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Petróleo fecha em queda de olho em possível alívio entre Rússia e Ucrânia

Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta terça-feira (2), depois de operarem voláteis durante a sessão, à medida que os investidores ponderam os desdobramentos de um possível acordo de cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia, diante do encontro do líder russo, Vladimir Putin, com uma delegação norte-americana em Moscou. O petróleo WTI para janeiro fechou em queda de 1,14% (US$ 0,68), a US$ 58,64 o barril, negociado na Nymex (New York Mercantile Exchange). Já o Brent para fevereiro, negociado na ICE (Intercontinental Exchange de Londres), recuou 1,14% (US$ 0,72), a US$ 62,45 o barril. Antes de se reunir com o enviado especial da Casa Branca, Steve Witkoff, e o Jared Kushner - genro do presidente dos EUA, Donald Trump, Putin alegou que os líderes europeus querem "dificultar" as propostas de Washington e insistiu que eles "não têm uma agenda pacífica", de acordo com o jornal britânico The Guardian. Segundo a Axios, após o encontro na capital russa, é esperado que a delegação americana viaje para encontrar o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski. Na avaliação do Ritterbusch, os preços do petróleo caem enquanto acompanham as negociações de paz entre Rússia e Ucrânia. "À medida que o setor energético entra lentamente em um período de negociações com volume reduzido devido ao feriado nas próximas semanas, a possibilidade de uma grande oscilação de preços diminui, a menos que haja um avanço significativo nas negociações de paz entre Ucrânia e Rússia", diz, ao mencionar que considera a probabilidade de uma resolução para o conflito no Leste Europeu como "baixa". Para o Julius Baer, no entanto, as recentes tensões geopolíticas provavelmente não alterarão a perspectiva de longo prazo para os preços do petróleo, gerando um impacto apenas no curto prazo. "Além disso, crescem as preocupações com o fornecimento de petróleo da Venezuela em vista do aumento da pressão dos EUA", pondera. *Com informações da Dow Jones Newswires (Estadão Conteúdo)

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ANP divulga resultados de ações de fiscalização em 18 unidades da Federação (17 a 28/11/25)

Entre os dias 17 e 28/11, a ANP fiscalizou o mercado de abastecimento em 18 unidades da Federação. Nas ações, os fiscais verificaram a qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, a adequação dos equipamentos e dos instrumentos necessários ao correto manuseio dos produtos, bem como as documentações de autorização de funcionamento das empresas e as relativas às movimentações dos combustíveis e lubrificantes. No período, merece destaque a ação conjunta da ANP com o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), na qual foram analisadas 69 amostras de combustíveis por meio do uso do equipamento espectrofotômetro FTIR e do laboratório móvel do MP-RS. O equipamento permite a identificação, em campo, da presença de metanol na gasolina e no etanol e do percentual de biodiesel adicionado ao óleo diesel. Confira a tabela completa de todos os agentes econômicos fiscalizados no período. Os agentes econômicos fiscalizados em operações que ainda estão em andamento não foram incluídos na planilha, de forma a preservar o sigilo das ações. Nesses casos, a planilha será atualizada com a inclusão dos dados após o término da respectiva operação. Veja abaixo mais informações sobre as principais ações realizadas nas unidades federativas do país: Rio Grande do Sul Nove postos de combustíveis, oito revendas de GLP, duas bases do ramo de combustíveis e um distribuidor de solventes foram fiscalizados nos municípios de Porto Alegre, Ibirubá, Cachoeirinha, Maraú, Panambi, Esteio, Santa Cruz do Sul, Passo do Sobrado, Vera Cruz, São Leopoldo e Sapucaia do Sul (em parceria com a Polícia Civil nas duas últimas localidades). Foram lavrados três autos de infração e quatro de interdição, com a apreensão de 183 botijões de GLP e 56.927,08 litros de metanol. Duas amostras de combustíveis foram coletadas para análise em laboratório. Em Estrela e Farroupilha, a ANP participou de ação conjunta com o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) para avaliação da qualidade dos combustíveis. Foram analisadas 69 amostras de combustíveis por meio do laboratório móvel do MP e do uso do equipamento espectrofotômetro FTIR, que detecta, durante fiscalização em campo, o teor de biodiesel no óleo diesel e de metanol na gasolina e no etanol. Não foram encontradas irregularidades. Bahia A ANP participou da Operação Combustível Legal, força-tarefa com a Secretaria Estadual de Fazenda, a Polícia Militar, o Procon Estadual e o Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro), em Salvador, Porto Seguro e Eunápolis. Foram fiscalizados 33 postos de combustíveis automotivos e um posto de combustível de aviação. Houve o registro de 15 autos de infração e um de interdição. Três amostras de combustíveis foram coletadas para análise em laboratório. Distrito Federal Em Brasília, em força-tarefa com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, foram fiscalizados quatro postos de combustíveis e um ponto de abastecimento e registrada a lavratura de um auto de infração. Espírito Santo Doze postos de combustíveis, duas revendas de GLP e um agente não regulado (vistoriado por suspeita de distribuir e revender óleos lubrificantes acabados irregulares) foram fiscalizados em Vitória, Cariacica, Serra, Cachoeiro de Itapemirim e Vila Velha. Em Vitória, Cariacica e Serra, o Procon Estadual realizou ações, por meio de acordo de cooperação técnica com a ANP. Em Vila Velha, o Procon Estadual, por meio de acordo de cooperação técnica com a ANP, atuou em parceria com a Secretaria da Fazenda (Sefaz-ES), o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-ES) e a Delegacia Especializada da Defesa do Consumidor (Decon-ES). Foram lavrados três autos de infração e três de interdição, e coletadas uma amostra de combustível e cinco de lubrificantes para análises em laboratório. Houve apreensão de 4.136 litros de óleos lubrificantes acabados. Goiás Os fiscais estiveram em 41 postos de combustíveis, cinco transportadores-revendedores-retalhistas (TRR) e três revendas de lubrificantes, fiscalizados após denúncias, nas cidades de Goiânia, Bela Vista de Goiás, Itumbiara, Anápolis, Trindade, Aparecida de Goiânia, Gameleira de Goiás, Senador Canedo, Águas Lindas de Goiás, Cidade Ocidental, Novo Gama e Valparaíso de Goiás. Foram lavrados seis autos de infração e um de interdição, apreendidos 1.120 litros de lubrificantes e coletadas 49 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Maranhão No estado, as ações aconteceram em São Luís, São José de Ribamar, Imperatriz, Caxias, Timon e Paço do Lumiar. Na capital e em São José do Ribamar, Imperatriz, Caxias e Timon, algumas operações aconteceram em parceria com o Ministério Público do Maranhão e a Secretaria Estadual de Fazenda. Foram fiscalizados 36 postos de combustíveis, com a lavratura de 18 autos de infração e cinco de interdição, e coletadas 13 amostras para análise em laboratório. Mato Grosso As operações aconteceram em Cuiabá (em força-tarefa com o Ministério Público de Mato Grosso, a Secretaria Estadual de Fazenda e o Procon Estadual), Várzea Grande, Barra do Bugres, Nova Marilândia, Sorriso e Tangará da Serra, em 29 postos de combustíveis, duas revendas de GLP, duas usinas de etanol e duas usinas de biodiesel. Foram lavrados cinco autos de infração e um de interdição, com a apreensão de 19 recipientes de GLP, e coletadas 26 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Mato Grosso do Sul Foram fiscalizados quatro postos de combustíveis e seis transportadores-revendedores-retalhistas (TRR), em Campo Grande, Ponta Porã, Rio Brilhante e Maracaju, sem o registro de infrações. Foram apreendidos 26 litros de lubrificantes por problemas nos rótulos e coletadas oito amostras de combustíveis para análise em laboratório. Minas Gerais Foram vistoriados 36 postos de combustíveis, em João Monlevade, São Domingos do Prata, Florestal, Santo Antônio do Monte, Boa Esperança, Três Pontas, Martins Soares, Manhuaçu, Guaxupé, Varginha, São João do Manhuaçu, Caputira, Vermelho Novo, Poços de Caldas, Jacutinga, São Gonçalo do Sapucaí, Conceição dos Ouros, Pedralva, Elói Mendes e Oliveira. Em Marins Soares, Manhuaçu, Varginha, São João do Manhuaçu e Elói Mendes, a ANP atuou em conjunto com o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-MG), a Secretaria Estadual de Fazenda (SEF) e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Em Guaxupé e Poços de Caldas, as ações foram em parceria com a SEF e a PMMG. Foram lavrados 13 autos de infração e quatro de interdição, e coletadas 26 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Pará Quatro posto de combustíveis foram fiscalizados em Ananindeua (em ação conjunta com o Ministério Público do Pará) e Itaituba, em força-tarefa com a Força Nacional e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), como parte das ações de desintrusão das terras indígenas Munduruku. Foram lavrados quatro autos de infração e quatro autos de interdição, com a apreensão de 939 litros de gasolina comum, 676 litros de gasolina aditivada, 1.836 litros de diesel S10 comum e 1.202 litros de diesel aditivado. Paraná As ações aconteceram em Curitiba, Foz do Iguaçu, Santa Tereza do Oeste (em conjunto com a Polícia Civil e o Instituto de Pesos e Medidas-Ipem), Assis Chateaubriand, Ubiratã, Cascavel, Corbélia, Piraraquara, São José dos Pinhais, Londrina, Araucária, Fazenda Rio Grande, Cambe, Sarandi, Maringá, Floresta e Colorado. Foram vistoriados 48 postos de combustíveis, uma distribuidora de combustíveis e uma revenda de GLP. Em Curitiba, Araucária, Fazenda Rio Grande, Londrina, Cambe, Sarandi e Maringá, as ações foram realizadas em conjunto com a Receita Estadual do Paraná e o Ipem-PR. A ANP atuou em conjunto com a Polícia Civil de Paiçandu e a Receita Estadual do Paraná em Floresta e em conjunto com a Polícia Civil de Paiçandu, Receita Estadual do Paraná e o Ministério Público Estadual em Colorado. Foram lavrados dez autos de infração e três de interdição, apreendidos 162 botijões de GLP e 197 litros de lubrificantes. Quatorze amostras de combustíveis foram coletadas para análise em laboratório. Pernambuco Um posto de combustíveis foi fiscalizado, em Recife, com a lavratura de um auto de infração e um de interdição. Foram coletadas duas amostras de combustíveis para análise em laboratório. Rio de Janeiro Foram fiscalizados 52 postos de combustíveis automotivos e três postos de combustíveis marítimos, nas cidades do Rio de Janeiro, Campos dos Goytacazes, Itaboraí, São Gonçalo, Duque de Caxias, Belford Roxo, Nova Iguaçu, Angra dos Reis e Mangaratiba. Em Campos dos Goytacazes e Duque de Caxias, a ANP atuou com a Força Especial de Controle de Divisas (Operação Foco). A ANP participou de operações com a Secretaria Estadual de Defesa do Consumidor (SEDCON), o Procon-RJ, o Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran-RJ), o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-RJ) e o Comando de Polícia Ambiental (CPAM) da Polícia Militar Ambiental em Nova Iguaçu e Duque de Caxias (nesta última também com a participação do Procon Municipal). Em Angra dos Reis, a parceria foi com a Secretaria Estadual de Defesa do Consumidor (SEDCON) e o Procon-RJ. Na capital fluminense, aconteceram ações em conjunto com a Secretaria da Fazenda (Sefaz-RJ), a Operação Foco, o Ipem-RJ e a Superintendência de Combate aos Crimes Ambientais (SUPCCA). Em Itaboraí, foi realizada uma ação com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), a Naturgy e a Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Rio de Janeiro (AGENERSA). No total, foram lavrados seis autos de infração e quatro de interdição, coletadas 21 amostras de combustíveis para análises em laboratório e apreendidos 42.211 litros de combustíveis. Rio Grande do Norte Foram fiscalizados 48 postos de combustíveis nos municípios de Natal, Extremoz, Parnamirim, Barcelona, Caiçara do Rio do Vento, João Câmara, São José de Mipibu, Macaíba, Monte Alegre, Lagoa de Pedras, São Gonçalo do Amarante, Ceará-Mirim, São Pedro e São Paulo do Potengi. Em Natal, Extremoz, Parnamirim, Barcelona, Caiçara do Rio do Vento, João Câmara, São Gonçalo do Amarante, Ceará-Mirim, São Pedro e São Paulo do Potengi, as ações foram realizadas em conjunto com o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP-RN) e a Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz-RN). Além do MP-RN e da Sefaz, a Delegacia Especializada de Investigação de Crimes Contra a Ordem Tributária da Polícia Civil (Decoit) também participou de operações em Natal, São José de Mipibu, Macaíba, Monte Alegre e Lagoa de Pedras. Houve a lavratura de 11 autos de infração. Foram coletadas dez amostras de combustíveis para análise em laboratório. Roraima Em Boa Vista, a ANP participou da ação de desintrusão das terras indígenas Yanomami em conjunto com a Força Nacional. Foram vistoriados um posto de combustíveis e um ponto de abastecimento, com a lavratura de dois autos de infração e dois de interdição e a apreensão de 125 litros de gasolina comum. Uma amostra de combustível foi coletada para análise em laboratório. Santa Catarina As ações aconteceram em 13 postos de combustíveis e cinco bases do ramo de combustíveis, em São Bento do Sul, Canelinha, Itaiópolis, Itajaí, Agrolândia, Porto Belo, Araquari, Witmarsum, Guabiruba, Ibirama, Laurentino, Agronômica e Rio do Sul. Foram lavrados três autos de infração e um de interdição, e coletada uma amostra de combustível para análise em laboratório. São Paulo Houve vistoria em 33 postos de combustíveis e três revendas de GLP. Foram coletadas 22 amostras de combustíveis para análise em laboratório, lavrados 13 autos de infração e três de interdição. As ações aconteceram na capital e nos municípios de Suzano, Ferraz de Vasconcelos, Diadema, São Bernardo do Campo, Santo André, Guarulhos, Mogi das Cruzes, Salesópolis, Santa Fé, Guararema e Biritiba-Mirim. Na cidade de São Paulo, algumas ações foram realizadas em conjunto com o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-SP). Tocantins Os fiscais estiveram em dez postos de combustíveis em Palmas (em força-tarefa com o Ministério Público de Tocantins, a Secretaria de Fazenda e o Procon Estadual) e Porto Nacional. Foram lavrados dois autos de infração e coletadas 11 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Consulte os resultados das ações da ANP em todo o Brasil As ações de fiscalização da ANP são planejadas a partir de diversos vetores de inteligência, como informações da Ouvidoria da ANP com manifestações dos consumidores, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da Agência, informações de outros órgãos e da área de Inteligência da ANP, entre outros. Dessa forma, as ações são focadas nas regiões e agentes econômicos com indícios de irregularidades. Para acompanhar todas as ações de fiscalização da ANP, acesse o Painel Dinâmico da Fiscalização do Abastecimento. Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões, além de penas de suspensão e revogação de sua autorização. As sanções são aplicadas somente após processo administrativo, durante o qual o agente econômico tem direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme definido em lei. Já a interdição é uma medida cautelar, aplicada para proteger o consumidor, evitando a comercialização de combustíveis fora das especificações, fornecimento de combustível em quantidade diferente da marcada na bomba, entre outras irregularidades. Caso o posto comprove à ANP que o problema foi sanado, a Agência realiza a desinterdição, sem prejuízo do processo administrativo e possíveis penalidades. Denúncias sobre irregularidades no mercado de combustíveis podem ser enviadas à ANP por meio do telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita) ou do FalaBR, plataforma integrada de ouvidoria e acesso à informação da Controladoria-Geral da União (CGU).

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PT define projeto do devedor contumaz como prioridade na Câmara

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), anunciou, nesta 2ª feira (1º.dez.2025), que os deputados do partido vão trabalhar prioritariamente pela aprovação do PL do Devedor Contumaz. O projeto de lei 125 de 2022, aprovado em 2 de setembro no Senado, pune empresas ou pessoas que fraudam a Receita Federal de maneira planejada como forma de obter vantagem competitiva. Ou seja, não pagam imposto deliberadamente para obter vantagens no mercado. eldquo;Amanhã [3ª feira], nossa prioridade absoluta no Colégio de Líderes é pautar o PL do Devedor Contumaz. O país não pode assistir, mais uma vez, a operações gigantescas contra esquemas bilionários de sonegação enquanto o projeto que fecha essas brechas permanece engavetadoerdquo;, afirmou Lindbergh em seu perfil oficial no X depois de se reunir com colegas da Câmara. Segundo o deputado, o projeto estabelece uma distinção clara entre o contribuinte comum e estruturas empresariais criadas especificamente para fraudar o Estado. A proposta foi elaborada para identificar e combater organizações que protegem laranjas e financiam atividades ilícitas. eldquo;O Congresso precisa dar uma resposta imediata. Pautar e votar o PL 125 de 2022 é defender o interesse público, proteger quem cumpre a lei e impedir que poucos continuem enriquecendo à custa da irresponsabilidade fiscal e da corrosão das contas públicaserdquo;, afirmou o petista. O deputado caracterizou a legislação como moderna e equilibrada. Ele ressaltou que o texto fortalecerá a Receita Federal e garantirá competição justa entre empresas. eldquo;Amanhã é dia de fazer o certo!erdquo;, declarou o deputado, referindo-se à reunião do Colégio de Líderes marcada para a 3ª feira (2.dez), onde serão definidas as pautas da semana da Câmara dos Deputados. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Etanol vale mais a pena que gasolina em cinco estados, dizem dados da ANP

Vale mais a pena abastecer com etanol do que com gasolina comum em São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Mato grosso do Sul e Pernambuco. O levantamento é da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e reúne médias de preços de combustíveis entre 23 e 29 de novembro. Nos demais estados do país, a gasolina comum é economicamente mais vantajosa. O que aconteceu Etanol tem paridade inferior a 70% com a gasolina nos estados, ou seja, é economicamente mais vantajoso ao cliente. A paridade registrada foi de 66,8% no Mato Grosso do Sul, 68,6% em São Paulo, 68,7% no Paraná, 69,4% em Pernambuco e 69,9% no Mato Grosso. Para saber qual vale mais a pena, basta dividir o preço do litro do álcool pelo preço do litro da gasolina. Se o resultado for igual ou inferior a 0,7 (70%), o etanol vale mais a pena. Caso contrário, a gasolina é mais vantajosa. Etanol barateou em 11 estados; gasolina comum caiu em 16. As cinco maiores quedas de etanol foram no Rio Grande do Norte (R$ 0,19), Pernambuco (R$ 0,07), Bahia, Santa Catarina (R$ 0,03), Rio Grande do Sul (R$ 0,02). Para gasolina comum, foram em Pernambuco (R$ 0,17), Rio Grande do Norte (R$ 0,11), Maranhão (R$ 0,04), Ceará e Distrito Federal (R$ 0,03). Álcool aumentou em nove unidades federativas; gasolina comum subiu em seis. Os cinco maiores aumentos do etanol foram em Minas Gerais (R$ 0,10), São Paulo (R$ 0,04), Espírito Santo (R$ 0,03), Rio de Janeiro e Piauí (R$ 0,02). Para gasolina, foram no Acre (R$ 0,07), Rio Grande do Sul, Tocantins, São Paulo (R$ 0,02) e Piauí (R$ 0,01). Preços do etanol ficaram estáveis em seis estados e em cinco para gasolina. Preço do etanol não mudou no Amapá, Amazonas, Maranhão, Paraíba, Paraná e Roraima. Para gasolina comum: Amapá, Amazonas, Bahia, Roraima e Sergipe. Gás de cozinha encareceu em sete estados, caiu em 19 e manteve preços só no Acre. Teve queda em Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. Aumentou no Amapá, Amazonas, Goiás, Maranhão, Pará, Rio Grande do Norte e São Paulo. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Petrobras eleva em 3,8% preço do querosene de aviação em dezembro

A Petrobras elevou em 3,8% preço médio do querosene de aviação (QAV) vendido a distribuidoras a partir desta segunda-feira (1º), informou a companhia em nota. O ajuste de dezembro corresponde a um aumento de R$ 0,13/litro em relação ao preço de novembro. Em março, a estatal reduziu o preço do QAV em 5,9%, queda de, aproximadamente, R$ 0,25 por litro. "No acumulado do ano, o aumento é de 1,3%, o que corresponde a um acréscimo de R$ 0,05/litro, comparando com o preço em dezembro de 2024", explicou a petroleira. Os ajustes do QAV da Petrobras ocorrem todo começo de mês, conforme previsto em contratos. A Petrobras destaca que sua atuação no mercado de QAV se dá exclusivamente na venda do produto para distribuidoras, sejam refinados em suas unidades ou importados. As distribuidoras, por sua vez, são responsáveis por transportar e comercializar o combustível para empresas aéreas e outros consumidores finais nos aeroportos, além de revendedores. A infraestrutura de abastecimento e instalações nos aeroportos é gerida pelas distribuidoras e revendedores. Na última semana, a estatal aprovou um orçamento de US$ 109 bilhões (R$ 580 bilhões) para os próximos cinco anos, 1,8% inferior ao vigente no plano anterior. Embora a queda no valor global seja pequena, houve um corte de 7% no valor da carteira de projetos firmes. O plano foi recebido com desconfiança pelo mercado financeiro, especialmente sobre os primeiros anos, em que a Petrobras terá menos flexibilidade para cortar investimentos, com risco de impacto do baixo preço do petróleo sobre os dividendos.

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Queda nas vendas de veículos no segundo semestre assusta montadoras

As vendas de veículos leves e pesados registraram queda em novembro, o que deve comprometer o resultado esperado para 2025. Foram emplacadas 253,5 mil unidades no último mês, uma queda de 10,7% na comparação com outubro, segundo dados baseados no Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores). Em relação a novembro de 2024, a queda é de 8,2%. Os resultados puxaram para baixo o crescimento no acumulado do ano, que agora está em 1,1% emdash;até outubro, a alta era de 2,2%. Mas esse não é o índice que mais preocupa. O problema maior está na desaceleração no segundo semestre. Entre julho e novembro, foram comercializados 1,21 milhão de veículos no Brasil, uma retração de 2,3% na comparação com o mesmo período de 2024. Representantes da indústria já demonstram preocupação com dezembro, que historicamente é o mês mais forte de vendas no ano. A queda é atribuída principalmente ao impacto da Selic (taxa básica de juros do país) sobre o custo do crédito e ao orçamento das famílias. Dados da Peic, pesquisa sobre endividamento da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), mostrou que o percentual de famílias que possuíam contas em atraso alcançou 30,5% em setembro, o maior valor da série histórica. Em agosto, a Anfavea (associação das montadoras) revisou as perspectivas para o ano. A entidade projetou um crescimento de 5% nas vendas, sendo que o número divulgado anteriormente previa uma alta de 6,5%. Agora, há o receio de o ano fechar no mesmo patamar de 2024 ou, no pior cenário, registrar queda. A retração no mercado de veículos novos ocorre em meio à alta geral nos parcelamentos. Segundo dados da B3, a Bolsa de Valores do Brasil e operadora do SNG (Sistema Nacional de Gravames), foram financiadas 697 mil unidades em outubro, o maior volume para o mês desde 2007. Entretanto, o dado reúne também as motocicletas e os carros usados, que são os principais responsáveis pelo resultado. Entre as montadoras associadas à Anfavea, a preocupação está na perda de participação de mercado em meio à chegada das concorrentes chinesas. A General Motors, por exemplo, registrou uma queda de 13,2% nas vendas entre janeiro e outubro em comparação com o mesmo período de 2024. Os dados são da Fenabrave (associação que reúne os distribuidores de veículos). No caso da GM, o período sem grandes lançamentos é uma das justificativas para o resultado. Espera-se pela retomada em 2026, com a chegada do SUV compacto Chevrolet Sonic. Todas as montadoras aguardam por melhores condições de crédito. É esperado ainda que a implementação do IPI Verde, que entrou em prática em novembro, ajude a melhorar a rentabilidade e a diminuir um pouco os preços praticados no varejo.

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