Ano:
Mês:
article

Gasolina inicia julho com leve queda de 0,47%, aponta Edenred Ticket Log

Na primeira quinzena de julho, o preço médio da gasolina nos postos caiu R$ 0,03 em relação à primeira quinzena de junho, passando de R$ 6,39 para R$ 6,36, uma variação de -0,47%. Os dados são da última análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantado que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa. O etanol também recuou no mesmo período, chegando ao preço médio de R$ 4,37 e registrando queda de 0,91% em relação à primeira quinzena de junho. "Após o anúncio da Petrobras de redução no preço da gasolina em junho, o que se observa é uma queda gradual nos postos, mas ainda tímida e abaixo do esperado. O retorno de 0,47% registrado na primeira quinzena de julho indica que o repasse continua acontecendo de forma lenta, influenciado por fatores como a concorrência regional entre postos e a dinâmica da cadeia de distribuição", comenta Renato Mascarenhas, Diretor de Rede, Operações e Transformação da Edenred Mobilidade. Nas análises regionais do mesmo período, o IPTL registrou que todas as regiões acompanharam a tendência nacional de queda de nível. O etanol apresentou o maior recuo entre regiões no Centro-Oeste, de 1,13%, com preço médio de R$ 4,36. O menor preço médio entre todas as regiões para o etanol foi do Sudeste, de R$ 4,24 (-0,70%). Já a gasolina teve o maior recuo registrado no Sul, de 0,63% (R$ 6,32), e a média mais barata no Sudeste, de R$ 6,21 (-0,32%). As médias mais caras seguiram sendo registradas no Norte, de R$ 5,20 para o etanol (-0,19%) e de R$ 6,85 para a gasolina (-0,15%). Estados Considerando as médias por estados, a maior alta para a gasolina foi verificada no Rio Grande do Norte, onde o combustível chegou a R$ 6,36 após aumento de 1,76%. Já o estado com maior redução no preço médio da gasolina foi na Bahia, onde o combustível foi comercializado em média por R$ 6,38, após queda de 1,39%. Os preços médios mais em conta para o bolso do consumidor nesta primeira quinzena de julho para a gasolina foram os de São Paulo e Rio de Janeiro, ambos de R$ 6,14, após os estados registrarem quedas de 0,65% e 0,97%, respectivamente. A gasolina com o maior preço médio do País foi registrada, novamente, no Acre: de R$ 7,47, mesmo após queda de 1,32%. Para o etanol, a maior alta do País foi para o Rio Grande do Norte, de 2,58%, alcançando o preço médio de R$ 5,17. Já a maior redução do biocombustível foi registrada no Amapá, de 8,61%, que fez com que o preço médio no estado recuasse para R$ 5,31. O etanol mais caro do País na primeira quinzena de julho foi o do Amazonas, com preço médio de R$ 5,48, o mesmo valor registrado na primeira quinzena de junho. São Paulo foi o estado com o etanol mais barato: R$ 4,09, após queda registradora de 1,21%, de acordo com o IPTL. "No cenário atual, o IPTL indicou o etanol como uma alternativa financeiramente mais viável em 10 estados brasileiros, se comparado à gasolina, principalmente para motoristas das regiões Centro-Oeste. É importante lembrar, porém, que o etanol também oferece mais vantagens ao meio ambiente do que a gasolina, uma vez que emite menos poluentes na atmosfera, contribuindo para uma mobilidade de baixo carbono", acrescenta Mascarenhas. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, com uma estrutura robusta de ciência de dados que consolida o comportamento de preços das transações nos postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários. (Edenred Mobilidade)

article

Sanções dos EUA ameaçam Brasil por compra de diesel russo

Os Estados Unidos consideram impor tarifas de até 500% a países que continuam comprando derivados de petróleo da Rússia, alerta Vitélio Brustolin, professor de relações internacionais. O Brasil, como um dos principais importadores de óleo diesel russo, é um potencial alvo dessas sanções. A estratégia americana visa pressionar economicamente parceiros comerciais da Rússia, incluindo China, Índia e Turquia. Apesar da redução do comércio direto entre EUA e Rússia para cerca de 3 bilhões de dólares, as tarifas secundárias buscam limitar o apoio financeiro à Rússia. Autoridades ucranianas agradeceram recentemente o envio de armamento dos EUA, visto por Kiev como uma medida protetiva. Contudo, há preocupações sobre a eficácia das sanções em interromper o conflito com a Rússia.

article

Projeto piloto da MSGás testará caminhões a gás na indústria de papel e celulose no MS

A MSGás, distribuidora de gás canalizado do Mato Grosso do Sul, recebeu autorização da Agems, a agência reguladora estatual, para executar um projeto piloto para abastecimento de caminhões com gás natural (GNV), em substituição ao diesel. O experimento será realizado no município de Três Lagoas, com participação de indústrias do setor de celulose. O projeto envolve o abastecimento de três veículos, a partir de uma base provisória de compressão de gás natural comprimido (GNC), com capacidade de 700 m³/hora. O gás será comprimido e, de lá, será transportado por carretas até as garagens das indústrias participantes do projeto. Dos três caminhões contemplados no projeto, um deles atuará em rotas fixas, percorrendo cerca de 640 quilômetros por dia entre Três Lagoas e Aparecida do Taboado. Outros dois veículos irão operar em rotas florestais variáveis, simulando diferentes cenários logísticos. Por 90 dias, entre julho e outubro, o projeto irá avaliar o desempenho do gás natural em testes de autonomia, eficiência de abastecimento, impacto nas emissões de poluentes, custos operacionais e estrutura tarifária diferenciada. Se necessário, esse prazo poderá ser prorrogado por mais 90 dias. Durante o período, a Agems fará relatórios mensais de desempenho e resultados. Um relatório final será entregue até dezembro.

article

Lula regulamenta lei da reciprocidade, que permite responder ao tarifaço de Trump

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta segunda-feira (14/7), o decreto que regulamenta a Lei da Reciprocidade Econômica emdash; instrumento que pode vir a ser usado pelo governo brasileiro como resposta à tarifa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aos produtos brasileiros. O texto será publicado na edição desta terça (15), do Diário Oficial da União (DOU). O decreto estabelece mecanismos para que o governo possa buscar uma resposta à eventual taxação de produtos brasileiros em segmentos específicos da economia. Pelo rito de procedimento, qualquer um dos 11 ministérios que compõem a Câmara de Comércio Exterior (Camex) estará apto para acionar a lei. O decreto cria também um comitê composto pelos ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Relações Exteriores (MRE), Fazenda e Casa Civil, e estabelece a participação de empresários em comissões para tratar do assunto. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que também chefia o MDIC, vai coordenar as tratativas com o setor privado para a superação das medidas impostas contra o Brasil. No caso da tarifa anunciada por Trump, por exemplo, as reuniões do governo com o empresariado têm início hoje (15/7). Pelo decreto assinado ontem, o próprio comitê poderá decidir e aplicar contramedidas em caráter de urgência. Já medidas definitivas deverão ser aplicadas pela Camex. eldquo;O decreto não cita país não, como a lei não cita. A lei autoriza o Executivo a adotar medidas de proteção do país quando medidas extemporâneas e extraordinárias forem adotadas de forma unilateral por outros países contra o Brasilerdquo;, disse mais cedo o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). Minimizar impactos A norma permite que o país responda a medidas unilaterais adotadas por países ou blocos econômicos que impactem negativamente a competitividade internacional brasileira. A adoção das contramedidas deve buscar minimizar o impacto sobre a atividade econômica e evitar custos administrativos desproporcionais. Pelos termos da Lei da Reciprocidade Econômica, as respostas que podem ser adotadas são: imposição de tarifas, taxas extras ou restrições sobre importações de bens e serviços de um país; suspensão de concessões comerciais e de investimentos; e suspensão de obrigações relativas a direitos de propriedade intelectual. Ofensiva de Trump O presidente americano anunciou na semana passada uma leva de tarifas sobre produtos exportados por mais de 20 países aos EUA. Elas devem entrar em vigor a partir de 1.º de agosto, a menos que os países afetados fechem um acordo comercial com os americanos. Na quarta-feira (9/7), Trump anunciou tarifas de 50% sobre produtos importados do Brasil. Em carta enviada ao presidente Lula e divulgada na rede social Truth Social, Trump justifica a imposição da taxa como resposta ao tratamento dado pelo Brasil ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele ainda afirmou que ordens judiciais eldquo;censuramerdquo; redes sociais americanas e inibem a liberdade de expressão de cidadãos dos EUA. Segundo Trump, esses ataques do Brasil partem do Supremo Tribunal Federal (STF). No documento, Trump também ameaça elevar ainda mais as tarifas caso o país responda com medidas semelhantes. Déficit Até agora o Brasil é o país com a maior taxa. Dados do Monitor do Comércio Brasil-EUA, divulgado pela Câmara Americana de Comércio para o Brasil, a Amcham Brasil, na sexta-feira (11/7) mostram que o país acumulou um déficit comercial com os Estados Unidos de US$ 1,7 bilhão no primeiro semestre deste ano, um aumento de aproximadamente 500% em comparação com o mesmo período de 2024. No entanto, a indústria aumentou a participação nas exportações do Brasil aos Estados Unidos no primeiro semestre de 2025, de 76,6% para 79,8%. Isso representa um novo recorde de US$ 16 bilhões, um aumento de 8,8% na comparação com igual período de 2024. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

article

Comissão amplia vantagem para produtos verdes em compras públicas, além do carro flex

A Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado aprovou nesta terça-feira (15/7) o substitutivo apresentado por Cid Gomes (PSB/CE) ao PL 1086/2024. O texto original criava uma margem de preferência para compra de veículos menos poluentes emdash; com exceção dos 100% elétricos. Agora, expande o conceito para qualquer bens ou serviços. O relator propôs critérios envolvendo usus eficientes de energia, água ou dos materiais, e que atendam a critérios de sustentabilidade, que serão regulamentados pelo governo federal. Originalmente, o projeto de autoria do senador Fernando Farias (MDB/AL) combatia a eletrificação da frota pública e estabelecia a margem de preferência para veículos de modelos híbridos ou exclusivamente movidos a biocombustível ou a hidrogênio, em compras e locações. Isto é, favorecia os elétricos, desde equipados para rodar com etanol. Cid Gomes ampliou o escopo da proposta. eldquo;É mais conveniente aprovar um projeto de lei que seja mais abrangente, e que as opções escolhidas pela política pública em questão sejam tratadas em ato infralegal, conferindo flexibilidade nesse processo de escolha públicaerdquo;, defendeu o relator. No substitutivo, Gomes deixou a cargo da Comissão Interministerial de Contratações Públicas para o Desenvolvimento Sustentável (CICS) a definição dos produtos beneficiados. O projeto tramita em caráter terminativo, ou seja, não precisa passar pelo plenário do Senado antes de seguir para análise da Câmara dos Deputados emdash; a não ser que seja apresentado um recurso. Porém, como o texto aprovado foi um substitutivo ao projeto original, a matéria ainda precisa passar por um turno suplementar de votação na própria CI. O projeto já passou pela Comissão de Assuntos Econômicos e, dos 16 senadores presentes na votação desta terça-feira na Comissão de Infraestrutura, apenas dois votaram contra: Jaime Bagattoli (PL/RO) e Marcos Pontes (PL/SP).

article

Etanol cai em 14 estados e é competitivo em sete

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 14 estados, subiram em 3 e ficaram estáveis em 9 estados e no Distrito Federal na semana de 6 e 12 de julho. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela agência em todo o país, o preço médio do etanol subiu 1,2% na comparação com a semana anterior, passando de R$ 4,16 para R$ 4,21 o litro. Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, o preço ficou estável, em R$ 3,96 o litro na comparação semanal. A maior queda porcentual na semana, de 1,92%, foi registrada em Rondônia, onde o litro passou de R$ 5,21 para R$ 5,11. A maior alta no período, no Distrito Federal, foi de 0,64%, de R$ 4,68 para R$ 4,71 o litro. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,19 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,36, foi observado em Santa Catarina. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,77, foi registrado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi verificado no Amazonas, de R$ 5,49 o litro. Etanol é mais competitivo em sete estados O biocombustível mostrou-se mais competitivo em relação à gasolina em sete estados na semana de 6 a 12 de julho. Na média dos postos pesquisados no país, o etanol tinha paridade de 66,68% ante a gasolina no período, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. O etanol é mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes estados: Acre (69,99%); Goiás (68,06%), Mato Grosso (62,01%); Mato Grosso do Sul (65,55%); Minas Gerais (68,02%); Paraná (67,69%), e São Paulo (65,45%). (Estadão Conteúdo)

Como posso te ajudar?