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Apoio às ações de fiscalização e fechamento de operações irregulares

Abiove, Abicom, Aprobio, Brasilcom, Fecombustíveis, IBP, ICL, SINDICOM, SindTRR, UNEM e UNICA, entidades que representam toda cadeia de combustíveis, manifestam seu total apoio às medidas adotadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e pela Receita Federal do Brasil (RFB) nas recentes operações que visam coibir irregularidades no mercado de combustíveis. A atuação firme e coordenada dos órgãos reguladores e de fiscalização é fundamental para a preservação da segurança operacional neste setor, evitando riscos de acidentes e danos à vida humana. Além disso, garante a proteção do meio ambiente, uma vez que operações fora das normas técnicas e legais aumentam significativamente os impactos ambientais e os passivos para a sociedade. O fechamento dessas operações irregulares também contribui para um ambiente de negócios mais saudável e equilibrado, prevenindo a concorrência desleal com empresas que atuam em conformidade com a legislação, investem em segurança e cumprem suas obrigações tributárias. Outro ponto essencial é a arrecadação tributária, indispensável ao financiamento das políticas públicas e ao desenvolvimento econômico do país. Combater a evasão e a sonegação garante justiça fiscal e fortalece a credibilidade das instituições. Reforçamos, assim, nosso reconhecimento e apoio à atuação da ANP e da Receita Federal, entendendo que medidas como essa são fundamentais para a legalidade, transparência, sustentabilidade e segurança do setor de combustíveis no Brasil.

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Etanol: anidro recua 0,15%, e hidratado sobe 0,77%

Entre 13 e 17 de outubro, os preços do etanol apresentaram variação mista, conforme levantamento do Cepea/Esalq-USP. O etanol anidro, utilizado na mistura com a gasolina, recuou 0,15%, passando de R$ 3,1126 para R$ 3,1079 por litro. Já o etanol hidratado, destinado a veículos flex e movidos a álcool, registrou alta de 0,77%, de R$ 2,7156 para R$ 2,7365 por litro. Indicador Diário Paulínia Na sexta-feira (17), o etanol hidratado foi negociado pelas usinas a R$ 2.865,50 por metro cúbico, valor 0,32% acima do registrado no dia anterior.

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Subsídio cruzado? Petrobras está vendendo gasolina mais cara e diesel mais barato

Gasolina a preços altos, diesel abaixo da paridade. Nas últimas semanas e em meio à queda recente do petróleo, com o brent perto da casa dos US$ 60 o barril, o mercado passou a questionar (novamente) a estratégia de preços da Petrobras (PETR3;PETR4) endash; o que inclusive suscitou reações da própria CEO, Magda Chambriard. Conforme informa a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a gasolina no Brasil voltou a ficar 10% mais cara do que no mercado internacional, acompanhando os preços deprimidos do petróleo. Enquanto isso, a estimativa do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie) é de que o diesel estaria com um preço 1,43% menor. Outras estimativas apontam valores entre 4% e 7% menores na comparação com a paridade de importação. Para atingir a paridade de importação (PPI), segundo a Abicom, a gasolina poderia ter uma queda de R$ 0,28 por litro e o diesel uma alta de R$ 0,11 nas refinarias da Petrobras. De acordo com o presidente da Abicom, Sérgio Araújo, a estatal está praticando subsídio cruzado, compensando a perda com o diesel com os ganhos da gasolina. E se reduzir o preço da gasolina, poderá ter que aumentar o diesel. O último reajuste concedido pela estatal para a gasolina foi em junho, uma queda de R$ 0,17 por litro, e do diesel ocorreu em maio, reduzido em R$ 0,16 por litro. A falta de sinalizações para reajuste chamou a atenção do mercado, enquanto que, nesta semana, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, foi às redes sociais para comentar sobre o preço da commodity. Sem entrar em detalhes, ela afirmou que eldquo;uma figura vale mais do que muitas palavraserdquo;, ao postar um gráfico com a cotação do barril em queda. eldquo;Não sabemos exatamente o critério para precificar. Há subsídio cruzado, aparentemente, já que o diesel está com valor abaixo da paridade. Hoje é difícil responder se a estatal vai ou não reduzir o preço da gasolina, já que um movimento de redução na gasolina pode indicar a necessidade de aumento no dieselerdquo;, destacou Araújo nesta semana ao jornal O Globo. Em relatório, o BTG Pactual ressalta que continua considerando a política de preços de combustíveis da Petrobras disciplinada e consistente, priorizando as médias de longo prazo em detrimento da paridade à vista. Caso o Brent se estabilize em torno de US$ 62 o barril, o banco estima que a Petrobras poderá reduzir os preços da gasolina em cerca de 5endash;10% se a dinâmica atual persistir nos próximos dias ou semanas. Para o diesel, que permanece mais sensível à paridade de importação, vê espaço para reajuste de 0% a 5% para aproximar os preços da faixa intermediária da paridade. O Bank of America avalia que a Petrobras tem operado consistentemente com preços da gasolina acima da paridade desde o final de junho, como resultado da queda nos preços internacionais dos combustíveis. No acumulado do ano, os preços da gasolina da Petrobras apresentam um ágio de 4,1% em relação à paridade, enquanto o do diesel apresenta um desconto médio de 2,1%, nas contas do banco. Em 2024, o combustível da Petrobras foi vendido com desconto, com média de 4,8% para a gasolina e 4,7% para o diesel.

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Petróleo fecha estável com expectativa de reunião entre Trump e Putin

Os contratos futuros de petróleo fecharam perto da estabilidade nesta sexta-feira, 17, à medida que investidores mantêm expectativas para o encontro entre os presidentes Donald Trump (EUA) e Vladimir Putin (Rússia) nas próximas semanas para negociar o fim da guerra na Ucrânia. O mercado da commodity também acompanha notícias das tensões entre EUA e China, após o republicano arrefecer as preocupações sobre as tarifas contra a potência asiática. O petróleo WTI para dezembro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em alta de 0,28% (US$ 0,16), a US$ 57,15 o barril. Já o Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), avançou 0,38% (US$ 0,23), a US$ 61,29 o barril. Na semana, as perdas foram de 2,97% e 2,3%, respectivamente. Às margens do encontro com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, Trump sinalizou que Putin desejar acabar com a guerra no Leste Europeu e afirmou que a reunião com o líder russo eldquo;será duplaerdquo;. eldquo;A ligação de ontem com Putin foi boa; as coisas estão indo muito bem para fim da guerraerdquo;, acrescentou, em comentários para jornalistas. Esperanças de distensão entre Rússia e Ucrânia costumam pressionar os preços do petróleo para queda. Para a corretora Naga, uma próxima reunião entre Trump e Putin gera especulações sobre a possibilidade de flexibilização das sanções à Moscou, o que pode aumentar ainda mais a oferta global de petróleo. Segundo o ANZ Research, o anúncio alivia as preocupações sobre o aperto nos suprimentos, o que também coopera para a queda nos valores do óleo. Também nesta sexta, Trump disse em entrevista para a Fox Business que as altas tarifas impostas à China não serão mantidas e reiterou que tudo eldquo;ficará bemerdquo; entre as duas principais potências econômicas do mundo. Durante a tarde, o republicano projetou um encontro com seu homólogo chinês na Coreia do Sul no fim deste mês.

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Governo atende indústria e propõe meta menor de biometano para primeiro ano do mandato

O Ministério de Minas e Energia (MME) atendeu ao pedido da indústria consumidora e produtora de gás natural e reduziu para 0,25% a meta de biometano para o primeiro ano do mandato, em 2026. O percentual corresponde ao volume de 238,5 mil m³/dia de biometano. Originalmente, a meta estabelecida no decreto que regulamenta a política de biometano, criada pela Lei do Combustível do Futuro, era de 1%. O setor, porém, teme o aumento de custos. A regulação prevê que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) pode reduzir as obrigações de compra de biometano por produtores e importadores de gás natural, após analisar que o volume de produção de biometano impossibilita ou onera excessivamente o cumprimento da meta, ou por algum motivo de interesse público. Nesta sexta-feira (17/10) a pasta abriu a consulta pública sobre o tema, disponível até o dia 30 de novembro. Interessados podem contribuir aqui. Ela também inclui os valores das intensidades de carbono para equiparação de combustíveis: Gás Natural Veicular (GNV): 76,85 carbono por energia (gCOe#8322;eq/MJ); Gás Natural para geração elétrica: 136,11 gCOe#8322;eq/MJ; Biometano: 8,55 gCOe#8322;eq/MJ. O cumprimento da meta será comprovado por meio dos certificados de origem do biometano (CGOB). Mas o CGOB, emitido por produtores de biometano, também poderá ser comercializado no mercado emdash; a meta será comprovada por meio da baixa de um registro específico para tal, sem consumir o atributo ambiental do certificado. No cálculo da meta global, serão excluídos os volumes de gás natural ofertados pelos pequenos produtores e importadores, recorte regulado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Também serão descontados os CGOBs e os eldquo;certificados similares fungíveiserdquo; aposentados no mercado voluntário.

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Polícia encontra postos de combustível suspeitos de vender etanol adulterado com metanol

A Polícia Civil de São Paulo encontrou nesta sexta-feira (17) dois postos de combustível suspeitos de vender etanol "batizado" com metanol para ser usado na fabricação clandestina de bebidas alcoólicas ligadas a duas mortes. Cada posto é de uma bandeira diferente. Uma delas foi citada na Operação Carbono Oculto, que apura a infiltração da facção criminosa PCC em todas as etapas de produção e venda de combustíveis no Brasil. Os locais foram fiscalizados por agentes da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Um fica em São Bernardo e o outro, em Santo André, sendo o último o principal fornecedor, segundo a polícia. A ANP admite a presença de até 0,5% de metanol no etanol veicular, por considerar que a substância pode aparecer no processo produtivo. Casos de intoxicação por metanol após o consumo de bebidas alcoólicas começaram a ser registrados no estado de São Paulo no fim de setembro, o que levou as autoridades a abrir investigação. A suspeita é que falsificadores eldquo;batizavamerdquo; bebidas como gin e vodca de marcas conhecidas com metanol emdash; substância altamente tóxica. O produto era então vendido e consumido pelas vítimas. Os principais sintomas são náuseas, dor abdominal, dor de cabeça e, em casos graves, cegueira. Segundo boletim do Ministério da Saúde, divulgado na quarta-feira (15), seis mortes foram confirmadas em São Paulo e duas em Pernambuco por suspeita de ingestão de metanol. Há quase 150 notificações em todo o país. Fábrica clandestina A fiscalização faz parte de uma operação contra o grupo suspeito de fabricar e vender bebidas alcoólicas batizadas. A ação é um desdobramento da operação da semana passada, que descobriu a fábrica clandestina de onde teriam saído as garrafas falsificadas em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Na ocasião, a polícia prendeu em flagrante uma mulher suspeita de ser a responsável pela produção ilegal. Entre os alvos da operação desta sexta estão parentes dela emdash; pai, ex-marido e uma mulher. Os investigadores descobriram que a família vendeu a bebida falsificada que levou a vítima Claudio Baptista ao hospital com sintomas graves. O homem tomou a bebida num bar na região da Saúde, Zona Sul da capital. O caso dele se soma aos de Ricardo Lopes Mira, de 54 anos, e Marcos Antônio Jorge Junior, de 46 anos, que consumiram bebida alcoólica num bar na Mooca, Zona Leste, e, depois, morreram. São pelo menos três, portanto, os casos diretamente relacionados à fábrica clandestina descoberta na semana passada. A polícia também localizou o eldquo;garrafeiroerdquo;, que fornecia as garrafas para o grupo.

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