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Preço do etanol cai em 15 Estados e no DF e sobe em outros 6, diz ANP

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 15 Estados e no Distrito Federal (DF), subiram em outros 6 e ficaram estáveis em 5 na semana passada. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela Agência em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,25% na comparação com a semana anterior, de R$ 4,05 para R$ 4,04 o litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média ficou estável, a R$ 3,86. A maior queda porcentual na semana, de 6,79%, foi registrada no Rio Grande do Norte, onde o litro passou a custar R$ 4,39. A maior alta, de 1,61%, foi registrada em Mato Grosso, a R$ 3,78. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,09 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,06, foi registrado em Santa Catarina. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,71, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Rondônia, de R$ 5,31 o litro. (Estadão Conteúdo)

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Petrobras passou a ter um preço de combustível 'abrasileirado' e justo, diz Magda

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou nesta terça-feira, 5, em entrevista à CNN Money, que, a partir das mudanças na política de preços da estatal, feita em maio do ano passado endash; após um pedido do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para que fossem eldquo;abrasileiradoserdquo; -, a empresa conseguiu praticar um preço justo para a sociedade, e atualmente os valores dos combustíveis são inferiores aos praticados em janeiro de 2023. eldquo;Nós estamos extremamente satisfeitos com a política de preços, que garante para a sociedade uma estabilidade desses preços. A gente evita transportar para a sociedade uma volatilidade indesejada, e ao mesmo tempo nós nos remuneramos por esses combustíveis de forma bastante satisfatóriaerdquo;, disse ela, em sua primeira entrevista exclusiva para uma emissora de TV. De acordo com Magda, as críticas sobre a nova estratégia de preços, de que não seria tão transparente quanto a política de preços de importação (PPI), abandonada pela companhia, vai persistir. eldquo;Essa dúvida tem que persistir, porque ninguém conta para o concorrente como faz seu preço. Então, no mercado de combustíveis, a hora que descobrirem como eu faço meu preço, é a hora em que eu tenho que ser mandada embora. Isso é uma prerrogativa da companhiaerdquo;, explicou Magda. (Estadão Conteúdo)

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Petróleo fecha em alta à espera de decisão nos EUA e preocupação com oferta

O petróleo fechou em alta nesta terça-feira (5) em sua quinta sessão consecutiva de ganhos, enquanto investidores aguardam os resultados das eleições presidenciais dos EUA endash; mas que não deve sair tão cedo. A commodity também segue se beneficiando da decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de adiar o aumento de sua oferta para início de 2025. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro fechou em alta de 0,72% (US$ 0,52), a US$ 71,99 o barril, enquanto o Brent para janeiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve ganhos de 0,59% (US$ 0,45), a US$ 75,53 o barril. No geral, o movimento de alta reflete as preocupações do mercado sobre uma menor oferta de petróleo para os próximos meses e também o enfraquecimento do dólar frente às incertezas sobre o resultado das eleições americanas, diz Bruno Cordeiro, analista de inteligência de mercado para petróleo da StoneX. Os preços do petróleo do Irã vendidos para a China estão em seu nível mais alto em cinco anos, com descontos que se estreitaram devido à queda nas exportações e preocupações sobre tensões no Oriente Médio, segundo a Reuters. Ainda em território iraniano, o governo aprovou ontem um plano para aumentar a produção de petróleo em 250 mil barris por dia (bpd) em apoio à economia, de acordo com o site do Ministério do Petróleo do país. Em temporada de balanços, a Saudi Aramco, petrolífera nacional da Arábia Saudita, teve lucro menor no terceiro trimestre em função de quedas nos preços da commodity e nas margens de refino, mas superou a previsão de analistas consultados pela Visible Alpha. Também permanece no radar dos traders as tensões no Oriente Médio, já que a possibilidade de uma nova retaliação a Israel por parte do Irã não é descartada. (Estadão Conteúdo)

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Shell diz a ministro que explorar petróleo no Brasil tem emissão menor

Em reunião nesta terça-feira (5/11) com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, executivos da petroleira Shell apresentaram um estudo sobre a emissão de carbono por barril de petróleo produzido no Brasil. A empresa mostrou a Silveira que o país aparece liderando as iniciativas de neutralidade de emissões de carbono. Os números da multinacional petrolífera vão na linha defendida pelo auxiliar do presidente Lula (PT), que advoga pela continuidade da exploração do petróleo como forma de bancar a transição energética. Silveira vê demanda e procura por petróleo como aliadas aos compromissos em abaixar os níveis de emissões de carbono e destaca que é preciso equilibrar as necessidades do mercado com os desafios climáticos mundiais. De acordo com o presidente da Shell no Brasil, Cristiano Pinto da Costa, a média brasileira atual de produção é de 10 kg de carbono por barril produzido, enquanto no mundo o número é de 15 kg de CO²/barril. O estudo da companhia, ao qual o Metrópoles teve acesso, sustenta que a produção de petróleo e gás do Brasil apresenta eldquo;novas oportunidades em um mundo ainda fortemente dependente de combustíveis fósseiserdquo; e indica uma janela de oportunidade para a exploração de recursos naturais que têm o potencial de levar ao desenvolvimento econômico e à distribuição de riqueza para o povo brasileiro. eldquo;Para isso, serão necessárias decisões políticas rápidas e estratégicas, proporcionando estabilidade fiscal e regulatória para a continuidade das rodadas de licitações de petróleo e gás, assim como exploração e investimento em novas fronteiraserdquo;, diz o documento. Na reunião, segundo apurou a reportagem, Silveira defendeu segurança jurídica para investidores do setor de petróleo e gás e garantiu que sua equipe e o Palácio do Planalto não permitirão eldquo;sobressaltoserdquo; no setor produtivo do país. O ministro também reforçou sua visão de que o Brasil deve continuar explorando os recursos naturais de que dispõe ao mesmo tempo em que trabalha pela transição energética. Ele apontou ainda para a existência de um eldquo;protecionismo econômicoerdquo;. A possibilidade de conciliar exploração de petróleo e preservação do meio ambiente é questionada por ambientalistas. Por outro lado, cenários indicam que os hidrocarbonetos estarão presentes na economia mundial por mais 40 ou 50 anos. Em resposta às críticas, o governo federal tem ressaltado que, ao longo de quase dois anos, foram adotadas medidas em prol dessa transição para uma economia de baixo carbono, com o combustível do futuro, o hidrogênio verde e o Combustível Sustentável de Aviação (SAF, na sigla em inglês). Além disso, o governo frisa que têm sido realizados investimentos em aumento de energias renováveis no Nordeste brasileiro, em especial a eólica e a solar. O Brasil se comprometeu a alcançar zero emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050, considerando que a pegada de carbono do sistema energético nacional já está entre as mais baixas do mundo, graças à grande oferta de recursos renováveis. O país também pactuou em âmbito internacional o fim do desmatamento até 2030. EPE diz que há potencial para descarbonização Segundo estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) emdash; empresa pública federal que presta serviços ao MME na área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético emdash;, a exploração e produção (Eeamp;P) de petróleo e gás natural apresentam um potencial para a descarbonização. O documento, de abril deste ano, indicou que as decisões com impacto de longo prazo precisam ser tomadas agora, pois há riscos associados à escassez de oferta, que incluem, por exemplo, necessidade de aumento da importação.

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Volvo aposta em eletricidade e biodiesel para liderar a descarbonização

A Volvo Caminhões apresenta na Feira Nacional dos Transportes (Fenatran 2024), realizada nesta semana em São Paulo, seu novo portfólio de produtos voltados para acelerar o processo de descarbonização do transporte no Brasil. Entre os destaques estão o Volvo FM Electric, primeiro caminhão elétrico pesado a operar no país em escala comercial, e o FH B100 Flex, capaz de rodar com 100% de biodiesel. Após um período de testes, o Volvo FM Electric já está rodando em diversas operações no país, transportando cargas variadas e contribuindo para a redução das emissões de COe#8322;. Com autonomia de até 300 km e potência de 490 kW, o FM Electric oferece desempenho e zero emissões. Atualmente, a Volvo é líder mundial em caminhões elétricos pesados, com mais de 4.200 unidades em operação em diversos países. Além das novidades em eletrificação e biocombustíveis, a Volvo apresenta na Fenatran 2034 soluções vocacionais para diversas aplicações, como o FMX 6x6 para operações de transporte de madeira em estradas fechadas e o VMX Max, para aplicações severas em mineração e construção. Comemorando 30 anos do Volvo FH A Fenatran 2024 também é palco para a celebração dos 30 anos do modelo Volvo FH no Brasil. Para marcar a data, a Volvo lançou uma série especial limitada do modelo, com design exclusivo e equipamentos de última geração. A Volvo pretende reduzir em 50% as emissões de COe#8322; de seus veículos novos até 2030 e em 100% até 2040. As novidades apresentadas na Fenatran deste ano demonstram o compromisso da marca em oferecer soluções cada vez mais sustentáveis para o transporte.

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Fenatran 2024 exibe caminhões movidos por combustíveis renováveis e protótipo

A edição 2024 da Fenatran, principal feira do setor de transporte no Brasil, destaca as alternativas para descarbonizar o segmento. O diesel ainda prevalece entre os caminhões exibidos na São Paulo Expo (zona sul de São Paulo), mas soluções eletrificadas aparecem em destaque, principalmente para aplicações urbanas. Dona do maior estande da feira, a Volkswagen Caminhões e Ônibus apresenta três alternativas diferentes com foco na descarbonização. Para o uso urbano, o destaque é o VUC (veículo urbano de carga) e-Delivery. O modelo 100% elétrico chega à linha 2025 com mais torque e novo sistema de recarga. Entre os caminhões pesados da empresa, há o lançamento do Constellation 26.280 movido a biometano, que iniciará testes em frotas de clientes a partir de 2025. A maior atração, contudo, é o protótipo Meteor Hybrid. "O veículo elétrico, principalmente para longas distâncias, depende muito de infraestrutura. O que nós estamos propondo com o Meteor híbrido é ajustar a utilização da tecnologia elétrica de baterias normais aliada ao diesel, onde não há dependência dessa infraestrutura", diz Roberto Cortes, CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus. "Estamos convencidos de que essa é uma aplicação que se adequa às realidades brasileiras. Vamos sentir a reação dos frotistas." Cortes afirma ainda que não vê chance do retorno de caminhões movidos a etanol. "Logo no primeiro ano da Autolatina [antiga parceria com a Ford], nós desenvolvemos o caminhão a etanol. Hoje sabemos que ele não é produtivo, não é eficiente. Portanto, ele não se paga." A Iveco também aposta na eletrificação para as entregas urbanas. Resultado de R$ 100 milhões em investimento nos modelos a bateria, o furgão eDaily chega à Fenatran com PBT (Peso Bruto Total) de até 7,2 toneladas. A autonomia máxima é estimada em 300 quilômetros. A marca italiana exibe ainda as linhas de caminhões Tector e S-Way emdash;o segundo é exibido em série especial alusiva à banda Metallica. Segundo a fabricante, 24 unidades serão comercializadas no mercado nacional. Além dos veículos apresentados, a Iveco aproveita a Fenatran para confirmar um ciclo de aportes estimado em R$ 510 milhões, que será feito entre 2024 e 2028. A DAF apresenta diferentes opções da linha CF. Voltada para o trabalho em minas ou na construção pesada, a opção Mineração pode receber carrocerias basculantes, plataforma e bomba de concreto. Seu motor Paccar a diesel tem 480 cv de potência e é combinado a uma transmissão automatizada de 12 velocidades. Já a versão Florestal é voltado para aplicações nas culturas madeireira e canavieira, podendo receber reboque ou guindaste. O conjunto mecânico é o mesmo da configuração Mineração. O segmento de caminhões pesados puramente elétricos é representado na Fenatran pelo Scania 30 G 4x2, que foi desenvolvido para percorrer distâncias rodoviárias curtas. O preço é estimado em R$ 2,5 milhões, o que o coloca em um segmento restrito do mercado brasileiro. A ideia é atrair grandes transportadores que desejam descarbonizar sua frota. A fabricante sueca já oferece outras alternativas ao diesel, como os caminhões movidos a gás. A empresa apresenta ainda o G-Line 370, um modelo com motor turbodiesel de seis cilindros e 370 cv de potência. Seu foco está no transporte rodoviário de longa distância. Outra novidade da Scania está na tecnologia embarcada em seus produtos. A montadora afirma que, a partir de 2025, uma nova arquitetura vai melhorar a segurança dos veículos, que terão sistemas evoluídos de frenagem autônoma, entre outros itens. A Ford exibe novas versões da linha Transit, que tem atingido bons resultados no Brasil. A divisão Pro, que reúne os comerciais leves da marca, teve 4.500 unidades vendidas entre janeiro e setembro, o que representa alta de 15% sobre o mesmo período do ano passado. Mas o modelo da marca americana que deve chamar mais a atenção na Fenatran 2024 é a versão cabine simples da picape Ranger. O utilitário ainda não é produzido na Argentina, mas o objetivo é medir a reação do público e prospectar vendas. A capacidade de carga é de 1.250 quilos e a caçamba tem 1.876 litros de volume. Há possibilidade de customizar o carro de diferentes formas emdash;por exemplo, colocando um baú para transportar cargas na cidade.

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