Ano:
Mês:
article

ANP reativa telefone destinado a contatos da sociedade

A ANP reativou ontem (1/9) seu telefone de contato para a sociedade enviar denúncias, críticas e sugestões, com ligação gratuita: 0800 970 0267. Além do telefone, o público também pode enviar manifestações à Agência por meio do Fala.BR, plataforma integrada de ouvidoria e acesso à informação da Controladoria-Geral da União (CGU). Mais informações: https://www.gov.br/anp/pt-br/canais_atendimento/fale-conosco. O telefone ficou suspenso temporariamente como parte das medidas adotadas pela ANP em função dos cortes orçamentários sofridos pela Agência.

article

Audiência pública debate atualização do capital social de agentes regulados

Foi realizada ontem (2/9) a audiência pública sobre a alteração nas Resoluções ANP nº 937, 938, 941, 942, 943, 950 e 957, todas de 5 de outubro de 2023, para fins de atualização do valor do capital social mínimo integralizado. Essas resoluções são relativas às seguintes atividades: transportador-revendedor-retalhista (TRR); distribuição de combustíveis; distribuição de GLP (gás de cozinha); distribuição de solventes; produção de óleo lubrificante acabado (OLAC); coleta e rerrefino de óleo lubrificante usado ou contaminado (OLUC). Segundo a regulação vigente, a autorização para o exercício de algumas atividades reguladas pela ANP tem, entre seus requisitos, o valor do capital social mínimo integralizado, comprovado por meio da apresentação da Certidão da Junta Comercial. O capital social integralizado representa a saúde financeira da empresa ou a sua capacidade de arcar com os riscos do negócio. Essas atividades reguladas envolvem o armazenamento, o transporte e a comercialização de produtos inflamáveis e de grande potencial de contaminação, porém essenciais para e economia do País. As atualizações monetárias do valor do capital social mínimo integralizado propostas pretendem recompor a proporcionalidade das exigências, de acordo com os objetivos das suas resoluções. Adicionalmente, fica prevista a atualização monetária anual do capital social mínimo integralizado. A minuta passou por consulta pública de 45 dias, durante a qual foram recebidas oito contribuições de representantes do mercado. As sugestões recebidas na consulta e na audiência serão avaliadas pela área técnica, para alteração ou não da minuta original proposta. O texto consolidado passará por análise jurídica da Procuradoria Federal junto à ANP e por aprovação da Diretoria Colegiada da Agência, antes de sua publicação. Assista aqui à gravação da audiência: https://youtu.be/XtmLNWPe7y0

article

"Vamos fundir o setor petróleo com o agro brasileiro", promete Magda Chambriard

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que a intenção da empresa é eldquo;fundir o setor de petróleo com o agroerdquo; ao retornar para o mercado de etanol. Durante o 12º Fórum do Biogás, em São Paulo (SP), a executiva criticou a saída da empresa do segmento de etanol e lembrou que o plano de negócios 2025-2029 da estatal prevê US$ 16,5 bilhões em investimentos em transição energética. eldquo;É muito dinheiro, é uma carteira que precisa ser rentávelerdquo;, disse na manhã de terça-feira (2/9) O planejamento destina US$ 2,2 bilhões para o retorno ao etanol, já aprovado pelo conselho da empresa. A estatal pretende entrar no segmento por meio de uma parceria com uma grande empresa do setor, ainda não definida. A atualização do plano está em curso e deve ser divulgada até o fim do ano. Ao todo, a companhia quer ter de 8% a 10% de energias renováveis no portfólio em 2050, ressaltou a executiva. Segundo Chambriard, um terço do investimento total em pesquisa e desenvolvimento da Petrobras já é direcionado à transição energética. Entre as áreas que estão no foco da companhia, Chambriard citou, além do etanol, parcerias no segmento de biogás, o desenvolvimento do mercado para o diesel coprocessado e o bunker com 24% de teor renovável. eldquo;Esses projetos precisam ser economicamente comparáveis aos demais projetos da Petrobras, e, para isso, nós vamos precisar de muito investimento em pesquisa e desenvolvimento, e é isso que nós já estamos fazendo no nosso centro de pesquisaerdquo;, acrescentou.

article

Congresso vai votar medidas esta semana para combate a fraudes de combustíveis, diz Arnaldo Jardim

O Congresso deve votar nesta semana propostas para reforçar o combate a fraudes no mercado de combustíveis, prometeu o deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania/SP). O objetivo é endurecer as punições contra adulterações e enfrentar a atuação do crime organizado no setor. eldquo;Nós votaremos essa semana medidas, tanto no Congresso, no Senado, como na Câmara, para endurecer o combate contra a adulteraçãoerdquo;, afirmou. De acordo com o parlamentar, a iniciativa busca dar mais segurança ao setor e consolidar a imagem do Brasil como referência internacional em biocombustíveis e energias limpas. eldquo;Contra a fraude, contra a presença do crime organizado no setor de biocombustíveis e no setor de distribuição de combustíveis, é assim, com seriedade, com consistência, que nós queremos que biocombustíveis, biometano, sejam cartões de visita que o Brasil apresentará ao mundo na COP30erdquo;, destacou. Jardim é um dos autores do projeto de lei das Notas Fiscais (PL 109/25), que autoriza a ANP a acessar dados da Receita Federal para combater sonegação. Ele participou nesta terça (2/9) do 12º Fórum do Biogás e do Biometano, promovido pela ABiogás em São Paulo, e ressaltou o avanço regulatório em torno do programa Combustível do Futuro. Ele citou iniciativas como o aumento da mistura obrigatória de etanol anidro na gasolina para 30% (E30) , a expansão do biodiesel com a retomada da mistura de 15% (B15), a regulamentação do diesel verde (HVO) além do regramento para a captura e estocagem de carbono (CCS). Segundo o deputado, a consolidação do biometano tem potencial para transformar a matriz energética nacional. Ele mencionou parcerias com aterros sanitários, gestão de resíduos e o agronegócio emdash; em especial o setor sucroenergético emdash;, que já permitem estimar uma oferta de 2 milhões de m3 do biogás. Como presidente da Comissão de Transição Energética da Câmara, Jardim defendeu que o país avance em novos segmentos, como no bunker marítimo. Ele afirmou que o Brasil deve assumir papel de liderança internacional na transição para uma economia de baixo carbono. eldquo;Mostrando que o Brasil não é algoz ambiental. E tem tudo e será vanguarda da nova economia, da economia verde, da economia de baixo carbonoerdquo;, disse. Reação no Congresso A Polícia Federal, com apoio da Receita Federal e do Ministério Público, deflagrou na quinta-feira (28/8) a maior operação já registrada contra fraudes no mercado de combustíveis. A ofensiva reabriu pressão política sobre o Congresso para votar um conjunto de projetos contra fraudes no setor, travados até então. Entre eles, estão propostas para ampliar multas da ANP, tipificar o furto em dutos, autorizar acesso da agência a dados da Receita e endurecer regras contra devedores contumazes. Entidades do setor e parlamentares defendem levar o tema ao plenário, em meio à promessa de que a Câmara irá priorizar votações relacionadas ao combate ao crime organizado. Pacote legislativo O chamado pacote de medidas contra crimes no setor de combustíveis inclui propostas em tramitação no Senado e na Câmara, mas que seguem paralisadas. Entre elas estão: Tipificação do furto em dutos (PL 1482/19): uma das propostas em análise para criminalizar o roubo em oleodutos. PL das Notas Fiscais (PL 109/25): autoriza a ANP a acessar dados da Receita para combater sonegação. PL das Penalidades (PL 399/25): amplia multas de R$ 5 milhões para até R$ 20 milhões, podendo chegar a R$ 500 milhões em casos ambientais graves. PL do Operador Nacional dos Combustíveis (PL 1923/24): cria entidade para monitorar toda a cadeia em tempo real. PLP do Devedor Contumaz (PLP 164/22): define regras para punir devedores reincidentes. PEC da Segurança: reforça o arcabouço legal contra organizações criminosas infiltradas no setor.

article

Decreto do biometano deve sair esta semana, diz Pietro Mendes

O decreto de regulamentação do mandato do biometano deve ser publicado ainda esta semana, afirmou nesta terça-feira (2/9) o novo diretor da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Pietro Mendes. O programa de incentivo ao biocombustível, criado pela lei do Combustível do Futuro, está previsto para começar em 2026. Segundo ele, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD) e o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), estão alinhando eldquo;os últimos pontoserdquo; do texto, que passou por consulta pública, em maio. Na ocasião, Mendes ainda era o secretário de Petróleo, Gás e Biocombustíveis do MME e participou da elaboração da redação da minuta. eldquo;Nós fizemos consulta pública, audiência pública, analisamos todas as sugestões, encaminhamos essa minuta de decreto para a Casa Civil. E hoje [2/9] deve ter um despacho com o presidente Lula, em que a gente espera que até o final dessa semana esse decreto esteja finalmente publicadoerdquo;, disse Mendes, ao participar do 12º Fórum do Biogás, em São Paulo. A minuta do decreto prevê a adoção dos certificados de garantia de origem (CGOB) como único instrumento para comprovar a meta de descarbonização. O mandato não é volumétrico endash; como ocorre, por exemplo, com a adição obrigatória do biodiesel no diesel, e sim uma meta de descarbonização: o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) definirá uma meta volumétrica anual de aquisição ou uso de biometano, com base na equivalência entre o gás renovável e a emissão de carbono. Cada produtor ou importador de gás (parte obrigada) terá uma meta anual endash; que será atingida pela aposentadoria de CGOB (retirada do crédito de circulação); A meta inicial é de 1% de descarbonização do suprimento nacional de gás natural a partir de 2026, o que ainda precisará passar pelo crivo do CNPE. ANP terá agenda a cumprir até fim do ano Para além da regulamentação endash; e da fixação do mandato pelo CNPE endash; caberá à ANP uma agenda importante para colocar o programa de pé. A agência pretende trabalhar em duas resoluções este ano, para complementar a regulamentação: uma com os desdobramentos das metas de descarbonização definidas pelo CNPE: a ANP terá o papel de disciplinar a alocação das obrigações entre os agentes, com base na proporção da participação de mercado das empresas no gás natural; e uma sobre as certificações: a ANP regulamentará os procedimentos para credenciamento do agente responsável pela certificação do produtor de biometano, para emissão dos certificados de origem (os CGOBs). Agentes do agro pedem diferenciação dos CGOBs A Associação Brasileira de Energia de Resíduos (Abren) se uniu a quatro entidades ligadas ao agronegócio e lançou esta semana um pacote de propostas conjuntas para a regulamentação do CGOB. O documento é assinado também pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Organização Avícola do Estado do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs) e o Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis (Ceise Br). As entidades defendem a diferenciação de preços entre as moléculas de biometano de diferentes origens e o porte da planta de produção. Esse modelo garantiria, na visão das signatárias, que unidades produtivas mais sustentáveis, de menor impacto ambiental e maior contribuição para o desenvolvimento regional, sejam priorizadas nas políticas públicas de incentivo. E, com isso, que a valorização da biodigestão anaeróbia de resíduos agropecuários seja colocada no centro da estratégia brasileira de descarbonização. A minuta do decreto do mandato diz que o CGOB poderá incluir, de forma voluntária, informação sobre a intensidade de carbono do biometano. As entidades recomendam: que o CGOB seja integrado a programas de crédito de carbono e financiamento verde, para permitir a correta valoração das emissões evitadas de gases de efeito estufa ao longo de toda a cadeia produtiva (do poço à roda). que a certificação estabeleça, de forma obrigatória, critérios objetivos de emissões de CO² equivalente, com pontuação diferenciada conforme o tipo de resíduo e a tecnologia empregada na produção de biometano; e que sejam adotados mecanismos para que o biometano com menor pegada ambiental receba maior valor de mercado, incentivando investimentos em biodigestores no setor agropecuário;

article

Gasolina em agosto tem menor preço desde janeiro; diesel S-10 sobe 0,81%

O preço médio da gasolina registrou uma queda de 0,16% em agosto na comparação com julho, chegando a R$ 6,34, menor valor registrado desde janeiro, conforme o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). O mês marcou o início da distribuição da E30, a nova gasolina com 30% de etanol na mistura. Já o etanol registrou estabilidade no mesmo período, mantendo o valor médio de R$ 4,36 registrado no mês anterior, enquanto o diesel ficou mais caro. O tipo comum do combustível aumentou 0,65% no período, atingindo preço médio de R$ 6,19, o diesel S-10 teve média de R$ 6,22, avanço de 0,81% em relação a julho. eldquo;Com a elevação da proporção de etanol na mistura, a gasolina chegou ao consumidor final com um custo ligeiramente menor, já que o biocombustível tem preço inferior ao do derivado de petróleo e tornou a composição mais competitiva. O etanol hidratado, vendido diretamente nas bombas, permaneceu estável, reflexo de um mercado equilibrado, sem pressões significativas de oferta ou demandaerdquo;, diz em nota o diretor de Rede Abastecimento da Edenred Mobilidade, Renato Mascarenhas. Na análise por regiões, o cenário foi de leve queda para os combustíveis. O Sul se destacou com as maiores reduções: de 0,44% para o etanol (R$ 4,55) e de 0,47% para a gasolina (R$ 6,29). Os menores preços médios dos dois combustíveis foram os do Sudeste: R$ 4,23 (estabilidade) para o etanol e R$ 6,19 (-0,32%) para a gasolina. Já as médias mais altas dos preços dos combustíveis foram novamente observadas na região Norte: R$ 5,19 (-0,19%) para o etanol e R$ 6,84 (estabilidade) para a gasolina. O Centro-Oeste foi a única região a apresentar alta para um dos combustíveis: no período, o etanol ficou 0,69% mais caro, atingindo preço médio de R$ 4,36. Nos estados, o etanol apresentou sua maior alta do período em Mato Grosso, onde passou a custar R$ 4,29, após alta de 1,42%. São Paulo foi onde o motorista pagou mais em conta endash; R$ 4,09, mesmo após aumento de 0,25%. O Ceará apresentou a maior queda para o biocombustível em agosto, de 1,65%, recuando ao preço médio de R$ 5,35. O etanol mais caro em agosto foi o do Amazonas, com preço médio de R$ 5,46, ainda que o valor represente queda de 0,36%. Mato Grosso também foi o estado a registrar o maior aumento para a gasolina no período: de 0,31%, chegando ao valor médio de R$ 6,54. A maior queda da gasolina, de 1,21%, ocorreu no Distrito Federal, que registrou média de R$ 6,55. O Rio de Janeiro teve a gasolina mais em conta: R$ 6,12, após recuo de 0,16% observado na comparação com julho. O Acre seguiu como estado com a gasolina mais cara do Brasil em agosto, com preço médio de R$ 7,48 (estabilidade). eldquo;Em agosto, a gasolina se destacou como a alternativa mais econômica para os motoristas na maior parte dos estados brasileiros, sobretudo no Nordeste e no Sul. Ainda assim, vale lembrar que o etanol carrega uma vantagem ambiental relevante: por emitir menos poluentes, contribui para uma mobilidade mais limpa e alinhada às metas de descarbonizaçãoerdquo;, reforça Mascarenhas. Diesel De acordo com IPTL, o diesel ficou mais caro em agosto na comparação com julho. Enquanto o tipo comum do combustível aumentou 0,65% no período, atingindo preço médio de R$ 6,19, o diesel S-10 teve média de R$ 6,22, um aumento de 0,81% em relação a julho. eldquo;O aumento registrado no diesel em agosto está ligado à influência de variáveis externas que continuam determinantes para a formação dos preços no Brasil. Oscilações no valor do petróleo e no câmbio acabam sendo incorporadas de forma relativamente rápida à cadeia de distribuição, o que ajuda a explicar a elevação observada no períodoerdquo;, explicou Mascarenhas. Na análise por região em agosto, o Sudeste se destacou como a região com o maior aumento para o diesel comum, de 1,15% (R$ 6,14). Já o diesel S-10 teve seu maior aumento no Centro-Oeste, de 1,28% (R$ 6,34). Para o tipo comum, a maior queda foi registrada no Norte, de 0,73% (R$ 6,76). Para o tipo S-10, nenhuma região registrou queda. Os menores preços do País entre as regiões foram registrados no Sul: R$ 6 para o tipo comum, após alta de 0,67%, e R$ 6,06 para o S-10, que aumentou 1,68% em agosto na comparação com julho. Os preços de diesel comum e S-10 mais altos do país em agosto foram registrados no Norte, onde custaram, em média, R$ 6,76, após baixa de 0,73%, e R$ 6,60 (estabilidade), respectivamente. No levantamento por estados, o IPTL constatou que a maior média para o diesel comum em agosto foi registrada no Acre, de R$ 7,59, mesmo após uma redução de 0,26% ante julho. O Paraná aparece como o estado onde o consumidor encontrou o diesel comum mais em conta em agosto: a R$ 5,97, mesmo após alta de 1,36% ante o mês anterior. Sergipe, por sua vez, apresentou a alta mais significativa do País para o diesel comum, de 4,06%, comercializando o combustível por R$ 6,41, em média. O combustível teve sua maior queda no mês registrada em Roraima, de 2,29%, sendo comercializado, em média, por R$ 7,24. Em relação ao diesel S-10, o maior preço médio registrado em agosto também foi o do Acre: R$ 7,55, após uma queda de 0,53% ante julho. Em Pernambuco, foi identificado o menor preço médio do mês: R$ 5,96, mesmo após aumento de 0,51% no valor do combustível no estado. No Paraná foi registrada a maior alta para o diesel S-10: de 1,86% (R$ 6,02). O Rio Grande do Norte foi a unidade federativa com a maior queda para o S-10 em agosto: de 0,81%, registrando preço médio de R$ 6,11. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log. (Estadão Conteúdo)

Como posso te ajudar?