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Ipiranga renova marca e expande rede de conveniência AmPm

A Ipiranga anunciou a reestruturação da rede de lojas de conveniência AmPm, que vai ganhar logo e design novos dias antes da troca no comando do seu negócio de varejo alimentar. A nova marca, segundo a empresa, virá acompanhada de uma agenda de eldquo;expansão qualificadaerdquo; do número de lojas. Sai de cena a tradicional logo da AmPm, em tons que iam do laranja ao roxo com um arco em cima. A nova marca manterá o nome em letras minúsculas, agora em amarelo e fundo laranja, que vai dominar a fachada da loja para se destacar no ambiente do posto. O arco do logo atual também desaparece, e a marca ganha um ícone em formato de anel endash; metade sol e metade lua. O projeto foi conduzido por Renato Stefanoni, que vai deixar a presidência da AmPm para assumir a vice-presidência comercial da rede de postos de combustíveis a partir de abril. Entra no comando da AmPm Bárbara Miranda, que era vicepresidente de marketing e desenvolvimento de negócios. eldquo;A logo cresceu 40%, em um processo muito parecido com o que foi feito para os postos. Além do tamanho, queremos dar mais protagonismo visual às lojas usando cores em contrasteerdquo;, diz Stefanoni. eldquo;Queremos provocar uma onda laranjaerdquo;, diz Bárbara, que será responsável pela difusão do novo visual na rede de postos. EXPANSÃO SELETIVA. A Ipiranga não revela o investimento nas lojas, que caberá aos revendedores, mas garante que houve redução no custo de aplicação, com uso de módulos inteligentes no interior das lojas, que terá cores mais claras e mobiliário eldquo;cleanerdquo;. eldquo;Estamos bastante confortáveis com o processo de migração das lojas, porque houve uma redução significativa tanto do custo de implementação de lojas novas quanto de adaptação das já existenteserdquo;, diz a executiva. Embora não seja a rede com o maior número de postos (são 5,9 mil), a Ipiranga tem 1.450 lojas de conveniência espalhadas pelo Brasil, o maior portfólio do setor no País. Ao Estadão/Broadcast, Bárbara e Stefanoni disseram que a Ipiranga quer aumentar ainda mais a rede de franquias, mas com seletividade, em linha com o que foi feito para os postos, cuja rede foi eldquo;refinadaerdquo; para filtrar os mais produtivos. eldquo;Temos uma agenda de crescimento para a AmPm, mas com muita seletividade, porque volume de lojas não gera necessariamente valor. Nossa proposta requer qualificação importanteerdquo;, diz Stefanoni. QUALIDADE DO PONTO. Entre as características observadas na estratégia, ele cita o volume de fluxo nos postos, o adensamento populacional do entorno, assim como a presença de outros varejos. eldquo;Precisamos de qualidade no ponto para que o volume ( de lojas) faça sentido.erdquo; O negócio de conveniência é visto em todo o setor de distribuição e revenda de combustíveis como estratégico não só na conversão dos postos em pontos integrados de varejo, mas como chamariz para o negócio tradicional de venda de combustíveis. No combo de novidades, a Ipiranga também lançou uma nova campanha publicitária na TV, sequência da última, que se apropriou do bordão eldquo;completa pra mimerdquo;. Na linha bem-humorada de todos os comerciais da Ipiranga, influenciadores digitais estrelam a campanha com o objetivo de estender seu alcance para redes sociais. São eles a socialite Narcisa Tamborindeguy, o personagem Chico Vendedor Raiz (Francisco Cechin Junior), e os fundadores do podcast PodPah, Igão e Mítico (Igor Cavalari e Thiago Marques), entre outros. Com o desenrolar da campanha, a ideia é que sejam expostos individualmente os produtos Ipiranga, como AmPm, a linha de combustíveis aditivados Ipimax e o programa Km de Vantagens (KMV). ebull;

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Ministro diz a diretor da PF ser preciso enfrentar crimes em combustíveis

O ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) chamou o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, para participar nesta segunda-feira (17) de evento de sua pasta sobre o aumento da mistura de etanol na gasolina de 27% para 30%. Silveira citou Rodrigues em seu discurso dizendo que é preciso moralizar o setor de combustíveis. De acordo com o titular da pasta, condutas criminosas no setor estão destruindo a concorrência entre os agentes. "Andrei, precisamos moralizar o setor de combustíveis. Enfrentar condutas criminosas que destroem a concorrência entre os agentes", afirmou o ministro. "Nós temos problemas de importação ilegal de diesel, de sonegação fiscal, de não adição obrigatória de biodiesel no diesel. De distribuidoras que não cumprem as metas do RenovaBio [programa de créditos de descarbonização em biocombustíveis]. De lavagem de dinheiro. Crimes e práticas que geram concorrência desleal. Aonde isso vai parar?", questionou Silveira. "Por isso o trabalho conjunto entre o Ministério da Justiça, de Minas e Energia e a Polícia Federal já está acontecendo, em defesa do país", disse o ministro. Rodrigues ocupou uma das cadeiras colocadas no palco durante o discurso do ministro, mas não fez declarações. O diretor-geral da PF deixou o evento sem falar com a imprensa. Após o evento, Silveira falou com jornalistas e disse que a participação do diretor-geral da PF é uma demonstração de que o governo "não transige com relação ao crime". "O presidente Lula quer a Polícia Federal agindo não só na defesa de nossas fronteiras, não só combatendo o crime, mas também e principalmente combatendo o crime organizado", disse.

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Binatural prevê faturamento de R$ 3,1 bi em 2025 com demanda por biocombustível

A Binatural, produtora de biocombustíveis, projeta faturamento de R$ 3,1 bilhões em 2025, alta de 20% sobre os R$ 2,6 bilhões registrados no ano passado. O crescimento virá da demanda, que segue firme mesmo com o adiamento do aumento da mistura obrigatória de biodiesel ao diesel para 15% (B15). A mistura atual é de 14% (B14). eldquo;Temos parceiros adotando até B100, o que sustenta nossa projeçãoerdquo;, diz André Lavor, cofundador da Binatural. A empresa investe R$ 100 milhões para ampliar sua capacidade produtiva de 600 milhões para 700 milhões de litros/ano até 2027. Segundo Lavor, grandes empresas têm buscado a Binatural para descarbonizar frotas, movimento impulsionado pela Lei do Combustível do Futuro. Insumos alternativos Na produção, a Binatural depende menos do óleo de soja, que perfaz 40% da produção endash; 60% vêm de óleos residuais e gorduras animais. A estratégia reduz a exposição às oscilações do mercado de soja e garante uma pegada de carbono até 90% menor ante o diesel convencional. Apoio à agricultura familiar Com operações em Goiás e na Bahia, a Binatural ampliou o uso de matérias-primas da agricultura familiar no Norte e Nordeste, de 10% para 30% em 2024. A meta é atingir entre 35% e 40% em 2025. A companhia mantém parceria com 25 mil famílias, que fornecem insumos como mamona, açaí e baru para produção industrial. Expansão O Grupo MC Empreendimentos, de Mato Grosso, ingressou no mercado de beef sticks com a aquisição da BFB Foods em 2024. É no segmento a aposta neste ano para o crescimento da empresa, que atua em proteína animal, bioenergia e industrializados. Desde a aquisição, investiu mais de R$ 50 milhões na regularização de dívidas trabalhistas, modernização da fábrica em Guariba (SP) e retomada das operações. Lá fora Com foco no mercado externo, a BFB Foods exportava dois contêineres mensais de beef sticks para Hong Kong, totalizando 54 toneladas e receita de R$ 16 milhões. Neste mês, dobrará o volume, conta Cidinho Santos, CEO do Grupo MC. A unidade de Guariba tem capacidade para abastecer até 20 contêineres. O mercado global de snacks de carne, avaliado em US$ 19 bilhões em 2024, deve alcançar US$ 26 bilhões até 2029, projeta o executivo. Comer e beber Empresas brasileiras de alimentos e bebidas reportaram US$ 3,5 bilhões em negócios já fechados e os que são previstos na Gulfood 2025, em Dubai. Trata-se de um aumento de 84% sobre o US$ 1,9 bilhão registrado em 2024. A feira, realizada de 17 a 21 de fevereiro, reuniu mais de 5,5 mil expositores. eldquo;Os resultados não poderiam ser melhoreserdquo;, disse Floriano Pesaro, diretor da ApexBrasil, que coordenou a participação de 120 empresas nacionais. Incentivo à produção Os preços remuneradores do café e da laranja podem impulsionar a maior produção desses alimentos no médio prazo, avalia o economista José Roberto Mendonça de Barros. eldquo;São produtos com preços tão bons que podem estar construindo um excesso de oferta para três a quatro anos, porque muitos agricultores tendem a investir nesses cultivoserdquo;, projeta ele, que é sócio da consultoria MB Associados. Para o consumidor, no entanto, não deve haver alívio nos preços do café e da laranja, diz o especialista, que cita a menor oferta global. Apetite A Liv Up, foodtech de marmitas congeladas saudáveis, acaba de entrar no mercado fitness com o fornecimento de refeições de baixa caloria. A meta é faturar R$ 25 milhões neste ano apenas com a nova linha de marmitas focadas em emagrecimento em São Paulo e no Rio de Janeiro. Em janeiro a foodtech alcançou 1 milhão de refeições vendidas no País. A nova categoria responde à demanda crescente dos consumidores por refeições práticas e com menor ingestão de calorias, diz Stephanie Goes, diretora de Marketing da Liv Up. Justiça suspende decisão sobre sementes da Bayer O Tribunal de Justiça de Mato Grosso suspendeu efeitos de uma decisão que determinava a alteração dos prazos de patentes da tecnologia de soja Intacta RR2 PRO. A liminar atendeu a recurso da Bayer, que contesta a revisão. O caso aguarda julgamento de recurso. A Aprosoja-MT diz que produtores devem ser ressarcidos pelos royalties pagos após o vencimento das patentes. Carne brasileira terá maior presença no México Exportadores de carne de frango e suína projetam fechar mais de US$ 115 milhões em negócios com o México em 2025, após terem participado da Expo Carnes y Lácteos, em Monterrey. Nos dois primeiros meses do ano, o Brasil embarcou 35,8 mil toneladas de proteínas, beneficiando-se da isenção de tarifas e cotas.

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Instituto Mauá confirma viabilidade de aumentar para 30% a mistura de etanol anidro na gasolina

O Instituto Mauá de Tecnologia (MAUÁ) confirmou nesta tarde de segunda-feira, 17, a viabilidade técnica para a mistura de 30% de etanol anidro na gasolina. O protocolo de testes havia sido aprovado no fim de 2024 pelo grupo de acompanhamento coordenado pelo Ministério de Minas e Energia (MME). A técnica Luana Camargo apresentou os pontos gerais do estudo. Com o estudo, a expectativa de agentes do setor é a de que isso abra caminho para que a nova mistura comece a valer ainda neste ano emdash; atualmente, o porcentual de etanol na gasolina é de 27,5%. Na análise, várias motocicletas apresentaram dificuldades na partida a frio, o processo de ligar um veículo em condições de baixa temperatura ambiente, quando o motor está frio. eldquo;Entende-se que as diferenças encontradas nos testes realizados não são empecilhos para a adoção do E30eamp;Prime;, apontou o Instituto Mauá. O estudo avaliou fatores como dirigibilidade, desempenho e emissões, com ensaios em 16 veículos e 13 motocicletas. Não foram observadas diferenças no desempenho dos veículos eldquo;que sejam justificadas pela alteração de combustível e/ou afetará a percepção de dirigibilidade do motoristaerdquo;, disse a representante do Instituto.

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Mais etanol anidro na gasolina: governo levará ao CNPE proposta de 30% de mistura, diz Silveira

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta segunda-feira, 17, que ainda em 2025 será levada ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) a proposta de adoção do E30 emdash; mistura de 30% de etanol anidro na gasolina. O protocolo de testes para avaliar a viabilidade técnica do aumento da mistura foi aprovado no fim do ano passado. Os testes foram conduzidos pelo Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) entre janeiro e fevereiro de 2025. Silveira ponderou que a pasta está sendo prudente na análise sobre a mistura de 30% de etanol anidro na gasolina e que vai avaliar as informações técnicas sobre curva de preços, antes do envio ao CNPE. O ministro afirmou que a proposta pode ser levada ao CNPE a qualquer momento, mas é necessário eldquo;confortoerdquo; sobre o impacto nos preços. eldquo;Estamos todos (no governo) focados na redução dos preços dos alimentoserdquo;, declarou, em entrevista coletiva. eldquo;Os testes confirmaram que o E30 é viável tecnicamente, é seguro para nossa frota de duas e quatro rodaserdquo;, declarou o ministro. eldquo;E30 não prejudica o desempenho dos veículos, pelo contrárioerdquo;, disse. Atualmente, o teor de mistura de etanol anidro à gasolina é de 27%. O CNPE já pode decidir, com a comprovação da viabilidade técnica. O aumento da mistura de etanol anidro à gasolina para 30% busca ampliar eldquo;os benefícios ambientais e econômicos, como a redução das emissões de gases de efeito estufa e a diminuição da dependência de importações de gasolinaerdquo;, segundo o Ministério de Minas e Energia (MME). eldquo;Com o E30, o preço da gasolina na bomba vai cair e nos tornaremos, em definitivo, independentes da importação de gasolinaerdquo;, afirmou o ministro, avaliando que a independência na importação não ocorria desde 2010. eldquo;Vamos nos livrar das amarras do preço de paridade internacional, o preço da gasolina será o preço de competitividade interna. O E30 é um ganho incalculável para a soberania nacional e para a segurança energéticaerdquo;, afirmou. No mês passado, sobre outro mandato do setor de combustíveis, o governo decidiu adiar a exigência de maior uso de biocombustível no diesel. A mudança no porcentual da mistura de 14% para 15% estava prevista para ocorrer em 1º de março, mas foi decidido manter em 14% para evitar novas altas nos preços.

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Comissão do Senado pauta PL do devedor contumaz

O PLP 164/2022, que trata da tipificação do devedor contumaz, foi incluído na pauta de votação da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, que se reúne nesta quarta-feira (19/3). O texto tramita em conjunto com o PLS 284/2017, ambos sob a relatoria do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB/PB).No parecer apresentado na semana passada, Veneziano manteve de pé as propostas para endurecer as penalidades que poderão ser aplicadas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O texto amplia a competência da agência no combate às fraudes fiscais. De acordo com a proposta, a ANP poderá, se provocada pelas fazendas públicas ou por iniciativa própria, fiscalizar o atendimento a critérios como a regularidade das empresas nas fazendas federal, estaduais e municipais, e perante a Justiça do Trabalho, e rejeitar pedidos de autorização nos casos em que o agente estiver relacionado com um devedor contumaz. Além disso, o relatório estabelece que, nas atividades de fiscalização, a agência poderá, como medida cautelar, interditar total ou parcialmente as instalações e equipamentos utilizados no exercício da atividade outorgada, caso não seja comprovada a regularidade fiscal ou trabalhista. Prioridade do Ministério da Fazenda A tipificação do devedor contumaz é uma das agendas prioritárias do Ministério da Fazenda, apresentada pelo ministro Fernando Haddad aos novos presidentes da Câmara e do Senado Federal, Hugo Motta (Republicanos/PB) e Davi Alcolumbre (União/AP), respectivamente. Duas iniciativas, contudo, fracassaram em 2024: um acordo da Fazenda com o deputado federal Danilo Forte (União/CE) para um texto apresentado na Câmara; e a tentativa de incluir medidas em um projeto do Senado, que está com Efraim Filho (União/PB). eldquo;Nós não conseguimos aprovar a criminalização do devedor contumaz. Nós estamos há dois anos. Para quem não sabe o que é devedor contumaz, ele é o bandido. É o crime organizado, é o cara que está roubando a populaçãoerdquo;, disse Haddad a uma plateia de executivos do mercado financeiro, em recente evento do BTG. eldquo;Em todo lugar do mundo se prende quem não paga imposto. Aqui nós estamos querendo prender só o devedor contumaz, que é o cara que tem um posto de gasolina para vender gasolina roubada, por exemplo. E aí muda de CNPJ quando é descobertoerdquo;, disse o ministro. Diferentes das duas iniciativas, o parecer de Vital do Rêgo inclui um capítulo dedicado à indústria de petróleo, gás natural e biocombustíveis, com alterações na Lei do Petróleo e na Lei de Penalidades que rege a ANP.

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