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Diesel comum e S-10 têm maior alta do ano em novembro, mostra IPTL

O diesel comum encerrou novembro com o valor médio de R$ 6,15, registrando alta de 0,65% contra outubro, enquanto o tipo S-10, menos poluente, subiu 0,49%, para R$ 6,21, maiores altas do ano, segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), que apura os dados em 21 mil postos espalhados pelo País. "Apesar de atingirem seus valores recordes em 2024, os preços médios do diesel comum e do S-10 seguem em patamares relativamente estáveis nos últimos meses. Regionalmente, os dois combustíveis também sofreram aumentos, com exceção da região Norte, que registrou queda de 0,30% no diesel comum em novembro", analisa o diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina. Já em todas as outras regiões do País, os dois tipos de diesel registraram aumentos em seu preço médio. As maiores altas registradas para os combustíveis foram no Sul, de 0,68% para o diesel comum e 0,84% para o S-10. Mesmo com as altas, a região apresentou os menores preços dos combustíveis no País, negociados a R$ 5,95 e R$ 6,03, respectivamente. Apesar do Sul ter registrado as maiores altas, a região com os preços médios de diesel comum e S-10 mais altos foi o Norte, onde custaram, em média, R$ 6,73, após a queda de 0,30%, e R$ 6,03, após alta de 0,76%, respectivamente. Estados No levantamento por estado, o IPTL constatou que a maior média para o diesel comum foi registrada no Acre, a R$ 7,60, após um aumento de 2,56%. O Paraná aparece como o estado onde o motorista encontrou o diesel mais em conta, a R$ 5,94, ainda que tenha havido um aumento de 0,68%. Já o estado que registrou o maior aumento do preço médio do diesel comum foi Sergipe, onde foi negociado a R$ 6,65 após uma alta de 5,06%, comparado ao mês anterior. Mato Grosso do Sul apresentou o maior recuo, de 1,27%, com o preço médio por lá chegando a R$ 6,23. Em relação ao diesel S-10, o maior preço médio registrado também foi do Acre: R$ 7,57, após uma alta de 1,61%. No Paraná foi identificado o menor preço médio do período: R$ 6,00, embora o valor represente uma alta de 0,67% em relação a outubro. O maior aumento do diesel S-10, de 1,76%, foi observado em Rondônia, onde o combustível passou a ser negociado por R$ 6,93. Nenhum estado registrou queda no combustível durante o período. Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí e Sergipe registraram estabilidade, informou a Edenred Brasil.

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Estoques de gasolina nos EUA podem elevar preços

O baixo patamar dos estoques de gasolina nos Estados Unidos e as condições que tornam mais lenta a recomposição dessas reservas podem pressionar para cima as cotações do combustível no ano que vem. O período de maio a setembro coincide com a maior demanda no mercado americano, o que pode ajudar a aumentar os preços. Especialistas apontam que o mercado global, por sua vez, poderá vivenciar pressão sobre os preços internacionais da gasolina no primeiro semestre de 2025. Os estoques de gasolina nos Estados Unidos têm crescido de forma mais lenta que o usual para esta época do ano, conforme dados da Agência de Informações de Energia dos Estados Unidos (EIA, na sigla em inglês). Segundo a EIA, o estoque de gasolina alcançou os 208,927 milhões de barris na semana encerrada em 15 de novembro, 3% abaixo de igual período do ano passado. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Grandes redes fazem ofensiva contra postos piratas

As distribuidoras Vibra, que tem licença da bandeira BR, Raízen, detentora da marca Shell no Brasil, e a Ipiranga deflagraram uma ofensiva judicial contra postos que imitam a identidade visual de suas redes. Já são centenas de ações abertas somente na Justiça de São Paulo. Há dois tipos de alvos. Um dos mais importantes envolve os chamados "postos piratas", que nunca tiveram contrato com as bandeiras, mas copiam a identidade visual, valendo-se das mesmas cores e design gráfico. Os demais casos são de postos que já tiveram contrato firmado com essas distribuidoras em algum momento e que, após o encerramento do acordo, continuaram utilizando as bandeiras nos estabelecimentos. Nas ações, as distribuidoras acusam os postos de concorrência desleal e, além de exigir a mudança da marca ou identidade visual, cobram multa nas situações em que houve descumprimento de contrato. Nos casos dos postos piratas, elas exigem o pagamento de indenizações por danos morais e pelos lucros que deixaram de ser obtidos. Consultada, a Vibra disse que "reitera seu compromisso com a qualidade e a transparência nas relações com seus clientes. Para tanto, a empresa tem atuado de forma proativa para coibir práticas irregulares no mercado de combustíveis, como o uso indevido de marcas". A empresa afirmou que as ações judiciais que ela move mostram o seu compromisso em garantir a proteção ao consumidor e a preservação de uma concorrência justa e equilibrada. A Ipiranga, por sua vez, disse que tem compromisso com a qualidade, a ética e a transparência em suas relações com clientes, parceiros e sociedade. "A empresa reforça que atua para o desenvolvimento de um mercado com concorrência leal e participação de agentes que cumpram com seus deveres e regras exigidas pelos órgãos reguladores do setor". A Raízen não se manifestou até a publicação desta reportagem.

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IPCA-15 sobe 0,62% em novembro e vai a 4,77% em 12 meses

Os aumentos nos preços dos alimentos e das passagens aéreas aceleraram a prévia da inflação oficial no País em novembro. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) passou de uma alta de 0,54% em outubro para um avanço de 0,62% neste mês, divulgou nesta terça-feira, 26, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou próximo das estimativas mais pessimistas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Estadão/Projeções Broadcast, que previam uma inflação de 0,22% a 0,64%, com mediana de 0,49%. A taxa acumulada pelo IPCA-15 em 12 meses acelerou pelo segundo mês consecutivo, subindo a 4,77% em novembro, estourando assim a meta de inflação perseguida pelo Banco Central, que é de 3,0% em 2024, com teto de tolerância de 4,50%. Os dados colocam mais pressão sobre o Banco Central na condução da política monetária, avaliou Luis Otávio Leal, economista-chefe da gestora de recursos G5 Partners. A G5 elevou sua projeção tanto para o IPCA de novembro, de alta de 0,20% para 0,35%, quanto para o fechamento de 2024, de 4,60% para 4,70%. eldquo;No Brasil, choques temporários acabam virando permanentes e por isso acabam tendo de ser combatidos pela política monetária. Por enquanto mantemos a nossa expectativa de que os juros fechem 2024 em 11,75% ao ano e cheguem a 13,00% ao ano em maio de 2025, mas ambas projeções têm um claro viés de altaerdquo;, avaliou Leal, em nota. Com a inflação pressionada, o C6 Bank também prevê que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC aumente a taxa básica de juros, a Selic, em 0,5 ponto porcentual na reunião de dezembro, dos atuais 11,25% ao ano para 11,75% ao ano, com mais duas elevações de 0,25 ponto porcentual nos encontros de janeiro e de março de 2025. eldquo;Não descartamos, porém, o risco de o ajuste ser ainda mais elevado em função da piora das expectativas de inflaçãoerdquo;, ponderou a economista Claudia Moreno, do C6 Bank, em comentário. eldquo;Na nossa visão, tanto a inflação de serviços quanto os preços das carnes continuarão puxando o IPCA para cima nos próximos meses. Por ora, nossa projeção é que o IPCA feche o ano em 4,7%. Para 2025, prevemos que a inflação fique em 5%erdquo;, completou. A XP Investimentos espera, por enquanto, uma inflação de 4,9% ao fim de 2024, seguido de alta de 4,7% em 2025. eldquo;Nossa projeção para a taxa Selic terminal é de 13,25% em meados de 2025, mas a probabilidade de uma aceleração no ritmo do aperto, para 0,75%, aumentouerdquo;, contou Alexandre Maluf, economista da XP Investimentos, em comentário. Itens voláteis pressionam Em novembro, itens considerados voláteis, como os alimentos e tarifas aéreas, foram os principais vilões da prévia da inflação oficial. O custo das famílias com Alimentação e bebidas subiu 1,34% neste mês, responsável por quase metade (0,29 ponto porcentual) da taxa de 0,62% registrada pelo IPCA-15. Os produtos alimentícios aumentaram pelo terceiro mês seguido. A alimentação no domicílio encareceu em 1,65% em novembro. Houve aumentos no óleo de soja (8,38%), tomate (8,15%) e carnes (7,54%). Por outro lado, as famílias pagaram menos pela cebola (-11,86%), ovo de galinha (-1,64%) e frutas (-0,46%). Já a alimentação fora do domicílio aumentou 0,57%: a refeição fora de casa subiu 0,38%, e o lanche avançou 0,78%. Em transportes, as passagens aéreas encareceram 22,56% em novembro, maior pressão individual sobre a inflação, 0,14 ponto porcentual. O ônibus urbano subiu 1,34%. Nos combustíveis, houve aumentos no gás veicular (1,06%) e na gasolina (0,07%), mas quedas no etanol (-0,33%) e no óleo diesel (-0,17%). O cigarro também pesou no orçamento, com alta de 4,97%. Segundo o IBGE, o movimento ocorreu devido ao aumento da alíquota específica do Imposto sobre Produtos Industrializados endash; IPI incidente sobre cigarros, a partir de 1º de novembro. Já a energia elétrica deu uma trégua: passou de uma alta de 5,29% em outubro para uma elevação de 0,13% em novembro, pela entrada em vigor da bandeira tarifária amarela em substituição à vermelha patamar 2, a partir do último dia 1º. Além disso, houve reajustes tarifários em três locais: alta de 4,97% em Goiânia a partir de 22 de outubro; redução de 2,98% em Brasília a partir de 22 de outubro; e redução de 2,88% em uma das concessionárias de São Paulo a partir de 23 de outubro.

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Cadillac pode estrear no Brasil com modelos elétricos e a gasolina

A General Motors (GM) está intensificando seus planos para expandir a marca de luxo Cadillac para novos mercados. Após anunciar a chegada de modelos elétricos Chevrolet ao Brasil, a empresa agora avalia a possibilidade de trazer também a Cadillac para o país. De acordo com informações do site GM Authority, a montadora americana estuda a introdução de diversos modelos Cadillac no mercado brasileiro. Segundo o site, ao menos três modelos são cotados para inaugurar a chegada da marca ao Brasil. O primeiro deles é o Cadillac Escalade IQ, a versão elétrica do SUV de luxo. Além dele, outro modelo cogitado é o Cadillac Lyriq (foto abaixo), um crossover elétrico com design elegante e desempenho de esportivo. Também existe a possibilidade do Cadillac Escalade tradicional (a gasolina) desembarcar no Brasil. Concorrência acirrada A decisão da GM de trazer a Cadillac para o Brasil coloca a marca em concorrência direta com os principais fabricantes de luxo alemães, como Mercedes-Benz, BMW e Audi, que já possuem uma forte presença no mercado brasileiro. A GM ainda não divulgou uma data oficial para o lançamento dos modelos Cadillac no Brasil. No entanto, as informações indicam que a empresa está avançando com os planos que a chegada da marca de luxo ao país está cada vez mais próxima.

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Petróleo recua após Israel concordar com acordo de cessar-fogo com o Líbano

Os preços do petróleo caíram nesta terça-feira, ampliando perdas registradas na véspera em meio a negociações voláteis depois que Israel concordou com um acordo de cessar-fogo com o Líbano, reduzindo o prêmio de risco do petróleo. Os futuros do petróleo Brent caíram 0,20 dólar, ou 0,27%, a 72,81 dólares o barril. Os futuros do petróleo West Texas Intermediate dos Estados Unidos fecharam a 68,77 dólares o barril, queda de 0,17 dólar, ou 0,25%. O gabinete de segurança de Israel concordou com um acordo de cessar-fogo com o Líbano, informou o Canal 12. A expectativa é que o acordo entre em vigor na quarta-feira. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que estava pronto para implementar um acordo de cessar-fogo com o Líbano e que eldquo;responderia vigorosamente a qualquer violaçãoerdquo; do Hezbollah. Na segunda-feira, os preços do petróleo caíram mais de 2 dólares após diversos relatos de que Israel e Líbano haviam concordado com os termos de um cessar-fogo no conflito Israel-Hezbollah. Um cessar-fogo poderia pressionar os preços do petróleo porque o governo dos Estados Unidos provavelmente reduziria as sanções ao petróleo do Irã, um apoiador do Hezbollah, disse o analista da StoneX, Alex Hodes, em nota nesta terça-feira. (Reuters)

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