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Etanol/Cepea: Preços têm novos recuos neste final de entressafra

Os preços dos etanóis estão em queda neste período de encerramento de entressafra. Entre 17 e 21 de março, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado fechou em R$ 2,7572/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), recuo de 2,38% no comparativo com o da semana anterior. Para o anidro, a baixa foi de 1,67%, com o Indicador CEPEA/ESALQ a R$ 3,1906/litro, valor líquido de impostos (sem PIS/Cofins). Segundo pesquisadores do Cepea, agentes de usinas aumentaram a oferta do biocombustível ao longo da semana passada, no intuito de escoar os estoques da temporada 2024/25. Assim, alguns negócios foram fechados a preços menores, mas com necessidade de retirada do produto até 31 de março. A nova safra 2025/26 inicia-se oficialmente no dia 1º de abril. De modo geral, contudo, o ritmo de negócios seguiu lento, com parte das distribuidoras pressionando ainda mais os valores, conforme o Centro de Pesquisas.

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Caminhos para um Transporte Sustentável e Homenagem à reconstrução do RS

A Fetransul realizará, no dia 2 de abril, a partir das 14h, no Hotel Deville em Porto Alegre, dois eventos importantes para o setor de logística e transporte, além de temas estratégicos para o futuro da sociedade. O encontro reunirá lideranças do setor no Rio Grande do Sul, incluindo representantes da Confederação Nacional do Transporte (CNT), empresários do segmento, autoridades públicas em todos os níveis, e entidades e pessoas que se destacaram por suas ações voltadas à reconstrução do estado. A primeira atividade será o PAINEL CAMINHOS PARA UM TRANSPORTE SUSTENTÁVEL, cuja abordagem envolve combustíveis renováveis e alternativos, e inclui a indústria de caminhões e a tecnologia agregada aos veículos, visando à redução das emissões veiculares. O painel contará com a presença de especialistas da CNT, da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (FECOMBUSTÍVEIS), representada pelo vice-presidente e presidente do Sulpetro, João Carlos Dale#39;Áqua, e da Transportes Cavalinho. Em seguida, será realizada a solenidade de entrega do Troféu ALMA GAÚCHA, que premiará personalidades e instituições que se destacaram por suas iniciativas durante e após as inundações que assolaram o Rio Grande do Sul em maio de 2024. Francisco Cardoso, presidente da Fetransul, ressalta que o evento será uma grande oportunidade para a troca de conhecimento. "Além de abordar temas cruciais sobre sustentabilidade, como outras opções de combustíveis que podem reduzir custos operacionais e contribuir com o meio ambiente, também prestaremos uma homenagem a entidades e pessoas que representam aqueles que não mediram esforços para auxiliar na reconstrução do Rio Grande do Sul. Somos imensamente gratos por toda a colaboração recebida, e é com esse reconhecimento que decidimos homenagear, por meio deste troféu, aqueles que tanto contribuíram", afirma o presidente. O evento será presencial, e as inscrições podem ser feitas por meio do link disponível: https://bit.ly/3X3OyH7

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Energia solar já responde a 22% da capacidade instalada no Brasil

A geração de energia solar superou a marca de 55 GW (gigawatts) de potência instalada operacional no Brasil em 2025. Desse total, 1,6 GW foi adicionado ao sistema neste ano, segundo a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica). A tecnologia representa atualmente a 2ª maior fonte de energia do país, correspondendo a 22,2% de toda a capacidade instalada da matriz elétrica. A maior parte da geração de energia solar, 37,6 GW, vem de potência instalada na geração própria, nos telhados ou em quintais de 5 milhões de imóveis do país. O restante, cerca de 17,6 GW, vem das grandes usinas solares conectadas ao SIN (Sistema Interligado Nacional). Segundo a Absolar, a fonte solar evitou a emissão de cerca de 66,6 milhões de toneladas de gás carbônico, o COe#8322;, na geração de eletricidade. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Governo quer oferecer preço menor em 1º leilão de gás natural do pré-sal, mas esbarra na Petrobras

O governo trabalha para viabilizar o primeiro leilão de oferta de gás natural do pré-sal contando com três cenários de redução de preço. Um deles aponta para um corte de até 70% sobre o valor atualmente praticado pela Pré-sal Petróleo S.A. (PPSA) emdash; estatal que representa a União nos contratos de partilha. A estratégia envolve a definição de um preço de partida, que pode aumentar a depender do nível da disputa pelo produto a ser entregue na costa brasileira. Com a PPSA, a discussão evolui no sentido de realizar o leilão ainda em 2025 com um preço capaz de oferecer competitividade para a indústria nacional. Os valores são referentes ao gás da Bacia de Santos entregue em terra firme emdash; ou seja, após sair da plataforma, passar por gasoduto de escoamento em alto mar e receber tratamento na unidade de processamento (UPGN), no litoral de São Paulo. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Economistas reduzem projeção de inflação para 2025, mas PIB sofre novo corte

Os economistas consultados pelo Banco Central reduziram pela segunda semana consecutiva a expectativa para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor) de 2025, que passou de 5,66% para 5,65%, segundo o boletim Focus desta segunda-feira (24). Apesar do leve recuo, a inflação projetada ainda fica bem acima do centro da meta (3%) e do teto (4,5%). Em contrapartida, o mercado piorou sua visão sobre o crescimento econômico, reduzindo a previsão do PIB de 1,99% para 1,98% neste ano - a terceira revisão para baixo desde janeiro, quando estava em 2,02%. Apesar do recuo, os preços administrados (como energia e combustíveis) continuam pressionados, com a projeção subindo de 5,05% para 5,06%. A pesquisa semanal, que capta a percepção de cerca de 100 instituições financeiras, mostrou que para 2026 a expectativa de inflação subiu de 4,48% para 4,50%, enquanto a projeção para o PIB se manteve em 1,60%. No front monetário, os analistas mantiveram a expectativa de que a Selic encerrará 2025 em 15% ao ano emdash;patamar estável há 11 semanasemdash; e 2026 em 12,5%. O cenário incorpora a decisão do Copom na última quarta-feira (19) de elevar os juros para 14,25%, com sinalização de novo aumento, porém menor, em maio. O movimento ocorre em um contexto de medidas do governo para conter preços, como a eliminação de impostos de importação para alimentos, e de cautela do BC, que já admitiu risco de descumprir a meta de inflação até junho. O dólar projetado para 2025 caiu de R$ 5,98 para R$ 5,95, refletindo desvalorização de 7,5% no ano, enquanto o superávit comercial esperado recuou de US$ 76,7 bilhões (R$ 433 bilhões) para US$ 75,4 bilhões (R$426 bilhões).

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Combustíveis estão mais baratos em Mataripe do que na Petrobras, constata Abicom

A gasolina e o diesel vendidos pela Petrobras continuam com o preço mais caro do que no Golfo do México, onde se localizam refinarias norte-americanas usadas como parâmetro pelos importadores, informa o relatório da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), feito em parceria com a Stonex. Com base no fechamento da sexta-feira, 21, os preços da gasolina e do diesel estão em média 2% acima do mercado internacional nas refinarias da Petrobras, enquanto na Refinaria de Mataripe, na Bahia, que pratica a política de paridade de importação (PPI), os preços internos desses combustíveis estão mais baixos do que os externos. A Acelen, controladora da Refinaria de Mataripe, aumentou o preço da gasolina em 0,6% no último dia 20 e reduziu o do diesel S-10 em 1,4% e o S-500 em 4,2%. Com isso, o preço do diesel no polo importador de Aratu, na Bahia, está com defasagem de 3% em relação ao mercado internacional, e de 1% no caso da gasolina na mesma comparação. Durante o atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por orientação do governo, principal acionista da Petrobras, a estatal abandonou a política de paridade internacional como referência para os preços em suas refinarias. Com isso, não altera o preço da gasolina há 258 dias e o do diesel, há 52. O preço do petróleo na semana passada favoreceu as importações dos dois produtos e, segundo a Abicom, as janelas de importação continuam abertas. Esta semana, porém, a commodity (matéria-prima cotada em dólar) esboça recuperação. Petróleo sobe após fala de Trump sobre a Venezuela Os contratos futuros do petróleo fecharam o pregão nesta segunda-feira em alta, puxados pelo anúncio de que os Estados Unidos irão impor tarifas secundárias de 25% sobre as importações de países que comprarem petróleo e gás da Venezuela. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para maio subiu 1,22% (US$ 0,83), fechando a US$ 69,11 o barril. O Brent para junho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 1,06% (US$ 0,76), alcançando US$ 72,37 o barril. A ameaça do presidente Donald Trump elevou os preços futuros do petróleo, que já vinham estendendo os ganhos da semana passada com as expectativas sobre uma nova rodada de conversas entre autoridades russas e americanas acerca de um possível cessar-fogo mais amplo na Ucrânia. eldquo;Não acho que esses barris (venezuelanos) desaparecerão do fornecimento global, mas eles definitivamente vão custar mais do que no passado e provavelmente forçarão um redirecionamento do petróleo globalerdquo;, diz Robert Yawger, do Mizuho, Embora muitos compradores tenham se afastado do petróleo iraniano, eldquo;não tenho certeza se eles querem fazer o mesmo com os fluxos venezuelanoserdquo;, acrescenta. A decisão também pode afetar as refinarias dos EUA, que já enfrentam tarifas sobre importações de petróleo bruto do Canadá e do México, observa Yawger. Os EUA importaram cerca de 228 mil barris por dia de petróleo venezuelano em 2024, segundo a Administração de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês), uma agência do Departamento de Energia dos Estados Unidos. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) estimou a produção da Venezuela em 918 mil barris diários em fevereiro, com base em fontes secundárias. No início deste mês, o governo americano deu até 3 de abril para a Chevron encerrar suas operações na Venezuela, embora tenha sido mencionado, na semana passada, que a administração estava considerando estender a licença da petroleira enquanto avaliava a possibilidade de impor tarifas sobre os compradores de petróleo venezuelano.

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