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Preço do leite ultrapassa o da gasolina

O preço do litro de leite engatou escalada nos últimos meses e superou o da gasolina em cidades como São Paulo, indicam pesquisas. A situação reverte o quadro anterior, no qual a bebida custava menos do que o combustível. De junho para julho, o valor médio do litro de leite UHT saltou 24,8% na capital paulista, chegando a R$ 6,79, conforme levantamento do Procon-SP em parceria com o Dieese. Essa marca supera em 14,1% endash;ou R$ 0,84endash; o preço médio do litro da gasolina comum no município em julho, calculado em R$ 5,95 pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). O combustível caiu 13,5% no mês passado em São Paulo, em um movimento similar ao registrado em outras cidades do país, conforme a pesquisa da agência. Em julho do ano passado, o litro da gasolina na cidade de São Paulo estava em R$ 5,468, conforme a ANP. O valor superava em 38,4% o preço médio do litro de leite à época, calculado em R$ 3,95 na pesquisa divulgada pelo Procon-SP. Também em julho do ano passado, o consumidor paulistano gastava R$ 13,04, em média, para comprar um litro de leite (R$ 3,95) e um pacote de café em pó de 500 gramas (R$ 9,09). Um ano depois, em julho de 2022, a quantia total ficou 71,5% maior: R$ 22,36. Além de o preço do leite subir, para R$ 6,79, o café também avançou, para R$ 15,57. O café aumentou em um contexto de demanda global firme e oferta menor no país. A baixa da gasolina, dizem analistas, está associada ao corte de alíquotas de ICMS (imposto estadual) sobre os combustíveis. O teto para a cobrança do tributo foi sancionado no final de junho pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta conter a pressão inflacionária e melhorar sua popularidade às vésperas das eleições. O petróleo também passou a dar sinais de trégua no mercado internacional recentemente, o que deu munição para a Petrobras reduzir os preços nas refinarias. Nesta segunda-feira (15), a estatal anunciou o terceiro corte consecutivo no valor da gasolina desde a segunda metade de julho. O leite, por sua vez, disparou com os efeitos do período de entressafra, que deve se estender até setembro ou outubro, segundo analistas. Com as pastagens mais secas no campo, a produtividade das vacas diminui, e a alimentação dos animais é complementada com rações, cujos preços subiram ao longo da pandemia. A oferta menor da bebida no mercado e os custos altos de produção levam a inflação da bebida para cima. A situação pesa mais sobre o bolso dos mais pobres, que comprometem uma fatia maior do orçamento para a compra de produtos de primeira necessidade, como o leite, e não possuem carro próprio. "Na gasolina, a grande questão foi a tributária. Em paralelo, também há agora a queda do preço nas refinarias", diz o economista André Braz, do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas). Em julho, o combustível e o leite foram destaques no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o índice oficial de inflação do país calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A gasolina, por um lado, baixou 15,48%. Assim, teve o maior impacto individual na deflação (queda) de 0,68% do IPCA. Já o leite subiu 25,46%, de acordo com o IBGE. Com isso, exerceu a maior pressão para cima no índice. "A percepção da queda da inflação foi maior para quem já conseguiu encher o tanque do carro gastando menos dinheiro", aponta o economista Fabio Astrauskas, da Siegen Consultoria. "A população que depende de ônibus, do transporte público, ainda não notou, até porque uma parte dos alimentos seguiu em alta", completa. De acordo com ele, a tendência é que a inflação de alimentos e bebidas, incluindo o leite, desacelere no segundo semestre, após a sucessão de aumentos. Isso, contudo, não quer dizer que os produtos básicos deixarão de pesar no bolso do consumidor, sobretudo dos mais pobres, pondera Astrauskas. Custos de produção seguem pressionados. Braz, do FGV Ibre, vai na mesma linha. Ele também projeta perda de fôlego para os preços de alimentação e bebidas, mas em um nível ainda elevado. "A desaceleração de alimentos tende a ser mais lenta", diz.

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Número de chaves Pix cadastradas é mais do que o dobro da população, mostra BC

O total de chaves Pix ativas ultrapassou em julho deste ano os 478 milhões, segundo estatísticas do Banco Central. O número corresponde a mais que o dobro da população brasileira, que é estimada em cerca de 214 milhões de habitantes pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Pix é um meio de pagamentos instantâneos, que possibilita transações financeiras gratuitas. O sistema foi desenvolvido pelo Banco Central e foi implementado em 2020. Em julho, o número de usuários cadastrados para utilizar o serviço era de mais de 131,8 milhões. Entre as 478 milhões de chaves Pix cadastradas, 95,6% são de pessoas físicas. O tipo mais usado é a chave aleatória, em que é fornecida uma combinação de números e letras (39,78%), seguida pela chave de CPF (22,75%), número de celular (20,98%) e endereço de e-mail (14,71%). O Pix teve mais de 2 bilhões de transações em julho, movimentando cerca de R$ 933 bilhões. As modalidades Pix Saque e Pix Troco, que começaram a funcionar no fim de 2021 e permitem que os usuários façam saques em estabelecimentos comerciais, não apenas em caixas eletrônicos, movimentaram mais de R$ 37 milhões, em 270 mil transações. A oferta das duas modalidades é opcional e depende dos estabelecimentos.

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Petróleo fecha em queda de 3%, de olho no Irã e à espera de dados nos EUA

O petróleo fechou em forte queda nesta terça-feira (16), com o avanço nas negociações do acordo nuclear entre Irã e União Europeia. Operadores também aguardam dados sobre os estoques de petróleo nos Estados Unidos. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou em baixa de 3,22% (US$ 2,88), a US$ 86,53 o barril, e o Brent para outubro recuou 2,90% (US$ 2,76), a US$ 92,34 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Após 18 meses de negociações, progresso foi feito para reviver o acordo nuclear iraniano, afirma o analista para Oanda, Edward Moya. eldquo;Nós já estivemos aqui e vimos as conversas falharem. Dessa vez, o diferente é que os iranianos parecem estar dispostos a debater os termoserdquo;, diz. Na estimativa do analista, caso o acordo seja retomado e o petróleo iraniano ganhe fluxo no mercado internacional, os preços do petróleo podem cair a US$ 80 por barril. A União Europeia considerou a resposta de Teerã eldquo;construtivaerdquo;, reportou a Bloomberg, o que sinaliza maior chance de sucesso nas negociações. Moya nota ainda que os preços do petróleo bruto têm caído à medida que crescem os temores de que a economia chinesa desacelere ainda mais, após a decepção com os dados de segunda-feira. A commodity deve seguir com dificuldades, enquanto a recuperação da China se enfraquece e a Alemanha segue com performance fraca na União Europeia, afirma o analista. No Julius Baer, o chefe de pesquisa em economia, Norbert Ruecker, afirma que o risco de prêmio devido às tensões geopolíticas ligadas à guerra da Rússia na Ucrânia já desapareceram, em sua maioria, com o mercado de volta ao território neutro endash; ou até mesmo com tendência de baixa. eldquo;Mantemos nossa visão cautelosa à medida que o ciclo de humor diminui e os fundamentos têm alívio. Qualquer deterioração econômica inesperada apenas aceleraria o movimento de baixa.erdquo; Nesta terça, o American Petroleum Institute (API) divulga as estimativas sobre os estoques de petróleo nos Estados Unidos. O dado oficial é publicado na quarta-feira pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país.

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Queda de preços do petróleo desafia previsões

Quando a Rússia invadiu a Ucrânia, no fim de fevereiro, especialistas em energia calcularam que o barril do petróleo poderia chegar a US$ 200, valor que levaria os gastos com envios e transporte de mercadorias para a estratosfera e deixaria a economia global de joelhos. Agora, os preços do petróleo estão mais baixos do que quando a guerra começou, tendo caído mais de 30% em apenas dois meses. Na segunda-feira, as notícias de uma desaceleração na economia da China e uma redução nas taxas de juros chinesas fizeram o preço cair para menos de US$ 90 o barril. Os preços da gasolina caíram todos os dias nas últimas nove semanas, e os preços do combustível de aviação e do diesel também estão em queda. No entanto, seria prematuro comemorar. Os preços da energia podem aumentar bastante com a mesma facilidade que podem despencar. A China, onde os lockdowns para combater a covid19 continuam comuns, acabará por reabrir suas cidades para mais comércio e tráfego, aumentando a demanda pela commodity. As retiradas de petróleo da reserva estratégica dos Estados Unidos vão chegar ao fim em novembro, e o estoque precisará ser reabastecido. E um único acontecimento inesperado poderia fazer os preços dos combustíveis dispararem. eldquo;Os preços do petróleo sempre têm a capacidade de surpreendererdquo;, disse Daniel Yergin, historiador especializado no setor de energia e autor do livro The New Map: Energy, Climate and the Clash of Nations (O Novo Mapa: Energia, Clima e o Duelo de Nações, em tradução livre). Os preços podem diminuir ainda mais se o Irã concordar com um novo projeto de acordo nuclear depois de voltar atrás na exigência de que o Exército dos Guardiães da Revolução Islâmica fosse retirado da lista de terroristas dos EUA, abrindo uma possível torneira para pelo menos 1 milhão de barris a mais por dia de exportações iranianas de petróleo. Além disso, a perspectiva de um aumento contínuo nas taxas de juros faz com que muitos investidores e economistas prevejam uma recessão endash; e uma redução na demanda. VARIÁVEIS. Prever os preços da energia sempre foi uma atividade inútil porque há muitos fatores, inclusive as expectativas dos traders que compram e vendem combustível, as fortunas políticas de países produtores instáveis, como Venezuela, Nigéria e Líbia, e as decisões de investimento de executivos de empresas petrolíferas. A guerra na Ucrânia continua sendo uma variável importante nas perspectivas da oferta mundial, pois a Rússia costuma fornecer 10% do mercado global de 100 milhões de barris por dia. Desde a invasão da Ucrânia, as exportações diárias russas diminuíram cerca de 580 mil barris. A expectativa é de que as sanções europeias ao petróleo russo aumentem até fevereiro, reduzindo as exportações diárias russas em mais 600 mil barris. Outro fator tem sido a demanda relativamente fraca nos EUA. A temporada de viagens de carro entre o fim de maio e início de setembro normalmente aumenta o consumo em 400 mil barris por dia. Mas até agora a demanda por gasolina continuou estável em relação às médias de abril, de acordo com a pesquisa do J. P. Morgan Commodities. ebull;

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Vibra vê melhora de margem com reduções de taxas e preços de combustíveis

O cenário de reduções tributárias e dos preços dos combustíveis no Brasil devem contribuir para o aumento da margem comercial da Vibra no terceiro trimestre na comparação com o anterior, afirmou o CFO da companhia, André Natal, em conferência com investidores nesta terça-feira. Desde o final de junho, os impostos federais sobre a gasolina e o etanol estão zerados e a partir do início de julho entrou em vigor uma limitação de 17% ou 18% para o imposto estadual ICMS, aprovada pelo Congresso Nacional. eldquo;Então, eu esperaria que, momentaneamente, o setor trabalhasse com margens de reposição ligeiramente mais altas, não muito mais altas, do que as verificadas no segundo trimestre. Mas isso é um movimento muito conjuntural, muito em função desse movimento temporário de preços e de tributoserdquo;, disse Natal. No segundo trimestre, a Vibra registrou um lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida) ajustado equivalente a 175 reais por metro cúbico, ou 1,61 bilhão de reais, aumento de 58,3% no comparativo anual. Natal também afirmou que a queda na cotação internacional dos petróleo e seus derivados leva também a uma tendência de queda no consumo do capital de giro da empresa no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior, quando a empresa consumiu cerca de 3 bilhões de reais do seu capital. eldquo;Quase metade desse valor está ligada a essa decisão, ou seja, de maior volume de estoque, não necessariamente em relação ao preço. Para o terceiro trimestre, a tendência é de menor consumo de caixa, sem dúvida, na medida em que o preço do petróleo recuaerdquo;, afirmou Natal. Apesar disso, o executivo afirmou que as importações de combustíveis pela Vibra Trading continuarão fortes no terceiro trimestre, em função do tradicional aumento da demanda no Brasil nesse, o que foi enfatizado também pelo CEO, Wilson Ferreira Jr. eldquo;O Brasil não tem nada em termos de crescimento de capacidade de refino. Qualquer crescimento que o Brasil verificar será pela entrada de produto importado. Todo acréscimo que tivermos vem pela capacidade de importaçãoerdquo;, disse Ferreira Jr. eldquo;A gente vai manter um nível forte das importações. A importação é uma parte relevante,sobretudo agora, quando há um prêmio positivo nessa importaçãoerdquo;, complementou Natal, referindo-se à diferença positiva que ainda há entre os preços dos combustíveis dos mercados interno e externo mesmo após as reduções feitas pela Petrobras A conferência desta terça-feira foi a última com participação de Ferreira Jr. à frente da Vibra, que deverá voltar a ocupar a presidência da Eletrobras. O CEO anunciou que está em andamento um plano de sucessão dentro da empresa para o seu posto. eldquo;Eu tenho dois sucessores nominados, que são acompanhados por mim e pelo Comitê de pessoas, e naturalmente que são opções importantes a serem consideradas pelo Conselho de Administração na minha sucessãoerdquo;, disse Ferreira Jr., acrescentando que os nomes estão sob sigilo.

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Gás dispara mais de 20% em 12 meses e vira vilão do orçamento doméstico

O gás de cozinha substituiu a energia elétrica no papel de vilão do orçamento doméstico. Nos últimos 12 meses, o gás encanado acumula alta de 26,29%, e o gás de botijão, de 21,36%. Ambos subiram mais que o dobro da inflação no período (10,07%). Para o consumidor, a saída tem sido adotar estratégias para reduzir custos: do banho cronometrado (ou gelado) à gastronomia de air fryer. As vendas de gás de botijão já caíram 4% de janeiro a julho, segundo dados do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás). Na casa da professora Sibele Goulart, em Curitiba, air fryer e micro-ondas substituíram o forno e o fogão na maioria das refeições. Os banhos ficaram mais frios e com horário marcado para economizar. emdash; Às vezes, tenho a sensação de que se tivesse fogão a indução gastaria menos que com o fogão a gás, cuja conta saiu por R$ 240 este mês. No fim do ano passado, ficava entre R$ 60 e R$ 80 emdash; afirma Sibele, comparando o valor da conta de luz, que tem vindo entre R$ 80 e R$ 100. No ano passado, diante da maior seca em 90 anos, as contas de luz foram às alturas, com o acionamento emergencial de todo o parque de termelétricas no país. Neste ano, com o aumento do volume de chuvas e a aprovação no Congresso de um limite de 17% (ou 18%, a depender do estado) sobre o ICMS de combustíveis e energia elétrica, houve redução na conta de luz. Em 12 meses, a queda foi de 10,77% na energia elétrica residencial. As finanças do restaurante Tasca Miúda, na Zona Sul do Rio, têm sentido de perto esse sobe e desce. No ano passado, para economizar, os equipamentos elétricos foram trocados por modelos a gás. O sócio André Korenblum conta que fez um investimento grande, pensando em economia a longo prazo, o que não aconteceu com as altas sucessivas do gás encanado, que tem reajuste trimestral e, este ano, subiu 12,81%, quase o triplo da inflação no período. emdash; Geralmente, os fornos e fritadeiras a gás ficam entre 10% e 20% mais caros que os equipamentos elétricos, que vendemos em 2021. Ainda estamos pagando o que foi investido e não estamos vendo a economia esperada emdash; diz Korenblum, que já orientou a equipe a evitar ao máximo deixar ligadas as bocas de fogão que não estão sendo usadas. Desculpas e crédito Em Vaz Lobo, na Zona Norte do Rio, a pressão dos clientes levou um comerciante a pendurar um cartaz com pedido de desculpas: eldquo;Atenção! Pedimos desculpas pelos aumentos sucessivos e absurdos. Somos obrigados a repassar os reajustes recebidos pela Petrobraserdquo;, diz a mensagem No último mês, a Petrobras fez duas reduções no preço do diesel e três no da gasolina. O limite no ICMS também ajudou a aliviar a pressão. Mas, no caso do gás, Sérgio Bandeira de Mello, presidente do Sindigás, afirma que a queda do imposto não teve impacto tão significativo: emdash; A questão fiscal teve impacto, mas não é comparável com diesel e gasolina. A alíquota do GLP (gás liquefeito de petróleo) no Rio já estava em 12%, portanto, não afetou tanto o produto. Na média, o impacto da redução do ICMS no GLP foi de queda de R$ 2,50 a R$ 2,60 por botijão. Dono de duas revendedoras de gás na Zona Norte há 14 anos, Celso Miguez, de 54 anos, verificou queda de 30% nas vendas este ano. Segundo ele, os consumidores pedem para pagar no cartão de crédito ou parcelar o valor do botijão. emdash; A venda aumentou muito no cartão de crédito. As pessoas pedem, mas não parcelo. O pagamento no dinheiro é mais barato emdash; diz Miguez. Desde o início do mês, parte das famílias que recebem o Auxílio Brasil emdash; no valor de R$ 600 deste mês até o fim do ano emdash; começou a receber o vale-gás em valor integral. Ao todo, 5,6 milhões de lares do país receberão o vale de R$ 110 a cada dois meses para a compra do botijão de 13kg. Uma fonte do setor aposta que, nos próximos dias, a Petrobras deve anunciar redução no preço do gás, que poderia variar de 5% a 12%. Ela seria ancorada em uma diferença de mais de 10% em relação ao valor no mercado internacional nos últimos dias. Sem trégua no cenário Apesar da expectativa de alívio temporário, o cenário para o setor é de turbulência, diz João Carlos Mello, presidente da Thymos Energia: emdash; No mercado internacional, houve aquecimento da demanda, fazendo o preço bater nas alturas em consequência da guerra na Ucrânia. No Brasil, a redução do ICMS não aconteceu no gás, como na gasolina, porque a tributação não é no consumo, mas na fonte. Em retaliação aos bloqueios impostos por países ocidentais à Rússia após a invasão da Ucrânia, o presidente russo, Vladimir Putin, restringiu o fornecimento de gás à Europa, o que fez a demanda disparar. emdash; Gás (natural) não é commodity plena. Ainda não é abundante o suficiente, com isso está, no momento, muito mais pressionado que o petróleo. Na Europa, está quase oito vezes mais caro que nos EUA, há uma disputa muito acirrada emdash; diz Décio Oddone, ex-diretor geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

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