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ANP deve fiscalizar venda de combustível de aviação para combater garimpo na Amazônia

A 1ª Vara Federal Cível de Roraima concedeu decisão liminar para que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) reforce a fiscalização dos revendedores e pontos de abastecimento de combustíveis de aviação no estado. A medida acolheu um pedido do Ministério Público Federal (MPF), que identificou negligência da autarquia para coibir o desvio do combustível para áreas de mineração e garimpo ilegal. Segundo a decisão, a ANP deve apresentar um cronograma detalhado de fiscalização no prazo de 15 dias. A ação civil pública foi protocolada pelo 2º Ofício da Amazônia Ocidental, unidade especializada no enfrentamento ao garimpo, nos estados de Roraima, Rondônia, Amazonas e Acre. Após uma investigação sobre a cadeia logística do transporte de combustíveis para o garimpo ilegal no território Yanomami, o MPF afirma ter identificado pouca fiscalização da ANP, facilitando o descaminho de combustível de aviação para atividades de mineração ilegal. No pedido, o procurador André Luis Porreca Ferreira Cunha afirma que, apesar de deter o poder de polícia para controlar a circulação dos combustíveis para aviação, a ANP se limitou a medidas paliativas, tardias e insuficientes. A ação também afirma que as medidas da ANP foram ineficientes para coibir o desvio e a venda irregular do combustível para o abastecimento de aeronaves vinculadas ao garimpo ilegal. De acordo com o MPF, a ANP manteve registros de pontos de abastecimento que sequer existiam fisicamente, negligenciando a fiscalização do Mapa de Movimentação de Combustível de Aviação (MMCA), que foi fraudado sistematicamente por agentes do garimpo. eldquo;Ainda que a ANP tenha realizado ações fiscalizatórias pontuais, estas ocorreram de forma reativa, apenas após provocações de outros órgãos, e se limitaram à revogação de registros, sem medidas concretas para impedir a reincidênciaerdquo;, adicionou. Ao conceder medida liminar obrigando a apresentação de um cronograma de fiscalização, o juiz federal Diego Carmo De Sousa destacou que ficou comprovada a falta de fiscalização adequada das empresas e pontos de abastecimento de combustível para aeronaves no estado de Roraima. A decisão menciona as investigações que comprovaram a venda irregular de combustíveis em pontos de abastecimento que sequer foram licenciados pela ANP. eldquo;Desse modo, haja vista os indicativos de que a ANP tem falhado no controle e fiscalização efetivos da distribuição e revenda de combustíveis de aviação e tanques de combustíveis, permitindo, assim, a proliferação de irregularidades que alimentam o garimpo ilegal em Roraima, especialmente na Terra Indígena Yanomamierdquo;, considerou. O magistrado determinou que a agência elabore, em 15 dias, um cronograma de fiscalização dos revendedores e pontos de abastecimento de combustível para aeronaves, para que seja feita a suspensão das empresas que vendem o combustível de forma irregular. Segundo a decisão, a ANP deve apresentar sua contestação no prazo definido pela legislação processual. Além da liminar, o MPF pediu, no mérito da ação, que a autarquia seja condenada a adotar medidas estruturantes, com a implementação de mecanismos de rastreabilidade do combustível para aeronaves, criação de sistema digital transparente de controle de vendas, imposição de sanções proporcionais às infrações apuradas, fortalecimento de ações preventivas de fiscalização e o pagamento de R$ 100 mil por dano moral coletivo, destinado ao Fundo Nacional de Reparação dos Direitos Difusos. A ação tramita com o número 1001829-67.2025.4.01.4200.

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Temor de ingerência na Petrobras agrava perdas e estatal encolhe R$ 23 bi na Bolsa em 1 dia

Já abaladas pelo efeito Trump, as ações da Petrobras aprofundaram a desvalorização na Bolsa de Valores brasileira, a B3, nesta segunda-feira, 7, depois da divulgação de que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, procurou a estatal para pedir a redução no preço dos combustíveis. A informação sobre essa abordagem foi divulgada pela CNN Brasil. Procurados pelo Estadão/Broadcast, o Ministério de Minas e Energia (MME) e Silveira não comentaram a informação sobre o pedido de redução de preços. Só nesta segunda-feira, a Petrobras perdeu R$ 23,1 bilhões em valor de mercado. Com a quarta queda seguida do papel, a empresa furou o piso de setembro de 2023, recuando a R$ 445,8 bilhões. As ações ordinárias (ON) despencaram a R$ 35,63, queda de 5,57%; as preferenciais, a R$ 33,18, queda de 3,97%; e a ADR da estatal na Nyse (a Bolsa de Nova York), a US$ 11,19, queda de 5,73% O Estadão/Broadcast apurou que Silveira apresentou à Petrobras argumentos que na avaliação do governo justificariam a viabilidade da redução de preços de combustíveis. Dentre eles, é mencionada a perspectiva do aumento da produção de petróleo pelos países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, grupo conhecido como Opep+. Na semana passada foi anunciado que a produção no mês que vem seria elevada em 411 mil barris por dia (bpd). O grupo de países mencionou eldquo;fundamentos saudáveiserdquo; e uma eldquo;perspectiva positivaerdquo; do mercado. O petróleo está em queda no mercado internacional, também puxado pelo temor de uma recessão causada pelo eldquo;tarifaçoerdquo; de Trump, e consequentes retaliações de outros países. Segundo interlocutores, o ministro Silveira fez uma argumentação à Petrobras baseada no cenário externo, reforçando o respeito à governança da companhia. Ainda de acordo com fontes, não foi apresentado um dado quantitativo de qual seria a redução nos preços considerada ideal para o governo. Petrobras não comenta, mas mexida paira no ar A estatal disse que não vai comentar a fala do ministro, nem apontou uma possível direção para o preço dos combustíveis. Contudo, o analista Vitor Sousa, da Genial, afirma que tanto diesel quanto gasolina negociam com prêmio em relação à paridade com os preços internacionais (PPI), da ordem de 5%. eldquo;Existe espaço para cortar, o problema é o Brent voltarerdquo;, disse Sousa, referindo-se à alta volatilidade do petróleo no mercado internacional. A commodity estava em queda no final de março, mas voltou a se recuperar nos primeiros dias de abril, voltando a despencar com mais força após as taxações do governo de Donald Trump. Como lembra o analista da Ativa Investimentos, Ilan Arbetman, a estatal costuma evitar transferir a volatilidade dos preços para o mercado interno, com os últimos reajustes seguindo o mantra de petróleo e dólar mais baixos, o que não é o caso no momento, com a moeda americana tocando os R$ 5,91. Ele vê, no entanto, que a porta de reajustes da estatal nunca está totalmente fechada. Alta do dólar deve frear queda nos preços Apesar da queda do preço do petróleo de quase 13% no mês, o dólar segue firme, em alta de quase 4% em abril. Para Arbetman, qualquer alteração nos preços no momento vai depender do que a companhia classifica como estrutural. eldquo;Eu, por exemplo, não esperava o último reajusteerdquo;, disse o analista se referindo à queda de 4,6% anunciada pela empresa a partir de 1º de abril, em um momento em que o preço do petróleo se recuperava e dias após o ministro Silveira fazer as mesma afirmações de agora, de que eldquo;já era hora de a Petrobras analisar a redução de preçoserdquo;. Com a queda no valor do preço do petróleo no mercado internacional, o valor dos combustíveis nas refinarias brasileiras tem ficado mais caro em relação ao preço internacional, o que pode levar a Petrobras a reajustar principalmente o preço da gasolina, há 272 dias sem alteração, aponta levantamento do Estadão/Broadcast. Uma eventual queda, porém, esbarra na alta do dólar, que se aproxima novamente dos R$ 6, refletindo a aversão ao risco por temor à recessão mundial. Em julho passado, a gasolina teve aumento de R$ 0,20 por litro nas refinarias da estatal. Na sexta-feira, 4, o preço no Brasil estava em média 5% acima do Golfo do México, de acordo com levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). No dia 1º de abril, a Petrobras reduziu o diesel em R$ 0,17 o litro, mas não mexeu na gasolina. Apesar dessa redução, o preço do diesel continua 5% mais caro no mercado internacional do que no Brasil. A queda de preços está arrastando para baixo também as ações da estatal, que já acumulam recuo de 9,85% no mês, no caso das ações preferenciais, e de 11,6% nas ordinárias. Com isso, o valor de mercado da estatal cai hoje para R$ 450 bilhões, até aqui, o menor market cap desde dezembro de 2023. Nos polos de importação de Itacoatiara, no Amazonas, e Aratu, na Bahia, a gasolina estava com o preço 7% acima dos preços externos no fechamento de sexta-feira, 4. Na média, o preço da gasolina está 5% mais caro do que no Golfo do México, usado como parâmetro para importação, o que poderia puxar uma redução de R$ 0,13 por litro no combustível. Segundo o Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), os contratos futuros do petróleo e seus derivados registraram uma segunda sessão consecutiva de perdas substanciais na última sexta-feira, 4, levando os preços internos para uma diferença também de 5% em relação ao mercado internacional, no cálculo da consultoria. Hoje, a depressão continua, com a commodity do tipo Brent registrando queda de 1,71%, por volta das 15h, cotada a US$ 64,28 o barril. eldquo;Em um novo capítulo do que vem se configurando como uma guerra comercial global, a China anunciou tarifas de 34% sobre quaisquer importações norte-americanas no país, alimentando a incerteza sobre o crescimento da atividade econômica no curto prazoerdquo;, avaliou o Cbie em relatório nesta segunda-feira, ressaltando que o preço do barril foi ainda pressionado por um desempenho robusto do dólar e pela perspectiva de retorno da oferta da Opep+. Em entrevista ao Estadão/Broadcast em meados de março, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que poderia baixar os preços caso os combustíveis no Brasil fiquem muito mais caros do que os patamares praticados no mercado internacional. eldquo;Se o preço (no Brasil) ficar muito acima do mercado (externo) e enxergarmos que a tendência é essa, vamos mexer certamente. Da mesma forma, se ficar abaixo vamos mexer tambémerdquo;, disse Magda.

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Campo de gás de Manati retomará a produção sob a meta de ser o 1º a estocar o produto no Brasil

Depois de dobrar a participação no campo de gás de Manati, na Bahia, com a compra de 10% da petroleira GeoPark no final de março, a GBS Storage parte agora para concretizar o plano de tornar o campo baiano o primeiro a estocar gás natural no Brasil, uma prática comum em outros países e que vai ajudar a dar maior flexibilidade ao mercado. O campo de Manati é um dos maiores de gás não associado ao petróleo do País. Sócio da Petrobras e da Brava no ativo, o presidente da GBS, Celso Silva, disse ao Estadão/Broadcast que a novidade deve virar realidade no início de 2027. De acordo com Silva, a Lei do Gás abriu espaço para a implantação de estocagem subterrânea de gás natural no Brasil, e, apesar de a regulamentação ainda carecer de alguns detalhes, já é possível começar a colocar a atividade em prática. O próximo passo, informa, será bater o martelo sobre o projeto com os demais sócios, o que está previsto para maio. A Petrobras é operadora do campo, com 35%, e a Brava detém os demais 45%. Com a mudança de propósito, a governança do consórcio terá que ser modificada. A previsão é de que a preparação do reservatório para estocagem dure cerca de 18 meses e não consuma muitos recursos, por já contar com uma infraestrutura instalada. Manati já foi um dos maiores produtores de gás não associado do Brasil, chegando a abastecer 30% do mercado. Foi escolhido em meio a 547 campos pesquisados, segundo o executivo. A ideia é estocar entre 200 e 300 milhões de metros cúbicos de gás por dia, ou cinco dias de consumo do País. eldquo;Essa tese tem sido desenvolvida por esse grupo já faz algum tempo, onde a primeira questão a ser resolvida era analisar, de fato, se existia algum local onde você pudesse fazer esse tipo de projeto no Brasil. Pegamos os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e contratamos um consultor internacional. Pegamos todos os campos existentes no Brasil, produzindo ou não, e Manati é, de longe, o mais adequado, pela localização, tamanho, dados técnicos, porosidade, impermeabilidade, enfim, tudo aquilo que a boa técnica recomendava, e a logística tambémerdquo;, explica Silva. Outra vantagem é que o campo já está ligado à malha de gasodutos do Nordeste, ao terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) da Bahia, e próximo de um centro de consumo no Recôncavo Baiano (Aratu, Camaçari, Candeias). eldquo;A plataforma já está lá, os poços já estão lá, a unidade de processamento de gás está lá, a unidade de compressão está lá. Então, para entrar em operação, precisamos apenas alguns ajustes em válvulas, em estações de medição. Não é um valor alto, principalmente comparado a investimentos de Eeamp;P (Exploração e Produção) é muito pouco, é um valor pequeno", informa Silva. Manati já chegou a produzir 6 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia (m3/d). Quando entrou em manutenção, em março do ano passado, entregava cerca de 2 milhões de m3/d, e declinando. O declínio do campo, inclusive, foi o motivo da saída dos sócios mais focados na produção, Prio, em 2023, e GeoPark, que venderam suas participações para GBS, informou Silva. A transação com a GeoPark, a mais recente, foi realizada por meio de uma contraprestação total de US$ 1 milhão (líquido de US$ 12 milhões de passivos relacionados a obrigações de descomissionamento ou abandono). Também envolveu ajustes de capital de giro e pagamentos contingentes, com base no desempenho do campo ou em sua potencial conversão para uma instalação de armazenamento de gás natural. Sobra Silva prevê que por volta de 2027, o Brasil terá uma sobra estrutural de gás natural, onde haverá momentos em que o País vai precisar do gás, e de outros em que será possível estocar. Ele cita a entrada plena da exportação de gás natural do pré-sal para a Rota 3; a importação de gás da Argentina e Bolívia; terminais de Gás Natural Liquefeito (GNL); projetos de gás em Sergipe etc. eldquo;E também em função da intermitência da geração elétrica, em função das renováveis, da necessidade de você ter gás 100% flexível para atender as termelétricas. Também por causa de toda essa desverticalização da Petrobras, onde ela saiu da distribuição, saiu do transporte. Isso gera, no nosso entendimento, uma ferramenta para que se possa fazer esse balanceamento. Porque todo mundo sabe que no final de semana as indústrias consomem menos gás", explica. Antes, a Petrobras fazia esse balanceamento, conta Silva, mas, depois que a estatal teve que reduzir sua predominância na distribuição e transporte, o mercado precisou criar novos instrumentos para aproveitar melhor o gás natural produzido, reduzindo assim a necessidade da queima do insumo, em linha com a transição energética. Outra alternativa seria devolver o ativo para a União em 2029, quando termina a concessão, e fazer o descomissionamento do campo. Ou, ainda, pedir mais prazo para a concessão, até esgotar o reservatório. Com a opção para a estocagem, o consórcio terá que encerrar a concessão e pedir uma autorização da ANP e do Ibama para o novo negócio, que requer baixo investimento por já contar com uma infraestrutura instalada. O gás natural restante no reservatório será usado como base para a nova configuração. Além disso, terá de ser criada uma empresa com todos os requisitos de governança, com presidente, diretores e estatuto, que dará continuidade ao campo de Manati, que já produziu, desde que entrou em operação, em 2007, 28 bilhões de metros cúbicos de gás natural. eldquo;Um campo, que já produziu 6 milhões de m3/d durante 17, 18 anos, levou retorno sobre o patrimônio (ROE) para os sócios, levou impostos para a Bahia, como você termina com isso tudoerdquo; Não, o que queremos dizer é que esse campo vai continuar aqui para os próximos 50, 100 anos, gerando receita, mantendo os empregos e dando toda a opcionalidade que o mercado de gás precisaerdquo;, conclui Silva.

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Gasolina sobe em 14 Estados e no DF em março, aponta levantamento

O preço médio do litro da gasolina registrou aumento em 14 Estados e no Distrito Federal em março e apresentou queda em 12. Os maiores aumentos porcentuais foram nos Estados do Amazonas (1,39%), Roraima (1,26%) e Paraná (0,76%). As maiores quedas, no Rio Grande do Norte (-1,53%), no Espírito Santo (-0,72%) e no Piauí (-0,65%). O preço médio no Brasil se manteve estável, em R$ 6,502. Apesar de ter registrado aumento, de 0,12% na comparação com fevereiro, São Paulo foi o Estado com o litro de gasolina mais barato em março, com preço médio de R$ 6,269. Já quem abasteceu com gasolina no Acre foi quem pagou mais caro pelo litro desse combustível no Brasil, com preço médio de R$ 7,579. O Estado da região Norte do País apresentou alta de 0,74% em relação a fevereiro. Os dados são de pesquisa elaborada pela ValeCard, empresa especializada em meios de pagamentos, soluções de mobilidade e benefícios corporativos, que analisou cerca de 25 mil postos do Brasil entre 1º e 28 de março. Segundo a ValeCard, os dados foram colhidos após o aumento de 2,89% dos combustíveis em fevereiro, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A empresa ainda cita que a alta registrada em março ocorre após o aumento da alíquota de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) sobre combustíveis, decidida pelos secretários estaduais de Fazenda no ano passado, e que entrou em vigor no dia 1º de fevereiro deste ano. Veja a seguir a variação da gasolina em todo o País. Variação do preço médio do litro da gasolina Estado Valor em fevereiro (em R$) Valor em março (em R$) Variação (em R$) Variação (em %) Acre 7,524 7,579 0,055 1 Roraima 7,447 7,540 0,094 1 Amazonas 7,143 7,242 0,099 1 Rondônia 7,246 7,219 eminus;0,027 eminus;0 Amapá 7,085 7,126 0,042 1 Pará 6,916 6,917 0,001 0 Alagoas 6,837 6,844 0,007 0 Sergipe 6,798 6,839 0,041 1 Tocantins 6,780 6,792 0,012 0 Distrito Federal 6,653 6,679 0,026 0 Espírito Santo 6,708 6,660 eminus;0,048 eminus;1 Ceará 6,668 6,647 eminus;0,020 eminus;0 Mato Grosso 6,664 6,641 eminus;0,023 eminus;0 Pernambuco 6,641 6,638 eminus;0,004 eminus;0 Bahia 6,614 6,628 0,014 0 Paraná 6,577 6,627 0,050 1 Rio Grande do Norte 6,718 6,615 eminus;0,103 eminus;2 Maranhão 6,597 6,568 eminus;0,029 eminus;0 Santa Catarina 6,569 6,558 eminus;0,011 eminus;0 Minas Gerais 6,516 6,500 eminus;0,016 eminus;0 Mato Grosso do Sul 6,469 6,492 0,024 0 Piauí 6,529 6,487 eminus;0,043 eminus;1 Goiás 6,476 6,437 eminus;0,039 eminus;1 Paraíba 6,442 6,424 eminus;0,018 eminus;0 Rio Grande do Sul 6,357 6,380 0,023 0 Rio de Janeiro 6,345 6,348 0,004 0 São Paulo 6,261 6,269 0,007 0 Fonte: ValeCard Etanol O preço médio do litro do etanol em março ficou em R$ 4,528. Os Estados que registraram os maiores aumentos porcentuais mensais foram Acre (16,98%), Rondônia (11,41%) e Amazonas (6,63%). Já as maiores quedas do etanol foram nos Estados de Roraima (-9,49%), Goiás (-0,88%) e Mato Grosso do Sul (-0,67%). Assim como ocorreu com a gasolina, o menor preço médio do etanol em março foi cobrado nos postos de combustíveis do Estado de São Paulo, R$ 4,282 por litro, apesar do aumento de 0,12%. E o maior preço médio do etanol foi o do Acre, de R$ 5,40, que também registrou o maior aumento mensal entre os Estados. Veja a seguir a variação mensal do preço médio do litro de etanol. Variação do preço médio do litro de etanol Estado Valor em fevereiro (em R$) Valor em março (em R$) Variação (em R$) Variação (em %) Acre 4,616 5,400 0,784 17 Rondônia 4,654 5,185 0,531 11 Maranhão 4,911 5,174 0,263 5 Alagoas 4,974 5,133 0,160 3 Sergipe 5,001 5,113 0,112 2 Amazonas 4,787 5,104 0,317 7 Rio Grande do Norte 4,879 4,958 0,079 2 Pernambuco 4,900 4,957 0,057 1 Tocantins 4,891 4,943 0,052 1 Bahia 4,812 4,891 0,078 2 Espírito Santo 4,694 4,868 0,174 4 Ceará 4,867 4,867 0,000 0 Rio Grande do Sul 4,764 4,863 0,098 2 Distrito Federal 4,828 4,849 0,021 0 Santa Catarina 4,789 4,823 0,034 1 Roraima 5,299 4,796 eminus;0,503 eminus;9 Piauí 4,705 4,778 0,073 2 Pará 4,794 4,777 eminus;0,017 eminus;0 Rio de Janeiro 4,731 4,756 0,025 1 Paraíba 4,659 4,706 0,047 1 Minas Gerais 4,655 4,660 0,005 0 Paraná 4,617 4,643 0,026 1 Goiás 4,545 4,506 eminus;0,040 eminus;1 Mato Grosso do Sul 4,459 4,429 eminus;0,030 eminus;1 Mato Grosso 4,355 4,347 eminus;0,009 eminus;0 Amapá 0,000 4,285 4,285 0 São Paulo 4,277 4,282 0,005 0 Fonte: ValeCard Diesel S-10 O preço médio do diesel S-10 no Brasil ficou em R$ 6,624 em março. Os maiores aumentos porcentuais foram registrados nos Estados de Acre (5,07%), Roraima (4,90%) e Amazonas (1,69%). Enquanto as maiores quedas foram em Rio Grande do Norte (1,60%), Pernambuco (1,46%) e Ceará (0,94%). Segundo a sondagem da ValeCard, o Rio Grande do Sul teve o menor valor médio do diesel S-10 no Brasil em março, de R$ 6,356, queda de 0,90% em relação a fevereiro. Por outro lado, Roraima cobrou o valor mais alto pelo litro do diesel S-10 no mês, de R$ 7,595, 4,9% a mais do que era cobrado em fevereiro. Veja abaixo as variações de preço médio do diesel s-10. Variação do preço médio do litro de diesel S-10 Estado Valor em fevereiro (em R$) Valor em março (em R$) Variação (em R$) Variação (em %) Roraima 7,240 7,595 0,355 5 Acre 7,173 7,536 0,363 5 Rondônia 7,205 7,261 0,056 1 Amapá 7,015 7,064 0,049 1 Pará 7,002 6,993 eminus;0,009 eminus;0 Amazonas 6,831 6,946 0,116 2 Alagoas 6,950 6,934 eminus;0,016 eminus;0 Mato Grosso 6,885 6,875 eminus;0,009 eminus;0 Mato Grosso do Sul 6,798 6,795 eminus;0,003 eminus;0 Ceará 6,790 6,726 eminus;0,064 eminus;1 Piauí 6,783 6,721 eminus;0,061 eminus;1 Maranhão 6,704 6,699 eminus;0,005 eminus;0 Minas Gerais 6,698 6,685 eminus;0,014 eminus;0 Espírito Santo 6,708 6,683 eminus;0,025 eminus;0 Rio de Janeiro 6,655 6,657 0,002 0 Tocantins 6,666 6,653 eminus;0,013 eminus;0 Sergipe 6,662 6,639 eminus;0,023 eminus;0 Distrito Federal 6,628 6,633 0,005 0 Bahia 6,622 6,606 eminus;0,016 eminus;0 Rio Grande do Norte 6,706 6,599 eminus;0,107 eminus;2 Paraná 6,588 6,554 eminus;0,033 eminus;1 Paraíba 6,546 6,536 eminus;0,010 eminus;0 Goiás 6,518 6,525 0,007 0 Santa Catarina 6,510 6,516 0,006 0 São Paulo 6,510 6,515 0,005 0 Pernambuco 6,597 6,501 eminus;0,096 eminus;1 Rio Grande do Sul 6,414 6,356 eminus;0,058 eminus;1 Fonte: ValeCard

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ANP: etanol é mais competitivo em 6 estados e cai em 12 e no DF

O etanol mostrou-se mais competitivo em relação à gasolina em seis estados na semana de 30 de março a 5 de abril. Na média dos postos pesquisados no país, o etanol tinha paridade de 67,83% ante a gasolina no período, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. O etanol é mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes estados: Goiás (66,88%); Mato Grosso (63,71%); Mato Grosso do Sul (66,78%); Minas Gerais (69,76%); Paraná (67,92), e São Paulo (67,31%). Preço do etanol cai em 12 estados e no DF, sobe em 6 e fica estável em 8 Os preços médios do etanol hidratado caíram em 12 estados e no Distrito Federal, subiram em 6 e ficaram estáveis em 8 estados na semana de 30 de março a 5 de abril. Os dados são da ANP compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela agência em todo o país, o preço médio do etanol caiu 0,93% na comparação com a semana anterior, para R$ 4,28 o litro. Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média recuou 0,24% no período, para R$ 4,16 o litro. A maior queda porcentual na semana, de 5,45%, foi registrada em Goiás, onde o litro passou a R$ 4,16. A maior alta no período, na Bahia, foi de 1,08%, para R$ 4,70 o litro. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,46 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,49, foi observado em Pernambuco. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,95, foi registrado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi verificado no Amazonas, de R$ 5,48 o litro. (Estadão Conteúdo)

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BP desfaz time de mobilidade de baixo carbono e concentra em combustíveis fósseis

A BP decidiu dissolver sua equipe destinada a desenvolver projetos de mobilidade com hidrogênio, gás natural liquefeito (GNL) e elétrica, principalmente para caminhões, como parte da estratégia anunciada em fevereiro para aumentar investimentos em óleo e gás, informou o Financial Times na quinta-feira (3/4). No final de fevereiro, o CEO da petroleira britânica, Murray Auchincloss, anunciou que cortaria investimentos em energia limpa, diante do declínio dos preços das ações da companhia em comparação a concorrentes como Shell e ExxonMobil desde que começou a migrar para fontes de energia de menor emissão de carbono em 2020. De acordo com o Financial Times, o executivo sênior da BP, Martin Thomsen, disse a funcionários que o setor não era mais eldquo;viável comercialmenteerdquo; para a empresa e que a transição energética está acontecendo a um ritmo mais lento do que o planejado. eldquo;Tínhamos uma visão de baixo carbono que não aconteceuerdquo;, afirmou. Em fevereiro, ele já havia cortado 70% dos gastos com energia verde. Após a pandemia, o consumo de combustíveis fósseis voltou a crescer mundialmente, e, com a guerra entre Rússia e Ucrânia, os preços dispararam. O encerramento da equipe de mobilidade de baixo carbono não afeta as atividades do BP Pulse, unidade de carregamento de veículos elétricos da companhia. Segundo a empresa, ela continua focada no crescimento nos seus quatro principais mercados, que são Reino Unido, Alemanha, EUA e China.

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