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Petróleo fecha em baixa, com realização de lucros após fortes altas

Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta segunda-feira (10), com algumas realização de lucros após os fortes ganhos da última semana, quando subiram acima de 15%. As preocupações com a demanda também seguem no radar, especialmente com a desaceleração da China. No entanto, a decisão da Opep+ de reduzir suas cotas de produção em 2 milhões de barris por dia ainda repercute, e analistas esperam que o movimento siga levando volatilidade aos mercados. O contrato do petróleo WTI para novembro fechou em baixa de 1,63% (US$ 1,51), a US$ 91,13 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para dezembro caiu 1,77% (US$ 1,73), a US$ 96,19 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Dados fracos da China reavivaram preocupações sobre a demanda da segunda maior economia do mundo pela commodity. Pesquisa da SeP Global mostrou no fim de semana que o índice de gerentes de compras (PMI) de serviços da China sofreu um tombo entre agosto e setembro, de 55 a 49,3, entrando em território de contração. Em relatório, a Fitch avalia que a Opep+ deve almejar um amplo equilíbrio no mercado de petróleo, alterando as cotas de produção e a oferta disponível, embora possa se tornar cada vez mais difícil alcançar um consenso entre os membros devido às incertezas da demanda e à recessão em grandes mercados desenvolvidos. eldquo;No entanto, esperamos que a volatilidade dos preços permaneça alta no curto prazo, pois fatores geopolíticos, como novas sanções que levam a uma redução nas exportações russas ou uma possível conclusão do acordo nuclear com o Irã, podem alterar significativamente a oferta padrões e causar grandes flutuações nos preçoserdquo;, avalia. No médio e longo prazo, eldquo;esperamos que os preços moderem, já que as tensões geopolíticas devem eventualmente diminuir, com os preços se aproximando dos custos de ciclo completoerdquo;, afirma a Fitch. No campo das tensões, Rússia lançou hoje uma série de ataques aéreos contra cidades por toda a Ucrânia, incluindo áreas distantes das frentes de batalha, como Kiev. Os ataques são os mais amplos desde o início do conflito, dois dias depois de uma explosão derrubar um trecho da ponte estratégica que liga a Península da Crimeia ao território continental russo. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou os ataques. O democrata responsabilizou o presidente Vladimir Putin pelas agressões e indicou que seguirá impondo sanções ao país.

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Etanol: hidratado e anidro sobem pela quarta semana consecutiva

Os etanóis anidro e hidratado fecharam em alta na semana de 3 a 7 de outubro pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP, registrando a quarta valorização semanal positiva. Desde a semana de 5 a 9 de setembro que o indicador não fecha no vermelho. O etanol hidratado, usado nos carros flex ou originalmente a álcool, foi comercializado na última semana a R$ 2,5975 o litro, contra R$ 2,4999 o litro da semana anterior, valorização de 3,90% no comparativo entre os períodos. Nas últimas quatro semanas o indicador do hidratado subiu 15,75%. Já o anidro, usado na mistura com a gasolina, subiu na semana passada 1,17%, comercializado a R$ 2,9131 o litro, contra R$ 2,8793 o litro da semana de 26 a 30 de setembro. No período de quatro semanas o indicador do anidro valorizou 3,31%. Indicador Diário Paulínia Pelo Indicador Diário Paulínia a sexta-feira (7) foi de alta nas cotações do etanol hidratado pelo terceiro dia consecutivo. O biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.702,00 o m³, contra R$ 2.676,50 o m³ praticado na quinta-feira, valorização de 0,95% no comparativo entre os dias.

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Preço do combustível e tributo estão na mira do setor

A Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês) colocou em sua agenda de longo prazo para o mercado brasileiro a necessidade de reduzir a carga tributária sobre o querosene de aviação (QAV). Segundo Peter Cerdá, esse é basicamente um problema no âmbito estadual. eldquo;Precisamos retirar a taxação sobre o combustível principalmente nas viagens internas. São impedimentos que tornam os voos mais caros para o brasileiro, especialmente em viagens domésticas. Os governos têm de entender que a aviação é um modal de transporte públicoerdquo;, afirmou. O PIS, o Cofins e a Cide estão zerados para combustível de aviação até o fim do ano, de acordo com o secretário Nacional da Secretaria de Aviação Civil (SAC) do Ministério da Infraestrutura, Ronei Glanzmann. eldquo;Estamos trabalhando para continuar com esses impostos zerados até 2023, talvez 2024 .erdquo;Ele acrescentou que, apesar da redução do teto do ICMS para combustíveis, o QAV brasileiro continua sendo um dos mais caros do mundo. eldquo;Existe um trabalho sendo feito na cadeia produtiva do combustível. O setor é muito concentrado nas mãos da Petrobras, o único grande refinador no Brasil ainda é a empresaerdquo;, disse o secretário. eldquo;No mercado brasileiro, temos basicamente três distribuidores (de QAV), mas outras empresas querem entrar e nós queremos fomentar isso, porque com competição conseguimos abaixar preçoserdquo;, acrescentou Glanzmann. Cerdá observou ainda que a guerra inesperada na Ucrânia levou a uma desaceleração da retomada do setor aéreo em todo o mundo. eldquo;O combustível ficou mais caro.erdquo; Apesar dos desafios no Brasil e na região, o diretor-geral da ACI World, Luis Felipe de Oliveira, vê a América Latina liderando a retomada da aviação global. eldquo;Sabemos que o setor vai dobrar de tamanho nos próximos 20 anos e o crescimento virá de países da América Latina, África e Ásia.erdquo;

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Por que o motor a combustão ainda pode ser um bom negócio para o Brasil

Com a eletrificação dos veículos, as fábricas de motores a combustão começam a desaparecer. Mas no Brasil, pelo menos durante alguns anos, essa tendência deve seguir o caminho inverso. Como esse tipo de motor é cada vez menos usado em mercados desenvolvidos, o Brasil, que há décadas domina esse tipo de manufatura, começa a abastecer fábricas de países que ainda produzem veículos movidos a combustíveis fósseis. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Anfavea apura alta de 19,3% na produção de veículos em setembro

A produção de veículos no País subiu 19,3% em setembro, em comparação com o mesmo mês de 2021, totalizando 207,8 mil unidades, segundo divulgou ontem a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Apesar do crescimento frente ao volume de um ano atrás, período em que a falta de semicondutores para a produção era mais grave, a indústria não conseguiu repetir o ritmo de agosto, que teve a maior marca em 21 meses, e recuou 12,7% na comparação entre os dois meses. No ano, o aumento da produção é de 6,3%, com 1,76 milhão de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Com a recomposição da oferta de carros no mercado, as vendas no mês passado (194 mil unidades) subiram 25,1% ante setembro de 2021, mas caíram 7% em relação ao mês anterior. O ritmo diário, porém, foi de 9,2 mil unidades, a melhor média do ano. Ao todo, foi vendido 1,5 milhão de veículos neste ano, 4,7% a menos em relação a igual período de 2021. O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, acredita que o mercado brasileiro deve consumir mais de 637 mil veículos até dezembro, o que poderá resultar em vendas acima das 2,14 milhões de unidades projetadas para este ano. eldquo;A alta dos juros e a dificuldade em obter crédito preocupa, mas ainda temos uma demanda reprimidaerdquo;, disse Leite. Embora menos crítica, a falta de semicondutores ainda impede as fabricantes de atender todo o mercado, e há automóveis com fila de espera de até seis a nove meses. No mês passado, duas fábricas pararam a produção por falta de microchips. SEM NAVIOS. De janeiro a setembro, as exportações totalizaram 363,5 mil veículos, alta de 31,2%. No mês passado, contudo, eldquo;acendeu uma luz amarelaerdquo;, segundo Leite. Navios internacionais que estavam programados para atracar no Brasil e seguir para outros países da região atrasaram, deixando entre 10 mil e 15 mil carros nos portos. Além disso, a Argentina, maior mercado brasileiro, reduziu as compras, e a Colômbia esgotou sua cota de importação de 50 mil veículos anuais sem imposto. O resultado foi a queda de 39% na exportação de agosto para setembro (28,5 mil veículos). O setor fechou o mês com 104,6 mil funcionários, 445 a mais ante o anterior. ebull;

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Vendas do varejo têm retração de 0,1% em agosto, mostra IBGE

Afetado pela inflação de alimentos, pela alta da inadimplência e pelo encarecimento do crédito, o comércio varejista recuou 0,1% agosto. Foi o terceiro mês consecutivo de perdas, segundo os dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). eldquo;O nível de inflação aumentou e corroeu o poder de compra da população, e isso está sendo amplificado (no varejo), pois parte da renda está sendo direcionada do consumo de bens para serviçoserdquo;, avaliou o economista-chefe da gestora de recursos Greenbay Investimentos, Flávio Serrano. O volume vendido encolheu em três das oito atividades pesquisadas pelo IBGE: equipamentos para informática e comunicação (-1,4%); outros artigos de uso pessoal e doméstico, que inclui lojas de departamento (-1,2%); e artigos farmacêuticos e de perfumaria (-0,3%). Houve avanços em vestuário e calçados (13%); combustíveis (3,6%); livros e papelaria (2,1%); móveis e eletrodomésticos (1%); e supermercados (0,2%). No comércio varejista ampliado, que engloba as atividades de veículos e de material de construção, as vendas caíram 0,6% em agosto ante julho. O segmento de veículos subiu 4,8%, enquanto o de material de construção caiu 0,8%. Se por um lado a inflação deu trégua nos combustíveis, o aumento de preços dos alimentos ainda pressiona os supermercados, afirmou Cristiano Santos, gerente da Pesquisa Mensal de Comércio no IBGE. eldquo;Ela (inflação) ainda contribui no sentido de reduzir o poder de compra, o orçamento disponível das pessoas para o consumoerdquo;, justificou. A inadimplência também continua em crescimento, enquanto os juros em alta detêm a expansão do crédito, formando um conjunto de fatores que manteve o varejo eldquo;andando de ladoerdquo; em agosto, explicou Santos. elsquo;CABO DE GUERRAersquo;. A contração nas vendas do comércio varejista em agosto poderia ter sido ainda maior não fossem os efeitos de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada em julho que aumentou o valor dos pagamentos do programa Auxílio Brasil e criou estímulos para caminhoneiros e taxistas, lembrou André Galhardo, economista-chefe da Análise Econômica Consultoria. eldquo;É como se fosse um cabo de guerra: a Selic (taxa básica de juros) tentando diminuir o ritmo da atividade econômica, e o governo tentando acelerarerdquo;, comparou ele. O volume de vendas do varejo chegou a agosto a patamar 1,1% acima do nível de fevereiro de 2020, período anterior ao início da pandemia de covid-19. Já no varejo ampliado, as vendas ainda operam 3% abaixo do pré-covid. Apenas os segmentos de artigos farmacêuticos, combustíveis, supermercados e material de construção estão operando acima do patamar pré-crise sanitária. Os demais estão aquém: veículos (vendas 8,4% abaixo do nível de fevereiro de 2020); móveis e eletrodomésticos (17,2%); vestuário (14,6%); equipamentos de informática e comunicação (13,8%); outros artigos de uso pessoal e domésticos (3,8%); e livros e papelaria (34,8%). ebull;

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