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Contas de luz permanecem com bandeira tarifária vermelha em julho

A bandeira tarifária para o mês de julho permanece vermelha patamar 1, a mesma sinalização que ocorreu em junho. Com isso, as contas de energia elétrica continuarão recebendo adicional de R$ 4,46 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a continuidade do cenário de chuvas abaixo da média em todo o país reduz a geração de energia por hidrelétricas. eldquo;Esse quadro tende a elevar os custos de geração de energia, devido à necessidade de acionamento de fontes mais onerosas para geração, como as usinas termelétricaserdquo;, explicou a Agência, em nota. Bandeiras Bandeiras Tarifárias Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias. Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. eldquo;Com o acionamento da bandeira vermelha patamar 1, a Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica. A economia de energia também contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todoerdquo;, diz a Aneel.

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Pix automático: Banco do Brasil amplia uso da ferramenta para todos os clientes

A partir desta quinta-feira. 29, todos os clientes do Banco do Brasil (BB) poderão usar o Pix automático. A instituição financeira foi a primeira a completar a fase de testes no Banco Central (BC). O sucesso nos testes permitiu que o BB lance o Pix automático cerca de três semanas antes das demais instituições financeiras. Pelo cronograma oficial, a ferramenta será lançada por outros bancos em 16 de junho, com pessoas físicas como pagadoras e empresas como recebedoras. Pix automático, débito automático e o boleto bancário Nova função que facilita pagamentos recorrentes a empresas, o Pix Automático permite o agendamento de despesas periódicas, como contas de luz, mensalidades escolares, academias e serviços por assinatura. A ferramenta deve substituir o débito automático e o boleto bancário. O Banco do Brasil oferecerá diferenciais, como o agendamento de cobranças com até 90 dias de antecedência. Pelos critérios do BC, as cobranças podem ser agendadas com dois a dez dias de antecedência. O BB também permitirá que a empresa divida o recebimento dos Pix em até seis contas diferentes O débito automático requeria convênio da empresa com os bancos, o que na prática restringia a ferramenta a grandes empresas ou a empresas com tecnologia avançada. Já o Pix Automático continuará a requerer convênio das empresas com os bancos, mas os procedimentos serão mais simples e automatizados. Acesso Para poder cobrar Pix Automático, a empresa deve ativar um convênio com o BB para administrar o recebimento dos recursos pelo BB Digital PJ, a versão do site do banco destinada a pessoas jurídicas. O processo pode ser feito via Interface de Programação de Aplicações (API) ou por arquivos padronizados. No BB Digital PJ, a criação de uma cobrança pode ser feita em poucos passos, com o cliente pagador recebendo no celular uma notificação do tipo push com o pedido de autorização. Uma vez autorizada, a cobrança passa a ser automática, com valores fixos ou variáveis. A cobrança também poderá ser ativada por meio de Códigos QR, que podem ser usados para adesão direta ao Pix Automático. O recurso permite tanto a adesão imediata para pagamento da primeira cobrança recorrente como o pagamento inicial, com convite posterior para adesão à cobrança periódica No caso do pagador, o cliente pode acompanhar, alterar ou cancelar as autorizações ativas diretamente pelo aplicativo do BB. O banco também manterá comunicação constante com os usuários sobre o status das transações, incluindo avisos de liquidação e notificações sobre saldo insuficiente. Pix agendado O Pix Automático não se confunde com o Pix Agendado, lançado em 2024 e que também permite pagamentos recorrentes a empresas. Obrigatório desde outubro de 2024 a todos os bancos, o Pix Agendado Recorrente dispensa a abertura de convênio por parte da empresa. Nessa modalidade, o cliente digita a chave Pix do cobrador, mas a digitação do valor, do número de pagamentos e da periodicidade do débito cabe ao pagador. Apesar de mais usado por micro e pequenas empresas, o Pix Agendado Recorrente era suscetível a erros de digitação por parte do pagador, com divergências em relação ao tipo de cobrança da empresa. No caso do Pix Automático, os valores e as datas de pagamento são definidas pelo cobrador, com o pagante apenas autorizando o débito.

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Desemprego cai a 6,6% no trimestre encerrado em abril, aponta IBGE

A taxa de desemprego no País caiu de 7%, no trimestre móvel encerrado em março, para 6,6% no trimestre terminado em abril, o menor patamar para esse período do ano em toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). OPaís registrou novo recorde no número de trabalhadorescom carteira assinada no setor privado no trimestre terminado em abril, com 39,648 milhões de pessoas. O resultado representa 319 mil vagas formais a mais em apenas um trimestre, aumento de 0,8%. Em um ano, o setor privado absorveu1,460 milhão de trabalhadores com carteira, alta de 3,8%. Os dados confirmam que a elevação do desemprego registrada nos períodos anteriores foi decorrente de um movimento sazonal, típico de início do ano, disse William Kratochwill, analista da pesquisa no IBGE. eldquo;No primeiro trimestre, a série histórica mostra que a taxa de desocupação tende a ser maior, pois há maior nível de rompimento de contratos, especialmente os temporários.erdquo; Em apenas um trimestre, houve contratação de 288 mil trabalhadores, levando o total da população ocupada a 103,257 milhões de pessoas no período. O número de desempregados subiu marginalmente: 69 mil pessoas a mais em busca de uma oportunidade, totalizando 7,273 milhões. Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais formam os setores que mais contrataram. eldquo;Os dados do mercado de trabalho continuam mostrando resiliência, com aumento da população ocupada e desemprego baixoerdquo;, disse o banco Bradesco, em nota divulgada à imprensa.

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IBGE divulga hoje o PIB do 1º trimestre: veja o que esperar dos números da economia

Apesar da elevação dos juros básicos a 14,75% ao ano pelo Banco Central na tentativa de reconduzir a inflação à meta de 3% ao ano, a economia brasileira tem adiado a desaceleração anteriormente esperada pelos economistas. Hoje, o IBGE divulga os números do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no 1º trimestre de 2025, um retrato do início do ano que analistas e investidores já esperam ter sido de maior aquecimento da economia que o esperado há pouco tempo. Com mais uma supersafra no campo, o mercado de trabalho aquecido, a renda nas máximas históricas e o crédito ainda em expansão, mesmo com juros em alta, economistas já estão revisando para cima suas projeções de crescimento econômico para o primeiro trimestre. Que a agropecuária puxaria a economia no início de 2025 já era esperado, com clima favorável e um bom volume de chuvas desde outubro do ano passado afastando o risco de seca. Mas o freio no consumo deverá ficar mais para este segundo trimestre e, principalmente, para a segunda metade do ano, têm previsto os analistas. No início de 2024, já era esperada uma desaceleração, mas o crescimento foi se mostrando mais forte do que o esperado ao longo do ano. Apesar do arrefecimento no último trimestre, a economia cresceu 3,4% no ano passado. Isso parece estar acontecendo novamente no início de 2025. Segundo economistas, a surpresa no primeiro trimestre deve vir, além do bom desempenho da agropecuária, do setor de serviços, que continuou forte e, por isso, tem sido o principal peso na inflação. A indústria, por sua vez, não arrefeceu tanto. O impacto do tarifaço de Donald Trump nos EUA, com suas idas e vindas, não chegou a afetar as previsões sobre a economia brasileira. Outro fator mencionado por economistas é o aumento das concessões de crédito, também apesar dos juros altos. Um destaque aí são os empréstimos consignados emdash; aqueles que têm como garantia o salário ou benefício previdenciáro do tomador emdash;, que receberam um impulso com o programa para trabalhadores do setor privado, lançado em março pelo governo federal. Apesar do otimismo, isso não significa que o freio da política monetária não vai aparecer. A desaceleração segue no radar, ainda que menos intensa. O Ministério da Fazenda revisou a projeção de crescimento econômico em 2025 para 2,4%, ante os 2,3% de antes.

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Vendas de etanol caem 5,1% na 1ª quinzena de maio, diz Unica

As vendas de etanol pelas usinas do Centro-Sul somaram 1,34 bilhão de litros na primeira quinzena de maio, queda de 5,13% ante igual período da safra passada, segundo levantamento da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), divulgado nesta quinta-feira (29/5). A retração foi atribuída, principalmente, pela menor comercialização de etanol hidratado, que atingiu 848,91 milhões de litros, com recuo de 9,69% na comparação anual. Já o etanol anidro, utilizado na mistura com a gasolina, registrou avanço de 3,94%, com 491,52 milhões de litros vendidos. No mercado interno, as vendas de hidratado pelas unidades do Centro-Sul totalizaram 828,22 milhões de litros, queda de 10,37% ante igual período do ciclo anterior. As vendas domésticas de anidro somaram 483,31 milhões de litros, alta de 2,21%. Desde o início da safra 2024/25 até o dia 16 de maio, o volume total de etanol comercializado pelas usinas da região alcançou 4,11 bilhões de litros, queda acumulada de 4,01%. Neste intervalo, o etanol hidratado teve retração de 7,48%, com 2,68 bilhões de litros, enquanto o anidro avançou 3,19%, totalizando 1,44 bilhão de litros. CBIOs No mercado de créditos de descarbonização (CBIOs), dados da B3 indicam que, até esta segunda-feira (26), foram emitidos 17,56 milhões de títulos por produtores de biocombustíveis. Ao todo, 27,79 milhões de CBIOs estão disponíveis para negociação entre emissores, partes obrigadas e não obrigadas. Segundo a Unica, os créditos disponíveis somados aos já aposentados correspondem a cerca de 69% da meta de 2025 estipulada pelo programa RenovaBio. (Estadão Conteúdo)

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Renovabio: ANP afirma bloqueio de inadimplentes depende de regulamento

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que ainda não publicou nenhuma lista de sanções relativas à lei que endurece as penalidades do Renovabio pois ainda não regulamentou os novos dispositivos. Também pontuou não ser possível informar em que data a lista será publicada. A ANP foi cobrada nesta quinta (29/5) por distribuidoras associadas ao Instituto Combustível Legal. A agência precisa regulamentar vários dispositivos da lei, incluindo a possibilidade de bloqueio das atividades por descumprimento das metas de aquisição de créditos de descarbonização (CBIOs), no Renovabio. eldquo;A ANP ainda não publicou nenhuma lista de sanções em atendimento à Lei 15.082/2024 e posteriormente no Decreto 12.437/2025, uma vez que ainda não regulamentou os novos dispositivos. Ainda não é possível informar em que data a lista será publicadaerdquo;, disse a agência, em nota enviada à eixos. A medida é prevista na lei 15.082/2024 e foi regulamentada pelo governo federal em 17 de abril (veja o decreto). A lista dos processos, bem como o atendimento ou não à meta anual são informações públicas que a ANP mantém atualizadas em seu site. A lei prevê que todos os fornecedores de combustíveis e biocombustíveis devem ser impedidos de comercializar com o distribuidor inadimplente com sua meta individual no Renovabio, eldquo;a partir da inclusão do nome deste em lista de sanções a ser publicada e mantida atualizada pela ANP em seu sítio eletrônicoerdquo;. Diante do dispositivo legal, distribuidoras favoráveis à medida entendem que a medida seria autoaplicável, independente da internalização das regras pela ANP. Há mais de 170 processos administrativos abertos na ANP desde 2020 por descumprimento de metas ou multas não pagas; e 61 a serem iniciados, envolvendo 22 milhões de CBIOs. Segundo balanço da agência, atualizado em 6 de janeiro, existem ao menos 26 casos em que decisões judiciais interromperam as punições. O Instituto Combustível Legal (ICL) defende que a publicação da lista anual de distribuidoras que não cumpriram suas metas de aquisição de CBIOs é uma etapa fundamental para garantir isonomia no mercado e o fortalecimento da política de biocombustíveis. eldquo;Por isso, confia na atuação das autoridades competentes para garantir que os princípios da política emdash; como previsibilidade, responsabilidade e respeito ao meio ambiente emdash; sejam efetivamente cumpridos. A publicação da lista de inadimplentes é um instrumento importante nesse processoerdquo;, diz nota enviada pelo instituto. MME abre frente judicial contra inadimplentes no RenovaBio O Ministério de Minas e Energia (MME) ajuizou ação no STJ para que o presidente do tribunal, Herman Benjamin, suspenda liminares que favorecem distribuidoras inadimplentes com as obrigações de compras de créditos (CBIOs) do RenovaBio. A estratégia é impedir decisões novas de decisões de primeira instância na Justiça Federal até que o STJ analise o mérito dos pedidos. A ação no STJ envolve seis distribuidoras, mas busca estabelecer um precedente e conter a judicialização contra o programa. Entidades como Unica, Abiove, Aprobio, Ubrabio e Sindicom protocolaram pedidos para atuar como amicus curiae na ação movida pelo MME, que busca a suspensão de liminares concedidas a distribuidoras inadimplentes. Por outro lado, a Associação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis (ANDC) se posiciona contra a suspensão das liminares. Classificou de eldquo;assédio institucionalerdquo; e ataque ao devido processo legal. Segundo dados da ANP de 7 de abril, 21 distribuidoras conseguiram liminares que anulam 38 decisões da agência, totalizando 10,9 milhões de CBIOs que deixaram de ser adquiridos. A articulação ganhou fôlego após a sanção e regulamentação da lei 15.082/2024. Em manifestação ao STJ, a Unica afirma que o descumprimento das metas é motivado pela busca por maior lucro mediante o afastamento da obrigação ambiental. O Sindicom, que representa grandes distribuidoras, reforça que as liminares ferem a isonomia concorrencial.

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