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ANP aprova sua Agenda Regulatória para o período 2025-2026

A Diretoria da ANP aprovou ontem (29/5) a Agenda Regulatória da Agência para o período 2025-2026. A Agenda será composta por 56 ações, das quais 28 (50%) foram migradas da Agenda anterior (por não terem sido concluídas), organizadas de acordo com os eixos temáticos adotados pela ANP. Foi publicada, no site da ANP, a Agenda Regulatória simplificada. O documento completo, incluindo detalhamentos das ações, será publicado em até 15 dias úteis, conforme determinado pela Diretoria Colegiada. Os eixos temáticos presentes na Agenda são: Exploração e Produção (18 ações, das quais 9 são novas); Movimentação de Petróleo, Derivados, Gás Natural e Biocombustíveis (10 ações, das quais 1 é nova); Produção de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (3 ações migradas); Abastecimento, Fiscalização do Abastecimento e Qualidade de Produtos (23 ações, das quais 16 são novas); e Transversal (2 ações novas). A Diretoria Colegiada também aprovou um conjunto de ações, não contempladas na Agenda neste momento, mas que poderão ser incluídas à medida que as ações iniciais forem sendo concluídas ou mediante revisão da priorização, por determinação da Diretoria. A nova Agenda Regulatória da ANP foi submetida, pela primeira vez, ao processo de participação social, por meio da Consulta Prévia nº 2/2024. Na página da Consulta, estão disponíveis as contribuições recebidas.

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Petróleo fecha em queda enquanto mercado aguarda novo aumento na produção da Opep+

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta sexta-feira, 30, encerrando uma segunda semana consecutiva de perdas, enquanto o mercado aguarda a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), marcada para amanhã. Espera-se que o grupo decida elevar suas metas de produção em pelo menos 411 mil barris por dia em julho, somando-se a aumentos semelhantes registrados em maio e junho. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para julho recuou 0,25% (US$ 0,15), fechando a US$ 60,79 o barril. Já o Brent para agosto, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), caiu 0,90% (US$ 0,57), para US$ 62,78 o barril. Na semana, o WTI acumulou queda de 1,7%, enquanto o Brent recuou cerca de 2,75%. No mês, o WTI registrou alta de aproximadamente 5,3%, e o Brent avançou 3,2%. O WTI conseguiu se recuperar parcialmente e se afastar da queda mais acentuada do Brent nesta sexta-feira, após o secretário de Energia dos EUA, Chris Wright, anunciar o cancelamento de cerca de US$ 3,7 bilhões em apoio governamental a projetos de energia limpa. Analistas do Citi destacam que os fatores baixistas que impulsionaram a liquidação do petróleo neste ano emdash; como as tarifas impostas pelo presidente Donald Trump e o aumento da oferta da Opep+ emdash; já podem estar precificados no mercado. Segundo o relatório, o petróleo tem encontrado suporte em riscos geopolíticos envolvendo o Irã e o conflito entre Rússia e Ucrânia, em estoques baixos ainda a serem reabastecidos, e na forte demanda por derivados, além de margens de refino elevadas. A ausência de um aumento significativo nas exportações da Opep+, apesar da reversão acelerada dos cortes de produção, reforça a percepção de que o mercado talvez não fique tão abastecido quanto se esperava. Além disso, países do Oriente Médio estão ampliando seus estoques de petróleo bruto para atender ao aumento no consumo de combustíveis durante o verão, segundo os analistas. O número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA caiu de 465 para 461, conforme dados da Baker Hughes, empresa que presta serviços ao setor. (Estadão Conteúdo)

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Preço do diesel cai em quase todos os estados em maio após redução da Petrobras

O preço médio do diesel vendido nos postos de combustíveis recuou em quase todos os estados brasileiros ao longo de maio, segundo levantamento da ValeCard, empresa especializada em meios de pagamento e soluções de mobilidade. A queda acompanha o anúncio feito pela Petrobras (PETR3;PETR4) no início do mês sobre a redução do valor do combustível vendido às distribuidoras. A análise, baseada em transações realizadas entre os dias 1º e 26 de maio em mais de 25 mil postos no país, aponta que o litro do diesel custou em média R$ 6,380 no período, recuo de 2,28% em relação a abril, quando o valor médio era de R$ 6,529. Já a gasolina teve leve redução de 0,17%, passando de R$ 6,470 para R$ 6,459. Já o etanol registrou estabilidade, com alta de apenas R$ 0,001 (0,02%), fechando o mês com preço médio de R$ 4,502. Os dados são obtidos a partir dos pagamentos efetivos realizados nos postos, refletindo os valores reais pagos pelos motoristas, de acordo com a ValeCard. Tendência de desaceleração Os números acompanham a tendência de desaceleração nos preços dos combustíveis já captada pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), divulgado pelo IBGE na última terça-feira (27). No indicador, o grupo Transportes apresentou queda de 0,29% em maio, com destaque para o recuo de 1,53% no óleo diesel. Para Marcelo Braga, diretor de Mobilidade e Operações da ValeCard, os preços dos combustíveis podem seguir em queda caso o mercado internacional continue sinalizando baixa no preço do petróleo. eldquo;O tarifaço imposto pelos Estados Unidos levou os mercados a preverem uma recessão e a desaceleração da economia global. A consequência pode ser a queda no consumo e a desvalorização do petróleo no mercado internacional. Somada à redução no preço do diesel nas refinarias, a tendência é que o consumidor possa ter algum alívio no bolso nos próximos meseserdquo;, afirma Braga. Diferença entre estados O levantamento também mostrou uma grande variação no preço dos combustíveis entre algumas regiões. São Paulo, por exemplo, registrou o menor preço médio por litro de gasolina, ficando em R$ 6,241. Já o Acre teve o valor mais alto, de R$ 7,599 por litro, uma diferença de R$ 1,36. Veja os destaques: Distrito Federal: aumento de 2,02%, de R$ 6,575 para R$ 6,708; Minas Gerais: queda de 0,43%, de R$ 6,487 para R$ 6,459; Rio de Janeiro: redução de 0,31%, de R$ 6,360 para R$ 6,340. Variação do etanol No caso do etanol, São Paulo novamente teve o menor preço médio do país, ficando em R$ 4,214, enquanto o Acre registrou o maior patamar, de R$ 5,490 por litro. Diferenças no álcool: Distrito Federal: alta de 2,64%, de R$ 4,779 para R$ 4,905; Minas Gerais: queda de 0,67%, de R$ 4,636 para R$ 4,605; Rio de Janeiro: redução de 1,22%, de R$ 4,767 para R$ 4,709.

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Pix automático democratiza pagamentos recorrentes e inclui milhões de brasileiros no crédito

O Banco Central vai lançar na próxima quarta-feira (5) o aguardado Pix Automático, recurso que promete revolucionar a forma como os brasileiros realizam pagamentos recorrentes emdash; como contas de luz, água, mensalidades escolares e serviços de assinatura emdash; ao permitir débitos diretos na conta bancária, sem necessidade de cartão de crédito. A cerimônia de lançamento contará com a presença do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo. A novidade tem potencial para incluir financeiramente milhões de pessoas que hoje estão fora do sistema de crédito tradicional. Segundo o Valor Investe, a nova funcionalidade amplia as possibilidades do já consolidado sistema de pagamentos instantâneos brasileiro, o Pix, oferecendo mais autonomia, controle financeiro e acesso a serviços para a população desbancarizada ou sem cartão de crédito. O Pix Automático deve começar a funcionar efetivamente a partir de novembro de 2024, com adesão gradual das instituições financeiras. Inovação com impacto social Com mais de 150 milhões de usuários e R$ 2 trilhões movimentados mensalmente, o Pix já havia transformado o mercado de pagamentos. Agora, com o novo recurso automático, o Banco Central dá mais um passo na inclusão digital e financeira, ao permitir que até mesmo quem não tem crédito aprovado possa pagar compromissos mensais de forma simples, rápida e segura. eldquo;Hoje, muitos serviços exigem cartão de crédito para o débito automático, o que exclui grande parte da populaçãoerdquo;, afirmou o coordenador do projeto Pix no Banco Central, Aristides Cavalcante. eldquo;O Pix Automático corrige essa distorção.erdquo; Segundo dados do próprio BC, cerca de 60 milhões de brasileiros não possuem cartão de crédito ativo. Esses cidadãos agora poderão assinar serviços de streaming, academias, planos de saúde ou qualquer serviço com cobrança periódica, sem depender da aprovação de crédito. Como vai funcionar O Pix Automático funcionará de forma semelhante ao débito automático tradicional, mas com mais transparência e controle para o usuário. A autorização do pagamento é dada uma única vez, no início da contratação do serviço, e o valor será debitado automaticamente na data combinada. O usuário poderá, a qualquer momento, cancelar ou suspender o débito diretamente pelo aplicativo do banco, com poucos toques na tela. eldquo;É uma experiência muito mais moderna e acessível do que o débito automático tradicionalerdquo;, explica Cavalcante. As instituições financeiras terão até o final de outubro para se adequar ao novo sistema e garantir que a funcionalidade esteja disponível a partir de novembro. Empresas como Bradesco, Itaú, Mercado Pago, Nubank, PicPay, Banco do Brasil e Caixa já estão entre as que firmaram compromisso com o BC para integrar a solução. Benefícios para consumidores e empresas A novidade não beneficia apenas os usuários finais. Pequenas e médias empresas também poderão se beneficiar do novo sistema de recebimento automático. eldquo;O Pix Automático é uma ferramenta importante para a previsibilidade do fluxo de caixa das empresaserdquo;, destaca João Manoel Pinho de Mello, ex-diretor do Banco Central. Para prestadores de serviço, o novo recurso pode ajudar a reduzir a inadimplência e a dispensa da cobrança manual. Já para os consumidores, representa praticidade, segurança e economia, já que o Pix é gratuito para pessoas físicas e mais barato para empresas do que os tradicionais boletos ou maquininhas. Um passo a mais para o Brasil digital Desde seu lançamento em 2020, o Pix vem sendo considerado um modelo de sucesso internacional. Com o Pix Automático, o Banco Central reforça seu papel de indutor da inclusão digital e da modernização financeira do país. A expectativa é que a nova funcionalidade impulsione ainda mais a digitalização da economia, e que represente mais liberdade e igualdade de acesso a serviços essenciais, especialmente para os mais pobres, os jovens e os informais, que costumam enfrentar dificuldades para acessar instrumentos de crédito. Em um país com profundas desigualdades, oferecer alternativas de pagamento que não dependem do acesso ao crédito bancário é um avanço social significativo. O Pix Automático surge, portanto, como um instrumento de cidadania financeira emdash; simples, direto e acessível.

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Pix automático: Banco do Brasil amplia uso da ferramenta para todos os clientes

A partir desta quinta-feira. 29, todos os clientes do Banco do Brasil (BB) poderão usar o Pix automático. A instituição financeira foi a primeira a completar a fase de testes no Banco Central (BC). O sucesso nos testes permitiu que o BB lance o Pix automático cerca de três semanas antes das demais instituições financeiras. Pelo cronograma oficial, a ferramenta será lançada por outros bancos em 16 de junho, com pessoas físicas como pagadoras e empresas como recebedoras. Pix automático, débito automático e o boleto bancário Nova função que facilita pagamentos recorrentes a empresas, o Pix Automático permite o agendamento de despesas periódicas, como contas de luz, mensalidades escolares, academias e serviços por assinatura. A ferramenta deve substituir o débito automático e o boleto bancário. O Banco do Brasil oferecerá diferenciais, como o agendamento de cobranças com até 90 dias de antecedência. Pelos critérios do BC, as cobranças podem ser agendadas com dois a dez dias de antecedência. O BB também permitirá que a empresa divida o recebimento dos Pix em até seis contas diferentes O débito automático requeria convênio da empresa com os bancos, o que na prática restringia a ferramenta a grandes empresas ou a empresas com tecnologia avançada. Já o Pix Automático continuará a requerer convênio das empresas com os bancos, mas os procedimentos serão mais simples e automatizados. Acesso Para poder cobrar Pix Automático, a empresa deve ativar um convênio com o BB para administrar o recebimento dos recursos pelo BB Digital PJ, a versão do site do banco destinada a pessoas jurídicas. O processo pode ser feito via Interface de Programação de Aplicações (API) ou por arquivos padronizados. No BB Digital PJ, a criação de uma cobrança pode ser feita em poucos passos, com o cliente pagador recebendo no celular uma notificação do tipo push com o pedido de autorização. Uma vez autorizada, a cobrança passa a ser automática, com valores fixos ou variáveis. A cobrança também poderá ser ativada por meio de Códigos QR, que podem ser usados para adesão direta ao Pix Automático. O recurso permite tanto a adesão imediata para pagamento da primeira cobrança recorrente como o pagamento inicial, com convite posterior para adesão à cobrança periódica No caso do pagador, o cliente pode acompanhar, alterar ou cancelar as autorizações ativas diretamente pelo aplicativo do BB. O banco também manterá comunicação constante com os usuários sobre o status das transações, incluindo avisos de liquidação e notificações sobre saldo insuficiente. Pix agendado O Pix Automático não se confunde com o Pix Agendado, lançado em 2024 e que também permite pagamentos recorrentes a empresas. Obrigatório desde outubro de 2024 a todos os bancos, o Pix Agendado Recorrente dispensa a abertura de convênio por parte da empresa. Nessa modalidade, o cliente digita a chave Pix do cobrador, mas a digitação do valor, do número de pagamentos e da periodicidade do débito cabe ao pagador. Apesar de mais usado por micro e pequenas empresas, o Pix Agendado Recorrente era suscetível a erros de digitação por parte do pagador, com divergências em relação ao tipo de cobrança da empresa. No caso do Pix Automático, os valores e as datas de pagamento são definidas pelo cobrador, com o pagante apenas autorizando o débito.

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Desemprego cai a 6,6% no trimestre encerrado em abril, aponta IBGE

A taxa de desemprego no País caiu de 7%, no trimestre móvel encerrado em março, para 6,6% no trimestre terminado em abril, o menor patamar para esse período do ano em toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). OPaís registrou novo recorde no número de trabalhadorescom carteira assinada no setor privado no trimestre terminado em abril, com 39,648 milhões de pessoas. O resultado representa 319 mil vagas formais a mais em apenas um trimestre, aumento de 0,8%. Em um ano, o setor privado absorveu1,460 milhão de trabalhadores com carteira, alta de 3,8%. Os dados confirmam que a elevação do desemprego registrada nos períodos anteriores foi decorrente de um movimento sazonal, típico de início do ano, disse William Kratochwill, analista da pesquisa no IBGE. eldquo;No primeiro trimestre, a série histórica mostra que a taxa de desocupação tende a ser maior, pois há maior nível de rompimento de contratos, especialmente os temporários.erdquo; Em apenas um trimestre, houve contratação de 288 mil trabalhadores, levando o total da população ocupada a 103,257 milhões de pessoas no período. O número de desempregados subiu marginalmente: 69 mil pessoas a mais em busca de uma oportunidade, totalizando 7,273 milhões. Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais formam os setores que mais contrataram. eldquo;Os dados do mercado de trabalho continuam mostrando resiliência, com aumento da população ocupada e desemprego baixoerdquo;, disse o banco Bradesco, em nota divulgada à imprensa.

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