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Elétricos deverão custar o mesmo que os carros a gasolina em breve

O preço é um dos maiores desafios atuais para a popularização dos carros elétricos, mas eles deverão custar o mesmo que os modelos a combustão em breve. Essa é a expectativa do CEO da Volvo. Jim Rowan acredita que essa paridade de preços deve acontecer até 2025. E isso sem que as montadoras precisem contar tanto com o apoio de governos. Avanços tecnológicos eldquo;barateandoerdquo; os elétricos O CEO da Volvo aponta para os avanços na tecnologia sendo ponto essencial para a redução dos custos com a bateria dos elétricos, item que norteia os altos preços dos veículos. eldquo;A tecnologia aumentará o alcance. Menos baterias, mas mais alcance, com menor custo endash; chegaremos láerdquo;, disse Rowan em uma entrevista ao jornal Automotive News. Uma possível razão para o otimismo do executivo vem de quem fornece baterias para a montadora. A chinesa CATL alcançou uma liderança global em acessibilidade de baterias a 131 dólares por quilowatt-hora. A Volvo quer reduzir esse valor para apenas 100 dólares até 2026. Um movimento que é visto como parte estratégica da montadora sueca para enfrentar concorrentes como Audi, BMW, Mercedes-Benz e, até certo ponto, Tesla. Na parte de popularização dos elétricos, pelo menos nos Estados Unidos, Rowan lembrou dos 1,5 bilhão de dólares que o governo Biden liberou em financiamento para instalação de carregadores ao longo de cerca de 120.000 quilômetros de rodovias no país. Para os próximos cinco anos, um total de 5 bilhões de dólares deverão ser destinados para essa expansão de estações de carregamento nos estados norte-americanos.

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Produção de biocombustível em Mato Grosso é destaque na COP-27

O etanol tem um papel relevante na agenda de transição energética mundial. Proveniente da cana-de-açúcar e do milho, esse combustível é opção mais limpa e eficiente para a mobilidade urbana quando comparado a combustíveis derivados do petróleo. Nesta sexta-feira, a diretora do Sindicato das Indústrias de Bionergia de Mato Grosso, Lhais Sparvoli, falou sobre o assunto no painel eldquo;As perspectivas para a bioenergia no Brasilerdquo;, organizado pelo Ministério do Meio Ambiente Brasileiro na COP 27, realizada no Egito. Também participaram do debate a Gerente Executiva de Sustentabilidade da Copersucar, Beatriz Milliet, o Diretor de Sustentabilidade da Combio e Roberto de Carvalho Véras, e o Diretor do Departamento de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Fabio Vinhado da Silva. Hoje o Brasil é o segundo maior produtor de etanol do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, e Mato Grosso é o terceiro maior produtor do país, mas com expectativas de crescimento nos próximos anos, com a ampliação de novas usinas no estado. Sparvoli falou que o setor de transporte é um dos principais emissores de gás carbônico, sendo esse um dos principais desafios para a redução dos gases de efeito estufa. No Brasil, 70% da frota de veículos leves é de motor tipo flex, que é menos poluente do que os carros elétricos da Europa, pois esses têm como fonte de recarga energia elétrica de matriz energética que vem de carvão ou gás natural. eldquo;Não podemos analisar apenas a emissão final, mas considerar o ciclo total, de onde está vindo essa energia elétrica que vai abastecer o carro. O Brasil já tem a solução para transporte e energia limpa. Muito se discute sobre o que será feito para atingir metas de descarbonização até 2050. O etanol já é parte da solução, assim como toda essa indústria de bioenergiaerdquo;, afirmou. Representante do Ministério de Minas e Energia, Fabio Vinhado, fez uma retrospectiva da produção de etanol no Brasil, com início na década de 1970, sendo um produto de origem brasileira e programas de incentivos no Brasil para essa produção. eldquo;O etanol é um combustível do passado, do presente e do futuro. É um combustível limpo e competitivo se comparado a outros, por isso ele é do passado, presente e futuroerdquo;, afirmou. A indústria do etanol de milho é nova no Brasil, com início de operação em, com início em 2017, com empresas utilizando tecnologia desenvolvida nos Estados Unidos, maior produtor mundial desse combustível. Quase 75% da produção de etanol de milho de Mato Grosso é com matéria-prima milho e isso tem causado uma mudança positiva no cenário de bioenergia. Além do combustível, as indústrias de etanol de milho também produzem DDG, farelo de milho proteico que é fonte de alimentação para animais e tem aumentado a produtividade e a redução de idade de abate, diminuindo o tempo que os bois ficam no pasto. Ela também afirma que há uma correlação com a diminuição da área de pastagem, que caiu 17% nos últimos anos, liberando mais área para produção de alimentos. eldquo;A indústria de etanol não está só ajudando a produzir energia para transporte e eletricidade, está ajudando a produzir alimentoerdquo;, afirmou a diretora do Sindalcool.

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Fiocruz aponta aumento do contágio por covid-19

O mais recente boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), sinaliza para alta nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com resultado laboratorial positivo para Sars-CoV-2 (covid-19) na população adulta de Amazonas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Segundo o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, ainda não é possível afirmar que esse crescimento esteja relacionado especificamente com as identificações recentes de novas sublinhagens identificadas em alguns locais do país. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Preços de combustíveis no Brasil têm elevada incerteza no 4º tri, diz controlador do Ipiranga

O grupo Ultrapar, controlador da rede de postos Ipiranga, está vendo um "alto grau de incerteza" sobre os preços domésticos de combustíveis durante o quarto trimestre, após a rede ter sido pressionada nos três meses anteriores por redução de ICMS e preços cobrados pela Petrobras. O diretor financeiro do grupo, Rodrigo Pizzinatto, afirmou durante teleconferência com analistas que, apesar da incerteza sobre os preços e de efeitos dos bloqueios golpistas em rodovias do país, a Ipiranga espera ter no quarto trimestre um nível de rentabilidade semelhante ao verificado no terceiro trimestre. O desempenho da rede de postos no terceiro trimestre foi pressionado por causa dos efeitos no combustível em estoque gerados pela redução dos preços da Petrobras e também por um mercado nacional com maior oferta de combustíveis. "Esperamos níveis de rentabilidade próximos do terceiro trimestre", disse Pizzinatto. Na noite da véspera, a Ultrapar divulgou resultado mostrando queda de 44% no lucro antes de juros, impostos e depreciação (Ebitda) ajustado do terceiro trimestre sobre o segundo trimestre. Na Ipiranga, o indicador apresentou recuo de 37% no período, apesar de um aumento de 7% no volume vendido. O presidente da rede de postos, Leonardo Linden, afirmou que a Ipiranga mantém foco em eliminar de sua base postos menos rentáveis, adensando a rede com os que tenham "maior galonagem". A Ipiranga terminou setembro com 6.940 postos ativos no Brasil, uma redução de 148 unidades ante o terceiro trimestre do ano passado e de 70 na comparação com o segundo trimestre deste ano.

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Vibra tem prejuízo de R$ 61 milhões no 3º trimestre, com impacto de desoneração dos combustíveis

A Vibra (VBBR3) registrou prejuízo líquido de R$ 61 milhões no terceiro trimestre de 2022, conforme resultados apresentados pela companhia na noite desta quinta-feira (10). Assim, a distribuidora de combustíveis reverteu lucro de R$ 598 milhões, obtido no mesmo período do ano passado. O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 926 milhões, queda de 21,9% em relação à cifra do terceiro trimestre de 2021. A receita líquida ajustada da companhia, por sua vez, cresceu 44,9% no mesmo intervalo de tempo, para R$ 52,006 bilhões, mesmo com uma ligeira queda anual de 0,2% no volume de vendas. Já na comparação trimestral, o volume apresentou um aumento de 11,8%, principalmente pelas maiores vendas de diesel (+11,0%), de ciclo Otto (+14,2%), de coque (+25,9%), óleo combustível (+6,0%) e combustível de aviação (+11,5%). A Vibra encerrou o terceiro trimestre de 2022 com 8.324 postos na rede, 51 a mais do que no segundo trimestre e 197 adicionados na comparação com 3T21. A empresa afirma que o trimestre foi marcado por uma eldquo;abrupta e nunca experimentadaerdquo; redução de tributos sobre os preços dos combustíveis, em especial o da gasolina, seguida por uma forte redução dos preços dessas commodities no mercado internacional ao longo do trimestre, sob forte volatilidade o efeito da guerra na Ucrânia. De acordo com a Vibra, essa situação culminou eldquo;na maior desvalorização dos estoques de produtos já percebida pelo setorerdquo;, repercutindo de maneira direta no resultado trimestral da companhia. eldquo;A exemplo do que já mostramos nos trimestres anteriores, conseguimos ajustar rapidamente nossa atuação e demos foco em ações que nos permitiram compensar, ainda que parcialmente, essa perda histórica no inventário de produtos, mantendo a nossa trajetória de resultados consistenteserdquo;, diz o comunicado da administração.

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Moraes determina que polícias desobstruam vias fechadas por bolsonaristas no DF

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e a Polícia Militar no Distrito Federal desobstruam vias bloqueadas por manifestantes bolsonaristas em protestos antidemocráticos. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (9) e divulgada nesta quinta-feira (10), diante das notícias de que 115 caminhões estariam se deslocando para Brasília para reforçar os atos. Os bloqueios em rodovias federais no restante do país já foram liberados, segundo a PRF. De acordo com o texto assinado por Moraes, as medidas para os desbloqueios devem ser aplicadas pelas polícias imediatamente, no âmbito de suas atribuições e a critério das autoridades responsáveis. O ministro destaca que a decisão vale para as vias públicas que, "ilicitamente, estejam com seu trânsito interrompido", com o resguardo da ordem no entorno. Também ressalta a segurança dos pedestres, motoristas e passageiros, além "dos próprios participantes do movimento ilegal que porventura venham a se posicionar em locais inapropriados nas vias públicas do Distrito Federal e no entorno de prédios públicos". Ele acrescenta que policiais devem impedir a ocupação de acostamentos, a obstrução ou a imposição de dificuldade ao acesso a vias e prédios públicos. Ainda segundo a decisão, caso policiais identifiquem os responsáveis pelos caminhões utilizados nos bloqueios, eles devem remeter estas informações imediatamente à Justiça para que possa ser aplicada uma multa de R$ 100 mil. "Intime-se com urgência, inclusive por meios eletrônicos, o Diretor Geral da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, o Governador e o Procurador-Geral do Distrito Federal, bem como o Comandante da Polícia Militar do Distrito Federal", afirma. Como a Folha publicou nesta quarta-feira (9), empresários de diferentes estados bancaram o envio de caminhões para engrossar o protesto antidemocrático em frente ao quartel-general do Exército em Brasília, onde apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) pedem a intervenção das Forças Armadas contra o resultado das eleições. Mais de 70 caminhões com a bandeira do Brasil chegaram à capital federal entre domingo (6) e segunda-feira (7). Motoristas relataram à reportagem que 23 deles saíram juntos de Água Boa, no Mato Grosso, numa ação organizada por empresários do município. Nesta terça, procuradores-gerais de Justiça dos Ministérios Públicos de São Paulo, Santa Catarina e Espírito Santo informaram ao ministro Alexandre de Moraes que os atos antidemocráticos em curso são chefiados e organizados por empresários. Segundo eles, os integrantes fazem parte de "uma grande organização criminosa com funções predefinidas" e atuação interestadual. Um dos objetivos do Ministério Público é mapear o fluxo financeiro que está bancando os bloqueios nas estradas e rodovias.

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