeste cresceram 41% entre 2017 e 2024. Na média nacional, a alta foi de 22%. Em 2024, a Petrobras inaugurou um terminal de entrega de diesel em Rondonópolis, de onde abastece o consumidor mato-grossense. Schlosser diz, porém, que foi uma solução provisória para chegar à região. A definitiva seria o oleoduto, que pode chegar até Sinop. O último grande oleoduto construído no país foi o Osbra (Oleoduto São Paulo-Brasília), que leva combustíveis à capital federal, de onde o produto segue por caminhões a outros estados da região. Foi inaugurado em 1996. Desde então, a estatal promoveu uma série de ampliações ou modernizações em sua malha de dutos de petróleo e combustíveis líquidos, principalmente na região metropolitana de São Paulo, mas ainda não fez expansão como a planejada atualmente. O diretor da Petrobras diz que a estratégia comercial da companhia é vender o máximo possível de petróleo e derivados no Brasil. Por isso, há outra grande rota em estudo, com o objetivo de atender o Matopiba, região produtora na divisa entre os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Nessa rota, pretende usar transporte marítimo até Marabá (PA) e ferrovia para levar os produtos a consumidores no interior. "Se não ocuparmos esses espaços, vamos perder mercado", afirmou Schlosser. O plano de investimento em refino da estatal preveem a expansão da produção nacional de combustíveis em 450 mil barris por dia, com expansão de unidades existentes e a conclusão de projetos paralisados na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e no antigo Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), hoje Complexo São Boaventura. A estatal já lançou licitações para diversos pacotes de obras em refinarias, chegando hoje a um volume de encomendas não visto no país desde a descoberta do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato. No evento desta terça, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse que a empresa está "absolutamente determinada a fomentar um ciclo virtuoso dos nossos investimentos", fazendo encomendas junto a fornecedores nacionais. "Isso vai gerar um esforço muito grande, vai gerar necessidade de dezenas de milhares de postos de trabalho", afirmou. "A indústria tem que estar pronta e os trabalhadores têm que estar capacitados, senão não vamos chegar a lugar nenhum".

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ANP apreende cerca de 100 mil litros de combustíveis na Operação Munduruku

A ANP participou da primeira fase da Operação de Desintrusão da Terra Indígena Munduruku (OD-TIMU), no Pará, ação do governo federal contra o garimpo ilegal na Amazônia, que teve sua primeira fase encerrada na última sexta-feira (31/1). Em sua atuação na operação, a Agência apreendeu cerca de 100 mil litros de combustíveis (em especial diesel) que estavam sendo fornecidos para garimpos ilegais através de pontos de abastecimento (PAs) irregulares, postos de combustíveis (em vasilhames transportáveis irregulares) e também através de transportadores-revendedores-retalhistas de navegação Interior (TRRNIs), que foram autuados. A participação da ANP na primeira fase da operação foi fundamental para dar apoio no rastreio e combate ao comércio irregular de combustíveis, que alimenta e dá suporte a essas atividades ilegais. Além das ações no Pará, a Agência integra ainda a Operação Yanomami, em Roraima, também com foco na interrupção dos fluxos de combustíveis que abastecem o garimpo irregular. Ao longo de 2025, a ANP irá dar continuidade em ambas as operações. Coordenada pela Casa Civil da Presidência da República, a OD-TIMU mobilizou uma força-tarefa composta por diversos órgãos federais, incluindo, além da ANP, os Ministérios da Justiça e Segurança Pública, da Defesa e dos Povos Indígenas, além do Exército Brasileiro, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodieversidade (ICMBio), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), Advocacia-Geral da União (AGU), Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), Secretaria de Comunicação da Presidência da República (SECOM), Agência nacional de Aviação Civil (ANAC), Agência Nacional de Transportes-Terrestres (ANTT).

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Petrobras recebeu encomenda do governo federal de empurrar o PIB do Brasil, diz Magda Chambriard

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou nesta terça-feira, 4, que recebeu uma encomenda do governo federal de empurrar o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Segundo ela, essa tarefa será cumprida por meio de uma série de investimentos em exploração e produção de óleo, refino, fertilizantes e transição energética. Um exemplo é a fábrica de Três Lagoas (MS) que irá produzir fertilizantes no Centro-Oeste. eldquo;Teremos muita coisa no refino e transição energética em 2025, tanto em investimento para expansão quanto em manutenção de refinarias. Pretendemos investir em ampliação de capacidadeerdquo;, disse. Ela falou na abertura do Fórum Brasil de Energia, organizado na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Refino A executiva lembrou que a Petrobras acabou de concluir um novo trem na refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, que vai acrescentar 25 mil barris por dia de diesel à produção da Petrobras. Além disso, a companhia vai investir para concluir o segundo trem previsto para a Rnest e no polo Boaventura, o antigo Comperj, em Itaboraí (RJ), para viabilizar novas cargas. A expectativa é que haja um acréscimo de 200 mil barris de combustível por dia só com otimização do parque, os chamados eldquo;revampserdquo;. eldquo;A Petrobras está determinada a fomentar um ciclo virtuoso de investimentos. Isso vai exigir um esforço muito grande, haverá necessidade de dezenas de milhares de postos de trabalhoerdquo;, disse Magda. eldquo;A indústria tem de estar pronta e, os trabalhadores, capacitados. O sucesso da Petrobras depende de que vocês respondam a essa demanda de forma tempestivaerdquo;, continuou para uma plateia formada por executivos ligados a empresas da cadeia de óleo e gás, boa parte fornecedoras da Petrobras. Investimento maior Só em refino, lembrou Magda, a Petrobras pretende investir US$ 19,6 bilhões nos próximos cinco anos. eldquo;Há muito tempo que esse elsquo;mid e downstreamersquo; (atividades de refino e de logística) não vê tanto dinheiro. Está chegando por aí, isso é realerdquo;, disse. Ela observou que a sua gestão já tem e deve investir relativamente mais do que a companhia tem feito historicamente, quando cumpria apenas 70% do capex (despesas de capital) previsto no plano estratégico. De forma geral, disse, isso vai levar a um impacto real de 35% a mais de investimento, um porcentual que vai ficar acima disso considerando apenas o refino. O plano estratégico até 2028 prevê altas de 9% no investimento geral e 17% só no refino ante o documento anterior, o que deve ser mais do que triplicado considerando o esforço de alinhamento entre previsão e realização intentado pela atual gestão.

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Petrobras monitora geopolítica para decisões sobre combustíveis, diz diretor de comercialização

O diretor de comercialização da Petrobras, Claudio Schlosser, afirmou, nesta terça-feira (4), que a companhia tem acompanhado as questões geopolíticas para tomar decisões sobre preços dos combustíveis: eldquo;A qualquer momento, se for necessário, aumentamos ou reduzimos os preços, dentro da estratégia comercial.erdquo; Na sexta-feira (31), a companhia anunciou um aumento de R$ 0,22 no preço do diesel, mas não alterou o preço da gasolina. Conforme Schlosser, a pressão sobre a gasolina é menor neste momento de inverno no hemisfério norte. O diretor voltou a reforçar que o objetivo da estratégia é evitar o repasse de volatilidade internacional ao consumidor doméstico. Clique aqui para continuar a leitura.

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Inpasa responde por quase 50% do etanol de milho produzido no Brasil

A Inpasa, maior produtora de etanol de milho do Brasil, registrou uma produção histórica em 2024, alcançando 3,7 bilhões de litros, o que representa aproximadamente 48% de todo o etanol de milho produzido no país. Esse desempenho reforça a liderança da empresa no setor e acompanha o crescimento expressivo da produção nacional. Em 2024, ano marcado pela expansão na oferta de etanol, a Inpasa conquistou o MasterCana Brasil eamp; Award, na categoria eldquo;Produção de Etanol endash; Performanceerdquo;. Segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA), 2024 foi o ano de maior oferta de etanol da história do Brasil, com 36,83 bilhões de litros produzidos, um aumento de 4,4% em relação a 2023. Deste total, 7,7 bilhões de litros vieram do milho, registrando uma alta de 32,8% em comparação ao ano anterior. O Brasil segue consolidado como o segundo maior produtor mundial de etanol de milho, atrás apenas dos Estados Unidos. Inpasa: produção recorde e ampliação de coprodutos Além do crescimento expressivo na produção de etanol, a Inpasa também registrou 1,9 milhão de toneladas de DDGS (farelo proteico utilizado na nutrição animal) e cerca de 195 mil toneladas de óleo vegetal em 2024, consolidando sua presença no mercado de coprodutos agroindustriais. Biorrefinaria na Bahia recebe investimento de R$ 1,3 bilhão Para acompanhar a crescente demanda e expandir sua atuação, a Inpasa investe cerca de R$ 1,3 bilhão na construção de uma nova biorrefinaria em Luís Eduardo Magalhães, na Bahia. A unidade terá capacidade para processar 1 milhão de toneladas de grãos por ano, resultando na produção anual de 460 milhões de litros de etanol, 230 mil toneladas de DDGS, 23 mil toneladas de óleo vegetal e 200 GWh de energia elétrica. No lançamento da pedra fundamental da futura biorrefinaria, em outubro do ano passado, o vice-presidente da Inpasa, Rafael Ranzolin, disse que a nova unidade impulsionará a rotação de culturas e o cultivo de segunda safra de cereais, como sorgo e milho, que se adaptam bem ao clima local. eldquo;A chegada da indústria também poderá agregar valor aos resíduos do campo, como palha de milho, bagaço de cana ou caroço de algodão, utilizados como biomassa no processo de geração de vaporerdquo;, destacou Rafael Ranzolin, na ocasião Com esse novo investimento, a Inpasa reforça sua posição como líder no setor de etanol de milho, expandindo sua capacidade produtiva e consolidando seu compromisso com a bioenergia e a economia sustentável.

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