Ano:
Mês:
article

Gasolina sobe em 14 Estados e no DF em março, aponta levantamento

O preço médio do litro da gasolina registrou aumento em 14 Estados e no Distrito Federal em março e apresentou queda em 12. Os maiores aumentos porcentuais foram nos Estados do Amazonas (1,39%), Roraima (1,26%) e Paraná (0,76%). As maiores quedas, no Rio Grande do Norte (-1,53%), no Espírito Santo (-0,72%) e no Piauí (-0,65%). O preço médio no Brasil se manteve estável, em R$ 6,502. Apesar de ter registrado aumento, de 0,12% na comparação com fevereiro, São Paulo foi o Estado com o litro de gasolina mais barato em março, com preço médio de R$ 6,269. Já quem abasteceu com gasolina no Acre foi quem pagou mais caro pelo litro desse combustível no Brasil, com preço médio de R$ 7,579. O Estado da região Norte do País apresentou alta de 0,74% em relação a fevereiro. Os dados são de pesquisa elaborada pela ValeCard, empresa especializada em meios de pagamentos, soluções de mobilidade e benefícios corporativos, que analisou cerca de 25 mil postos do Brasil entre 1º e 28 de março. Segundo a ValeCard, os dados foram colhidos após o aumento de 2,89% dos combustíveis em fevereiro, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A empresa ainda cita que a alta registrada em março ocorre após o aumento da alíquota de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) sobre combustíveis, decidida pelos secretários estaduais de Fazenda no ano passado, e que entrou em vigor no dia 1º de fevereiro deste ano. Veja a seguir a variação da gasolina em todo o País. Variação do preço médio do litro da gasolina Estado Valor em fevereiro (em R$) Valor em março (em R$) Variação (em R$) Variação (em %) Acre 7,524 7,579 0,055 1 Roraima 7,447 7,540 0,094 1 Amazonas 7,143 7,242 0,099 1 Rondônia 7,246 7,219 eminus;0,027 eminus;0 Amapá 7,085 7,126 0,042 1 Pará 6,916 6,917 0,001 0 Alagoas 6,837 6,844 0,007 0 Sergipe 6,798 6,839 0,041 1 Tocantins 6,780 6,792 0,012 0 Distrito Federal 6,653 6,679 0,026 0 Espírito Santo 6,708 6,660 eminus;0,048 eminus;1 Ceará 6,668 6,647 eminus;0,020 eminus;0 Mato Grosso 6,664 6,641 eminus;0,023 eminus;0 Pernambuco 6,641 6,638 eminus;0,004 eminus;0 Bahia 6,614 6,628 0,014 0 Paraná 6,577 6,627 0,050 1 Rio Grande do Norte 6,718 6,615 eminus;0,103 eminus;2 Maranhão 6,597 6,568 eminus;0,029 eminus;0 Santa Catarina 6,569 6,558 eminus;0,011 eminus;0 Minas Gerais 6,516 6,500 eminus;0,016 eminus;0 Mato Grosso do Sul 6,469 6,492 0,024 0 Piauí 6,529 6,487 eminus;0,043 eminus;1 Goiás 6,476 6,437 eminus;0,039 eminus;1 Paraíba 6,442 6,424 eminus;0,018 eminus;0 Rio Grande do Sul 6,357 6,380 0,023 0 Rio de Janeiro 6,345 6,348 0,004 0 São Paulo 6,261 6,269 0,007 0 Fonte: ValeCard Etanol O preço médio do litro do etanol em março ficou em R$ 4,528. Os Estados que registraram os maiores aumentos porcentuais mensais foram Acre (16,98%), Rondônia (11,41%) e Amazonas (6,63%). Já as maiores quedas do etanol foram nos Estados de Roraima (-9,49%), Goiás (-0,88%) e Mato Grosso do Sul (-0,67%). Assim como ocorreu com a gasolina, o menor preço médio do etanol em março foi cobrado nos postos de combustíveis do Estado de São Paulo, R$ 4,282 por litro, apesar do aumento de 0,12%. E o maior preço médio do etanol foi o do Acre, de R$ 5,40, que também registrou o maior aumento mensal entre os Estados. Veja a seguir a variação mensal do preço médio do litro de etanol. Variação do preço médio do litro de etanol Estado Valor em fevereiro (em R$) Valor em março (em R$) Variação (em R$) Variação (em %) Acre 4,616 5,400 0,784 17 Rondônia 4,654 5,185 0,531 11 Maranhão 4,911 5,174 0,263 5 Alagoas 4,974 5,133 0,160 3 Sergipe 5,001 5,113 0,112 2 Amazonas 4,787 5,104 0,317 7 Rio Grande do Norte 4,879 4,958 0,079 2 Pernambuco 4,900 4,957 0,057 1 Tocantins 4,891 4,943 0,052 1 Bahia 4,812 4,891 0,078 2 Espírito Santo 4,694 4,868 0,174 4 Ceará 4,867 4,867 0,000 0 Rio Grande do Sul 4,764 4,863 0,098 2 Distrito Federal 4,828 4,849 0,021 0 Santa Catarina 4,789 4,823 0,034 1 Roraima 5,299 4,796 eminus;0,503 eminus;9 Piauí 4,705 4,778 0,073 2 Pará 4,794 4,777 eminus;0,017 eminus;0 Rio de Janeiro 4,731 4,756 0,025 1 Paraíba 4,659 4,706 0,047 1 Minas Gerais 4,655 4,660 0,005 0 Paraná 4,617 4,643 0,026 1 Goiás 4,545 4,506 eminus;0,040 eminus;1 Mato Grosso do Sul 4,459 4,429 eminus;0,030 eminus;1 Mato Grosso 4,355 4,347 eminus;0,009 eminus;0 Amapá 0,000 4,285 4,285 0 São Paulo 4,277 4,282 0,005 0 Fonte: ValeCard Diesel S-10 O preço médio do diesel S-10 no Brasil ficou em R$ 6,624 em março. Os maiores aumentos porcentuais foram registrados nos Estados de Acre (5,07%), Roraima (4,90%) e Amazonas (1,69%). Enquanto as maiores quedas foram em Rio Grande do Norte (1,60%), Pernambuco (1,46%) e Ceará (0,94%). Segundo a sondagem da ValeCard, o Rio Grande do Sul teve o menor valor médio do diesel S-10 no Brasil em março, de R$ 6,356, queda de 0,90% em relação a fevereiro. Por outro lado, Roraima cobrou o valor mais alto pelo litro do diesel S-10 no mês, de R$ 7,595, 4,9% a mais do que era cobrado em fevereiro. Veja abaixo as variações de preço médio do diesel s-10. Variação do preço médio do litro de diesel S-10 Estado Valor em fevereiro (em R$) Valor em março (em R$) Variação (em R$) Variação (em %) Roraima 7,240 7,595 0,355 5 Acre 7,173 7,536 0,363 5 Rondônia 7,205 7,261 0,056 1 Amapá 7,015 7,064 0,049 1 Pará 7,002 6,993 eminus;0,009 eminus;0 Amazonas 6,831 6,946 0,116 2 Alagoas 6,950 6,934 eminus;0,016 eminus;0 Mato Grosso 6,885 6,875 eminus;0,009 eminus;0 Mato Grosso do Sul 6,798 6,795 eminus;0,003 eminus;0 Ceará 6,790 6,726 eminus;0,064 eminus;1 Piauí 6,783 6,721 eminus;0,061 eminus;1 Maranhão 6,704 6,699 eminus;0,005 eminus;0 Minas Gerais 6,698 6,685 eminus;0,014 eminus;0 Espírito Santo 6,708 6,683 eminus;0,025 eminus;0 Rio de Janeiro 6,655 6,657 0,002 0 Tocantins 6,666 6,653 eminus;0,013 eminus;0 Sergipe 6,662 6,639 eminus;0,023 eminus;0 Distrito Federal 6,628 6,633 0,005 0 Bahia 6,622 6,606 eminus;0,016 eminus;0 Rio Grande do Norte 6,706 6,599 eminus;0,107 eminus;2 Paraná 6,588 6,554 eminus;0,033 eminus;1 Paraíba 6,546 6,536 eminus;0,010 eminus;0 Goiás 6,518 6,525 0,007 0 Santa Catarina 6,510 6,516 0,006 0 São Paulo 6,510 6,515 0,005 0 Pernambuco 6,597 6,501 eminus;0,096 eminus;1 Rio Grande do Sul 6,414 6,356 eminus;0,058 eminus;1 Fonte: ValeCard

article

ANP: etanol é mais competitivo em 6 estados e cai em 12 e no DF

O etanol mostrou-se mais competitivo em relação à gasolina em seis estados na semana de 30 de março a 5 de abril. Na média dos postos pesquisados no país, o etanol tinha paridade de 67,83% ante a gasolina no período, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. O etanol é mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes estados: Goiás (66,88%); Mato Grosso (63,71%); Mato Grosso do Sul (66,78%); Minas Gerais (69,76%); Paraná (67,92), e São Paulo (67,31%). Preço do etanol cai em 12 estados e no DF, sobe em 6 e fica estável em 8 Os preços médios do etanol hidratado caíram em 12 estados e no Distrito Federal, subiram em 6 e ficaram estáveis em 8 estados na semana de 30 de março a 5 de abril. Os dados são da ANP compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela agência em todo o país, o preço médio do etanol caiu 0,93% na comparação com a semana anterior, para R$ 4,28 o litro. Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média recuou 0,24% no período, para R$ 4,16 o litro. A maior queda porcentual na semana, de 5,45%, foi registrada em Goiás, onde o litro passou a R$ 4,16. A maior alta no período, na Bahia, foi de 1,08%, para R$ 4,70 o litro. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,46 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,49, foi observado em Pernambuco. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,95, foi registrado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi verificado no Amazonas, de R$ 5,48 o litro. (Estadão Conteúdo)

article

BP desfaz time de mobilidade de baixo carbono e concentra em combustíveis fósseis

A BP decidiu dissolver sua equipe destinada a desenvolver projetos de mobilidade com hidrogênio, gás natural liquefeito (GNL) e elétrica, principalmente para caminhões, como parte da estratégia anunciada em fevereiro para aumentar investimentos em óleo e gás, informou o Financial Times na quinta-feira (3/4). No final de fevereiro, o CEO da petroleira britânica, Murray Auchincloss, anunciou que cortaria investimentos em energia limpa, diante do declínio dos preços das ações da companhia em comparação a concorrentes como Shell e ExxonMobil desde que começou a migrar para fontes de energia de menor emissão de carbono em 2020. De acordo com o Financial Times, o executivo sênior da BP, Martin Thomsen, disse a funcionários que o setor não era mais eldquo;viável comercialmenteerdquo; para a empresa e que a transição energética está acontecendo a um ritmo mais lento do que o planejado. eldquo;Tínhamos uma visão de baixo carbono que não aconteceuerdquo;, afirmou. Em fevereiro, ele já havia cortado 70% dos gastos com energia verde. Após a pandemia, o consumo de combustíveis fósseis voltou a crescer mundialmente, e, com a guerra entre Rússia e Ucrânia, os preços dispararam. O encerramento da equipe de mobilidade de baixo carbono não afeta as atividades do BP Pulse, unidade de carregamento de veículos elétricos da companhia. Segundo a empresa, ela continua focada no crescimento nos seus quatro principais mercados, que são Reino Unido, Alemanha, EUA e China.

article

Petróleo cai 2% para perto de mínima de 4 anos com guerra comercial

Os preços do petróleo fecharam em queda de 2%, atingindo uma mínima de quase quatro anos nesta segunda-feira (7), devido às preocupações de que as últimas tarifas comerciais do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, possam levar as economias de todo o mundo à recessão e reduzir a demanda global por energia. Os contratos futuros do Brent caíram US$ 1,37, ou 2,1%, para fechar a US$ 64,21 por barril, enquanto os contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate dos EUA (WTI) caíram US$ 1,29, ou 2,1%, a US$ 60,70. Isso empurrou ambos os índices de referência do petróleo, que caíram cerca de 11% na semana passada, para seus menores fechamentos desde abril de 2021. A sessão foi marcada por extrema volatilidade, com os preços intradiários caindo mais de US$ 3 por barril durante a noite e subindo mais de US$ 1 na manhã desta segunda-feira, depois que uma notícia de que Trump estava considerando uma pausa de 90 dias nas tarifas. As autoridades da Casa Branca rapidamente negaram a reportagem, fazendo com que os preços do petróleo voltassem ao vermelho. Confirmando os temores dos investidores de que uma guerra comercial global completa tenha começado, a China, a segunda maior economia do mundo, atrás dos EUA, disse na sexta-feira que imporia taxas adicionais de 34% sobre os produtos norte-americanos em retaliação às últimas tarifas de Trump. Trump respondeu que os EUA imporiam uma tarifa adicional de 50% sobre a China se Pequim não retirasse suas tarifas retaliatórias sobre os EUA, e disse que eldquo;todas as conversas com a China sobre suas reuniões solicitadas conosco serão encerradaserdquo;. A Comissão Europeia, por sua vez, propôs contra-tarifas de 25% sobre uma série de produtos norte-americanos nesta segunda-feira, em resposta às tarifas do presidente Donald Trump sobre aço e alumínio, segundo um documento visto pela Reuters.

article

Petrobras não deve alterar preços de combustíveis em cenário turbulento, diz CEO

A Petrobras (PETR3, PETR4) não deve alterar preços de combustíveis cobrados na venda a distribuidoras enquanto o cenário estiver turbulento, com incertezas geradas pelo tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nos mercados globais, afirmou a presidente da petroleira, Magda Chambriard, à Reuters, nesta segunda-feira. eldquo;Não devemos fazer nada agora, enquanto o cenário geopolítico estiver com essa ansiedade e turbulênciaerdquo;, disse ela, por telefone desde Nova York, onde está apresentando planos de investimentos da empresa a investidores. A executiva frisou ainda que a companhia não vai internalizar o nervosismo do cenário internacional para o mercado brasileiro. eldquo;Não vamos internalizar a ansiedade inerente ao atual cenário geopolíticoerdquo;, destacou ela. Por hipótese, ela disse que a companhia poderia avaliar no curto prazo alguma mudança apenas se as duas principais variáveis da formação de preços dos combustíveis, o petróleo e o câmbio, tivessem quedas bruscas. O dólar subiu frente ao real nas últimas sessões. Questionada se falou com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, sobre o tema, ela disse que pode ter havido um descasamento de informações, já que a Petrobras anunciou redução do diesel no começo da semana passada. Uma fonte com conhecimento das conversas disse que Silveira teria pedido à Chambriard para que a companhia analisasse um novo corte no valor médio do diesel, diante do recuo acentuado e recente do preço do barril do petróleo no mercado internacional. A CEO destacou, contudo, que o diálogo com os representantes do governo é constante e que há boa relação entre as partes. eldquo;Eles (governo), estão bem a par de como funciona isso (a política de preços). Não há receio quanto a isso. A relação com eles é muito pacificada, sem brigas, tem conversa, bom relacionamentoerdquo;, afirmou. O preço do barril de petróleo Brent recuou cerca de US$10, para aproximadamente US$ 64, na esteira do tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em 2 de abril, pelos temores do mercado de que o movimento cause uma recessão global e reduza a demanda pela commodity. (Reuters)

article

Datagro: Tarifa dos EUA fecha um mercado para etanol do Brasil, mas pode abrir outros

A tarifa de 10% sobre produtos brasileiros anunciada na semana passada pelo governo dos Estados Unidos fechou a possibilidade de exportações de etanol para os norte-americanos, que já vinham registrando baixos volumes historicamente, avaliou a consultoria Datagro em análise nesta segunda-feira. Antes, os EUA aplicavam uma tarifa de 2,5% sobre o etanol brasileiro, que pode ser reajustada para 10% ou adicionada para 12,5%, comentou a consultoria em relatório. eldquo;Independentemente, para ambos os casos, os EUA fecharam definitivamente a janela de importaçãoerdquo;, disse a Datagro. As exportações brasileiras no último ano foram mais baixas do que em anos passados. Os EUA importaram 330 milhões de litros em 2024, ou 16,4% do total exportado pelo Brasil para todos os destinos. O volume exportado aos EUA no ano passado ficou abaixo de 1% da produção total do Brasil em 2024/25, lembrou a Datagro. Se as tarifas inviabilizam as exportações aos EUA, podem abrir outros mercados, caso países afetados pelas tarifas resolvam reagir, impondo restrições ao produto dos EUA. eldquo;O etanol brasileiro também pode ser beneficiado no mercado externo. Também vale lembrar que os EUA exportaram um volume recorde de 7,4 bilhões de litros de etanol em 2024, com Canadá, Reino Unido, Índia, Colômbia, Coreia do Sul e União Europeia entre os principais destinoserdquo;, destacou a Datagro. eldquo;Caso esses países resolvam retaliar os EUA através do mercado de etanol, abre-se um leque importante para o combustível brasileiroerdquo;, completou.

Como posso te ajudar?