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Pix atinge mesmo nível de aceitação que os boletos no e-commerce, mostra estudo

O Pix atingiu recorde de aceitação no comércio eletrônico e está no segundo lugar dos meios de pagamento mais aceitos pelas lojas online, mesma posição dos boletos. Os dados são do último Estudo de Pagamentos da Gmattos, referente ao mês de julho. O preferido dos lojistas continua sendo o cartão de crédito (98,3%), seguido do Pix e boletos (78%). Em quarto lugar, estão as wallets (47,5%), e em quinto o débito (30,5%). O meio de pagamento instantâneo alcançou 78% de aceitação dos lojistas online no Brasil. Em janeiro de 2021, primeira edição do levantamento, 16,9% dos lojistas de e-commerce ofereciam essa forma de pagamento, que era, na época, a quinta do ranking. Com a rápida escalada do Pix, introduzido no mercado há menos de dois anos, a Gmattos estima que a aceitação tem potencial para chegar a 92%, considerando o segmento de lojas que ainda não operam com essa forma de pagamento, mas que aceitam algum tipo de recebimento à vista. eldquo;É provável que dentro de um ano o Pix se torne o principal meio de pagamento à vistaerdquo;, afirma o CEO e cofundador da consultoria, Gastão Mattos. Para Mattos, a alta adesão ao meio de pagamento, que ultrapassou 131 milhões de usuários no mês passado, impulsionou a inclusão da forma de pagamento nas lojas online. Mattos acrescenta que o Pix ainda possui alta conversão, ou seja, os pagamentos são aprovados de forma instantânea. eldquo;É comum que as vendas sejam perdidas se o meio de pagamento dá errado, o que faz com que o consumidor muitas vezes desista da compraerdquo;, aponta. Além disso, o custo da operação por Pix para o lojista é igual ou menor do que as outras modalidades à vista, como débito e boleto. Algumas lojas reportam que 10% das vendas estão sendo pagas via Pix, o que mostra, para a consultoria, que a participação deve, em breve, superar em volume de pagamentos os boletos e débitos. A pesquisa também revela que a oferta via Pix é priorizada, sendo que 24% das lojas que aceitam oferecem descontos de 3% a 10% para pagamentos por Pix. No último levantamento, realizado em maio de 2022, 20% das lojas ofereciam descontos para esse tipo de pagamento, ante 14% em março do mesmo ano. Crédito Ainda que o cartão de crédito siga na liderança do ranking, o estudo mostra mudanças relevantes em relação ao parcelamento sem juros. Em julho, apenas 15,3% das lojas ofereciam parcelamento em 12 vezes sem juros, enquanto a oferta exclusiva de cartões em uma parcela foi observada também em 15,3% das lojas. Segundo Mattos, durante toda a história do e-commerce no Brasil, o parcelamento em 12 vezes sem juros era grande motivador das vendas, mas isso tem mudado. Ele explica que, para o lojista, a opção deixou de ser interessante devido ao custo elevado da operação, a necessidade de antecipar o valor e o pagamento de juros. Além disso, estão surgindo outras formas de parcelamento para além do cartão de crédito, como o eldquo;Buy Now, Pay Latererdquo; (BNPL - Compre agora, pague depois), modalidade já oferecida no exterior e em expansão no Brasil. Compre agora, pague depois Esta edição do estudo é a primeira que monitorou o BNPL no País, dada a crescente relevância na aceitação desse meio de parcelamento alternativo, operado via bancos de varejo, crediário próprio de lojas ou fintechs. Em julho de 2022, 15,5% das lojas ofereciam algum tipo de parcelamento do tipo BNPL. As ofertas nesse grupo foram através de bancos e crediário próprio (8,5%) e via fintechs (7%). Na avaliação de Mattos, o meio possui potencial de crescimento bastante interessante, e atende às demandas daqueles que gostariam de comprar pela internet um bem de valor mais alto, como um bem durável, mas não possuem cartão de crédito. O BNPL é uma opção, também, para aqueles que não possuem limite suficiente no cartão de crédito para determinadas compras. Boletos O estudo também mostrou que o Pix não tende a eliminar os boletos. Entre as lojas que aceitam a modalidade de pagamento instantâneo, 82,6% mantêm a aceitação do boleto, ao passo que 34,8% permanecem atuando com algum tipo de débito, de bandeira ou banco. Os boletos também são usados para formatos de parcelamento, como o BNPL. O desconto para pagamento via boletos apareceu em 8,7% das lojas que oferecem essa modalidade (descontos de 8,3% a 10%). Wallets Em quarto lugar no ranking dos meios de pagamento no comércio eletrônico aparecem as wallets, (como Google Pay, PayPal, PagSeguro, PicPay, entre outras), que apresentaram ligeira oscilação positiva, de 45,8% em maio para 47,5% em julho. A novidade é o NuPay, inserido pelo Nubank para ofertar parcelamentos diferenciados aos seus clientes na modalidade BNPL. Débito Em quinto lugar se mantém o débito, com 30% de aceitação. Segundo a pesquisa, o patamar é sustentado, principalmente, pela aceitação da modalidade débito banco e mais precisamente pelo Débito Virtual da Caixa Econômica Federal (CEF Virtual), com foco em ser uma opção de consumo para os beneficiários de auxílios do governo. Ao desconsiderar o CEF Virtual, a aceitação do débito consolidado cairia de 30,5% para 22%, e a do débito banco, de 18,6% para 10,2%. O débito bandeira está estacionado na faixa de 15% nos últimos meses, aponta o estudo.

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Associadas à Abeifa iniciam 2º semestre com vendas em queda de 14,2%

As onze marcas filiadas à Abeifa endash; Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, com licenciamento de 3.726 unidades, das quais 1.401 importadas e 2.325 veículos de produção nacional, anotaram em julho último queda em suas vendas de 14,2% ante junho de 2022, quando foram comercializadas 4.345 unidades. Comparado a julho de 2021, a redução é de 49,6%: 3.726 unidades contra 7.397 veículos. Na importação, as 1.401 unidades vendidas significaram aumento de 13,9% ante as 1.230 unidades de junho de 2022 e redução de 45,2% ante julho de 2021; enquanto na produção nacional endash; com 2.325 unidades endash; a queda de vendas foi de 25,4% ante as 3.115 unidades do mês anterior e redução de 52% em relação a julho de 2021 (4.842 unidades). Com esse desempenho de julho, as marcas associadas à Abeifa anotaram no acumulado do ano 32.294 unidades licenciadas, 22,9% inferior às vendas dos sete primeiros meses do ano passado. Ao separar os números de importados e unidades de produção nacional, no entanto, a disparidade ainda é marcante. Enquanto os importados amargaram baixa de 38,6% (9.666 unidades este ano x 15.736 veículos em 2021), a produção nacional apresentou performance também negativo, mas de menor impacto: 13,5% (22.628 x 26.150 unidades). Participações endash; Em julho último, com 3.726 unidades licenciadas (importados + produção nacional), a participação das associadas à Abeifa foi de 2,2% do mercado total de autos e comerciais leves (169.093 unidades). Se consideradas somente as 1.401 unidades importadas, as associadas à entidade responderam por apenas 0,82% do mercado interno brasileiro, enquanto as unidades nacionais, com 2.325 veículos, significaram marketshare de 1,37%. Se considerado o acumulado de janeiro a julho, as associadas à Abeifa respondem por 3,16%: 32.294 unidades ante o mercado interno brasileiro de 1.020.245 veículos.

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IPCA de julho registra deflação de 0,68%, a maior desde início da série histórica do IBGE

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou queda de 0,68% julho, a maior deflação registrada desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1980. Com esse resultado, o IPCA acumula alta de 4,77% no ano e 10,07% em 12 meses. O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast, que previam um recuo entre 0,88% e 0,45%, com mediana negativa de 0,66%. A deflação foi puxada pelas quedas nos preços dos combustíveis e da energia. O preço da gasolina caiu 15,48% e o do etanol, 11,38%. A gasolina, individualmente, contribuiu com o impacto negativo mais intenso entre os 377 subitens que compõem IPCA, com -1,04 ponto percentual (p.p.). Além disso, também foi registrada queda no preço do gás veicular, com -5,67%. O único combustível com alta em julho foi o óleo diesel (4,59%), cujo resultado ficou acima do mês anterior (3,82%). O grupo de Transportes (que contém combustíveis, entre outros itens) teve queda de 4,51% na comparação com o mês anterior e teve impacto de -1 p.p. no IPCA de julho. O único outro grupo a ter deflação foi o de Habitação, que caiu 1,05% na comparação com junho e teve impacto de 0,16 ponto percentual.

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Hidrogênio verde pode puxar retomada dos investimentos na indústria química no Brasil

A substituição do hidrogênio cinza, proveniente de fontes fósseis, por hidrogênio verde pode impactar mais do que na redução das emissões dos gases de efeito estufa: pode ser a base para a retomada dos investimentos da indústria química no Brasil e, ainda, na redução do déficit da balança comercial do setor. Depois de anos sem grandes investimentos no setor, a Unigel anunciou recentemente a construção de uma fábrica de hidrogênio verde no polo industrial de Camaçari (BA). Com investimento inicial de US$ 120 milhões, a unidade deve ser a maior do mundo e ficará ao lado de outras duas fábricas que produzem amônia e estirênico. A fábrica deve entrar em operação no fim de 2023, com a produção de 10 mil toneladas de hidrogênio verde por ano. Parte dessa produção será convertida em 60 mil toneladas de amônia verde ao ano. eldquo;Por muito tempo houve hiato de investimento na indústria química no Brasilerdquo;, diz Roberto Noronha, presidente da Unigel. eldquo;Estamos apostando no País com novos investimentos e temos a certeza que isso contribuirá para a redução do déficit da balança comercial do setor.erdquo; O déficit comercial da balança de produtos químicos no Brasil é crescente, segundo Noronha, por dois motivos: a falta de investimentos locais e a dependência de fertilizantes importados. eldquo;Com a produção de hidrogênio verde, nossa ideia é ampliar a produção de amônia verde no Brasil e, consequentemente, fertilizantes verdeserdquo;, diz ele. eldquo;Não há investimento no setor químico no Brasil pelo Custo Brasil, de tributos e de matéria-prima não competitiva. Temos tomado decisões que ajudarão a reduzir o déficit da balança comercial.erdquo; Uma década de crescimento Segundo o diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), André Passos Cordeiro, o ciclo de investimentos no setor ocorreu entre 2006 e 2016. Foi uma década inteira com média anual de investimentos de US$ 2 bilhões. A partir de 2017, esse volume começou a baixar, ficando em US$ 600 milhões por ano. O investimento da Unigel significa de certa forma uma retomada, diz Cordeiro. No primeiro semestre, o déficit acumulado da balança comercial de produtos químicos atingiu o recorde de US$ 29,7 bilhões, com aumento de 60% comparado com o mesmo período de 2021. O resultado do semestre é superior a grande parte dos déficits anuais nos últimos 30 anos. eldquo;No Brasil, há passos para viabilizar projetos desse tipo da Unigel e avançar em outros projetoserdquo;, diz Cordeiro. eldquo;Há um projeto em carteira de reciclagem química de plásticos que transformam o plástico novamente em resina.erdquo; Carbono zero Fora o equilíbrio do déficit comercial, outro benefício da fábrica nova da Unigel é a descarbonização. João Zuneda, sócio fundador da consultoria MaxiQuim, diz haver uma tendência de descarbonização do setor industrial em diversas regiões do globo. eldquo;Mesmo com as riquezas fósseis do pré-sal brasileiro, como o petróleo e o gás natural, o País tem uma grande oportunidade em um novo ciclo de investimento na indústria química, sem a utilização de matérias-primas fósseis. É aí que entra o hidrogênio verdeerdquo;, afirma. Fontes de energias limpas, como a eólica e a fotovoltaica, são utilizadas agora para a produção. O Brasil já está em terceiro e quinto lugar no ranking global de produção destas energias. Quase metade do consumo energético no Nordeste brasileiro vem delas. Segundo Zuneda, é uma realidade batendo na porta da indústria química brasileira. eldquo;Se somarmos a produção de hidrogênio, no qual a indústria química brasileira pode produzir, por exemplo, a amônia, matéria-prima para fertilizantes e inúmeros outros produtos químicos, a captura de CO2, o País pode retomar a produção de metanol. Ou seja, um novo ciclo de investimentos começaerdquo;, afirma.

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Governo estuda nova âncora fiscal inspirada em metas de inflação

O Ministério da Economia está desenhando um modelo de meta para a dívida pública com banda de flutuação para cima ou para baixo, inspirado no sistema de metas de inflação adotado há 23 anos pelo Banco Central (BC) para definir a política de juros. Uma das propostas testadas é um alvo para a dívida entre 60% e 70% do Produto Interno Bruto (PIB), com margem de tolerância de cinco pontos porcentuais para mais ou para menos, segundo apurou o Estadão. Por exemplo: se a meta for de 65% do PIB, o governo cumpriria a meta se levasse a dívida para o intervalo entre 60% e 70%. Hoje, a dívida está em 78,2% do PIB endash; no melhor momento, em dezembro de 2011, chegou a 51,3%. Não há, porém, nenhum número fechado. Dependendo do nível da dívida e da sua trajetória, o sistema de bandas permitiria aumentar as despesas acima da inflação desde que garantida a continuidade da queda do endividamento. Se a dívida estiver subindo, o governo teria de voltar a corrigir as despesas. Os técnicos da equipe econômica pretendem apresentar o resultado das simulações em reunião no início da semana que vem. O modelo faz parte da regulamentação de emenda constitucional promulgada em março de 2021 que garantiu a prorrogação do auxílio emergencial. A emenda introduz uma meta para a dívida pública no arcabouço das regras fiscais, mas, passado mais de um ano, ainda não foi regulamentada. A expectativa da área econômica é de que o projeto de regulamentação seja discutido pelo Congresso na janela de votações depois das eleições. A ideia dos técnicos é que a dívida pública passe a ser a principal âncora da política fiscal brasileira. Hoje, esse papel é do teto de gastos, regra que atrela o crescimento das despesas à inflação. Emergentes A proporção de 60% do PIB costuma ser referência para economias emergentes, como o Brasil. A previsão do governo é de que a dívida bruta em 2022 seja em torno de 78% do PIB. Em 2020, primeiro ano da pandemia da covid-19, a dívida bruta subiu para 88,6% do PIB. Na época, analistas chegaram a prever que o endividamento público poderia chegar a 100%, o que não aconteceu. Como mostrou o Estadão em meados de julho, a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, discute mudanças no teto com a possibilidade de garantir um aumento real das despesas primárias (acima da inflação). Um dos números em estudo era de 1,5% do PIB. Esse número pode subir a depender do PIB. A eldquo;regra de bolsoerdquo; a ser aplicada é a de que o ajuste do teto para acomodar mais benefícios sociais e investimentos não pode ser maior do que a expansão do PIB. Para 2022, o governo prevê alta do PIB de 2%. Para 2023, a estimativa chega a 2,5%, cenário que destoa do mercado financeiro, que projeta uma desaceleração para 0,4%. A regulamentação da meta para a dívida é discutida com o ajuste no teto. Os técnicos do Ministério da Economia na área fiscal defendem a permanência de uma regra de controle das despesas aliada à meta para a dívida. Bandas Um integrante da equipe econômica disse ao Estadão que a vantagem é que a própria emenda diz que a lei complementar pode autorizar a aplicação dos mesmos gatilhos (medidas de corte de despesas) já previstos, como o congelamento de salários dos servidores e cortes de benefícios fiscais. Esses gatilhos poderão ser acionados para colocar a dívida na meta. Num primeiro estágio de cenário de endividamento e rombo nas contas públicas crescentes (o pior cenário), o governo teria de fazer cortes nas despesas, e os gatilhos poderiam ser usados como variável de ajustes finos ao longo do tempo. Num segundo estágio de cenário, de dívida caindo e pequeno déficit ou superávit, as bandas poderiam permitir usar um eldquo;pedaçoerdquo; do crescimento do PIB para aumentar as despesas. A receita estaria crescendo mais do que a despesa ao longo do tempo, e a dívida continuaria na trajetória de convergência para a meta. Já num terceiro cenário, de superávit nominal (que inclui o pagamento de juros da dívida) e trajetória de queda da dívida, o governo poderia reduzir os impostos mais rapidamente. Analista do Senado e especialista em contas públicas, Leonardo Ribeiro considera uma estratégia positiva e alinhada a boas práticas internacionais a substituição do teto de gastos, regra de despesas, por uma âncora fiscal balizada pela dívida pública. eldquo;Há transações que não necessariamente passam pelo Orçamento e afetam a dívida pública, como capitalização de bancos públicos com títulos de dívida e mesmo a postergação do pagamento de precatórios (dívidas judiciais da União)erdquo;, afirma. eldquo;O teto de gastos tem várias exceções, é mais fácil de driblar. Já uma regra de dívida é mais abrangente e mais diretamente ligada à sustentabilidade da dívida.erdquo; Ele questiona, porém, estipular uma banda de flutuação. Já o economista-chefe da XP Investimentos, Caio Megale, avalia que a manutenção do teto atual seria mais prudente, com alguns ajustes para acomodar despesas permanentes já anunciadas, como a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600. eldquo;Como ainda estamos num nível de endividamento muito alto, você não pode só apostar em aumento de receitas; precisa ter um controle de despesas que seja próximo à inflação, que acaba sendo um instrumento para chegar na meta de dívidaerdquo;, diz. Carga sobre o PIB - 51,3% do PIB era a dívida bruta do governo em dezembro de 2011 - 88,6% foi o porcentual em dezembro de 2020, o mais alto desde dezembro de 2011 - 80,3% foi para quanto caiu o peso da dívida sobre o PIB em dezembro de 2021 - 78,2% foi o porcentual de maio de 2022, que confirmou uma trajetória de queda desde dezembro de 2020

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Setor de biodiesel se articula para garantir B20 em lei

O relator da MP 1118, Danilo Forte (União Brasil/CE), pretende incluir no texto as principais propostas da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio). Dentre elas, assegurar, na lei, o aumento da mistura de biodiesel. A MP original trata de tributação dos combustíveis. emdash; Objetivo é reduzir a margem para o governo federal reduzir o mandato, hoje em 10% por decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). emdash; Frente Parlamentar do Biodiesel quer garantir retomada do B15, previsto originalmente para 2023, e o aumento até B20 nos anos subsequentes. eldquo;Estamos terminando ainda o formato. Queremos dar competitividade maior aos biocombustíveis e, ao mesmo tempo, evitar o desabastecimento nacional do mercado, que sofre impacto da guerraerdquo;, explicou o deputado. emdash; Se avançar, a MP precisa ser votada até o final de agosto. Ela perde a validade em setembro, mês em que os parlamentares pretendem se dedicar às eleições. A articulação na MP 1118 ocorre em meio à pressão de parlamentares da base, preocupados com as repercussões políticas de decisões recentes do governo de Jair Bolsonaro (PL). emdash; A dois meses das eleições, o governo deixou setores do agro insatisfeitos com a flexibilização dos prazos do programa RenovaBio. emdash; O setor de biodiesel teme também a possibilidade de perder reserva de mercado, em meio às discussões sobre a inclusão do diesel verde endash; produzido pela Petrobras a partir do coprocessamento de óleo vegetal com diesel fóssil nas refinarias endash; no mandato do biodiesel. O tema, contudo, não tem consenso dentro do próprio governo.

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