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BNDES sedia debate sobre transição energética e combustíveis fósseis

Os impactos das mudanças climáticas no setor de energia foram debatidos nesta quarta-feira, 28, no evento eldquo;A transição energética e os combustíveis fósseiserdquo;, promovido pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais do Brasil (Apimec Brasil) na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Na mesa de abertura, a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa, apontou que a agenda de transição energética envolve riscos, mas também grandes oportunidades para o país. eldquo;Nenhuma outra grande economia está tão bem-posicionada como o Brasil nessa agenda. Hoje, 50% das nossas emissões de gases de efeito estufa vêm do desmatamento, ou seja, não são relacionadas ao PIB. Só 18% das nossas emissões vêm do setor energético, contra média de 80% no resto do mundoerdquo;, afirmou. Outras vantagens identificadas pela diretora são a alta participação de energias renováveis na matriz energética brasileira emdash; eldquo;a gente já fez a primeira onda da transição que o resto do mundo precisa fazererdquo; emdash; e a integração do sistema elétrico brasileiro. Segundo ela, o custo de implantação e produção de energia renovável no Brasil está próximo de US$ 25/MWh, enquanto o custo global pode ser maior que o dobro desse valor. Luciana Costa destacou a grande competitividade do país no setor de óleo e gás, as reservas de minerais críticos e o fato de o agronegócio brasileiro ser o eldquo;mais tecnológico do planetaerdquo;. Para ela, o Brasil pode fazer a transição energética de forma muito privilegiada: "Se juntar tudo isso emdash; minerais estratégicos, matriz energética limpa, segurança alimentar, maior floresta tropical do mundo emdash;, o Brasil tem potencial para exportar pelo menos 15% dos créditos de carbono do mundoerdquo;, concluiu. O superintendente-geral da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Alexandre Pinheiro dos Santos, destacou que a transição energética é um tema transversal que exige engajamento do governo e de todos os setores da sociedade. Foi a mesma mensagem trazida pelo presidente da Apimec, Ricardo Martins, que enxerga impactos diretos da transição energética no mercado financeiro e, especificamente, no de capitais. O superintendente-geral lembrou iniciativas importantes da CVM nessa frente, como a criação de uma taxonomia de finanças sustentáveis, em parceria com órgãos como BNDES e Ministério da Fazenda; o Plano de Ação de Finanças Sustentáveis, que teve 15 das 17 metas integralmente cumpridas; e a resolução 175/2022, que reconhece o mercado de carbono como um ativo financeiro, o que beneficia o segmento de biocombustíveis. O secretário nacional substituto de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Renato Dutra, chamou a atenção para a necessidade de reduzir a demanda por combustíveis fósseis, o que vai levar a um decréscimo da oferta sem necessariamente proibir a comercialização de óleo e gás. eldquo;O setor de exploração e produção de óleo e gás contribui com apenas 1% das emissões de gás carbônico no país. A pegada de carbono é muito abaixo da média mundialerdquo;, ressaltou. Para ele, essa transição é um processo de longo prazo que não pode prescindir da segurança e da equidade energética. eldquo;Precisamos garantir que o acesso à energia vai continuar a acontecer de forma regular e que os preços não tragam um impacto pesado para a população. Para ser efetiva, a transição precisa ser justa e seguraerdquo;, defendeu. Competitividade - Em painel sobre o setor de óleo e gás, a gerente de Portfólio de Descarbonização e Resultados em Carbono da Petrobras, Fernanda Diniz, sustentou que reduzir as emissões de gases de efeito estufa não é só uma questão ética, mas também de competitividade. Para dar conta desse desafio, a empresa destinou US$ 15 bilhões no Plano de Negócios dos próximos cinco anos, dos quais US$ 5 bilhões são para descarbonização das operações e US$ 10 bilhões para desenvolvimento de novos negócios renováveis. Segundo a gerente, a Petrobras já tem hoje um dos portfólios de exploração e produção mais descarbonizados do mundo, com 14 quilos de CO2 equivalente por barril, ante média mundial de 17 quilos. No pré-sal, que representa cerca de 50% da produção da companhia, a média é ainda melhor, de 10 quilos. Mercado de carbono - Outro painel discutiu iniciativas de descarbonização em diferentes setores e portfólios. O sócio-fundador da BMeamp;C e da MSX Invest, Marco Saravalle, apostou que a implementação do mercado regulado de carbono no Brasil será um importante catalisador desse processo, ampliando a demanda corporativa por créditos de carbono. Gustavo Pimentel, senior partner da ERM, defendeu que os planos de Capex das empresas precisa estar alinhado às metas intermediárias de sustentabilidade. O gerente substituto de Combustíveis Sustentáveis da Petrobras, Rodrigo Real, contou que 31% da energia consumida no país vêm da empresa. eldquo;Queremos manter essa fatia em 2050, mas ampliando a participação de hidrogênio sustentável e outros bioprodutoserdquo;, afirmou. O evento contou ainda com painéis sobre alternativas de baixo carbono, oportunidades e desafios em energias renováveis, financiamento para transição energética e documentos do Comitê Brasileiro de Pronunciamentos de Sustentabilidade (CBPS).

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Brasil busca reduzir demanda por combustíveis fósseis para diminuir produção de petróleo, diz MME

O secretário de petróleo, gás natural e biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Pietro Mendes, disse que o Brasil está "atacando" a redução da demanda por combustíveis fósseis como forma de puxar para baixo a produção de petróleo. Para ele, é esse o caminho para que se use menos petróleo, em vez de buscar a restrição da oferta da commodity. O caminho, segundo ele, se dá pela substituição de derivados fósseis por biocombustíveis e tecnologias de eletrificação. Como exemplo, Mendes ressaltou a adição de etanol à gasolina e a maior venda de veículos elétricos, puxada por montadoras chinesas no país. Clique aqui para continuar a leitura.

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Preço do diesel recua 2,51% em maio ante abril com corte da Petrobras, mostra IPTL

O preço médio do diesel no Brasil recuou 2,51% no mês de maio ante abril para R$ 6,27, conforme indica o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). As quedas nos preços do diesel em maio são reflexos diretos do reajuste para baixo realizado pela Petrobras no mês, indica o diretor de rede, operações e transformação da Edenred Mobilidade, Renato Mascarenhas. O levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustíveis também mostrou que o tipo S-10 teve queda de 2,64% para R$ 6,27. Em abril, o preço médio era R$ 6,44. Na avaliação por regiões do Brasil, o Centro-Oeste foi a região na qual se registrou maior queda de preços. O diesel comum recuou 2,95% no mês (R$ 6,26), enquanto o S-10 caiu para 3,06% no mesmo período em comparação com abril (R$ 6,34). Já a região norte registrou a menor variação. Enquanto o diesel comum caiu 0,86% para R$ 6,89 frente a R$ 6,95 em abril, o preço do tipo S-10 recuou 2,19% para R$ 6,70, ante R$ 6,85 no mês anterior. Menor e maior preços Com relação aos menores preços do País na comparação por regiões, os menores valores do diesel foram registrados na região Sul, na qual o valor para o tipo comum baixou para R$ 6,00, o que representa uma queda de 2,91% ante abril. Já o tipo S-10 caiu para R$ 6,05, recuo de 2,89%. Já os preços de diesel comum e S-10 mais altos foram registrados no Norte, onde custaram, em média, R$ 6,89, após baixa de 0,86%, e R$ 6,70, após queda de 2,19%, respectivamente. "Essas alterações no preço de venda contribuíram para a redução dos valores cobrados nos postos e estimularam um ambiente mais competitivo", comentou Mascarenhas sobre o ajuste pela Petrobras O levantamento foi feito com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log. (Estadão Conteúdo)

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Petróleo fecha em queda pressionado por preocupações com demanda

Os contratos futuros de petróleo fecharam a quinta-feira, 29, em queda, pressionados por preocupações com o aumento da oferta global. Os preços chegaram a subir no início da sessão, após o Tribunal de Comércio Internacional dos Estados Unidos suspender as tarifas do presidente Donald Trump, e tiveram novo impulso no início da tarde, com a pesquisa semanal sobre os estoques de petróleo no país, mas permaneceram em terreno negativo. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para julho caiu 1,46% (US$ 0,90), fechando a US$ 60,94 o barril. O Brent para agosto, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 1,51% (US$ 0,97), para US$ 63,35 o barril. O petróleo vem recuando em meio a expectativas sobre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). Reunião ministerial da Opep e de países não pertencentes à Opep terminou com um acordo para manter as cotas até 2026. A decisão ocorreu antes da reunião da Opep+ de sábado, na qual os oito países que fizeram cortes voluntários adicionais de produção devem decidir elevar a produção, embora o tamanho do aumento ainda não esteja definido. eldquo;A decisão de aumentar a produção provavelmente continuará exercendo pressão de baixa sobre os preços do petróleo no médio prazoerdquo;, diz Kenny Zhu, da Global X. No entanto, eldquo;a demanda por petróleo tem se mantido relativamente sólida em relação às expectativas, o que pode ajudar a absorver parte do aumento de produçãoerdquo;. Na manhã desta quinta-feira, relatório revisou para contração menor o Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2025, Horas mais tarde, os contratos futuros de petróleo aceleraram queda para quase 2%, em meio à notícia de que o diretor da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol, disse que a demanda por petróleo na China está eldquo;consideravelmente fracaerdquo;. Do lado da oferta, os estoques de petróleo bruto nos EUA surpreenderam com uma queda de 2,795 milhões de barris na última semana, segundo dados divulgados hoje pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam queda de 600 mil barris. (Estadão Conteúdo)

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Produtores de biodiesel mobilizam para B15 no segundo semestre

Associações da indústria pedem retomada do cronograma de aumento da mistura de biodiesel no segundo semestre de 2025. Adição deveria ter alcançado 15% em março de 2025, com aumentos de 1 ponto percentual ao ano até chegar a 20% em 2030. Associações da indústria de biodiesel e óleos vegetais pediram ao governo na última terça (27/5) a retomada do cronograma de aumento da mistura ao diesel fóssil, que estava prevista para alcançar 15% (B15) em março de 2025. O aumento de um ponto percentual (hoje a adição está em 14%) foi adiado no início do ano, em meio a um aumento no preço do diesel e do óleo de soja, e preocupações com fraudes na mistura do renovável na cadeia de distribuição. O apelo da Ubrabio, Aprobio e Abiove ocorreu durante reunião com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), para tratar de ações de combate às fraudes no setor de biocombustíveis. Na ocasião, o presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel (FPBio), deputado Alceu Moreira (MDB-RS), entregou um ofício solicitando um evento para entrega dos equipamentos doados pelo setor para agilizar a fiscalização. A decisão sobre o B15 precisa passar pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que ainda não marcou uma data para sua próxima reunião. Há uma expectativa de que o colegiado endash; que reúne 21 ministérios, além de representantes da sociedade civil endash; volte a se reunir no final de junho ou início de julho para discutir um outro tema relacionado à bioenergia: a adição de 30% de etanol à gasolina. De acordo com agentes que participaram do encontro na terça, o ministro sinalizou o B15 como uma agenda prioritária com sinergias na agenda do E30, o que animou os produtores. A tendência, por enquanto, é que o aumento do anidro na gasolina entre em vigor no final do segundo semestre. Efeito em cadeia Com capacidade para produzir 15,2 bilhões de litros de biodiesel ao ano endash; e previsão de chegar a 17,7 bilhões de litros nos próximos dois anos endash; o setor projetava uma demanda de 10,2 bilhões de litros em 2025, com a entrada do B15 em março. Sem previsão de sair do B14, a demanda cai para 9,5 bilhões de litros. Como a produção no país é quase que exclusivamente dedicada ao mercado cativo, o atraso na mistura se reflete também no menor processamento da soja, hoje a principal matéria-prima para o biocombustível. Em entrevista à agência eixos no início de maio, o vice-presidente do Grupo Potencial, Carlos Eduardo Hammerschimidt, alertou para uma pressão sobre os portos brasileiros, diante de uma safra recorde da oleaginosa. eldquo;Vai gerar um problema portuário no Brasil inteiro se esse produto não for industrializado no mercado internoerdquo;, diz o executivo. De acordo com a Abiove, a safra brasileira de soja deve alcançar um recorde de 169,7 milhões de toneladas em 2025, ante 153,3 milhões de toneladas em 2024, enquanto o esmagamento deverá crescer apenas 3 milhões de toneladas. Já as exportações do grão endash; sem agregação de valor endash; devem saltar de 98,3 milhões de toneladas em 2024 para 108,2 milhões de toneladas em 2025.

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Da rejeição à aprovação: a íntegra dos atos do Ibama sobre plano da Petrobras

Para chegar à aprovação do conceito do Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada (PPAF) da Petrobras, no processo de licenciamento para a perfuração de poço exploratório no bloco FZA-M-59, na Bacia da Foz do Amazonas, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, precisou contemporizar um parecer assinado por 29 analistas ambientais do órgão. Ele adotou a alternativa apresentada pela Diretoria de Licenciamento Ambiental, e entendeu que, a melhor forma de verificar se o plano da Petrobras é exequível é colocando-o à prova. A mudança de posicionamento foi adiantada pela Sumaúma, e confirmada pela agência eixos. Entenda as etapas do processo de licenciamento: O Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada integra o Plano de Emergência Individual. A aprovação do Plano de Emergência Individual depende da realização de uma Avaliação Pré-Operacional (APO). Após realização da APO, o Ibama ainda deverá estabelecer condicionantes para enfim emitir a licença de perfuração. No fim de fevereiro, o parecer da Coordenação de Licenciamento Ambiental de Exploração de Petróleo e Gás Offshore (Coexp) concluiu que a nova versão do PPAF apresentada pela Petrobras não solucionou problemas indicados anteriormente pelo órgão. A área recomendou a manutenção do indeferimento da licença ambiental e o arquivamento do caso. No documento, a Coexp ainda criticou o posicionamento da Advocacia Geral da União (AGU), que em agosto de 2024 afirmou que o Ibama não possui atribuição legal para reavaliar o licenciamento ambiental do Aeroporto Municipal de Oiapoque (AP). eldquo;A decisão jurídica não tem o poder de eliminar na realidade os impactos sobre as comunidades indígenas, caso o empreendimento venha a ocorrer. A decisão apenas impede a oportunidade de serem estabelecidas, em processo dialógico entre Ibama, Funai, empresa e partes interessadas, medidas que possibilitem mitigar ou até mesmo evitar tais impactoserdquo;. O parecer avançou para instâncias superiores, e no dia 19 de maio, o coordenador-geral de Licenciamento Ambiental de Empreendimentos Marinhos e Costeiros (CGMac), Itagyba Alvarenga Neto; e o diretor-substituto de Licenciamento Ambiental (Dilic), Liceros Alves dos Reis, apresentaram eldquo;alternativas de encaminhamentoserdquo;. Os servidores afirmam que, uma vez que o principal entrave identificado pelos analistas ambientais são as dúvidas sobre a exequibilidade do PPAF apresentado pela Petrobras, diante das características ambientais e logísticas da região, a alternativa é colocar à prova o plano por meio de um exercício simulado. Ou seja, uma avaliação pré-operacional (APO). eldquo;Na APO, seria possível observar como toda a estrutura de resposta se comportaria frente aos desafios ambientais e logísticos da região e possibilitar uma tomada de decisão mais consistente por este institutoerdquo;, defenderam. A alternativa sugerida, portanto, foi a aprovação do PPAF com indicação de execução da APO. Quinze minutos depois, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, acompanhou a sugestão apresentada e aprovou o PPAF, dando sinal verde para a avaliação pré-operacional. eldquo;Ainda que entendendo como absolutamente legítimas as preocupações do corpo de analistas (ehellip;), entendo que a proposição de realização da Avaliação Pré-Operacional endash; APO é instrumento adequado para avaliação da exequibilidade do Plano de Emergência Individual propostoerdquo;, afirmou Agostinho. Veja a íntegra dos atos do Ibama: Maio de 2023: Presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, acata parecer da área técnica rejeita o pedido de licenciamento para perfuração do bloco FZA-M-59 (.pdf) Maio de 2023: Petrobras recorre contra negativa (.pdf) Agosto de 2024: AGU arquiva o procedimento conciliatório alegando eldquo;ausência de voluntariedadeerdquo; do Ibama. Fevereiro de 2025: 29 analistas ambientais recomendam a manutenção do indeferimento da licença ambiental e o arquivamento do caso (.pdf) Maio de 2025: Coordenação de Licenciamento Ambiental de Empreendimentos Marinhos e Costeiros e Diretoria de Licenciamento Ambiental sugerem alternativas de encaminhamento (.pdf) Maio de 2025: Despacho do presidente do Ibama acompanha a sugestão apresentada a aprova PPAF (.pdf) Nesta terça-feira (27/5), Rodrigo Agostinho disse à agência eixos que eldquo;nenhum técnico do Ibama vai assinar uma licença sem garantia de segurança e minimização dos riscoserdquo;. Ele confirmou que equipes da Petrobras e do órgão ambiental estão reunidas nesta semana para definir a data da APO. No despacho em que aprova o PPAF, o presidente do Ibama lembra que o próximo leilão da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no dia 17 de junho, prevê a possibilidade de arremate de outros blocos na região da Foz do Amazonas, e alertou para a dificuldade de concessão fragmentada e sucessiva de licenças de exploração, sem a devida Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS). eldquo;Tal instrumento, entretanto, ainda não foi implementado em nenhuma área marinha, evidenciando um grave vácuo do setor de óleo e gás quanto à governança e ao planejamento de impactos ambientaiserdquo;. Nesta semana, o Ministério Público Federal (MPF) recomendou a exclusão dos 47 blocos na bacia da Foz do Amazonas do leilão de concessão.

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