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Opep+ deve voltar a aumentar produção de petróleo em setembro, diz agência

Os produtores de petróleo da Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados) devem aprovar outro grande aumento de produção para setembro, ao concluírem tanto a reversão dos cortes voluntários de produção por parte de oito membros quanto a mudança dos Emirados Árabes Unidos para uma cota maior, disseram cinco fontes à agência de notícias Reuters. O grupo, que bombeia cerca de metade do petróleo do mundo, vinha reduzindo a produção há vários anos para sustentar o mercado. Mas reverteu o curso este ano para recuperar participação no mercado e também com a exigência do presidente dos EUA, Donald Trump, que o grupo produzisse mais para ajudar a manter os preços da gasolina mais baixos. A Opep+ começou a reduzir os cortes de 2,17 milhões de barris por dia (bpd) em abril, com um aumento de 138 mil bpd. Seguiram-se aumentos de 411 mil bpd em maio, junho e julho, apesar da queda dos preços do petróleo. No sábado, o grupo aprovou um aumento de 548 mil bpd para agosto. Cinco fontes familiarizadas com as discussões disseram na segunda-feira que o grupo provavelmente aprovará um aumento de cerca de 550 mil bpd para setembro, quando se reunir em 3 de agosto. Também será concluído um aumento adicional de 300 mil bpd na produção dos Emirados Árabes Unidos, à medida que o país passa a operar com uma cota maior, disseram as fontes. A Opep e os Emirados Árabes Unidos não responderam aos pedidos de comentários. (Reuters)

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Produção e venda de veículos no Brasil recuam em junho, diz Anfavea

A produção de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus no Brasil foi de 200,8 mil unidades em junho, uma queda de 6,5% ante maio e de 4,9% na comparação com o mesmo mês de 2024, segundo dados divulgados pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) nesta segunda-feira (7). As vendas, por sua vez, totalizaram 212,9 mil unidades no mês passado, declínio de 5,7% na base mensal e de 0,6% ante junho do ano passado. De acordo com a entidade, os estoques nas concessionárias e fábricas (mercado interno) alcançavam 259,3 mil unidades em junho, de 270,1 mil veículos um ano antes, equivalentes a 38 dias, de 41 dias no mesmo mês do ano passado. As vendas de veículos novos nacionais recuaram 6,3% em junho ante maio, enquanto os emplacamentos de importados caíram 2,7%. Ano a ano, as vendas dos nacionais cederam 1%, enquanto de importados aumentaram 0,9%. O presidente da Anfavea, Igor Calvet, destacou que a queda na média diária de emplacamentos emdash;de 0,5% em junho ante maio e de 0,6% em junho ante junho de 2024emdash; preocupou a entidade. De acordo com dados exibidos pela Anfavea, os modelos chineses responderam por 6% dos emplacamentos registrados no país no primeiro semestre. Na segmentação por combustíveis, foram vendidos 5.847 veículos elétricos, 8.448 híbridos e 7.081 híbridos plugin, contra 6.958 elétricos, 8.160 híbridos e 7.144 híbridos plugin em maio, segundo a Anfavea. Já as exportações aumentaram 75% em junho ante o mesmo mês no ano passado, para 50,7 mil veículos, acumulando nos primeiros seis meses de 2025 um total de 264,1 mil unidades, incremento de 59,8% ano a ano. (Reuters)

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Combustível: governo prevê queda de preço se petróleo mantiver cotação

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que "há uma real possibilidade" de queda no preço da gasolina e do diesel nas próximas semanas, caso o valor do petróleo no mercado internacional se mantenha. Ele participou, nesta segunda-feira (7), da reunião de cúpula do Brics, no Rio de Janeiro. "Nós estávamos muito apreensivos, naturalmente, com essa guerra entre Israel e Irã. A tensão diminuiu. Esperamos que termine", disse o ministro, em entrevista. Afirmou, ainda, que o governo tem se mobilizado para evitar cobranças abusivas nos preços dos combustíveis. "O presidente Lula vem cobrando isso de forma reiterada para que, na bomba de combustível, cheguem as reduções feitas pela Petrobras. E nós estamos trabalhando de forma fiscalizatória. Esse é o papel do governo para que a gente tenha realmente o resultado desse esforço que é feito nas políticas públicas para poder construir justiça tarifária no país", acrescentou. Cúpula do Brics Silveira afirmou que o Brics discutiu, nesta cúpula, a questão da sustentabilidade, de forma "muito vigorosa". "[O Brics] é um fórum internacional fundamental, inclusive para poder articular financiamento para a transição energética através do Banco do Brics", disse. O ministro citou ainda que a extração de minerais críticos, dos quais o Brasil e outros países do Brics têm reservas importantes, é fundamental para a transição energética. Mas, segundo ele, é preciso buscar um equilíbrio entre as atividades econômicas e a legislação.

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Delta Energia entra em distribuição de combustíveis com base em Mato Grosso

O Grupo Delta Energia, que atua em segmentos que vão da comercialização e geração de eletricidade a biocombustíveis, anunciou nesta segunda-feira a entrada em distribuição de combustíveis, após a obtenção de licença de operação de unidade em Mato Grosso. Com a nova empresa, denominada Thero Distribuidora, o grupo vai diversificar seu portfólio de negócios na cadeia de energia ao disponibilizar ao mercado diesel S-10 e S-500, gasolina e etanol hidratado. A unidade de negócios atenderá consumidores finais dos ramos Transportador-Revendedor-Retalhista (TRR), distribuidoras e redes de postos independentes, conhecidos como bandeira branca, de acordo com comunicado divulgado nesta segunda-feira. Com previsão de início das atividades no segundo semestre de 2025, o empreendimento da distribuidora dispõe de seis tanques, com capacidade estática de armazenamento de 4 milhões de litros de combustíveis. A infraestrutura operacional permitirá uma movimentação de 20 a 25 milhões de litros de produtos por mês. Em combustíveis, a empresa atua atualmente na produção de biodiesel, com instalações em Cuiabá (MT) e Rio Brilhante (MS), e infraestrutura logística e de armazenagem de combustíveis em Ribeirão Preto (SP). "Nossa atuação em mais um elo da cadeia de energia -- agora em distribuição de combustíveis -- é algo complementar e traz posicionamento e vantagem competitiva para o Grupo Delta Energia", disse o head da Thero Distribuidora, Humberto Bandeira. Segundo ele, o Estado do Mato Grosso, maior produtor agrícola do Brasil, é uma região onde a empresa quer fortalecer sua presença. (Reuters)

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Delta Energia entra em distribuição de combustíveis com base em Mato Grosso

O Grupo Delta Energia, que atua em segmentos que vão da comercialização e geração de eletricidade a biocombustíveis, anunciou nesta segunda-feira a entrada em distribuição de combustíveis,após a obtenção de licença de operação de unidade em Mato Grosso. Com a nova empresa, denominada Thero Distribuidora, o grupo vai diversificar seu portfólio de negócios na cadeia de energia ao disponibilizar ao mercado diesel S-10 e S-500, gasolina e etanol hidratado. A unidade de negócios atenderá consumidores finais dos ramos Transportador-Revendedor-Retalhista (TRR), distribuidoras e redes de postos independentes, conhecidos como bandeira branca, de acordo com comunicado divulgado nesta segunda-feira. Com previsão de início das atividades no segundo semestre de 2025, o empreendimento da distribuidora dispõe de seis tanques, com capacidade estática de armazenamento de 4 milhões de litros de combustíveis. A infraestrutura operacional permitirá uma movimentação de 20 a 25 milhões de litros de produtos por mês, Para ler esta notícia, clique aqui.

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Tarifas e desaceleração da China pressionam preços do gás natural europeu para baixo

Os preços do gás natural europeu caíram nas negociações iniciais enquanto os mercados se preparam para as tarifas dos EUA que afetarão diversos países esta semana. O contrato de referência holandês TTF recuou 0,6% para eeuro;33,90 por megawatt-hora. Analistas da ANZ observaram que o crescimento econômico mais lento do que o esperado na China reduzirá a demanda geral de energia, com o consumo de gás natural liquefeito (GNL) sendo particularmente afetado. As altas tarifas que estão por vir podem aumentar a quantidade de GNL não americano que entra no mercado, o que aliviaria as restrições globais de oferta e exerceria pressão de baixa sobre os preços do GNL no norte da Ásia. Este desenvolvimento pode reduzir as preocupações sobre a capacidade da Europa de reabastecer seu armazenamento de gás antes da chegada do inverno. De acordo com a Gas Infrastructure Europe, um grupo do setor, as instalações de armazenamento da União Europeia estão atualmente 60% cheias.

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