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Trump assume sob expectativa de alta global dos preços do petróleo

O republicano Donald Trump inicia seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20/1), em meio a uma tendência de alta nos preços do barril de petróleo no curto prazo. Nos últimos dias, a commodity chegou a ter um alívio, após o anúncio do cessar-fogo entre Israel e Hamas. No entanto, as restrições dos EUA ao suprimento na Rússia e a expectativa de novas sanções ao Irã tendem a afetar a oferta global e a impactar os preços. Trump prometeu reduzir os custos de energia no país e estimular a indústria de exploração de produção de petróleo e gás. Também tem criticado fontes de energia renováveis, como a geração eólica. O antecessor, Joe Biden, anunciou nas suas últimas semanas como presidente um veto a atividades de Eeamp;P em milhares de hectares no país. Para o Brasil, os receios recaem sobre os impactos nos preços dos combustíveis. É importante lembrar que a cotação do diesel e da gasolina dependem não apenas do preço do barril no mercado internacional, mas também da variação do dólar endash; que, no fim das contas, sofre impactos das políticas do novo presidente dos EUA, sobretudo na área comercial. Desde 2023, a Petrobras passou a adotar uma política em que leva em consideração também fatores como o custo de oportunidade e as alternativas concorrentes disponíveis para definir a precificação dos combustíveis. Ainda assim, depois dos movimentos do mercado nas últimas semanas, os preços da companhia indicam forte defasagem endash; similar aos patamares que levaram a reajustes nos últimos anos.

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Petróleo recua com foco em medidas de Trump e tensão no Oriente Médio

Os contratos futuros de petróleo registraram queda nesta segunda-feira (20/1), em um dia marcado pela posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Embora os mercados em Nova York não tenham operado devido ao feriado, investidores acompanharam de perto os primeiros sinais e decisões da nova administração para o setor energético. Trump declarou uma emergência nacional com o objetivo de ampliar a produção de energia e reverter medidas de combate às mudanças climáticas implementadas pelo ex-presidente Joe Biden. A Casa Branca também anunciou a saída dos EUA do Acordo de Paris. No cenário internacional, as atenções estiveram voltadas para a redução das tensões no Oriente Médio após o acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas. No pregão eletrônico da New York Mercantile Exchange (Nymex), às 15h15 (horário de Brasília), o petróleo WTI para março era negociado com recuo de 1,24% (US$ 0,96), cotado a US$ 76,43 o barril. Já o Brent para o mesmo mês, na Intercontinental Exchange (ICE), caiu 0,79% (US$ 0,64), sendo negociado a US$ 80,15 o barril. Durante a cerimônia de posse no Capitólio, Trump prometeu reforçar a reserva estratégica de petróleo do país. eldquo;Vamos perfurar, baby, perfurarerdquo;, afirmou, em referência a sua política de liberar novas perfurações. O presidente também responsabilizou a gestão anterior pela eldquo;inflação recordeerdquo; e declarou que sua administração adotará medidas enérgicas para controlar os preços. A Casa Branca sinalizou a revisão de regulamentos considerados onerosos para a produção e o uso de energia. Segundo Ipek Ozkardeskaya, analista sênior do Swissquote Bank, a recuperação de 20% nos preços do petróleo desde dezembro enfrenta resistência acima dos US$ 80 por barril. Ela observa que o cessar-fogo de seis semanas entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza contribuiu para aliviar os preços nesta segunda-feira (20/1), embora os riscos geopolíticos permaneçam, com Trump buscando pressionar grandes produtores como Rússia, Irã e Venezuela. A Associação Internacional de Energia (IEA, em inglês) projeta que a oferta global não deve exceder a demanda este ano, o que deve sustentar os preços. No domingo (19), o cessar-fogo na Faixa de Gaza entrou em vigor após atrasos devido à divulgação tardia pelo Hamas dos nomes de reféns que seriam libertados. Israel havia condicionado a suspensão dos ataques à entrega da lista, conforme o acordo firmado. Expectativa de alta global O republicano inicia seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20/1), em meio a uma tendência de alta nos preços do barril no curto prazo. No entanto, as restrições dos EUA ao suprimento na Rússia e a expectativa de novas sanções ao Irã tendem a afetar a oferta global e a impactar os preços. Trump prometeu reduzir os custos de energia no país e estimular a indústria de exploração de produção de petróleo e gás. Também tem criticado fontes de energia renováveis, como a geração eólica. O antecessor, Joe Biden, anunciou nas suas últimas semanas como presidente um veto a atividades de Eeamp;P em milhares de hectares no território americano. No Brasil No mercado brasileiro, os receios recaem sobre os impactos nos preços dos combustíveis. É importante lembrar que a cotação do diesel e da gasolina dependem não apenas do preço do barril no mercado internacional, mas também da variação do dólar endash; que, no fim das contas, sofre impactos das políticas do novo presidente dos EUA, sobretudo na área comercial. Desde 2023, a Petrobras passou a adotar uma política em que leva em consideração também fatores como o custo de oportunidade e as alternativas concorrentes disponíveis para definir a precificação dos combustíveis. Ainda assim, depois dos movimentos do mercado nas últimas semanas, os preços da companhia indicam forte defasagem endash; similar aos patamares que levaram a reajustes nos últimos anos. (Com informações do Estadão Conteúdo)

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Como as montadoras de veículos tentam atrair mais consumidores

O mercado automotivo brasileiro, que responde por 20% do PIB industrial, deu um salto no ano passado, com aumento de 9,7% na produção. Para animar o consumidor a gastar, o investimento em marketing já havia subido no ano anterior, na faixa de 25%. Neste ano, a projeção do setor é produzir 6,3% mais, enquanto as estratégias de marketing seguem em constante revisão. Isso porque as montadoras tradicionais têm novas rivais, em especial as marcas chinesas, e boa parte do público jovem não tem o carro como sonho de consumo. A televisão ainda é um canal relevante para o setor, mas assim como outras empresas de consumo, a comunicação das montadoras passou a ser feita em diversos canais como digital, eventos, mobiliário urbano etc. No ano passado, cinco montadoras investiram mais de R$ 330 milhões em publicidade televisiva em São Paulo, segundo a Tunad, empresa que captura sinais de TV aberta e paga. O executivo de estratégia e operações da Tunad, Ricardo Monteiro, diz que eldquo;as duas montadoras chinesas BYD e GWM [focadas em veículos elétricos] vieram com força. E TV paga mostra forte atividadeerdquo;. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Brasil acredita em pressão de Trump por etanol com tarifa zero

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acredita que haverá pressão dos Estados Unidos, agora novamente com Donald Trump na Casa Branca, para zerar as tarifas de importação sobre o etanol. A redução da alíquota para zero foi adotada em diversos momentos da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), diante de um quadro de aumento dos preços, beneficiando principalmente a entrada no país de etanol de milho americano. No início de 2023, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) restabeleceu a alíquota de importação sobre o biocombustível, que hoje é de 18%. Para o governo brasileiro, embora pedidos por um corte das tarifas nunca tenham desaparecido com Joe Biden na Casa Branca, eles eram concentrados pelo Departamento de Agricultura e tinham menos peso político. Na avaliação de autoridades em Brasília, Trump deve elevar pressões sobre esse tema, já que o eldquo;Corn Belterdquo; (Cinturão do Milho) endash; principal região produtora de etanol nos Estados Unidos endash; tem base eleitoral trumpista. Dos seis estados que compõem o cinturão, cinco deram vitória para o republicano nas eleições presidenciais: Iowa, Nebraska, Missouri, Indiana e Kansas. A democrata Kamala Harris venceu apenas em Illinois. O governo Lula espera um engajamento maior de Washington nesse pedido, mas se prepara para barganhar. Em contrapartida a qualquer eventual movimento para o etanol, exigirá maior abertura do mercado americano para o açúcar e a carne bovina. As discussões podem ser retomadas no momento em que o Brasil estuda elevar, de 27% para 30%, a mistura de etanol anidro na gasolina. O aumento do teor foi permitido pela Lei do Combustível do Futuro, sancionada em 2024, e as montadoras iniciaram testes endash; que deverão ser concluídos nos próximos meses endash; para verificar a capacidade de adaptação dos motores na frota de automóveis. Se não forem constatados impactos relevantes, uma decisão pode ser tomada ainda no primeiro trimestre. A eventual elevação da mistura de etanol na gasolina geraria demanda adicional pelo anidro de 1,2 bilhão a 1,4 bilhão de litros por ano.

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Manobra do governo e atraso no Orçamento ameaçam pagamento de Auxílio Gás em 2025

Uma manobra feita pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no ano passado e o atraso na votação do Orçamento de 2025 ameaçam o pagamento do Auxílio Gás aos beneficiários do programa no início deste ano. O primeiro repasse está previsto para fevereiro, mas o Executivo só reservou R$ 600 milhões para a política neste ano, bem abaixo dos R$ 3,4 bilhões gastos em 2024. Além disso, sem a aprovação da proposta orçamentária, o governo só pode executar o equivalente a 1/12 dos recursos já programados por mês. Isso significa R$ 100 milhões até fevereiro, valor insuficiente para honrar a primeira parcela. O Auxílio Gás garante um repasse bimestral às famílias de baixa renda, no valor equivalente à média do preço nacional de referência do botijão de gás, conforme monitoramento da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). O desembolso soma entre R$ 570 milhões e R$ 600 milhões a cada dois meses. Caso o governo tivesse incluído na proposta orçamentária o valor integral para o Auxílio Gás, o repasse provavelmente estaria garantido mesmo no cenário atual de atraso da votação do Orçamento, uma vez que as regras de execução provisória das despesas assegurariam a verba proporcional. O problema existe devido à manobra feita pelo Executivo no ano passado. Como revelou a Folha, o governo enviou um projeto de lei alterando o desenho do programa e se baseou nesta proposta para cortar a despesa prevista no PLOA (projeto de Lei Orçamentária Anual) de 2025. A estratégia consistia em criar uma nova modalidade do Auxílio Gás, com desconto a ser concedido pelos revendedores mediante subsídio da União. O dinheiro para financiar o abatimento viria de um repasse direto de recursos ligados ao pré-sal para a Caixa Econômica Federal, sem passar pelo Orçamento. Ao transformar parte do programa em uma renúncia de receitas, o governo esperava não só reduzir a pressão sobre o limite de despesas do arcabouço fiscal, regra proposta pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) que hoje é a âncora da política fiscal, mas também ampliar o benefício sem esbarrar em amarras fiscais. O projeto foi defendido pelo ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) e endossado pelo Ministério da Fazenda. No entanto, a triangulação de recursos despertou fortes críticas de economistas, que viram drible às regras. Diante da repercussão negativa, a equipe econômica anunciou, ainda em 2024, o recuo na proposta de mudança no Auxílio Gás e afirmou que o dinheiro voltaria a ser contabilizado no Orçamento. No entanto, o novo desenho ainda não foi apresentado oficialmente, nem há previsão de onde sairá a verba para recompor a dotação orçamentária do programa em 2025. Nos bastidores, técnicos afirmam que a nova versão do programa deve assegurar um subsídio proporcional ao número de integrantes da família emdash;ou seja, quanto maior o número de pessoas no lar, maior o valor do benefício, e vice-versa. O custo para este ano é estimado em R$ 3,5 bilhões. Isso significa que o governo precisará arranjar outros R$ 2,9 bilhões para a política, o que não é trivial diante das pressões vindas de outras despesas obrigatórias e do acordo envolvendo emendas parlamentares (que também precisarão ser recompostas mediante cortes nos demais gastos). Enquanto isso, as regras de execução provisória do Orçamento até sua aprovação definitiva só autorizam um gasto proporcional ao que foi efetivamente incluído na proposta original do Executivo. O Auxílio Gás está sujeito a regras mais rigorosas de execução do que outras políticas porque ele é considerado uma despesa discricionária, diferentemente de benefícios como aposentadorias e o próprio Bolsa Família, que são gastos obrigatórios e prioritários na execução mesmo sem Orçamento aprovado. O impasse no programa só deve ser resolvido após a retomada dos trabalhos do Congresso Nacional, a partir de 1º de fevereiro. O governo precisará correr contra o tempo. Em dezembro de 2024, 5,5 milhões de famílias de baixa renda receberam o Auxílio Gás a partir do dia 12 daquele mês. Técnicos já esperam algum atraso, uma vez que é difícil fazer os ajustes necessários no Orçamento, votá-lo e sancionar uma peça tão complexa em um espaço tão curto de tempo. Procurado, o Ministério do Planejamento e Orçamento afirmou que a parcela de R$ 600 milhões prevista para o Auxílio Gás na proposta orçamentária "se enquadra na execução provisória" prevista na legislação. Segundo a pasta, a primeira parcela do benefício é em fevereiro, e o Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social ainda não fez a solicitação dos recursos proporcionais para a ação. O MDS não respondeu aos pedidos da reportagem.

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Petrobras bate recorde de produção de gasolina e diesel em 2024

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (17) que bateu recorde de produção em refinarias em 2024. Segundo comunicado ao mercado, a estatal elevou a utilização da capacidade das instalações de 92%, em 2023, para 93,2%, no ano passado. A companhia afirmou que a produção de gasolina somou 24,4 bilhões de litros no ano passado, ante recorde anterior de 24,2 bilhões registrado em 2014. Já a produção de diesel S-10 somou 26,3 bilhões de litros, superando recorde de 2023. Segundo a empresa, o volume de petróleo do pré-sal em 2024 foi de 70% do total processado pela companhia, ante 66% em 2023. (Reuters)

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