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BYD: entenda como funciona o supercarregador que pode abastecer um carro elétrico em cinco minutos

A fabricante chinesa BYD anunciou na segunda-feira, 17, ter lançado um sistema capaz de recarregar um veículo elétrico em cinco minutos, tempo equivalente ao que levaria para abastecer um carro a combustão. O tempo de cinco minutos é um terço do que leva um Supercharger da Tesla para carregar um veículo da empresa do bilionário Elon Musk, até então, o carregador mais rápido de veículos elétricos disponível no mercado. O dispositivo da BYD é denominado Super e-Plataform. Ele tem potência de carregamento de 1.000 kW, energia equivalente a 200 chuveiros elétricos ligados ao mesmo tempo. Os Supercharges da Tesla têm entre 250 kW a 300kW. Os Super e-Plataforms carregam, a cada segundo, carga suficiente para um veículo elétrico rodar a distância de dois quilômetros. Atualmente, dependendo do modelo do veículo e do carregador, recarregar completamente um carro elétrico pode variar de 4 horas a 24 horas, embora seja possível carregar apenas parcialmente, o que demanda menos tempo. No comunicado à imprensa, Wang Chuanfu, presidente e CEO da BYD, diz que a intenção da montadora é a de tornar o carregamento de veículos elétricos tão rápido e conveniente quanto abastecer um carro a gasolina. Por ora, a inovação estará restrita ao mercado chinês, para os modelos Han L e Tang L, conhecidos no Brasil como Tan, que já estão disponíveis em pré-venda. Essas novas versões chegam ao mercado asiático em abril e são dotados de motores de 580 kW, que podem atingir 305 km/h. Eles aceleram de 0 a 100 km/h em 2,7 segundos. Para suportar a carga, os veículos tiveram adaptações, sobretudo nos componentes elétricos, incluindo um motor de 30.000 RPM endash; só para efeito de comparativo, o modelo Y da Tesla tem potência máxima de 6.800 RPM. Ele ainda é dotado de chips de potência de carbeto de silício (SiC), elemento considerado tão duro quanto o diamante. eldquo;Esse novo motor não apenas aumenta significativamente a velocidade do veículo, mas também reduz drasticamente o peso e o tamanho em relação aos outros motores, elevando a densidade de potênciaerdquo;, declarou Luo Hongbin, Vice-Presidente Sênior da BYD, em comunicado da empresa. Para suportar a demanda de carregamento ultrarrápido, a BYD também introduziu uma bateria com canais ultrarrápidos para íons, reduzindo a resistência interna pela metade e permitindo uma corrente de carregamento de até mil amperes. Segundo a BYD, a bateria é a primeira do mundo a alcançar uma arquitetura de alta tensão de 1.000V para veículos de passageiros em produção em massa, possibilitando a maior potência de carregamento já vista em veículos do tipo. A empresa planeja instalar 4 mil estações de carregamentos ultrarrápidos na China. Eles serão dotados de resfriamento líquido. Não foi informado se e quando a tecnologia estará disponível para o Brasil. Realidade distante Para Cassio Pagliarini, da Bright Consulting, a tecnologia é muito bem-vinda, porém, para ter êxito, depende de alguns fatores,que vão da infraestrutura necessária ao desenvolvimento dos veículos para receber um carregamento muito intenso e de curta duração. Aqueles disponíveis hoje não estão preparados para essa nova tecnologia. Isso pode levar o comparativo proposto pela montadora endash; de equivaler o tempo de recarga de um carro elétrico ao de um veículo em veículo em combustão endash; ser uma realidade cara e que só será implementada em sua totalidade daqui a alguns anos no Brasil. eldquo;Teríamos de criar uma infraestrutura que existes hoje nos EUA e Canadáerdquo;, afirma. Só para efeito comparativo, a rede de supercarregadores da Tesla variam de 250 kW a 300kW. É como se 60 chuveiros endash; com potência de 5kWendash; funcionassem simultaneamente. No caso da BYD, seriam como 200 chuveiros ficassem ligados ao mesmo tempo. eldquo;Ou seja, em primeiro lugar, a velocidade do carregamento depende não só do veículo, mas do ponto do carregamento também. Além da infraestrutura, é necessário pensar na transmissão dessa energiaerdquo;, afirma Pagliarini, engenheiro que atuou por 40 anos em cargos de liderança em montadoras como Ford, Renault e Hyundai. Segundo ele, embora os prédios tenham condições de receber essa carga, é necessário pensar na previsão não somente do edifício, mas de toda a região onde ele está, e de quantos usarão a nova tecnologia, já que ela não é adaptável aos veículos elétricos que já estão rodando, mas apenas aos novos. eldquo;Se você pegar os veículos mais sofisticados e caros, então sim, seria vantajoso. Porém, é para uma minoria de veículos que estão habilitados, e somente veículo premium. Vai evoluir? Sim, mas eu não acredito que nos próximos cinco anos que seja implementado um sistema de carregamento tão rápido(para todos)erdquo;, diz.

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Como vai funcionar o aumento da mistura de etanol à gasolina? Entenda

Os ensaios do Instituto Mauá de Tecnologia (.pdf) que atestaram a viabilidade técnica da mistura de 30% de etanol à gasolina levaram em conta critérios de dirigibilidade, desempenho e emissões. Os testes foram feitos com 16 modelos de carros e 13 de motos, fabricados entre 1994 e 2024, com motores movidos exclusivamente a gasolina. Os modelos selecionados representaram uma amostra da frota circulante nas ruas. O ensaio foi feito com as misturas de 27%, 30% e 32%, avaliando a partida à frio, estabilidade em marcha lenta, aceleração a frio, aceleração a quente e retomada de velocidade. O teste avaliou veículos com as seguintes características: Motos de 100 a 600 cilindradas, carburadas e com injeção eletrônica; Carros com motores de 1.0 a 2.5, aspirados e turbo, com injeção eletrônica, monoponto, multiponto e direta e híbridos. Uma das premissas do teste era de que não deveria ser feita manutenção nos veículos avaliados. Entretanto, um dos carros precisou passar por manutenção na bomba de combustível, que já estava com problemas sem relação com a mistura. eldquo;É bom lembrar que esses veículos têm mais de 100 mil quilômetros, 150 mil quilômetros [rodados]. Então, a gente viu que o uso, o desgaste dessa bomba já estava limitando a sua funçãoerdquo;, explicou Lorena Camargo, técnica do Instituto Mauá. Nos ensaios de retomada, de 80km/h a 120km/h, veículos antigos com motores 1.0 apresentaram uma pequena diferença com a mudança da mistura, algo que não ocorreu nos testes de retomada em velocidades menores. A aceleração de zero a 100km/h também oscilou, em alguns modelos, de 0,23 segundo mais devagar a 0,61 segundo mais rápido. No caso das motos, também tiveram problemas com misturas superiores as carburadas, que geralmente já sofrem com partida a frio mesmo com a atual mistura. A conclusão, no entanto, é de que a dificuldade de partida em baixas temperaturas independe do teor de biocombustível. Alguns modelos de motocicletas apresentaram resfriamento não uniforme de componentes, de modo que algumas peças ficaram mais frias do que outras. Este ponto também não teve relação com o combustível, conforme mostraram os resultados dos testes. Nas motos, não houve nenhuma mudança de desempenho na aceleração até 100km/h. Apenas um modelo registrou 1,1 segundo a mais para percorrer o percurso estabelecido, mas houve registro de problema na embreagem, relacionado à idade do modelo. Nos resultados, não foi divulgada a marca ou modelo de nenhum dos veículos usados no teste. A seguir, a agência eixos apresenta os principais pontos da mudança na mistura de 27% para 30% da mistura de etanol à gasolina. 1) Variação em veículos antigos Veículos mais rodados e com mais tempo de uso apresentaram variação no teste de retomada de velocidade, enquanto motos antigas demandaram a manipulação do afogador e do acelerador durante a partida. O Instituto Mauá observou que carros e motos mais antigos tiveram comportamentos relacionados ao tempo de uso, quilometragem e tecnologias, e não ao combustível. Na amostra analisada, não foram observadas diferenças no comportamento dos veículos que sejam justificadas pela alteração de combustível. Também não houve percepção de diferença na dirigibilidade pelo motorista, nem alteração relevante de emissões e consumo. 2) Autossuficiência da gasolina A ampliação da mistura para 30% tornará o Brasil autossuficiente na produção de gasolina. Qualquer percentual acima disso, conforme cálculos do Ministério de Minas e Energia (MME), fará com que o país passe a ser exportador de gasolina. Com o E30, haverá um aumento de 1,5 bilhão de litros de etanol por ano na demanda. A estimativa da pasta é que sejam demandados R$ 9 bilhões em investimentos para garantir a oferta do produto no novo percentual do mandato. 3) Emissões e preço O MME projetou que o aumento do biocombustível na mistura com a gasolina deve retirar 1,7 milhão de toneladas de gases de efeito estufa por ano. Isso equivale a 720 mil veículos retirados das ruas. Por ser um combustível mais barato do que a gasolina, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), estimou que haja queda no preço nas bombas. Também citou que o país eldquo;vai se livrar das amarras do preço de paridade internacionalerdquo; e que a gasolina terá preço de competitividade interna, em referência à política de preços da Petrobras. 4) Inflação de alimentos O governo diz que estudará a implantação do E30 de modo que a mudança não impacte no aumento do preço dos alimentos. O argumento foi o mesmo utilizado para manter em 14% a mistura de biodiesel ao diesel, decidido pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em fevereiro. Embora pese o argumento da competição de insumos para biocombustíveis em detrimento da produção de alguns alimentos, governo e setor concordam que o setor de proteína animal pode se beneficiar da produção do etanol, em especial o de milho. O processamento do milho para biocombustíveis resulta no etanol, óleo, farelo e DDG (sigla em inglês para eldquo;grãos secos de destilariaerdquo;). O DDG vem ganhando destaque como alternativa econômica para a alimentação animal, por ser rico em nutrientes, em especial proteínas. 5) Quando começa? O MME não deu uma data, mas o ministro Alexandre Silveira garantiu que será ainda este ano. O aumento da mistura será feito de uma vez, de E27 para E30, sem elevação gradual na mistura. Antes de propor a medida ao CNPE, o MME precisa concluir uma análise de impacto regulatório (AIR) a partir dos resultados apresentados pelo Instituto Mauá.

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Petróleo fecha em queda com avanço das negociações entre Rússia e Ucrânia

Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta terça-feira (18) com o avanço das negociações de paz na Ucrânia entre a Rússia e os EUA se sobrepondo às tensões no Oriente Médio. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para maio fechou em queda de 0,92% (US$ 0,62), a US$ 66,75 o barril, enquanto o Brent para mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 0,71% (US$ 0,51), a US$ 70,56 o barril. Pouco antes do fechamento deste texto, o Kremlin anunciou que o presidente russo, Vladimir Putin, concordou em suspender os ataques a alvos de infraestrutura energética da Ucrânia por 30 dias, atendendo a uma proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A decisão foi tomada durante conversa telefônica entre os dois líderes, que também discutiram uma série de medidas para alcançar a paz duradoura e melhorar as relações bilaterais. Enquanto isso, no Oriente Médio, o ministro de Defesa israelense, Israel Katz, disse nesta terça que as forças israelenses irão intensificar os ataques na Faixa de Gaza se o grupo militante Hamas não libertar todos os reféns ainda em seu poder. Durante a madrugada, Israel lançou ataques matando mais de 400 pessoas em Gaza em meio as negociações de uma segunda fase de cessar-fogo. Segundo Samer Hasn, da XS.com, uma possível escalada com o envolvimento do Irã poderia causar uma ruptura de longo prazo no mercado de petróleo. No radar, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) poderão interromper a redução das restrições à produção da commodity se o Brent cair para meados dos US$ 60 por barril, de acordo com Kim Fustier, analista-chefe de petróleo e gás do HSBC na Europa. eldquo;Acreditamos que os riscos estão assimetricamente inclinados para o lado negativo no atual regime de mercadoerdquo;, disse ela. (Estadão Conteúdo)

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Videocast ANP aborda mitos e verdades sobre combustíveis automotivos

Já está disponível a quarta edição do Videocast ANP, que aborda o tema "Combustíveis automotivos - mitos e verdades". Os entrevistados são Milena Sales, chefe do Núcleo Regional de Fiscalização da Agência na Bahia, e Miguel Camacho, Coordenador Operacional de Campo no Núcleo Regional de Fiscalização em São Paulo. O tema do novo episódio é uma homenagem ao Dia do Consumidor, comemorado em 15 de março, e faz parte da programação especial da Agência para o Mês do Consumidor. Assista ao novo episódio no canal da ANP no YouTube ou na página do Videocast ANP, onde também estão disponíveis as três edições anteriores. Para conhecer todas as publicações da ANP voltadas aos consumidores, acompanhe a página do Mês do Consumidor 2025 e as redes sociais da Agência ao longo do mês: Facebook, X, LinkedIn e Instagram.

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MME rejeita corte de 100% da mistura de biodiesel

O governo está buscando adotar um combate integrado aos crimes no setor de combustíveis para lidar com a disparada de fraudes nos últimos meses. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, deixou claro em evento em Brasília na segunda (17/3) que não apoia o pleito das distribuidoras pela suspensão da mistura de biodiesel ao diesel, em meio à dificuldade de fiscalização. eldquo;Sob o pretexto do não cumprimento da lei por parte de alguns, querer destruir uma indústria, é algo completamente inusitado e absurdoerdquo;, afirmou. O evento para anunciar os estudos sobre o aumento da mistura de etanol à gasolina contou com a participação do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, num recado da atuação integrada para debelar o crime organizado no setor. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgados em fevereiro mostraram que organizações criminosas têm lucrado mais com combustíveis do que com o tráfico de cocaína. As estimativas são de que 13 bilhões de litros são comercializados ilegalmente por ano, representando R$ 23 bilhões em perdas fiscais. Também há esforços no Congresso para lidar com os desvios nesse mercado, sobretudo no âmbito dos devedores contumazes. O projeto de lei 164/2022, que trata da tipificação do devedor contumaz, foi incluído na pauta de votação da Comissão de Constituição e Justiça do Senado de quarta (19). O texto amplia a competência da agência no combate às fraudes fiscais. A tipificação do devedor contumaz é uma das agendas prioritárias do Ministério da Fazenda. eldquo;Em todo lugar do mundo se prende quem não paga imposto. Aqui nós estamos querendo prender só o devedor contumaz, que é o cara que tem um posto de gasolina para vender gasolina roubada, por exemplo. E aí muda de CNPJ quando é descobertoerdquo;, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em recente evento do BTG. Aumento da mistura. O Instituto Mauá de Tecnologia confirmou a viabilidade técnica da elevação da mistura de etanol anidro à gasolina, de 27,5% (E27) para 30% (E30), que deve ocorrer ainda este ano, segundo previsão do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Os estudos foram apresentados na sede da pasta, em Brasília, marcando a entrega de uma das exigências para efetivação do E30. O ministério estima que o Brasil vai caminhar rumo à autossuficiência do combustível fóssil. Silveira afirmou inclusive que a medida abre as portas para tornar o país um exportador de gasolina. Preço do barril. Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta na segunda (17) após a apresentação de planos na China para impulsionar o consumo doméstico e a promessa dos Estados Unidos de uma escalada nos ataques contra os rebeldes Houthis no Iêmen. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para maio avançou 0,69% (US$ 0,49), a US$ 71,07 o barril. Problemas operacionais na plataforma de Mexilhão, cuja produção é enviada pela Rota 1 até a unidade de processamento de Caraguatatuba (UTGCA/SP), forçaram a Petrobras a mudar o fluxo de escoamento de parte do gás natural do pré-sal para o Rio de Janeiro e movimentaram o mercado de curto prazo nos últimos dias. 601 MW foi o quanto a micro e minigeração distribuída cresceu no Brasil durante o mês de fevereiro. Os cinco estados com mais instalações representaram quase metade do acréscimo. No total, o país fechou o mês com uma capacidade de 37.588 MW nesse modelo, segundo dados da Aneel. Angra 3 no TCU. O tribunal avalia na quarta (19) uma representação que trata de supostas irregularidades em licitações e execução contratual envolvendo a usina nuclear. Veja as principais discussões previstas na pauta. Biorrefino. A consultoria Afry fará a engenharia básica das unidades de biorrefino da Refinaria Riograndense (RPR), em Rio Grande (RS). A refinaria será convertida para a produção de combustível sustentável de aviação (SAF) e diesel renovável (HVO). Entenda o Corsia. O Esquema de Compensação e Redução de Emissões para a Aviação Internacional (em inglês, Corsia) é uma iniciativa da Organização da Aviação Civil Internacional para controlar e reduzir as emissões de carbono do transporte aéreo global. O acordo internacional é uma resposta à urgência das mudanças climáticas e busca alinhar o setor aos esforços globais de redução de emissões. Com a participação de mais de 100 países, o Corsia está em fase de implementação e deve se tornar obrigatório a partir de 2027. Veja como vai funcionar o compromisso global para reduzir emissões na aviação civil. E-metanol. A European Energy anunciou a produção das primeiras toneladas de e-metanol na unidade Power-to-X de Kassø, na Dinamarca. O combustível sustentável para navios foi produzido a partir de hidrogênio verde e do COe#8322; biogênico, utilizando energia renovável do Parque Solar de Kassø. Aço verde. O projeto da Vale com a Green Energy Park para a construção de uma planta de hidrogênio verde no Brasil foi incluído na lista prioritária do programa Global Gateway da União Europeia. O hidrogênio irá abastecer um mega hub de produção de hot-briquetted iron (HBI ou ferro-esponja) emdash; produto intermediário entre o minério de ferro e o aço. Mineração no fundo do mar. A agência da ONU que regula fundos marinhos internacionais se reúne esta semana, na Jamaica, com o tema na pauta. As pressões envolvem o potencial mercado de minérios submarinos, em meio à busca por transição e segurança energética, e os riscos para comunidades de regiões do Pacífico, vidas subaquáticas e costeiras. Entenda a discussão com diálogos da transição.

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BYD revela sistema de bateria que carrega veículo elétrico em cinco minutos

A BYD revelou um novo sistema para carros elétricos que, segundo a montadora chinesa, permitirá que eles sejam carregados quase tão rápido quanto leva para abastecer um carro comum. O presidente e fundador da BYD, Wang Chuanfu, afirmou que um novo sistema de bateria e carregamento foi capaz de fornecer 470 quilômetros de autonomia em cinco minutos em testes com seu novo modelo Han L. Ser capaz de carregar um carro no tempo que levaria para um veículo com motor de combustão entrar e sair de um posto de gasolina pode convencer motoristas que não estão dispostos a fazer paradas longas a optar por veículos elétricos. O novo sistema, que sustentará muitos de seus futuros veículos elétricos, pode proporcionar outro impulso para a BYD, que cresceu para rivalizar com a Tesla como a maior vendedora de veículos elétricos do mundo. Isso é a BYD "elevando o jogo a outra dimensão", disse Lei Xing, um analista independente do setor automotivo na China. As ações da BYD listadas em Hong Kong fecharam com pouca variação nesta segunda-feira (17). O valor das ações subiu cerca de 45% este ano.

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