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Grupo GBI trará de volta a marca Texaco ao RS após 17 anos

A marca Texaco, que estava fora do mercado brasileiro há quase duas décadas, está retornando ao Rio Grande do Sul pelas mãos do Grupo GBI, com sede em Bagé. A empresa, que já opera 15 postos de combustíveis no estado, anunciou que terá exclusividade para abrir revendas Texaco na Região Metropolitana e no Sul do Estado. O primeiro posto da nova rede será instalado em São Gabriel com previsão de abertura até agosto. Para Santa Maria, onde o grupo já mantém uma unidade, ainda não há cronograma definido para a chegada da nova bandeira. Segundo o presidente do Grupo GBI, Gustavo de La Barrera, a empresa planeja inaugurar 20 postos Texaco nos próximos meses. Com a expansão, o número de colaboradores deve saltar dos atuais 200 para mais de 500. Um dos destaques anunciados por La Barrera é o combustível gasolina aditivada Techron, reconhecido internacionalmente pela sua tecnologia de limpeza e desempenho. O produto é um dos diferenciais da Texaco, marca global pertencente à multinacional americana Chevron. Fundado há 14 anos, o Grupo GBI opera postos em Bagé, Santa Maria, São Gabriel, Dom Pedrito, Canoas e Eldorado do Sul. Com a nova parceria, a empresa se consolida como um dos principais agentes do setor de combustíveis no Rio Grande do Sul.

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Petróleo tem alta semanal, mas permanece sob pressão de aumento de oferta

O petróleo subiu nesta sexta-feira, registrando também a segunda semana consecutiva de ganhos com a diminuição das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, embora os preços tenham sido contidos pelas expectativas de maior oferta do Irã e da Opep+. Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam com alta de 1,4%, a US$65,41 por barril, enquanto os contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate dos EUA subiram 1,4%, a US$62,49. Os contratos de referência registraram um aumento semanal de 1% e 2,4%, respectivamente. Os contratos caíram mais de 2% na sessão anterior, devido à perspectiva de um acordo nuclear com o Irã, que poderia resultar em uma flexibilização das sanções, o que poderia fazer com que o petróleo iraniano voltasse ao mercado global. eldquo;Os aumentos esperados na produção de petróleo da Opep+, juntamente com um acordo nuclear iraniano mais provável, fizeram ressurgir (expectativas baixista)erdquo;, disse Dennis Kissler, vice-presidente sênior de negociação da BOK Financial. eldquo;A curto prazo, com o arrefecimento das temperaturas geopolíticas, será necessária uma forte demanda sazonal de viagens nos próximos meses para contrabalançar os aumentos esperados na ofertaerdquo;, acrescentou Kissler. O presidente dos EUA, Donald Trump, disse na quinta-feira que os EUA estavam se aproximando de um acordo nuclear com o Irã, com Teerã eldquo;mais ou menoserdquo; concordando com seus termos. No entanto, uma fonte familiarizada com as negociações disse que ainda havia questões a serem resolvidas. Os analistas do ING escreveram em uma nota que um acordo nuclear que suspenda as sanções permitiria que o Irã aumentasse a produção de petróleo, resultando em oferta adicional de cerca de 400.000 barris por dia. (Reuters)

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Inflação: IGP-10 tem queda inesperada em maio e recua pelo 2º mês seguido

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou queda inesperada em maio, de 0,01%, caindo pelo segundo mês seguido após o recuo de 0,22% em abril, em resultado puxado pela baixa dos preços de matérias-primas brutas, de acordo com os dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (16). Analistas consultados pela Reuters esperavam uma alta de 0,17% na base mensal. Em 12 meses, o IGP-10 passou a subir 7,54%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, teve queda de 0,17% em maio, depois de cair 0,47% no mês anterior. eldquo;Influenciadas pela dinâmica de preços no mercado internacional, as quedas do minério de ferro, óleo diesel e milho foram as principais contribuições para a queda do IPAerdquo;, disse Matheus Dias, economista do FGV IBRE. O relatório mostrou que em maio o minério de ferro teve queda de 1,74%, após cair 3,79% em abril; o milho em grão recuou 5,36%, ante um avanço de 11,64% em abril; e o óleo diesel teve baixa de 6,34%, após cair 1,46% no mês anterior. Na análise por grupos, a queda no IPA veio na esteira do recuo dos preços de Matéria-Primas Brutas, que tiveram deflação de 1,09% em maio, depois de cair 1,0% do mês anterior. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do índice geral, registrou a mesma taxa de abril, uma alta de 0,42%. No IPC, houve acréscimo em cinco das oito classes que compõem o índice: Saúde e Cuidados Pessoais (0,59% para 1,08%), Despesas Diversas (0,20% para 1,15%), Habitação (0,31% para 0,57%), Vestuário (0,02% para 0,66%) e Educação, Leitura e Recreação (-0,69% para -0,45%). A tarifa de eletricidade residencial e a batata-inglesa foram os itens de maior destaque para a alta do IPC, subindo 1,61% e 22,97%, respectivamente, em maio, ante as baixas de 0,74% e 0,85% no mês anterior. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10), por sua vez, desacelerou ligeiramente, subindo 0,43% em maio, depois de um avanço de 0,45% em abril. O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. (Reuter)

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Prevendo manifestações, ANP pede reforço na segurança durante oferta de blocos de petróleo

Já prevendo possíveis manifestações, a Agência Nacional do Petróleo solicitou às forças de segurança do Rio (PM, Polícia Civil e Bombeiros) um aparato especial de vigilância por ocasião do novo ciclo de ofertas para exploração ou reabilitação e produção de petróleo e gás natural em áreas no Brasil. Só neste certame, 332 blocos de produção serão ofertados, distribuídos em 11 bacias sedimentares. (Ancelmo.com)

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Diário Oficial publica adiamento da inclusão dos fatores de risco psicossociais na NR-1

O Diário Oficial da União publicou, hoje (16), a prorrogação da entrada em vigor da inclusão dos fatores de risco psicossociais na Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), estabelecida pela Portaria MTE n.765 até 25 de maio de 2026. O adiamento da regra foi discutido em reunião realizada em 14 de abril, com Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego, juntamente com representantes dos empregadores e trabalhadores.

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Pix supera transações em cartão, boleto e cheque no Brasil juntas

O Pix registrou 63,8 bilhões de operações em 2024 e superou, sozinho, todas as transações feitas com cartão de crédito, débito, pré-pago, boleto e cheque somadas, que totalizaram 50,8 bilhões. Os dados são da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), com base em informações do Banco Central e da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços). O crescimento foi de 52% em relação ao ano passado, quando o sistema de pagamentos instantâneos fechou o ano com 41,9 bilhões de transações. Em volume de operações, os cartões vêm na sequência. O crédito registrou 19,8 bilhões de transações em 2024. O débito, 16,7 bilhões, e os cartões pré-pagos, 9,2 bilhões. Boletos somaram 4,2 bilhões de pagamentos. A TED (Transferência Eletrônica Disponível) teve 821 milhões de operações, e os cheques, 125 milhões. "Com uma ferramenta simples e segura, o Pix promoveu a inclusão financeira e ganhou espaço no cotidiano da população", diz Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban. O uso da ferramenta disparou desde sua criação, em novembro de 2020. No primeiro mês de funcionamento, o Pix já superou as transações por DOC, descontinuado em fevereiro de 2024. Em janeiro de 2021, ultrapassou as TEDs. Nos meses seguintes, deixou para trás boletos, cartões de débito e crédito. Apesar do número elevado de operações, o Pix não lidera em volume financeiro. Em 2024, foram movimentados R$ 26,9 trilhões por meio da ferramenta. A TED, que registrou R$ 43,1 trilhões no mesmo período, segue como principal opção para transferências de alto valor. Segundo Faria, o Pix é usado majoritariamente em pagamentos de menor valor, como compras rotineiras. "Para valores maiores e, principalmente, entre empresas, a predileção ainda é pela TED", afirma. Em um levantamento do início do ano, a Febraban informou que o valor médio do cheque foi de R$ 3.782,57 em 2024, superando o Pix (R$ 416,18) e o boleto (R$ 1.478,89).

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