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Brasil tem aumento de 5,92% em suas reservas de petróleo provadas em 2024, diz ANP

As reservas de petróleo provadas do Brasil cresceram 5,92% em 2024 ante o ano anterior, para 16,841 bilhões de barris, segundo boletim da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicado nesta quarta-feira, que considera declarações das empresas. Também houve aumento de 4,36% no volume relativo ao somatório de reservas provadas e prováveis (2P) e de 4,27% no somatório das provadas, prováveis e possíveis (3P), informou a ANP. Foram declarados pelas empresas contratadas para exploração e produção no Brasil 24,071 bilhões de barris de reservas provadas + prováveis e 29,176 bilhões de barris de reservas provadas + prováveis + possíveis. As reservas provadas (P1) correspondem à quantidade de petróleo ou gás natural que a análise de dados de geociências e engenharia indica com razoável certeza como recuperáveis comercialmente. Nesses casos, quando são usados métodos probabilísticos, a probabilidade de que a quantidade recuperada seja igual ou maior que a estimativa deverá ser de pelo menos 90%. Nas prováveis, a probabilidade de que a quantidade recuperada seja igual ou maior que a soma das estimativas das reservas provada e provável deverá ser de pelo menos 50%, explicou a ANP. No caso das reservas possíveis, a probabilidade de que a quantidade recuperada seja maior ou igual à soma das estimativas das reservas provada, provável e possível deverá ser de pelo menos 10%. O índice de reposição de reservas provadas, que indica a relação entre o volume apropriado e o volume produzido, para 2024, foi de 176,63%, representando cerca de 2,171 bilhões de barris em novas reservas. (Reuters)

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Petróleo fecha em alta, com tarifas de Trump e dados de estoques nos EUA no radar

Os contratos futuros do petróleo inverteram a trajetória de queda do início da sessão e fecharam a quarta-feira (2) em alta em meio aos últimos dados do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês), que mostram um aumento inesperado nos estoques de petróleo bruto nos Estados Unidos, causado pelo aumento das importações e pela redução da utilização da capacidade das refinarias do país. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para maio subiu 0,72% (US$ 0,51), fechando a US$ 71,71 o barril. O Brent para junho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 0,62% (US$ 0,46), alcançando US$ 74,95 o barril. O petróleo encontrou suporte recente na ameaça do presidente Donald Trump de impor tarifas secundárias sobre o petróleo russo, mas as atenções agora estão voltadas para as chamadas tarifas recíprocas, que atingirão amplamente os parceiros comerciais dos EUA e, para muitos, podem comprometer o crescimento e a demanda global. A escala e o escopo das tarifas ainda não são conhecidos, mas a Casa Branca afirmou que elas entrarão em vigor imediatamente após serem anunciadas, o que deve ocorrer por volta das 17h (horário de Brasília) desta quarta-feira. eldquo;O Brent atualmente está em uma montanha-russa, entre as novas tarifas de Trump, que prejudicam a demanda, e as novas sanções que restringem a oferta de produtores de petróleo como Irã, Venezuela e Rússiaerdquo;, diz Bjarne Schieldrop, analista-chefe de commodities do SEB. Além das tarifas recíprocas, os investidores aguardam a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), na quinta-feira. Os oito membros do grupo, que vêm aumentando gradualmente a produção, deverão discutir novos ajustes na oferta. *Com informações da Dow Jones Newswires

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Etanol é produto que mais preocupa em tarifas de Trump, diz Tereza Cristina

A relatora do projeto de lei da reciprocidade na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Tereza Cristina (PP-MS), afirmou nesta quarta-feira, 2, que o setor do etanol é o que mais preocupa dentro do eldquo;tarifaçoerdquo; prometido pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para o período da tarde. A declaração ocorreu em entrevista à Globonews. eldquo;O etanol é um setor que tem grande preocupaçãoerdquo;, afirmou a senadora, ao lembrar da semelhança entre os produtos agrícolas comercializados por Brasil e EUA. eldquo;Nós competimos em muitos desses produtoserdquo;, acrescentou Cristina, que foi ministra da Agricultura durante governo Jair Bolsonaro. Segundo a parlamentar, a taxa de importação do etanol dos EUA endash; alta, na visão dela endash; pode ser discutida. eldquo;Ela pode ser colocada à mesa, mas não pela imposição que eles querem, é aquilo que cabe na nossa economiaerdquo;, ressaltou. Cristina citou preocupação também com os setores de carne e açúcar brasileiros. Trump deve anunciar as tarifas ao mundo na tarde desta quarta-feira. Sobre isso, a senadora espera que os EUA não sejam injustos e que não tragam prejuízo à economia brasileira. Se o país for impactado, ela defende o caminho da negociação. eldquo;Eu pegaria a minha mala amanhã, iria para os Estados Unidos e ia sentar lá para discutir com o governo americano tarifas mais justas possíveis para as duas parteserdquo;, afirmou. Além disso, na visão dela, se os EUA taxarem parceiros comerciais brasileiros, há uma oportunidade do Brasil exportar aos países atingidos pelas tarifas. A senadora foi relatora do PL da Reciprocidade, projeto que prevê uma resposta do Brasil a eldquo;medidas unilateraiserdquo; de países que impactem comércio internacional brasileiro. Ela disse ter conversado com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para acelerar a proposição na Casa Baixa do Congresso. Além disso, segundo Cristina, eldquo;tudo indicaerdquo; que o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) será indicado para a relatoria do projeto. (Estadão Conteúdo)

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ExpoPostos & Conveniência 2026 inicia comercialização de área de exposição

A ExpoPostos eamp; Conveniência 2026, o maior evento da América Latina para o setor de postos de serviços, equipamentos, lojas de conveniência e food service, inicia sua fase de comercialização de espaço aos expositores. Além da feira, também será realizado o Fórum Internacional de Postos de Serviços e Equipamentos, Lojas de Conveniência e Food Service. O encontro abordará temas focados na evolução do setor, cases de sucesso, operações na América Latina, tecnologia e perspectivas de mercado. O evento é promovido pela GL events Exhibitions em parceria com a ABIEPS (Associação Brasileira das Empresas de Equipamentos e de Serviços para o Mercado de Combustíveis e de Conveniência) e a Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes). Nos dias 2 e 3 de abril de 2025, a organização receberá as marcas interessadas em participar da edição 2026, no São Paulo Expo, espaço gerido pela GL events. O primeiro dia de atendimento será exclusivo para associados da ABIEPS, que poderão agendar um horário diretamente com a associação, e acontecerá das 10h às 18h. Já no segundo dia, as demais empresas interessadas serão atendidas por ordem de chegada. No evento de lançamento que as empresas terão a oportunidade de escolher os melhores lugares na planta, antes de todo o mercado. Além de descontos exclusivos, os participantes também receberão novidades sobre a próxima edição, possibilidades de ativações e merchandising. A edição de 2024 foi um sucesso e registrou recorde de público e expositores. Já no lançamento, 80% da comercialização dos espaços foram fechados em apenas 2 dias. eldquo;O mercado de conveniência está aquecido e feiras como esta podem atrair novas marcas que abastecem toda a cadeiaerdquo;, afirma Tatiana Zaccaro, diretora da GL events Exhibitions, responsável pelo evento. eldquo;Para a edição de 2026, vamos trazer novas tecnologias para lojas de conveniência, soluções para personalização para o varejo, automação e inovação no food serviceerdquo;, completa. A executiva também adianta que o evento contará com debates estratégicos sobre como adaptar as inovações globais à realidade do mercado brasileiro. SERVIÇO: Evento de lançamento Data: 2 e 3 de abril de 2025, sendo o primeiro dia apenas para associados da ABIEPS Horário: 10h às 18h Local: Sala 206, São Paulo Expo (Mezanino) Endereço: Rodovia dos Imigrantes Km 1,5 endash; Vila Água Funda, São Paulo endash; SP Inscrições: https://relacionamento.expopostos.com.br/lancamento-expopostos-conveniencia-2026

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Pix com cartão de crédito? Em breve, isso pode ser possível

O Pix é um meio de pagamento rápido e fácil, que cresceu vertiginosamente no Brasil, mas poderia ter uma aceitação ainda maior. A indústria de cartões está defendendo que o usuário possa usar o plástico para fazer um Pix. Ou seja, você passa o cartão, mas a compra é debitada da sua conta, como no Pix normal, e não vai para a fatura mensal do cartão. Essa solução ajudaria no caso de locais e pessoas com dificuldade de acesso à internet, ou mesmo facilitaria o pagamento de quem não tem um celular com tecnologia NFC para usar o Pix por aproximação. Ricardo de Barros Vieira, vice-presidente executivo da Abecs, defendeu hoje na abertura do Congresso de Meios de Pagamento (Cmep) justamente essa interoperabilidade do Pix com arranjos de pagamentos privados autorizados pelo Banco Central. Segundo ele, basta a concordância e a regulação do BC para que o Pix, seja interoperável. Ou seja, que ele se comunique foO Pix é um meio de pagamento rápido e fácil, que cresceu vertiginosamente no Brasil, mas poderia ter uma aceitação ainda maior. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Nova proposta para desconcentrar mercado de gás está madura, diz senador

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) rejeitou, em dezembro, o plano de desenvolvimento da Petrobras para o projeto no estado, em razão da falta de informações adequadas. A empresa, por sua vez, pretende reapresentar os dados em abril, com a expectativa de tomar a decisão final sobre os investimentos no segundo semestre. As informações foram apresentadas por executivos da companhia, semana passada, em um evento em Sergipe. O gerente-executivo de Gás e Energia da Petrobras, Álvaro Tupiassu, defendeu que os investimentos da empresa no estado envolvem desafios de natureza tecnológica, de engenharia e custos, mas também regulatórios. eldquo;É importante que a gente tenha alguma estabilidade daqui para frente, pelo menos no que diz respeito à nossa própria produção (ehellip;) Sem ter uma clareza de visão sobre a possibilidade de comercialização desses volumes, o projeto não se torna viávelerdquo;. Embora o gas release tenha gerado fricções com a Petrobras, o senador procurou mitigar as tensões ao fazer concessões à companhia. Ele se empenhou para ajustar a proposta de forma a preservar os interesses da estatal, especialmente no que diz respeito à produção e comercialização do gás natural que a empresa produz. O gás próprio, mencionado por Tupiassu, seria preservado. Segundo Laércio Oliveira, o mercado brasileiro de gás precisa urgentemente de mais concorrência para baixar os preços e ampliar o consumo. eldquo;É importante destacar que a pauta da desconcentração de mercado não é pessoal, é uma necessidade do paíserdquo;, diz. eldquo;Na fase anterior dessa discussão, minha assessoria manteve reuniões com a área técnica da Petrobras e buscamos adequar a proposta de forma a preservar os pontos mais sensíveis para a companhia, de forma a estimular a implantação de novos projetos e aumentar a produção de gás dos projetos em operaçãoerdquo;, diz. O novo projeto está sendo batizado de Progás, como mostrou a eixos em fevereiro. Veja os detalhes abaixo Oliveira critica a eldquo;morosidade institucionalerdquo; sobre o tema. Afirma, inclusive, que um eldquo;pactoerdquo; poderia acelerar a discussão. eldquo;Estamos analisando algumas ideias e contribuições, visando a consolidar um conjunto de medidas que poderão ser implementadas, seja através de um projeto de lei ou de um pacto com termos de conduta com participação dos agentes envolvidos, o que certamente representaria um marco para o setorerdquo;. Apesar das declarações otimistas do parlamentar sobre o avanço das discussões e a cobrança da indústria, a Petrobras mantém posição contrária à ideia de simplesmente eldquo;mudar o gás de mãoerdquo;. A presidente da estatal, Magda Chambriard, afirmou recentemente durante a CeraWeek 2025, em Houston, que tal mudança não reduzirá os preços. Segundo Magda, é essencial investir na ampliação da infraestrutura e criar um ambiente regulatório mais favorável para atrair investimentos. Ela criticou o custo cobrado por gasodutos no transporte, elo em parte privatizado no governo de Jair Bolsonaro.

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